1000 resultados para Fígado Metabolismo - Teses


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para a obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Relatrio de Estgio de Mestrado em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporneos

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O vrus da hepatite delta (HDV) o agente etiolgico de uma das formas mais graves de hepatite viral e ainda endmico em diversas regies do globo, nomeadamente em frica, na Amaznia e no Extremo Oriente. O HDV co-infecta ou super-infecta hepatcitos infectados com o vrus da hepatite B (HBV) aumentando em cerca de 10 vezes o risco de cirrose e hepatite fulminante. A associao clnica entre os dois vrus deve-se ao facto do invlucro do HDV ser constitudo pelos antignios de superfcie do HBV (HBsAgs) que so necessrios para a propagao da infeco. O genoma do HDV constitudo por uma molcula de RNA de cadeia simples, circular, com cerca de 1.7 Kb, que possui cerca de 70% de emparelhamento interno. Foi identificada uma nica grelha de leitura aberta (ORF) no RNA viral que codifica para o antignio delta (HDAg). A ocorrncia de um mecanismo de editing do RNA, resulta na expresso de duas formas do HDAg, a pequena (S-HDAg) e a grande (L-HDAg). Vrias funes essenciais para a replicao do HDV tm sido atribudas a ambas as formas do HDAg, sendo a S-HDAg essencial para a acumulao de RNA viral e a L-HDAg responsvel pela interaco com os HBsAgs para formar partculas virais. No entanto, dada a simplicidade dos seus componentes, admite-se que a replicao viral depende das interaces estabelecidas entre os HDAgs e factores celulares do hospedeiro. Apesar do nmero considervel de factores celulares descritos como interactores dos HDAgs ou RNA virais, a importncia de muitas destas interaces no foi elucidada e muitas etapas do ciclo de replicao do HDV permanecem pouco claras. Para alm disso, dado o nmero limitado de factores do hospedeiro que esto envolvidos na sua replicao, muito provvel que um nmero elevado de interactores do HDV permanea por identificar. Este trabalho teve como objectivo a identificao de protenas de fígado humano capazes de interagir com os HDAgs, utilizando o sistema yeast Two-Hybrid (YTH). Identificaram-se trinta protenas com capacidade de interagir com a S-HDAg no sistema YTH, sendo que estas protenas se encontram envolvidas em diferentes processos celulares. Com base nas caractersticas funcionais, foram seleccionadas trs destas protenas e as suas interaces com a S-HDAg foram investigadas com maior detalhe. As trs protenas seleccionadas foram a ribonucleoprotena nuclear heterognea C (hnRNPC), a embryonic lethal abnormal vision like1 (ELAVL1/HuR) e a protena 2 de ligao a EBNA1 (EBP2). As duas primeiras so protenas de ligao a RNA, previamente descritas como envolvidas em processos de replicaes de outros vrus com genoma RNA, enquanto a EBP2, uma protena de localizao preferencialmente nucleolar, tal como por vezes acontece com os HDAgs. As interaces foram analisadas recorrendo a vrios ensaios bioqumicos. No caso da hnRNPC e da HuR, aps validao no sistema YTH, a capacidade de interaco com a S-HDAg foi confirmada quer in vitro por blot overlay quer in vivo por co-imunoprecipitao em clulas de hepatoma humano. Nas mesmas clulas, observou-se uma co-localizao considervel entre os HDAgs e os RNAs virais. Finalmente, de modo a investigar a contribuio das protenas hnRNPC e HuR na replicao do HDV, procedeu-se ao silenciamento destas protenas pela utilizao de short hairpin RNAs (shRNAs) especficos para os mRNAs correspondentes Observou-se que o silenciamento de ambas as protenas hnRNPC e HuR endgenas, individualmente resultou numa diminuio acentuada nos nveis de expresso dos HDAgs. No que respeita EBP2, a interaco com a S-HDAg foi confirmada em condies in vitro com recurso a ensaios de blot overlay e de cromatografia de afinidade. A anlise por imunofluorescncia indirecta e microscopia confocal revelou co-localizao elevada entre os HDAgs e a EBP2, principalmente nos nuclolos de clulas de hepatoma humano. Finalmente, foi ainda utilizado o sistema YTH para estudar os mecanismos de importao dos HDAgs. Assim, este sistema foi utilizado com o propsito de identificar protenas celulares capazes de interagir com um domnio especfico dos HDAgs, o sinal de localizao nuclear (NLS). Na pesquisa YTH realizada obtiveram-se 161 clones positivos, sendo que um deles mostrou codificar para a carioferina 4 (KPNA4). A interaco da KPNA4 com a S-HDAg foi reproduzida em condies in vitro atravs de um ensaio de cromatografia de afinidade tendo sido utilizadas formas recombinantes das duas protenas. Este trabalho permitiu identificar vrias protenas celulares que interagem com a S-HDAg. Obtiveram-se evidncias sugestivas de que algumas das protenas identificadas podem desempenhar funes importantes no ciclo de replicao do HDV e que abrem novas perspectivas para o estudo do ciclo de replicao do vrus.