978 resultados para Menopausa Teses
Resumo:
A incidncia de doenas renais crnicas est aumentando no mundo, e h uma grande necessidade de identificar as terapias capazes de deter ou reduzir a progresso da doena. H crescente evidncia clnica e experimental de que as estatinas poderiam desempenhar um papel teraputico. Recentes estudos clnicos e experimentais tm mostrado que as estatinas tm "efeitos pleiotrpicos", alm da modulao lipdica. Estudos tm avaliado os efeitos das estatinas sobre a progresso da doena renal crnica, mas os resultados so controversos. Estudos ultra-estruturais em humanos e em ratos demonstraram a presena de junes GAP dentro de todas as clulas do glomrulo e os podocitos demonstraram conter principalmente conexina-43 (Cx-43). O presente estudo tem como objetivo observar os efeitos da rosuvastatina na estrutura e ultra-estrutura renal e a expresso glomerular de Cx-43 em ratos normotensos (WKY) e em ratos espontaneamente hipertensos (SHR). O foco do estudo foi avaliar os efeitos pleiotrpicos da rosuvastatina em rins de animais hipertensos normocolesterolmicos. Os ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: WKY-C: animais normotensos que no receberam rosuvastatina; WKY-ROS: animais normotensos que receberam rosuvastatina 20mg/kg/dia por gavagem orogstrica; SHR-C: animais hipertensos que no receberam rosuvastatina; SHR-ROS: animais hipertensos que receberam rosuvastatina, como descrito no grupo WKY-ROS. Os animais dos grupos SHR-C e SHR-ROS apresentaram nveis de presso arterial maiores que os animais dos grupos WKY-C e WKY-Ros. A massa corporal dos grupos de animais no diferiram significativamente durante o experimento. No houve diferena nos nveis sanguneos de uria, creatinina, cido rico e creatinafosfoquinase entre os animas dos grupos estudados. No entanto, houve um aumento da excreo de protena de 24 horas nos animais do grupo SHR-C. Houve um aumento na rea capsular nos animais do grupo SHR-C. Por microscopia eletrnica de transmisso observou-se que nos animais SHR-C a barreira de filtrao glomerular, o diafragma de fenda e os podcitos esto alterados exibindo os vacolos nos podcitos e pedicelos mais curtos e mais espessos. Por microscopia eletrnica de varredura, os animais SHR-C exibiram pedicelos mais afilados, curtos e tortuosos. Um aumento da imunofluorescncia para Cx-43 foi observada em clulas epiteliais viscerais dos glomrulos dos animais do grupo WKY-ROS e nas clulas parietais e viscerais dos glomrulos dos animais do grupo SHR-ROS, se comparado com os grupos WKY-C e SHR-C. Em concluso, podemos supor que o efeito pleiotrpico renal da rosuvastatina pode ser uma ferramenta teraputica para melhorar a estrutura e conseqentemente a funo renal em indivduos hipertensos.
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Esta tese pretende contribuir para o desenvolvimento de respostas pblicas rumo diminuio do impacto do HIV/Aids nos campos, econmico, poltico e social tanto no nvel coletivo quanto no individual. Discute aspectos torico-conceituais das noes de risco e vulnerabilidade, mostrando que a atual aplicao e apropriao dessas noes na resposta essa epidemia dificulta o reconhecimento dos problemas adicionais enfrentados aps o diagnstico. Apresenta as diversas formas de pobreza, desigualdade e excluso a partir dos indicadores sociais comumente usados e respectivas lgicas construtivas. Questiona as afirmaes recentes sobre a queda da desigualdade, da pobreza e da indigncia no pas; e considera que a desigualdade e a excluso que afetam a populao em geral a mesma a afetar pessoas que vivem com HIV/Aids. Porm, aponta a existncia de vulnerabilidade potencial, conceito desenvolvido nesta tese, na ausncia de rede de suporte social. Para identificar e inferir sobre o que ocorre nas vidas das pessoas que vivem em situao de desigualdade ou excluso aps a infeco pelo HIV utiliza dados coletados em pesquisa de survey, discursos, estrias e memrias de casos reais da prtica profissional desta autora. O objetivo desta tese demonstrar que o conceito de vulnerabilidade aplicado aps o diagnstico importante ferramenta para reconhecer e intervir sobre as dificuldades e problemas adicionais enfrentados. Ressalta a evoluo da resposta brasileira essa epidemia e demonstra as lacunas existentes como desafios a seu aperfeioamento. Conclui que o reconhecimento dos problemas adicionais aps o diagnstico e o uso do conceito de vulnerabilidade potencial abre novas possibilidades de enfrentamento do HIV/Aids e exige respostas pblicas interligadas e intersetoriais.
