998 resultados para Comunicação Pesquisa
Resumo:
Este artigo relata a experincia das autoras como orientadoras de pesquisa de dissertaes e teses. Elas sustentam que o desenvolvimento de uma atitude reflexiva em pesquisa pode ser um caminho para a renovao do pensamento administrativo, da prtica organizacional e da gesto e poltica pblicas. Argumentam em favor do estmulo ao compromisso dos pesquisadores com as prprias posies ontolgicas e epistemolgicas, bem como com a aplicao do conhecimento produzido por seus trabalhos de pesquisa.
Resumo:
Revista de Filosofia da Unidade de Investigao em Cincia, Tecnologia e Sociedade da Universidade Lusfona
Resumo:
Este artigo discute algumas questes sobre formalidade-informalidade a partir da abordagem da antroploga-lingista Judith Irvine. O artigo analisa uma comunidade de prtica (CdP) de consultores organizacionais, estudada empiricamente por meio da observao participante. O objetivo principal tratar das dificuldades encontradas na observao, entendidas no texto a partir do que denominamos, com base em Irvine, de implicaes metodolgicas das "(in)formalidades" pesquisa. O artigo conclui que os aspectos em que se desdobram tais "(in)formalidades" marcam profundamente o discurso em anlise e devem ser notados, no para que se possa esterilizar o discurso desses elementos (como se isso fosse possvel e como se tais elementos fossem indesejveis e/ou extrnsecos), mas para que essas dimenses de anlise estendam o foco do cdigo situao, e desta quele, enriquecendo o trato social do fenmeno lingstico e a competncia de observao do pesquisador.
Resumo:
Este artigo demonstra como foram e como so executados projetos em rede de C & T no Instituto Agronmico do Paran (Iapar). Em relao aos procedimentos metodolgicos, a pesquisa qualitativa, descritiva e seccional, com perspectiva longitudinal, e foi desenvolvida por meio de um estudo de caso. Os dois projetos selecionados foram os que mais trouxeram visibilidade ao instituto, de acordo com informaes extradas de entrevistas com as vrias pessoas que dirigiram o Iapar desde a sua fundao. Os dados da pesquisa foram coletados de forma primria (por meio de entrevistas semiestruturadas com dirigentes e pesquisadores envolvidos nos projetos) e secundria (pesquisa documental). A compreenso do fenmeno apoiou-se fundamentalmente na interpretao das falas dos sujeitos de pesquisa. A anlise dos dois projetos executados em rede de C & T em pocas distintas pelo Iapar revelou que seu significado mudou ao longo do tempo. As primeiras redes foram formadas para o cumprimento do papel social do Iapar no Paran. Mais recentemente, os projetos conduzidos em rede pelo instituto tm o objetivo prioritrio de captao de recursos e obteno de legitimidade ante o Estado e a sociedade.
Resumo:
Este artigo analisa a evoluo organizacional de um instituto pblico de pesquisa tecnolgica, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) por meio de um estudo de caso, num perodo de 10 anos. Aplica pela primeira vez os conceitos de modelos institucional e gerencial. Por modelo institucional entende-se a evoluo das caractersticas jurdicas que permitem a uma instituio o cumprimento de suas funes sociais. O modelo gerencial compreende dois componentes: o compulsrio e o estratgico. O primeiro trata da gesto dos processos decorrentes do modelo institucional, e o segundo, daqueles que so frutos de suas decises estratgicas. A principal caracterstica do Ital ser uma instituio hbrida, pois juridicamente um instituto pblico de pesquisa, mas gerenciado, em alguns aspectos, como uma empresa privada altamente inovadora. Na sua trajetria institucional, o Ital adotou uma organizao descentralizada, o que lhe permitiu aprofundar os laos com o setor produtivo e aumentar a participao das fontes extraoramentrias no seu oramento total. O componente estratgico de seu modelo gerencial teve um peso muito grande nesse desenvolvimento. No entanto, seu modelo organizacional comea a apresentar sinais de esgotamento, colocando desafios para a sua continuidade como instituio de referncia.
Resumo:
Em alguns dos seus textos, Gilles Deleuze ter colocado em questo, por uma razo ou por outra, a comunicação. Identificou-a ao sistema do controlo e op-la normalmente criao e op-la tanto filosofia quanto arte. O que que tudo isto quer dizer?
