Bioquímica da esquistossomose mansônica: VII. Alterações lipídicas das membranas lisossômicas durante a faze inicial da agressão hepática


Autoria(s): Rodrigues,Luiz Erlon Araújo
Data(s)

01/03/1988

Resumo

Com o intuito de se estudarem as alterações nos teores lipídicos, constituintes das membranas lisossômicas, em fígados, durante a fase inicial da agressão esquistossomótica, foram utilizados camundongos infectados com 30 cercárias e 30 dias de infecção. Os triaglicerídios passaram de 200 ± 48 µg/mg de proteínas totais nos controles, para 165 ± 22 µg/mg, nos infectados. Na mesma ordem também diminuiram o colesterol livre de 539 ± 80, para 396 ± 54 µg/mg; os ésteres do colesterol de 270 ± 35, para 216 ± 36 µg/mg e os colinafosfatídios de 44 ± 5,7 para 31 ± 4,9 µg/mg. Os serinafosfatídios, os etanolaminafosfatídios e os esfingofosfatídios aumentaram, respectivamente de 58 ± 9,7 para 60 ± 8,5, de 72 ± 7,8 para 111 ± 15,7 e de 36 ± 4,9 para 63 7,1 µg/mg. Os ácidos graxos livres não se alteram significativamente, passaram de 1,7 ± 0,35 µEq/g, nos controles, para 1,8 ± 0,29 Eq/g nos animais infectados. Esses resultados padecem indicar que na fase inicial de esquistossomose mansônica hepática, antes da formação dos granulomas, são detectadas alterações importantes na constituição lipídica das membranas do compartimento lisossônico. Elas, talvez, sejam devidas a produtos catabólicos, excretados por vermes imaturos ou adultos, presentes em vasos do sistema portal.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761988000100007

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde

Fonte

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.83 n.1 1988

Palavras-Chave #esquistossomose mansônica #membranas lisossômicas #composição lipídica dos lisossomos #fase pré-postural
Tipo

journal article