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Nossa tese tem por objeto o percurso Da Sujeio Coragem da Verdade na obra de Michel Foucault, filsofo que, efetuando uma mudana radical do pensamento adotado pela tradio clssica, afasta-se da concepo cartesiana de sujeito como substncia - res cogitans-, suporte a partir do qual todo conhecimento possvel e o insere como um sujeito objetivado e subjetivado, um efeito da relao poder-saber, que se efetiva nas prticas sociais, a partir de sua aproximao com os pensamentos de Nietzsche e Canguilhem. Temos como objetivo investigar de que maneira Foucault, a partir deste sujeito, objetivado e subjetivado, encontra a possibilidade de constituio de um sujeito tico, que resistindo objetivao e subjetivao dadas, elabora uma esttica da existncia. Nossa hiptese de trabalho que Foucault, ao convergir suas pesquisas ao perodo helenstico-romano, identifica a possibilidade de um governo de si, que permite a elaborao de uma esttica da existncia, afirmada pela Coragem da Verdade, que tem no cinismo sua maior expresso. Utilizamos como metodologia, a leitura, interpretao e anlise crtica de textos de Foucault, bem como de textos de seus comentadores. Como resultado de nossa pesquisa foi possvel verificar que Foucault encontra a passagem de um sujeito assujeitado para um sujeito capaz de se subjetivar, atravs do exerccio de um governo de si, de um cuidado de si, calcado na Parrhesa, na Coragem da Verdade. Atravs do exemplo cnico, pode ser colocada em prtica, por um ato de escolha, uma filosofia militante, que faa da vida filosfica e da vida verdadeira uma vida outra: uma esttica da existncia.
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A constituio de uma base de dados normativa da marcha essencial para o diagnstico e o tratamento de padres atpicos da locomoo (SUTHERLAND et al., 1997). No obstante, so escassas as informaes relativas aos padres normais da marcha de crianas (GANLEY e POWERS, 2005), carncia ainda mais evidente no tocante produo acadmica sobre o padro biomecnico da locomoo da populao de crianas brasileiras. Nesse sentido, especialistas em anlise de marcha alertam para o fato que crianas de diferentes populaes podem exibir diferentes padres de marcha de acordo com os grupos tnicos das quais foram extradas (MORENO-HERNNDEZ et al., 2010). Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi descrever o padro biomecnico da marcha de crianas hgidas brasileiras entre 6 e 11 anos de idade. Cento e vinte e duas crianas hgidas, entre seis e 11 anos de idade foram aleatoriamente recrutadas de um universo de 328 alunos. Os sujeitos foram alocados em trs grupos etrios: Grupo 1 (6-7 anos), Grupo 2 (8-9 anos) e Grupo 3 (10-11 anos). Para o registro das imagens das marchas das crianas foi utilizado um sistema de captura bidimensional de movimento a uma freqncia de aquisio de 30 Hz, composto por uma cmera Sony modelo HC 46 posicionada ortogonalmente a 6 metros da pista. Marcadores esfricos reflexivos de 20mm de dimetro foram fixados em ambos os lados do corpo dos participantes. Os valores em bruto das coordenadas dos marcadores foram transformadas em coordenadas globais 2D (CALDWELL et al., 2004) e processadas no software SkillSpector (Verso 1.0). A estratgia de Hof (1996) foi utilizada para a normalizao dos dados da marcha. Os comprimentos de passo e passada apresentaram uma tendncia de aumento com o avano da idade at 8-9 anos de idade, ao passo que a cadncia dos passos apresentou uma tendncia de diminuio at o mesmo perodo. Os nmeros no-dimensionais no apresentaram qualquer tendncia de alterao com o avano da idade. Os trs grupos etrios apresentaram trajetrias angulares articulares semelhantes. O presente estudo constitui ao pioneira no que tange descrio do padro cinemtico da marcha de crianas hgidas brasileiras entre 6 e 11 anos de idade. Assim sendo, consideramos que um primeiro passo foi dado no sentido da constituio de uma base de dados normativa da locomoo desses indivduos.