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: A presente dissertao para tese de doutoramento apresenta o desenvolvimento e a validao de um mtodo simples e original para o diagnstico de calcificaes vasculares em doentes em dilise, utilizando um score semiquantitativo criado por ns e obtido em RX simples da bacia e das mos, denominado score de calcifi cao vascular simples. Demonstramos que este score vascular simples preditor de risco cardiovascular nos doentes em dilise. O score de calcificao vascular simples associou-se ainda baixa densidade mineral ssea avaliada por dual energy X -ray absortiometry (DXA) no colo do fmur. Verifi camos igualmente que, em doentes em dilise, as calcifi caes coronrias quantifi cadas pelo score de Agatston e o score de calcifi cao vascular simples se associaram a um menor volume sseo avaliado em biopsias sseas. Estes trabalhos corroboram a hiptese da existncia de um elo de ligao entre a doena ssea e a doena vascular nos doentes em dilise, e um dos elementos que contribuem para este elo de ligao podem ser as calcificaes vasculares. Este score de calcificao vascular simples avalia calcifi caes em artrias de grande, mdio e pequeno calibre, e inclui os dois padres radiolgicos de calcificao: calcificao linear, associada calcifi cao da camada mdia da parede arterial, e calcificao irregular, associada calcifi cao da camada ntima arterial1. Nos diferentes trabalhos por ns publicados demonstramos que as calcificaes vasculares avaliadas por este mtodo simples e barato permitem a identificao de indivduos com elevado risco cardiovascular. Este score vascular associa -se a maior risco de mortalidade cardiovascular2, de mortalidade de causa global3, de internamentos cardiovasculares2, de doena ardiovascular2, de doena arterial perifrica2,4,de calcifi caes valvulares5 e de rigidez arterial3. As guidelines KDIGO (Kidney disease: improving global outcomes), publicadas em 2009,sugerem que os doentes renais crnicos nos estadios 3 a 5, com calcificaes vasculares e valvulares, devem ser considerados como apresentando o mais elevado risco cardiovascular6. A elevada mortalidade dos doentes renais crnicos no totalmente explicada pelos fatores de risco tradicionais7. A organizao KDIGO defende, desde 2006, a hiptese da existncia de um elo de ligao entre a doena ssea e a doena vascular8. Esta ligao pode ser explicada pelas alteraes do metabolismo mineral e sseo e pela sua interao com as calcificaes vasculares. Verificamos, nos nossos trabalhos, uma associao entre calcifi caes vasculares e doena ssea. O baixo volume sseo diagnosticado por anlise histomorfomtrica de biopsias sseas foi preditor de maior risco de calcificaes vasculares avaliadas pelo score de calcifi cao vascular simples (dados apresentados nesta dissertao, no captulo 6) e pelo score coronrio de Agatston num grupo de doentes em dilise9. A contribuio original deste artigo9 foi considerada merecedora de um editorial feito pelo Dr. Grard London10, investigador lder na rea da calcificao vascular dos doentes renais crnicos e actual Presidente da EDTA (European Dialysis and Transplantation Association). Fomos tambm os primeiros a descrever uma associao independente e inversa entre a densidade mineral avaliada no colo do fmur por DXA (dual energy X -ray absortiometry) com calcificaes vasculares avaliadas pelo score de calcificao vascular simples, com rigidez arterial avaliada por velocidade de onda de pulsocarotidofemoral e com doena arterial perifrica diagnosticada por critrios clnicos11. Fomos igualmente os primeiros a mostrar uma correlao signifi cativa entre a densidade mineral ssea avaliada por DXA no colo do fmur, mas no na coluna lombar, com a espessura cortical avaliada por anlise histomorfomtrica em biopsia ssea12. O nosso estudo atribui pela primeira vez DXA um papel no diagnstico de porosidade cortical nos doentes em dilise. A utilidade da avaliao diferencial da densidade mineral ssea cortical e trabecular necessita ainda de ser confirmada em estudos prospectivos. Este achado