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Que a linguagem consista num dos modos essenciais para conhecer o homem e o mundo um dos fundamentos da conscincia europeia. Ao mesmo nvel encontramos a convico de que a linguagem fornece uma ponte (talvez a ponte por excelncia) para estabelecer comunicação. Nalguns perodos de histria literria, deparamo-nos com um certo cepticismo em relao a este simples pressuposto: ao longo do romantismo, por exemplo, diversos autores exprimiram os limites da linguagem. Durante a grande crise europenne, o romance A Carta de Lord Chandos revelou, provavelmente, o cepticismo mais profundo quanto capacidade da linguagem abrir caminho ao conhecimento do mundo e do sujeito. Um crise semelhante manifesta-se em Austerlitz de Wolfgang Sebald, um romance representativo da psmodernidade. Num determinado momento, o protagonista perde a linguagem e, por conseguinte, a segurana de uma identidade pessoal consolidada. De forma menos afirmativa mas igualmente clara, surge ainda um momento similar em Moon Palace de Paul Auster, outro cone ps-moderno. Uma anlise destes dois romances pode ajudar-nos a compreender uma questo de extrema relevncia: at que ponto que a linguagem abre caminho ao auto-conhecimento e comunicação?
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Este texto procura detectar o enraizamento histrico-cultural do conceito de comunicação, abrindo-o ao seu entrelaamento com a tradio metafsica do Ocidente e sua consequente constituio aportica. Enquanto as prticas comunicativas deslocam os limites do mundo, a representao meditica deste depende ainda de estruturas ontolgicas clssicas. Mais do que como teoria da informao, ser enquanto encenao que o sentido da comunicação vem luz do dia.
Resumo:
O objectivo deste artigo apresentar um conjunto de modelos formais que, num sentido geral, podem orientar o estudo das estruturas de comunicação. O nosso quadro de referncia ser constitudo pela teoria dos grafos, uma teoria que pode ser utilizada para definir implicitamente o conceito de comunicação. Comearemos com as rvores hierrquicas enquanto um tipo de grafos que representa a estrutura formal dos processos centralizados. Um ponto importante no artigo ser a dialctica entre o local e global em teoria dos grafos. Nesse contexto, passaremos em revista o j clebre modelo de Watts-Strogatz e o modelo sem escala caracterstica proposto por A. Barabsi e colaboradores. A propsito de cada um dos modelos discutimos alguns exemplos empricos que mostram como a teoria dos grafos se pode tornar um estrutura a priori para o estudo da comunicação. Na seco final mostramos de que modo pudemos ver a moderna ideologia da comunicação luz dos modelos formais.
Resumo:
Neste artigo passa-se em revista a evoluo da concentrao das indstrias culturais e comunicativas que, ao longo do tempo, foram adquirindo um maior protagonismo na vida poltica, cultural e econmica das sociedades, especialmente das mais desenvolvidas. A interrelao que se deu entre os regimes democrticos e os meios de comunicação, sobretudo desde o sculo XIX nos pases liberais (embora com uma democracia mais restringida do que a actual), entrou em crise. Em traos largos, a crescente mercantilizao da actividade cultural, comunicativa e de entretenimento coloca a questo de saber se os actuais macro ou mega grupos comunicativos e multimdia no tm um protagonismo excessivo, que de alguma maneira conviria controlar por parte dos Estados democrticos. Embora com uma viso geral, procurou-se utilizar exemplos do caso espanhol.
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O presente artigo apresenta uma perspectiva material de compreenso da relao entre os sujeitos e os media centrada no conceito de actividade. A partir da discusso deste conceito no contexto de diferentes abordagens no campo dos estudos da comunicação, pretendemos centrarmo-nos na denominada teoria da actividade para introduzir uma concepo da actividade enquanto vector central da relao entre sujeito e media. Esta relao constri-se de acordo com esta perspectiva, no como uma relao passiva baseada na exposio, mas sim como uma relao produtiva de uso dos media enquanto objectos no contexto de actividades colectivas e individuais de objectivao de uma relao produtiva de consumo suportada na mediao de artefactos.