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Atravs da anlise da revista Nao Armada, publicao de carter civil-militar dedicada a Segurana Nacional, publicada pelo Exrcito brasileiro entre 1939 e 1947, o presente trabalho tem como objetivo compreender o processo de construo de um pensamento autoritrio e anticomunista no Exrcito brasileiro neste perodo, e medir a contribuio do peridico Nao Armada neste processo. Utilizando a Nao Armada como fio condutor, procuramos remontar as formas de pensamento dos homens da poca, tendo o mesmo cuidado em analisar conceitos como o de autoritarismo. Metodologicamente, adotamos primeiramente uma abordagem hermenutica, quando todos os dados relacionados publicao da Nao Armada (editores, tiragem, formato, autores, artigos, etc.), foram exaustivamente levantados e organizados, e em seguida passamos a uma abordagem heurstica, quando passamos crtica interna do contedo da Nao Armada, analisando os conceitos e discursos mais recorrentes. Contextualizamos nossa circunscrio temporal e temtica Era Vargas, e ao momento internacional. Trouxemos discusso fatos histricos pontuais e locais, cronologicamente anteriores publicao de Nao Armada, como a Intentona Comunista de 1935, bem como processos mais abrangentes e internacionais como a crise do sistema poltico liberal, a Segunda Guerra Mundial e o comunismo. Autores como Azevedo Amaral, Francisco Campos e Oliveira Vianna nos forneceram um arcabouo primordial para o entendimento de uma ideologia autoritria no Brasil na primeira metade do sculo XX. Dentre as vrias ramificaes que o presente trabalho apresentou, em virtude de perodo to rico e transformador da histria nacional e mundial, adotamos uma hiptese principal, que vai ao sentido de um processo contnuo de elaborao de iderio anticomunista e autoritrio no Exrcito brasileiro atravs de construes simblicas, e de tradies inventadas.
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A avaliao do estado nutricional em pacientes com HIV de grande importncia, pois as conseqncias provocadas pelo processo patolgico da doena esto associadas com perda de peso corporal, massa magra e desnutrio grave, o que prediz aumento da morbimortalidade. Os valores de linfometria CD4 tambm tm sido utilizados como preditores a curto e mdio prazo para o desenvolvimento de infeces oportunistas, as quais so incomuns em pacientes com CD4 >200 cels/mm3. Partindo deste conhecimento, optou-se por estudar o estado nutricional de homens e mulheres HIV positivos de acordo com a contagem de clulas CD4. Utilizou-se como parmetros nutricionais o ndice de massa corporal (IMC), a rea muscular do brao corrigida (AMBc), albumina srica e o ngulo de fase (AF). Foram estudados 39 pacientes HIV positivos, acompanhados pelo ambulatrio de doenas infectoparasitrias do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE/UERJ). No foi observada desnutrio na populao estudada, quando avaliada pelo IMC e albumina em ambos os sexos, independente do nmero de clulas CD4. Entretanto, a AMBc e o AF, tanto nos homens quanto nas mulheres, demonstraram comprometimento nos parmetros de massa magra. Em relao associao entre os indicadores nutricionais e o nmero de clulas CD4, foi observado correlao significante com a AMBc e a albumina no grupo estudado. A correlao de acordo com o sexo manteve-se significante em ambos os grupos para AMBc e com uma tendncia positiva (p=0,06) entre o AF e CD4 no grupo dos homens. Portanto, estes resultados demonstram que para avaliar o estado nutricional, principalmente o compartimento de massa corporal magra de pacientes HIV positivos sob terapia antirretroviral, preciso utilizar indicadores mais sensveis, mesmo naqueles pacientes com melhor estado de controle da doena.
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Esta tese de doutoramento tem como objeto as experincias de atores e atrizes na criao e apresentao de monlogos no Rio de Janeiro, a partir de 2006. Esta experincia artstica refletida aqui a partir de questes clssicas das Cincias Sociais sobre o indivduo moderno, tais como as da singularidade, autenticidade e originalidade. A questo da autoria de tais monlogos relacionada a perspectivas ligadas ideologia individualista ocidental, tais como as da autonomia artstica e construo de si, nas complexas imbricaes entre o artista (ator/indivduo criador) e sua obra (monlogo/performance/encenao/texto). O monlogo visto como um amplo projeto artstico, que abrange a experincia de sua elaborao, produo, apresentao e repercusso torna-se um objeto processual de autorreflexo do artista sobre si mesmo e sobre o mundo. O monlogo pode ser visto como uma experincia artstica pessoal, onde a perspectiva autoral posta em primeiro plano, dinamizando e realimentando aspectos associados crena em um modelo de indivduo que se expressa por um sujeito capaz de se autodefinir, mas que, neste contexto, encontra expresses particulares. Para esta abordagem, analiso trs experincias monolgicas: O Animal do Tempo, protagonizada pela atriz Ana Kfouri; A Alma Imoral, adaptada e protagonizada por Clarice Niskier; e Anticlssico: uma desconferncia ou o enigma vazio, concebida e encenada pela atriz Alessandra Colasanti.