inovador do nosso estudo foi mencionado pela ERBP (European Renal Best Practice) no comentrio feito posio da KDIGO que considera ser reduzida a utilidade da densidade mineral ssea nos doentes em dilise13. Dois dos trabalhos includos nesta dissertao foram referenciados nas guidelines KDIGO 2009 para avaliar a prevalncia das calcificaes vasculares (KDIGO 2009: Tabela suplementar 10, Fig. 3.6) e para validar a associao entre calcificaes vasculares e mortalidade cardiovascular (KDIGO 2009: Tabela suplementar 12, Fig. 3.7)6. A incluso destes nossos dois estudos nas referncias destas guidelines, que utilizaram o exigente sistema GRADE (Grades of recommendation, assessment, development, and evaluation) na classificao e seleco dos estudos, valida o interesse cientfico dos nossos trabalhos. O diagnstico de calcificaes vasculares tem um interesse prtico para os doentes renais crnicos. A presena de calcifi caes vasculares um sinal de alerta para a existncia de um elevado risco cardiovascular, e esta informao pode ser utilizada para modificar a teraputica nestes doentes6. Diferentes mtodos podem ser usados para diagnosticar calcificaes vasculares nos doentes em dilise14,15. O score de calcificao vascular simples tem a vantagem da simplicidade e de poder ser facilmente interpretado pelo nefrologista, sem necessidade de um radiologista. A reprodutibilidade deste score j foi demonstrada por diferentes grupos em estudos nacionais e internacionais16-24. Nestes estudos foi demonstrado que as calcifi caes vasculares avaliadas pelo mtodo criado por ns so preditoras de maior risco de eventos cardiovasculares16, de amputaes dos membros inferiores17, de velocidade de onda de pulso18,19, de calcificaes corneanas e conjuntivais20 e de calcifi caes coronrias21. Tambm foi demonstrada uma associao inversa entre o score de calcificao vascular simples com os nveis sricos de PTH21, com os nveis de 25(OH)vitamina D 22,23 e com os nveis de fetuna A19,24. Todos estes estudos, realizados por diferentes grupos, que utilizaram o score de calcificao vascular simples na sua metodologia, comprovam a facilidade de utilizao deste score e a concordncia de resultados atestam a sua reprodutibilidade e a utilidade na avaliao dos doentes renais crnicos. ---------------------------ABSTRACT: This thesis presents the development and validation of a simple and original method to identify vascular calcifications in dialysis patients, using a semi -quantitative score that we have created and that is obtained in plain X -ray of pelvis and hands. This score was named in different publications as simple vascular calcifi cation score. We have demonstrated that this score is a predictor of higher cardiovascular risk in dialysis patients. The simple vascular calcification score was also associated with lower mineral bone density evaluated by DXA in femoral neck. In hemodialysis patients coronary calcifications evaluated by the coronary Agatston score and by the simple vascular calcification score were associated with lower bone volume analysed in bone biopsies. These studies corroborate the hypothesis of the existence of a link between bone disease and vascular disease in dialysis patients and one of the elements of this link may be vascular calcifications. This simple vascular calcification score identifi es calcifications in large, medium and small calibre arteries and includes the two radiological patterns of arterial calcifi cation: linear calcification which has been associated with the calcifi cation of the media layer of the arterial wall and irregular and patchy calcification which has been associated with the calcifi cation of the intima layer of the arterial wall1. In the several studies that we have published we have demonstrated that vascular calcifications evaluated by this simple and inexpensive method allow the identification of patients with high cardiovascular risk. This simple vascular calcification score is an independent predictor of cardiovascular mortality2, all -cause mortality3, cardiovascular hospitalizations2, cardiovascular disease2, peripheral artery disease2,4, valvular calcifi cations5 and arterial stiffness3.KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes) guidelines published in 2009 suggest that chronic kidney disease patients in stages 3 to 5, with vascular and valvular calcifications should be considered to be at the highest cardiovascular risk6. The high mortality of chronic kidney disease patients is not