996 resultados para Testes com usuários
Resumo:
Este trabalho investigou o significado e a função atribuídos ao uso de psicofármacos por pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família Renascer, zona urbana do município de Presidente Juscelino, Minas Gerais. Procurou buscar os principais motivos pelos quais as pessoas iniciaram o uso dos psicofármacos, o sexo predominante, a profissão, o estado civil, renda familiar, a escolaridade, medicamentos mais utilizados, local de aquisição e tempo de uso. A fim de atender os objetivos propostos, foi realizado no período de novembro a dezembro de 2009. Para a coleta de dados foi elaborado um questionário, cujo preenchimento foi realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde, quando da visita mensal realizada aos indivíduos cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Os dados do estudo foram apresentados através de gráficos. Constituíram a população do estudo 2.163 pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família Renascer (Zona Urbana), sendo a amostra composta por 95 indivíduos. Concluímos que os usuários são na maioria do sexo feminino, os medicamentos mais utilizados são os benzodiazepínicos, a idade predominante é superior a 61 anos, os aposentados são a maioria, o estado civil predominante é de pessoas casadas, também a baixa escolaridade está em destaque e o maior motivo para o uso do medicamento é agitação e ansiedade.
Resumo:
O objeto do trabalho em saúde não é um processo estático, ele ocorre através de um movimento contínuo, com uma dinamicidade que faz com que as tecnologias leves utilizadas sejam efetivas. Dentro dessa concepção, há a exigência de que os profissionais da saúde, especialmente o enfermeiro, tenham uma atitude diferenciada, disponham de uma capacidade diferenciada no olhar, a fim de que percebam essa dinamicidade e pluralidade, que desafiam os sujeitos à criatividade, à escuta, à flexibilidade e ao sensível. O objetivo dessa pesquisa é verificar a contribuição que a interação dos saberes e práticas de saúde dos usuários/família e o enfermeiro da ESF, permeados pela linguagem/cultura, proporciona aspectos relevantes no cuidado, quando esta interação ocorre no uso de tecnologias leves do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde. A presente pesquisa tratou de um estudo teórico de abordagem qualitativa, de natureza descritiva, realizado por meio de levantamento bibliográfico de variadas literaturas nacionais especializadas, manuais do Ministério da Saúde e em artigos com embasamento científico, com relação à temática do cuidado, da comunicação e do uso das tecnologias na Estratégia de Saúde da Família - ESF. Com a realização dessa pesquisa concluiu-se que a presença das tecnologias leves no processo de trabalho em saúde objetiva a produção de ações de cuidado, que devem estar presentes nas relações de reciprocidade e de interação. A produção dessas relações produz um atendimento global, onde há o resgate da singularidade, onde o usuário adquire cidadania e autonomia.
Resumo:
O presente trabalho foi apresentado como produto final do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família realizada a partir de uma análise do tema "comunicação em saúde". Fez-se uma revisão bibliográfica de artigos contidos em bases de dados nacionais como Scielo e BIREME, no período de novembro de 2009 a março de 2010, utilizando os seguintes descritores: Atenção Primária à Saúde; Comunicação em Saúde; Educação em Saúde; Programa Saúde da Família; Sistema Único de Saúde. Tal revisão objetivou refletir sobre as práticas de educação em saúde no Brasil. O tema foi avaliado a partir de uma análise histórica sobre o surgimento e evolução das práticas de educação em saúde a fim de compreender qual o seu alcance e as suas limitações dentro do contexto dos modelos de atenção à saúde vigentes em cada período, desde o final do século XIX até a atualidade. Além disso, procurou avaliar também a importância dos profissionais da atenção primária, enquanto responsáveis por essas práticas na atualidade, a fim de estabelecer uma comunicação efetiva com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Relata ainda algumas ações já realizadas dentro da realidade do SUS, incluindo a produção de materiais educativos e utilização de recursos tecnológicos, no intuito de estimular uma comunicação mais horizontal entre os atores sociais envolvidos. A partir dessa revisão bibliográfica, conclui-se como sendo de grande importância no processo de comunicação em saúde, a possibilidade de incluir a comunidade nesse processo, em especial aos jovens. A juventude apresenta potencial não apenas para aprenderem sobre os objetos de discussão, mas, também, para se tornarem multiplicadores dos conhecimentos ali adquiridos. Isso certamente permitirá um aprimoramento das ações da atenção primária e auxiliará na consolidação dom modelo de saúde proposto pelo SUS.