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Para qualquer sistema observado, fsico ou qualquer outro, geralmente se deseja fazer predies para sua evoluo futura. Algumas vezes, muito pouco conhecido sobre o sistema. Se uma srie temporal a nica fonte de informao no sistema, predies de valores futuros da srie requer uma modelagem da lei da dinmica do sistema, talvez no linear. Um interesse em particular so as capacidades de previso do modelo global para anlises de sries temporais. Isso pode ser um procedimento muito complexo e computacionalmente muito alto. Nesta dissertao, nos concetraremos em um determinado caso: Em algumas situaes, a nica informao que se tem sobre o sistema uma srie sequencial de dados (ou srie temporal). Supondo que, por detrs de tais dados, exista uma dinmica de baixa dimensionalidade, existem tcnicas para a reconstruo desta dinmica.O que se busca desenvolver novas tcnicas para poder melhorar o poder de previso das tcnicas j existentes, atravs da programao computacional em Maple e C/C++.
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A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretao, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que interpretao e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficincia. Partiu-se da hiptese de que no h uma metodologia precisa para o ensino de interpretao. Para test-la, aplicou-se uma atividade de interpretao baseada na crnica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didtico, s turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Mdio de 4 colgios pblicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam s questes propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar no atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didtico ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possvel realizar a atividade em duas sries to distintas, porque a seleo do texto de interesse de ambas. Identificaram-se a inferncia, a polissemia, a metfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretao, pois se fizeram presente na anlise dos dados, mostrando que possvel pratic-los. Logo, apesar de no haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretao, no significa que no haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as sries e o que ir se diferenciar o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada srie. necessrio trabalhar a interpretao em sala de aula com respaldo terico, operacionaliz-la, apontando estratgias, oferecendo subsdios aos alunos. O presente trabalho busca lanar luz sobre um campo profcuo justamente por tratar de um tema complexo com vrias divergncias de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, to relevante, porque, alm de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola
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Este trabalho tem por objetivo apresentar o gnero textual parte e suas implicaes para o ensino. Para isso, fizemos uma descrio do gnero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de anlise do discurso em um dilogo com a perspectiva de anlise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instrues Gerais para a Correspondncia, as Publicaes e os Atos Administrativos no mbito do Exrcito (IG 10-42), a correspondncia que tramita no mbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierrquico, em objeto de servio, podendo ser utilizado suporte eletrnico (...), ou ser substituda por mensagem eletrnica, sempre que houver meios fsicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele um documento oficial de circulao interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propsito comunicativo da parte, de maneira genrica, relatar uma ocorrncia, solicitar algum direito, informar dados necessrios para a confeco de algum outro documento etc. Por estar inserido no domnio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produo dos gneros que neles esto circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razo, o ensino da parte est presente no currculo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exrcito Brasileiro em bacharel em Cincias Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gnero, tendo como aporte terico as sequncias didticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didtica para o ensino de gneros no ensino fundamental, observamos que a teoria adequada ao ensino de um gnero em qualquer nvel de escolaridade quele que est sendo inserido em um domnio discursivo