completely explained by the traditional risk factors7 and KDIGO group supports, since 2006, the hypothesis of the existence of a link between bone disease and vascular disease8.This link may be explained by the alterations of the bone and mineral metabolism and their interaction with development and progression of vascular calcifications. We have also verifi ed in our studies the existence of an association between vascular calcifications and bone disease. Low bone volume diagnosed by histomorphometric analysis of bone biopsies, in a group of dialysis patients, was independently associated with the simple vascular calcification score (data presented in this thesis,chapter 6) and with coronary calcifications evaluated by the Agatston score9. The original contribution of this article published in CJASN9 deserved a commentary in an Editorial written by Prof. Grard London10 leader investigator in this area and current EDTA (European Dialysis and Transplantation Association) President. We were also the fi rst group to describe an independent and inverse association between bone mineral density evaluated in the femoral neck by DXA (dual energy X -ray absortiometry) with vascular calcifications evaluated by the simple vascular calcification score, with arterial stiffness evaluated by carotid-femoral pulse wave velocity and with peripheral artery disease diagnosed by clinical criteria11. We were also the first group to demonstrate a significant correlation between bone mineral density evaluated by DXA in femoral neck but not in lumbar spine, with cortical thickness evaluated by histomorphometric analysis of bone biopsy12. Our study has attributed to DXA, for the first time, a role in the diagnosis of cortical porosity in dialysis patients. The clinical utility of the differential evaluation of bone mineral density in cortical or trabecular bone needs, however, to be confi rmed in prospective studies. This original fi nding of our study was mentioned by ERBP (European Renal Best Practice) commenting the KDIGO position in relation with the reduced utility of bone mineral density evaluation in dialysis patients13. Two of the studies included in this thesis have been integrated in a group of studies selected as references by the KDIGO guidelines published in 2009 to evaluate the prevalence of vascular calcifications in CKD patients (KDIGO 2009: Supplementary Table 10, Fig. 3.6) and to corroborate the association between vascular calcifications and cardiovascular mortality (KDIGO 2009: Supplementary Table 12, Fig. 3.7)6. The inclusion of both studies as references in the KDIGO guidelines that have used the exigent GRADE system (Grades of Recommendation, Assessment, Development, and Evaluation) in the classifi cation and selection of studies, validates the scientifi c value of our studies. The diagnosis of vascular calcifi cations has a practical interest for chronic kidney disease patients. The presence of vascular calcifications is an alert sign to the existence of a high cardiovascular risk and this information may be used to modify the treatment of these patients6. Different methods may be used to detect the presence of vascular calcifications in dialysis patients14,15. The simple vascular calcifi cation score has the advantage of being simple, inexpensive and easily evaluated by the Nephrologist without the need for a Radiologist interpretation. The reproducibility of this method has already been demonstrated by other groups in national and international studies16 -24. It was demonstrated in those studies that vascular calcifi cations evaluated by the method created by us, predict higher risk of cardiovascular events16, higher risk of lower limbs amputations17, higher pulse wave velocity18,19, corneal and conjuntival calcifi cations 20 and coronary calcifi cations21. A negative association between the simple vascular calcification score and PTH levels21, 25(OH) vitamin D levels22,23 and Fetuin A levels19,24 has also been demonstrated. All these studies performed by different groups that have used the simple vascular calcifi cation score in their methods demonstrate that this score is simple, useful and reproducible in the evaluation of chronic kidney disease patients simple, useful and reproducible in the evaluation of chronic kidney disease patients.