Resumo:
A estratégia da saúde da família veio modificar o modelo de saúde tradicional, buscando levar a saúde mais próxima às famílias e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. Implica em atuar de maneira preventiva, levando cuidados iniciais e principalmente informando as população sobre as maneiras mais adequadas de se manter a saúde. Uma das estratégias utilizadas pelas Equipes de Saúde da Família é o grupo operativo, que reúne pessoas com mesmo problema de saúde para orienta-los de maneira mais eficiente. O presente estudo visa relatar a experiência de utilização de uma nova metodologia de ensino, a partir da confecção de jogos que tornem os grupos operativos mais atraentes, menos repetitivos e com maior capacidade de produzir conhecimento entre seus participantes. Para isso foi criado o "Jogo da Vida", que foi utilizado com os integrantes do grupo de tratamento e combate ao tabagismo. Tal jogo versava sobre informações sobre o tabagismo e estimulava os participantes a identificarem informações corretas e incorretas sobre o tema. Após a aplicação do jogo, pôde-se, através dessa experiência, inferir que as pessoas tiveram uma maior participação na atividade e que foram capazes de produzir conhecimento a partir das informações e brincadeiras presentes no jogo.
Resumo:
Este trabalho relata a experiência de integração do nível primário com o secundário na rede municipal de saúde do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte. Trata-se da construção coletiva, pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e equipe de saúde de um protocolo de atendimento em urgências clinicas aos portadores de Insuficiência Renal crônica. Descreve-se o processo de criação do protocolo partindo da procura da Comissão Municipal de Nefrologia e Transplante por representantes de entidades de pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC) para solicitar que o atendimento em situações de urgência clinica que fosse regulamentado com base nas diretrizes ministeriais vigentes, para possibilitar agilidade no atendimento e evitar sofrimento desnecessário. A metodologia utilizada foi o relato de experiência e utilizou-se como roteiro os passos previstos em estudos de caso. Foi realizada revisão bibliográfica e fundamentação teórica e legal dos diversos aspectos dos problemas clínicos que mais acometem os portadores de IRC. O resultado foi a construção de um fluxo de atendimento construído em conjunto com prestadores e usuários mediado pela secretaria municipal de saúde. Foram discutidos e buscadas soluções para vários temas polêmicos relacionados. A rara experiência relatada neste trabalho, que antes de tudo significa um marco para a trajetória do SUS na cidade de Belo Horizonte mostrou que é possível a intersetorialidade, com a participação bilateral dos prestadores e usuários, mediada pelos gestores municipais, avançando-se na organização e melhoria nos serviços assistenciais. Conclui-se que houve contribuição para a construção da qualidade da atenção e da efetividade no atendimento às situações de urgências vividas pelos cerca de 2.115 pessoas que possuem insuficiência renal crônica e são dependentes de diálise na rede assistencial do SUS da região metropolitana de Belo Horizonte.
