Acesso aos serviços de atenção à tuberculose: análise da satisfação dos doentes

A tuberculose persiste como desafio para a saúde pública. Inúmeros esforços são empreendidos para o controle da doença, sendo o tratamento e o acesso do doente aos serviços de saúde entraves para a sua cura. Este artigo tem como objetivo analisar a satisfação dos doentes de tuberculose com relação aos serviços que atuam no controle da tuberculose. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo inquérito prospectivo, com abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados foram coletados por meio de um questionário semi-estruturado. Participaram do estudo 77 doentes. Os dados quantitativos apresentaram avaliação positiva e os qualitativos permitiram compreender a vivência dos doentes quanto ao acesso e tratamento. Aspectos como critérios para a realização do Tratamento Diretamente Observado e proximidade do serviço à moradia do doente influenciam na satisfação, o que leva à necessidade de reorganização dos serviços de saúde para que eles propiciem uma atenção adequada aos doentes de TB.

Avaliação do acesso ao tratamento de tuberculose por coinfectados ou não pelo vírus da imunodeficiência humana

Este estudo objetivou avaliar o acesso ao tratamento das pessoas com tuberculose tanto coinfectadas ou não pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Trata-se de estudo transversal - com utilização do instrumento Primary Care Assessment Tool aplicado a 95 pessoas - que abordou questões sobre o acesso ao tratamento em município do interior paulista. Para avaliação do acesso ao tratamento, utilizou-se o teste t de Student. Os escores médios das variáveis foram analisados individualmente e comparados entre os dois grupos (pessoas com TB e coinfectadas com HIV e pessoas com TB não coinfectadas pelo HIV). Os escores médios mostraram que as coinfectadas pelo HIV apresentaram maiores dificuldades na obtenção do acesso do que as não coinfectadas. Os profissionais visitavam mais vezes as coinfectadas quando comparadas às não coinfectadas; as coinfectadas quase nunca realizavam o tratamento da doença em posto de saúde perto de sua residência. Há, portanto, necessidade de maior integração e comunicação entre os Programas de Tuberculose e DST/aids.

Perfil dos usuários de serviços de Saúde Mental do município de Lorena - São Paulo

OBJETIVOS: Identificar o perfil dos usuários do Ambulatório de Saúde Mental e do Centro de Atenção Psicossocial de Lorena - São Paulo. MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo com dados coletados em 5.830 prontuários dos usuários desses dois serviços de Saúde Mental. RESULTADOS:Foram analisados 5.490 prontuários no Ambulatório e 340 no Centro de Atenção Psicossocial. No Ambulatório 68% dos usuários eram mulheres e no Centro de Atenção Psicossocial, 61% eram homens. Os diagnósticos que prevaleceram no Ambulatório foram: transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e os somatoformes, e no Centro de Atenção Psicossocial, foram os transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. O grupo de medicamentos mais prescritos no Ambulatório foi o de antidepressivos, e no Centro de Atenção Psicossocial, os antipsicóticos. CONCLUSÃO: Verificou-se que os serviços de Saúde Mental atuam de forma desarticulada com a Atenção Básica de Saúde e faz-se necessário implantar o apoio matricial nesse município.

Grau de satisfação de usuários de um hospital privado

OBJETIVOS: Conhecer o grau de satisfação dos usuários de um hospital privado e os fatores intervenientes nessa satisfação, baseado no modelo de Parasuraman, Zeithaml e Berry. MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa realizado em um hospital privado com amostra constituída de 288 usuários. A coleta dos dados ocorreu de abril a julho de 2009, por meio de um questionário e a análise estatística descritiva e inferencial. RESULTADOS: Identificaram os níveis de satisfação dos usuários, bem como as dimensões com maior escore: garantia e confiabilidade e com menor escore: responsividade e empatia. As equipes de enfermagem e médica obtiveram as maiores pontuações. CONCLUSÕES: Observou-se a necessidade de intervenção nas áreas de nutrição e atendimento inicial. Assim, este estudo propiciou um diagnóstico multissetorial, subsidiando os gestores da instituição na revisão de processos assistenciais e gerenciais.