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Esta dissertao investiga o gnero artigo cientfico e suas condicionantes culturais, ou seja, as marcas textuais que podem apresentar determinada dificuldade para o tradutor por problemas de interculturalidade, a partir da perspectiva do conceito de normas nos estudos da traduo e da descrio do gnero artigo cientfico. O objetivo deste trabalho identificar estas condicionantes em artigos cientficos da rea de Geriatria e Gerontologia, exemplificando partes deste universo de condicionantes atravs do levantamento das caractersticas desse gnero, assim como da comparao das tradues. Demonstrar atravs da reflexo terica, de exemplos prticos e de anlises comparativas, como a traduo se beneficia do estudo de gneros, das normas e do levantamento das condicionantes culturais para auxiliar a tarefa tradutria de artigos cientficos. Os procedimentos de anlise dos corpora foram baseados no modelo de Lambert e Van Gorp (1985) para a anlise da traduo literria, adaptado aqui traduo tcnica. Finalmente, analisando as condicionantes culturais levantadas nesta pesquisa, assim como as caractersticas do gnero, o estudo culmina com reflexes a respeito da traduo de artigos cientficos
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O corpus desta dissertao tem por objetivo a anlise das obras A Maior flor do Mundo de Jos Saramago, O Gato e o Escuro de Mia Couto e O Mistrio do Coelho Pensante de Clarice Lispector para o pblico infantil. A anlise empreendida tem como referencial terico a Esttica da Recepo de Hans Robert Jauss e a Teoria do Efeito Esttico de Wolfgang Iser, correntes que figuram o leitor como elemento atuante no ato da leitura, convidando-o a mergulhar nas entrelinhas dos textos e preencher lacunas ou hiatos, deixados pelos autores que mobilizam o leitor a formular o que no foi dito atravs da imaginao. A linguagem das obras mencionadas age como instrumento de percepo do leitor e smbolo da infncia, pois, tornar-se-o prazerosa, fantstica e maravilhosa sem a funo disciplinadora e moralista que, anteriormente, inibia a criana de se expressar com liberdade. Ao trabalhar com conceitos como recepo, efeito, horizonte de expectativas e leitor implcito, busca-se explicar como se d a leitura e a sua insero no contexto das prticas culturais de produo de sentido. As obras estudadas contribuem para a formao de leitores crticos e reflexivos ao questionarem a linguagem literria diante das experincias da vida. As ilustraes das obras no se apresentam somente como simples complementao dos textos verbais, mas tambm, adquirem significados e expresses estticas
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Arnoia, Arnoia, do escritor galego Xos Lus Mndez Ferrn, recorre a estruturas literrias arquetpicas do Maravilhoso, ressignificando-as. O heri, diante de provaes que vivencia, sai em viagem na busca de um lugar ideal, sendo acompanhado de um personagem e variados objetos mgicos. Um passeio pelas sendas de Arnoia, Arnoia obriga a reler criticamente elementos de construo literria que retomam a tradio mtica, em especial a cltica medieval, uma vez que a literatura galega tem recorrido, em muito, cultura celta para expressar o seu imaginrio. Arnoia, Arnoia traz para a contemporaneidade variados elementos prprios do Maravilhoso, valendo-se deles para construir novos sentidos. Dessa maneira, o inslito, pacificamente esperado e mesmo demandado no Maravilhoso, surpreende na narrativa ferriniana
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O objetivo desta dissertao avaliar a importncia dos estrangeirismos como auxiliares e contribuintes no nvel lxico da Lngua. Tambm, investigar o quadro scio-histrico-cultural dos principais momentos em que os emprstimos lingusticos se fizeram presentes na Msica Brasileira. Trata-se de um trabalho quantitativo e qualitativo, no qual se rastreou exatamente a presena desses neologismos no cancioneiro nacional, dos idos de 1930 aos dias atuais. Apontamos os momentos de sua maior incidncia, aventamos e desvelamos as possveis intenes de suas utilizaes e seus significados, tcitos ou no; quer relacionados a aspectos scio-histricos, quer relacionados aos seus vieses lingusticos propriamente ditos. Letras de msicas, fonogramas lanados em vinil, remasterizados; recursos audiovisuais foram buscados; assim como publicaes especficas sobre msica, biografias e literatura tcnica sobre Lngua Portuguesa
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A presente dissertao pretende analisar a viso do autor irlands Oscar Wilde sobre diferentes expresses artsticas, e discutir como ele relacionava tais formas de arte com a vida cotidiana. Para tanto, o primeiro captulo dedicado vida de Wilde por entendermos que a sua vida foi, igualmente com os seus textos, uma obra de arte. No segundo captulo, foram analisadas as conferncias proferidas pelo escritor em uma turn que ele fez pelos Estados Unidos e Canad no ano de 1882. No terceiro, e ltimo captulo, foram selecionados trs ensaios nos quais os temas debatidos sempre convergem para a discusso sobre a arte e sua relao com a vida