Resumo:
Benzodiazepínicos (BZD's) são medicamentos psicotrópicos mundialmente utilizados para tratamento de ansiedade e insônia. Por serem de baixo custo e fácil acesso em saúde pública, Diazepam e Clonazepam têm sido comumente prescritos pelos médicos generalistas, muitas vezes de maneira inadequada, levando ao risco de abuso. O presente trabalho teve como objetivos identificar uma possível utilização abusiva desses medicamentos pela população de Camacho (MG) e traçar o perfil dos usuários, através da análise de dados secundários de dispensação pela farmácia básica municipal no ano de 2008. A fim de quantificar essa utilização foi aplicada uma metodologia da Organização Mundial de Saúde (OMS), através do sistema Anatomical Therapeutic Chemical/ Defined Daily Dose (ATC/DDD), que classifica e mede a quantidade consumida de drogas em determinado período e local, possibilitando comparações entre grupos populacionais. Foi constatado que em Camacho, no ano de 2008, a cada 1000 habitantes 41,36 utilizaram 10mg de Diazepam por dia. Verificou-se que para cada 1000 habitantes 9,56 utilizaram 2mg de Clonazepam por dia. Foram encontrados 134 usuários do primeiro e 141 do segundo, não havendo simultaneidade de utilização dos mesmos. Houve predominância do sexo feminino e da faixa etária entre 40 e 59 anos, para ambos. A dispensação para idosos foi consideravelmente inferior à população adulta. Quanto ao local de residência, a maioria dos usuários de Diazepam residiam na zona urbana, ao contrário do Clonazepam, cuja predominância foi de população rural. O tempo de uso variou entre 6 a 12 meses, caracterizando o uso crônico. Os dados obtidos para Camacho, quando comparados à literatura, mostraram que o consumo de BZD's no município esteve acima da média nacional, em 2008. Devido à falta de um serviço estruturado de atenção à saúde mental no município, as prescrições desses medicamentos são feitas pelo médico de Saúde da Família, ora como indicação ora como manutenção de prescrições prévias, considerando a rotatividade de profissionais. Isso evidencia a necessidade de novos estudos, mais detalhados, acerca da utilização de BZD's em Camacho, a fim de possibilitar a elaboração de ações que visem o controle da mesma, além de práticas responsáveis.
Resumo:
FUNDAMENTOS: O aumento da expectativa de vida no Brasil e nos diversos países do mundo é um fenômeno bem estabelecido, em razão dos avanços dos estudos no campo da Saúde e da melhora da qualidade de vida. E tal mudança é acompanhada de grande necessidade de reabilitação protética devido ao alto percentual de idosos edêntulos. OBJETIVO: Avaliar a situação da saúde bucal de pessoas com mais de 60 anos, não-institucionalizadas, usuárias de uma unidade de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves - Minas Gerais. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada por meio da análise do odontograma de 50 pacientes atendidos na Unidade de Referência Odontológica (URO) Veredas do município no ano de 2009, num intervalo de três meses. RESULTADOS: Pôde-se perceber alto índice CPO-D médio (28,47) e também de necessidades de prótese dentária total removível (80) entre os idosos avaliados. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostraram que o edentulismo é um problema de saúde pública para o qual, inicialmente, devem-se adotar critérios de priorização na implantação do serviço na atenção básica.
Resumo:
Este trabalho descreve as diretrizes para o acompanhamento dos pacientes diabéticos na Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Quissamã/RJ. O interesse por esse tema surgiu devido ao alto número das internações por complicações do Diabetes Mellitus no município, levando a reflexão sobre o processo de acompanhamento de usuários diabéticos realizado pela ESF. Em minha prática como supervisora das equipes de saúde da família, observei uma descontinuidade no acompanhamento desse usuário. Este trabalho teve como objetivos Identificar na literatura as principais ações que devem estar presentes na atenção ao diabético, pela Estratégia Saúde da Família e propor diretrizes para o acompanhamento do usuário diabético pela Estratégia Saúde da Família. Foi realizada uma revisão narrativa a partir de levantamento bibliográfico sobre recomendações para o acompanhamento desses pacientes pela Atenção Básica, em especial a Saúde da Família. Os estudos encontrados que abordam o Diabetes Mellitus na Atenção Básica destacam a necessidade de um controle metabólico rigoroso em conjunto com medidas relativamente simples e eficaz para prevenir complicações crônicas do Diabetes Mellitus, ou retardá-las. A qualidade da atenção deve ser mensurada pela melhor integração dos serviços, estreitando a comunicação entre os setores, com garantia da integralidade da assistência a saúde desses usuários. As Equipes de Saúde da Família possuem um papel importante no controle das doenças crônicas. Finalizando, foi possível verificar que no caso do Diabetes Mellitus, o controle e a prevenção de suas complicações torna-se um desafio para profissionais e usuários, levando em consideração a mudança de hábitos e estilo de vida do portador do Diabetes. Foi elaborado um fluxograma de atendimento das Equipes de Saúde da Família aos pacientes diabéticos.