Accessibility and demand at an Emergency Care Unit: the user's perspective

AIM: To analyze the search for Emergency Care (EC) in the Western Health District of Ribeirão Preto (São Paulo), in order to identify the reasons why users turn to these services in situations that are not characterized as urgencies and emergencies. METHODS: A qualitative and descriptive study was undertaken. A guiding script was applied to 23 EC users, addressing questions related to health service accessibility and welcoming, problem solving, reason to visit the EC and care comprehensiveness. RESULTS: The subjects reported that, at the Primary Health Care services, receiving care and scheduling consultations took a long time and that the opening hours of these services coincide with their work hours. At the EC service, access to technologies and medicines was easier. CONCLUSION: Primary health care services have been unable to turn into the entry door to the health system, being replaced by emergency services, putting a significant strain on these services' capacity.

El deporte escolar en Gran Canaria. Estudio del comportamiento de los entrenadores

[ES] En este artículo se presenta un resumen de la investigación desarrollada por el autor en la que los objetivos generales son: el primero, conocer la realidad del Deporte Escolar en la isla de Gran Canaria, particularmente el perfil personal de los entrenadores. El segundo objetivo planteado es diseñar un modelo o propuesta de organización y funcionamiento del Deporte Escolar en la isla de Gran Canaria. En la primera parte, exponemos someramente la evolución del deporte como fenómeno social. En la segunda parte, explicamos la metodología, resultados y conclusiones del Estudio Observacional del comportamiento de los Entrenadores en los partidos de competición.

Los trastornos del Espectro Autista en la Comunidad Canaria : detección temprana y diagnóstico

Programa de Doctorado: Formación del Profesorado

Características de los educadores sociales de los recursos residenciales de atención a la infancia y adolecencia en Catalunya

Esta investigación planteó la consecución de dos objetivos: mostrarnos la radiografía de las características de los educadores sociales que ejerce la profesión en los recursos residenciales de atención a la infancia y adolescencia en situación de riesgo social y conocer el nivel de desarrollo de las funciones educativas que estos profesionales tienen atribuidas en el marco residencial. El marco teórico que enmarca la investigación se estructura en dos bloques temáticos complementarios, uno primero que presenta un recorrido histórico de la profesionalización de la educación social según las dimensiones que transforman una ocupación en una profesión: corporativa, formativa, social y laboral. Con relación al segundo bloque, se estructura en el marco jurídico, el administrativo y el educativo que recogen las funciones que tiene atribuidas el educador social en los recursos residenciales. La comparación entre estos tres marcos permite plantear una clasificación de las funciones en cinco áreas: atención educativa individual, atención educativa grupal, en relación con el equipo educativo, en relación con el entorno social/red extensa y las funciones en relación con los servicios sociales de protección. Finalmente presenta las conclusiones como resultado de la pasación de un cuestionario autoadminsitrado a un universo poblacional de 600 educadores de centros de acogida y centros residenciales de atención educativa de Barcelona y provincia. Describe las características de estos profesionales: perfil demográfico, perfil formativo y perfil laboral y, propone una nueva clasificación de funciones atendiendo su desarrollo actual: funciones de atención directa, funciones de sistematización de la información e intervención educativa y funciones del trabajo en equipo.

La conducta suicida en adolescentes sus implicaciones en el ambito de la justicia juvenil

Los comportamientos suicidas en adolescentes constituyen un serio problema de salud en los países desarrollados. En éstos, el suicidio es la segunda causa de muerte en población joven, después de los accidentes de circulación. Por otro lado, todo un conjunto de factores constituyen serias dificultades en el manejo asistencial de estos adolescentes. En este artículo se revisan los aspectos clínicos más relevantes así como los factores de riesgo haciéndose un especial énfasis en los factores sociales. Finalmente, se realizan una serie de recomendaciones tanto en lo que atañe a la detección precoz de las conductas suicidas como en lo que se refiere a los aspectos institucionales.

La modificacion de la ley de responsabilidad del menor operada por la Ley 8/2006

La Ley que presentamos intenta dar respuesta a ciertos aspectos que no ha presentado la Ley Orgánica 5/2000, tales como la modificación de las medidas, las edades, la responsabilidad civil, la acusación particular, entre otras y la falta de infraestructuras en nuestra comunidad, para una adecuada intervención desde el modelo de responsabilidad penal, con una visión jurídico-sancionadora-educativa.