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O excesso de gordura abdominal associa-se a patologias cardiometablicas. A microcorrente poder ser coadjuvante ao exerccio aerbio na estimulao da liplise, prevenindo riscos de sade. O exerccio fsico aerbio constitui uma modalidade capaz de diminuir o tecido adiposo, por estimular a liplise atravs da elevao do nvel de catecolaminas, resultantes do aumento da actividade do sistema nervoso simptico. O tipo de exerccio fsico mais adequado para consumo predominante de lpidos o exerccio aerbio prolongado e de intensidade moderada. No entanto, na prtica de exerccio fsico as fontes lipdicas so globais o que sustenta a utilidade de procedimentos que promovam o gasto de gordura localizada na regio abdominal. A electroliplise, que pode ser realizada pela aplicao de microcorrente de baixa frequncia, poder ser usada com este intuito, uma vez que a activao do sistema nervoso simptico, juntamente com a alterao da polaridade da membrana celular dos adipcitos e o aumento do fluxo sanguneo, parecem ser os responsveis pela promoo da liplise e aumento do metabolismo local. Para alm destes mecanismos, a microcorrente favorece a degradao de triglicerdeos ao promover a activao das enzimas triglicerdeo lpase e lpase hormono-sensvel. Aps a hidrlise de triglicerdeos torna-se fulcral o exerccio fsico para que os cidos gordos em circulao sejam utilizados como fonte de energia. Porm no existe evidncia cientfica que comprove os efeitos da electroliplise associada ao exerccio fsico bem como consenso nos parmetros que devem ser utilizados para electroliplise, neste sentido vrios estudos tem sido realizados no mbito da linha de investigao de sistema tegumentar e metablico da ESTSP.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO:Os microrganismos reagem sbita descida de temperatura atravs de uma resposta adaptativa especfica que assegura a sua sobrevivncia em condies desfavorveis. Esta adaptao inclui alteraes na composio da membrana, na maquinaria de traduo e transcrio. A resposta ao choque trmico pelo frio induz uma represso da transcrio. No entanto, a descida de temperatura induz a produo de um grupo de protenas especficas que ajudam a ajustar/re-ajustar o metabolismo celular s novas condies ambientais. Em E. coli o processo de adaptao demora apenas quatro horas, no qual um grupo de protenas especficas so induzidas. Depois desde perodo recomea lentamente a produo de protenas.A ribonuclease R, uma das protenas induzidas durante o choque trmico pelo frio, uma das principais ribonucleases em E. coli envolvidas na degradao do RNA. uma exoribonuclease que degrada RNA de cadeia dupla, possui funes importantes na maturao e turnover do RNA, libertao de ribossomas e controlo de qualidade de protenas e RNAs. O nvel celular desta enzima aumenta at dez vezes aps exposio ao frio e estabiliza em clulas na fase estacionria. A capacidade de degradar RNA de dupla cadeia importante a baixas temperaturas quando as estruturas de RNA esto mais estveis. No entanto, este mecanismo desconhecido. Embora a resposta especfica ao cold shock tenha sido descoberta h mais de duas dcadas e o nmero de protenas envolvidas sugerirem que esta adaptao rpida e simples, continuamos longe de compreender este processo. No nosso trabalho pretendemos descobrir protenas que interactuem com a RNase R em condies ambientais diferentes atravs do mtodo TAP-tag e espectrometria de massa. A informao obtida pode ser utilizada para deduzir algumas das novas funes da RNase R durante a adaptao bacteriana ao frio e durante a fase estacionria. Mais importante ainda, RNase R poder ser recrutada para um complexo de protenas de elevado peso molecular durante o cold-shock.------------ABSTRACT:Microorganisms react to the rapid temperature downshift with a specific adaptative response that ensures their survival in unfavorable conditions. Adaptation includes changes in membrane composition, in translation and transcription machinery. Cold shock response leads to overall repression of translation. However, temperature downshift induces production of a set of specific proteins that help to tune cell metabolism and readjust it to the new environmental conditions. For Escherichia coli the adaptation process takes only about four hours with a relatively small set of specifically induced proteins involved. After this time, protein production resumes, although at a slower rate. One of the cold inducible proteins is RNase R, one of the main E. coli ribonucleases involved in RNA degradation. RNase R is an exoribonuclease that digest double stranded RNA, serves important functions in RNA