Resumo:
Há séculos a sociedade encontra dificuldades em lidar com usuários com necessidades especiais, por estes apresentarem problemas físicos, mentais, sociais, sensoriais, neurológicos e emocionais. Essas dificuldades são frutos do legado histórico e da falta de informação, os quais geram preconceito e despreparo da sociedade. A saúde bucal do usuário com necessidades especiais é, geralmente, comprometida. Uma grande responsabilidade por tal quadro pode ser imputada à profissão odontológica que recusa atendimento clínico e de orientação para a saúde à esses pacientes, muitas vezes por medo, outras vezes por preconceito. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a capacitação dos Cirurgiões-Dentistas municipais frente ao atendimento odontológico de usuários com necessidades especiais do município de Pedra Azul/MG. Este foi um estudo censitário, em que foram encaminhados questionários aos dez Cirurgiões-Dentistas da rede Municipal. Para a análise dos dados, estes foram organizados em planilhas, onde a partir destas obteve-se gráficos e tabelas para a apresentação dos resultados. Como uma das conclusões deste projeto, destacamos que há necessidade de capacitação dos profissionais de Saúde Bucal da rede Municipal para o atendimento de UNE.
Resumo:
Na perspectiva de compreender o elevado índice de usuários que procuram a Unidade de Saúde, para agendamento de consulta médica, realizou-se o presente estudo com o objetivo de descrever qual a percepção dos usuários sobre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Várzea da Palma-MG. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de natureza quantitativa. Os participantes foram previamente selecionados através da análise dos prontuários, tendo como critério de inclusão os usuários que compareceram mais de três vezes ao ano para consulta médica. Dos 144 usuários cadastrados na Unidade de Saúde 118 (81,94) eram do sexo feminino, 95 (65,9) estavam desempregados e 64,48 utilizavam os serviços da ESF, por não possuírem plano de saúde, 101 (70,14) frequentam a Unidade de Saúde há mais de três anos. Ressalta-se que 102 (70,83) dos usuários utilizam os serviços da Unidade de Saúde mensalmente, em busca de consulta médica, vacinação, exames de rotina e dor, e ainda 95,0 dos usuários estão satisfeitos com os serviços oferecidos pela ESF, por entender que os seus problemas foram solucionados. Entretanto, 87 (60,41) dos usuários têm retornado para consulta médica pelo mesmo problema de saúde e 85,4 entenderam as orientações médicas quanto a uso de medicamentos. E, 87 (60,42) dos usuários consideram a Unidade de Saúde como forma de melhoria da assistência à saúde para a comunidade, entretanto 110 (76,39) relataram que não conhece como funciona a ESF. O médico e os ACS foram considerados os profissionais mais capacitados para resolverem os problemas de saúde e prevenir doenças da população. Concluindo, embora os usuários conheçam a definição da ESF eles mantêm o conceito tradicional de atendimentos realizados nos postos de saúde no qual a figura principal gira somente em torno da consulta médica.
Resumo:
Este trabalho propõe um plano de intervenção para garantir a acessibilidade e o acesso dos usuários residentes no meio rural aos serviços de saúde das equipes de saúde da família do município de Pintópolis - MG. A proposta de elaborar o plano de intervenção surgiu a partir do levantamento de necessidades realizado pela autora, durante o Diagnóstico Situacional desenvolvido no Módulo 3: Planejamento e avaliação das ações de saúde, da Unidade Didática I do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da UFMG, onde a dificuldade de acesso dos usuários residentes nas localidades rurais do município se apresentou como problema relevante. Foi feita uma revisão bibliográfica em torno do tema e um levantamento de dados secundários como forma de embasar a elaboração do plano de intervenção que consta de propostas de ações apresentadas e discutidas com o gestor municipal de saúde, as equipes de saúde da família e o Conselho Municipal de Saúde, de onde conclui-se que este plano é necessário e possível de ser desenvolvido, como forma de fortalecer a atenção primária à saúde do município.