La evaluación del riesgo en el contexto de la ley penal juvenil

Una mejora del modelo de justicia juvenil para el procedimiento de evaluación del riesgo en los usuarios está basado en el juicio profesional o clínico y en el procedimiento actuarial, quedando patente en el trabajo que presentamos la según opción tal y como ha demostrado Andrews y Bonta (2003) y Garrido (2003). Se presenta la adaptación del YLS/CMI de Andrews y Bonta (2002) a población de justicia juvenil española, concretamente el IGI-J, que ayuda a planificar el PIEM dentro del marco de la justicia penal de menores.

El centro de día como espacio de intervención en medio abierto con menores infractores

[ES] En el mes de noviembre de 2009 celebramos el veinte aniversario de la CONVENCIÓN DE LOS DERECHOS DE LA INFANCIA de NACIONES UNIDAS [ratificada por España un año después, el 30 de noviembre de 1990]. El artículo 40 de dicha Convención se ocupa también de los menores infractores, estableciendo entre los objetivos de la intervención de la justicia en este ámbito: el fomento en los menores del sentido de la dignidad; el fortalecimiento del respeto del niño/a por los derechos humanos y las libertades de los demás, la reintegración social del niño/a como criterio de actuación, y la asunción por éstos de una función constructiva de la sociedad. Éste y otros marcos legislativos e institucionales abogan decididamente por el tratamiento de los menores infractores en su medio natural, apostando por los profesionales, voluntarios y recursos del entorno social más próximo en la atención a las necesidades que presentan los menores, los jóvenes y sus familias. Pero no es suficiente la mera aplicación de las medidas que aplican los jueces de menores, según regula la Ley Orgánica y el Reglamento vigente en el Estado Español, para obtener los resultados educativos perseguidos: es necesario contar con profesionales especializados y la creación de programas y servicios que den respuesta, desde la intervención socioeducativa, a las dificultades detectadas y al reto de la inserción social.

El maltrato intrafamiliar en la jurisdicción de menores

[ES] El fenómeno del maltrato de hijos hacia padres y otros ascendientes se ha incrementado en los últimos años, como consecuencia de los cambios operados en la familia y en general en los valores que predominan en nuestra sociedad. Las conductas son muy variadas y pueden abarcar desde un insulto ocasional hasta el destrozo del mobiliario, el sometimiento de la voluntad de los progenitores o las agresiones físicas habituales. La respuesta a estas conductas debe ser temprana, siendo recomendable acudir a la ayuda de psicólogos y educadores, así como a los servicios sociales y en especial a los programas de intervención familiar diseñados específicamente para menores infractores. Cuando los hechos constituyen delito es necesario aplicar medidas que se adapten al perfil de estos menores y contemplen terapias proyectadas sobre las relaciones familiares. Entre estas medidas judiciales destaca la de convivencia con grupo educativo. Su efectividad dependerá mucho de la implicación de los mismos padres perjudicados

Las drogas en los centros de iniciacion profesional: aportaciones de algunos estudios del País Vasco

[ES] Entre las diferentes medidas para prevenir el abandono escolar destacan hoy los Programa de Cualificación Profesional Inicial. Sin embargo, la complejidad de la adolescencia y de la problemática de sus conductas de riesgo invita a reflexionar sobre su sentido y alcance de estas, entre las que resalta el consumo problemático de diferentes drogas. Este artículo aporta datos de algunos estudios realizados con la población atendida en los Centros de Iniciación Profesional (CIP) en el País Vasco, con la mirada puesta en la atención educadora.

Regimen interno y potestad disciplinaria aplicable en los centros de internamiento de menores con medidas judiciales. Experiencias prácticas y correcta interpretación y aplicación del reglamento de menores

[ES] El trabajo que presentamos presenta una línea pedagógica jurídica educativa, garantista de los derechos y deberes de los jóvenes con medidas judiciales en la aplicación del Real Decreto 1774/2004, de 30 de julio, por el que se aprueba el Reglamento de la Ley Orgánica 5/2000, de 15 de enero Reguladora de la Responsabilidad Penal del Menor. Se orienta en la buena praxis y aplicación del Reglamento, realizando una combinación de la experiencia, de los marcos legales de Justicia Juvenil y de Instituciones Penitenciarias.