maturation and turnover, release of stalled ribosomes by trans-translation, and RNA and protein quality control. The level of this enzyme increases about ten-fold after cold induction, and it is also stabilised in cells growing in stationary phase. The RNase R ability to digest structured RNA is important at low temperatures where RNA structures are stabilized but the exact role of this mechanism remains unclear. Although specific bacterial cold shock response was discovered over two decades ago and the number of proteins involved suggests that this adaptation is fast and simple, we are still far from understanding this process. In our work we aimed to discover the proteins interacting with RNase R in different environmental conditions using TAP tag method and mass spectrometry analysis. The information obtained can be used to deduce some of the new functions of RNase R during adaptation of bacteria to cold and in stationary growth phase. Most importantly RNase R can be recruited into a high molecular mass complex of protein in cold shock.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para a obteno do grau de mestre em Bioqumica Estrutural e Funcional

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente investigao tem como objetivo principal contribuir para a reflexo e sensibilizao das NEE no Ensino Superior, atravs da sistematizao da investigao cientfica realizada em Portugal, nos ltimos anos. Pretende-se, assim, contribuir para um maior conhecimento desta realidade no nosso pas. Para o efeito, procedeu-se a um levantamento bibliogrfico dos documentos disponveis na rea das NEE no ES em trs bases de dados: RCAAP (Repositrio Cientfico de Acesso Aberto em Portugal); B-On (Biblioteca de Conhecimento Online) e o motor de busca Google. Aps a consulta das bases de dados, foram encontrados trinta e cinco documentos, distribudos em oito Teses (seis Teses de Mestrado e duas Teses de Doutoramento), onze artigos em Revista (dez artigos em Revista Nacional e um artigo em Revista Internacional), quinze Documentos em Conferncia e um Captulo de Livro. Os dados recolhidos permitem perceber que, paulatinamente, a questo das NEE no Ensino Superior tem despertado o interesse dos investigadores, sendo uma rea onde a possibilidade e necessidade de mais estudos uma realidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria Institucional e Poltica Contempornea

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Bioqumica Estrutural e Funcional

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As doenas hepticas constituem uma das causas frequentes de internamentos em servios de Medicina Interna. Os autores fizeram um trabalho de reviso de cinco anos dos internamentos num Servio de Medicina Interna cujos diagnsticos foram de doena heptica crnica, hepatite aguda e carcinoma hepatocelular. Concluram que houve uma diminuio de internamentos por doena heptica crnica ao longo dos anos e um crescente aumento de hepatites agudas, a maioria delas associada a doentes toxicodependentes e com SIDA.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A diabetes tipo I e os estadios avanados de diabetes tipo II so caracterizados por alteraes do metabolismo glucdico resultantes da leso da clula pancretica, com consequente perda da secreo de insulina. elevado o nmero de doentes em que, apesar das adequadas medidas teraputicas, o bom controle metablico, to necessrio na preveno das complicaes tardias, difcil de ser alcanado. As alteraes no esvaziamento gstrico tm vindo a ser valorizadas na dificuldade do controlo metablico, ao impedir a coordenao entre o aparecimento da glucose na circulao e a actividade da insulina. A amilina reconhecida actualmente como a 3 hormona da glucorregulao, intervindo na homeostase glucdica ao actuar como moduladora do esvaziamento gstrico. Discutem-se outros possveis mecanismos de aco desta hormona, ainda no claramente esclarecidos. O reconhecimento de que esta hormona se encontra diminuida em doentes diabticos, bem como o reconhecimento de suas aces, perspectiva a administrao de anlogos de amilina como uma nova forma de interveno teraputica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os autores apresentam o caso clnico de um homem de 37 anos, fumador de cocana, que foi admitido no servio por acidente vascular cerebral hemorrgico. Faz-se a discusso dos diagnsticos diferenciais e uma referncia aos tipos, formas de administrao, metabolismo, caractersticas clnicas e toxicidade da cocana.