Resumo:
A saúde constitui um dos direitos fundamentais do ser humano e, por isso, não pode ser definida simplesmente como "ausência de doenças". Pontua-se então a necessidade de ver a saúde como uma forma de lazer e de vê-la em sua plenitude considerando as condições sócio-econômicas, históricas, ambientais e culturais. Este estudo teve como objetivos relatar experiências de atividades de lazer realizadas com os usuários da equipe de saúde e buscar na literatura nacional a importância das atividades de lazer como um determinante de qualidade de vida e saúde. A metodologia trabalhada foi de relato de experiências dos eventos realizados na comunidade e de revisão bibliográfica sobre atividades lúdicas e a sua repercussão na saúde para fundamentar os achados identificados nos eventos quanto aos benefícios para a saúde dos usuários participantes dos mesmos. Conclui-se que essas atividades foram benéficas tanto para os participantes quanto para a socialização e auto-estima dos usuários. Houve maior demanda para a Unidade Básica de Saúde (UBS) por usuários que eram ausentes e também uma busca mais seletiva daqueles que já eram frequentadores da UBS. A criação de espaços sociais e educativos para os usuários desta equipe foi um indicativo levantado por todos os profissionais de saúde e pela comunidade.
Resumo:
Considerando-se a situação marginal vivenciada, ao longo da história, pelas pessoas portadoras de sofrimento mental, este estudo propôs-se a fazer, por meio de uma revisão de literatura, uma discussão sobre a atenção à saúde bucal direcionada a essa parcela da população. Os modelos de saúde bucal sempre foram focados e organizados conforme o conceito biologicista/curativista e também pelos ciclos de vida (criança, adolescente e adulto), em detrimento dos modelos de abordagem por "condição de vida". A partir da reforma psiquiátrica que aconteceu dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) o indivíduo com transtorno mental passou a ter sua cidadania respeitada. Paralelamente, houve a inserção da equipe de saúde bucal na estratégia de saúde da família. Por isso, vislumbrou-se um novo cenário para esta parcela da população: acolhimento, vínculo e acesso humanizado aos serviços e ações de saúde bucal. A atenção odontológica aos indivíduos com transtornos mentais passou a ser organizada, planejada e trabalhada por meio das relações multiprofissionais e interdisciplinares. Essas pessoas passaram a ser contempladas, portanto, por um novo processo de trabalho que persegue a universalização, a equidade e a integralidade em saúde pública.
Resumo:
O presente trabalho objetiva uma revisão sobre os principais transtornos mentais acometidos aos usuários da Atenção Básica. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema com o objetivo de refletir sobre a demanda da clientela portadora de algum tipo de transtorno mental, acolhendo e proporcionando novas alternativas ao tratamento. O caminho metodológico percorrido foi: levantamento bibliográfico quanto a Reforma Psiquiátrica e Transtornos Mentais Comuns na atenção primária tendo como acervo bibliográfico livros, capítulos de livros, e artigos disponíveis em sites e coletâneas organizadas. A assistência em saúde mental no Brasil tem passado por um processo de mudança, movido principalmente pela reforma psiquiátrica e é fundamental para a integralidade do serviço prestado e que a atenção básica estabeleça uma interface com as ações de saúde mental.
Resumo:
Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) (ansiedade e depressão) na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham atenção especial aos transtornos mentais comuns na comunidade. O presente estudo tem como objetivo propor um plano de ação para que indivíduos com TMC em tratamento de Saúde Mental nas Unidades Básicas de Saúde sejam inseridos na prática de atividade física regular no Projeto Academia da Cidade da comunidade do Aglomerado da Serra na cidade de Belo Horizonte. A inserção é justificada, baseando-se na literatura, pela relação positiva entre exercício físico e transtornos mentais, e ainda, através da necessidade de inclusão social do indivíduo com transtorno mental em atividades desenvolvidas na comunidade. Os dados foram levantados utilizando o Método da Estimativa Rápida, nos períodos de Fevereiro a Abril de 2012, baseava em Dados Secundários, Entrevistas com Informantes-chave e Relatório de Observação Ativa da área de abrangência. Os resultados deram origem ao Plano operativo composto pelas ações para a Inserção de usuários portadores de saúde mental na prática regular de atividade física do Projeto Academia da Cidade juntamente com ações interdisciplinares e objetivando resultados como, o aumento do convívio social, combate ao sedentarismo, a melhoria dos hábitos saudáveis, a diminuição da ociosidade, a promoção da saúde, bem estar e melhoria da autoestima. Foram, também, identificadas as estratégicas, os responsáveis e os prazos para o desenvolvimento das ações. Por fim, considera-se o plano de ação viável para que seja implantado também nas outras regiões da cidade e outras cidades no Brasil. Sugere-se, que seja realizado estudo para verificar o impacto deste Plano de Ação.