Resumo:
O debate sobre a importncia do campo da histria na rea de administrao ficou restrito, principalmente, aos estudos ligados histria dos negcios ou empresariais, histria da gesto e histria organizacional (Costa, Barros e Martins, 2009). No sentido de ampli-lo, este artigo apresenta a historiografia do ensino e prope quatro nveis de pesquisa sobre a histria do ensino de administrao: a) a vida dos mestres (professores) que construram campos temticos, formas de ensinar e instituies; b) os legados de ensino dos programas; c) a histria das disciplinas escolares; e, d) a histria das instituies de ensino. Alm disso, revela as possibilidades tericometodolgicas da historiografia da educao para, desta forma, propor uma agenda de aes no sentido de institucionalizar o subcampo de histria do ensino de administrao no campo da histria da administrao. Finalmente, conclui-se com a proposta de se ensinar a histria do ensino de administrao no Brasil, disciplina que praticamente inexistente nos currculos da rea, mais particularmente, esse tema pode ser um componente curricular de disciplinas ou atividades que se propem a formar mestres e doutores.
Resumo:
A escola parece ser um organismo impenetrvel s transformaes, resultantes do avano cientfico e tecnolgico, importantes para a formao do novo cidado no contexto da atual sociedade. Esta dissertao analisa a realidade de trs escolas pblicas do Ensino Mdio do interior do Estado da Paraba-Brasil, relativamente presena das Tecnologias de Informao e Comunicação (TIC) e sua utilizao pelos professores. Na componente terica abordamos sobre a insero das TIC no cotidiano das escolas e as respectivas Polticas Educativas no Brasil sobre as TIC, com foco na proposta do Programa Nacional de Informtica na Educao (ProInfo). A consecuo dos objetivos conduziu a elaborao e anlise de dois questionrios, como instrumentos principais no processo de recolha de dados. O primeiro dirigido aos diretores das trs escolas e o segundo direcionado aos professores dessas escolas. Os resultados evidenciam que o advento do computador e da Internet, apesar das suas potencialidades educativas, no modificou, de forma considervel, a prtica dos professores. Verificou-se que estes, apesar de utilizarem as TIC a nvel pessoal, pouco as exploram em contexto pedaggico dentro da sala de aula. Ao nvel das escolas constatamos que as orientaes do Programa Nacional no se efetivaram na prtica, de forma a conduzir a definio de estratgias favorveis sua efetiva integrao no contexto educativo. Verificamos tambm que as condies de funcionamento e quantidade de equipamentos disponveis so dois importantes entraves operacionalizao das intenes constantes nos documentos do ProInfo.
Resumo:
Ao fazermos a reviso da literatura, somos conduzidos definio de Literacia Informtica, como sendo o conjunto de conhecimentos, competncias e atitudes em relao aos computadores que levam algum a lidar com confiana com a tecnologia computacional na sua vida diria. Constatmos que o uso, pelos professores das Tecnologias de Informao e Comunicação (TIC), mostraram ser estes recursos um meio importante para o favorecimento do sucesso dos estudantes, mas que os professores ainda no as utilizam regularmente em sala de aula nem as integram nas suas planificaes. Porm, outros trabalhos de investigao sobre o uso das TIC na sala de aula mostram que, por si s, estas novas tecnologias no tm assegurado transformaes nas prticas pedaggicas. Desafiam-se, assim, as competncias dos professores, tornando-se insuficiente a sua formao inicial e apontando-se para a sua formao ao longo da carreira profissional. Da anlise e triangulao dos dados recolhidos nesta pesquisa, verificmos existirem constrangimentos ao uso dos QIM e observamos questes pertinentes: As escolas do 1 ciclo ainda no esto equipadas com estes novos recursos nas suas salas de aula e os outros graus de ensino no os possuem em nmero suficiente. Os docentes consideram que a no utilizao se deve ausncia de aces de formao, inexistncia de applets ou aplicaes dedicadas de contedos especficos para serem usados nos QIM, obrigando-os, inicialmente, a um esforo suplementar na preparao de aulas. As vantagens apontadas por estes actores centram-se, essencialmente, na contribuio para um ensino mais dinmico, o possibilitar a construo interactiva do conhecimento, contribuindo para a criao do gosto pela matemtica e podendo existir a memria da aula e ser colocada pelo professor disposio dos seus alunos, atravs da Internet. Uma percentagem significativa de professores refere que este instrumento pedaggico- -didtico no contribui para a diminuio do insucesso, mas, ao mesmo tempo, consideram que os QIM podem ser um meio facilitador da aprendizagem. Um dos aspectos positivos desta pesquisa verificarmos que existe uma grande conscincia por parte dos professores na necessidade de alterao das prticas, no modo como se pensa a aula caso contrrio, a utilizao das novas tecnologias no tem qualquer sentido.