A ponte quebrada: sobre o papel da linguagem como forma de conhecimento e comunicação em romances pós-modernos


Autoria(s): Banús, Enrique; Barbancho, Iñigo; Dobrescu, Consuela; Sousa, Silvia
Contribuinte(s)

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Data(s)

01/06/2009

01/06/2009

2007

Resumo

Que a linguagem consista num dos modos essenciais para conhecer o homem e o mundo é um dos fundamentos da consciência europeia. Ao mesmo nível encontramos a convicção de que a linguagem fornece uma ponte (talvez a ponte por excelência) para estabelecer comunicação. Nalguns períodos de história literária, deparamo-nos com um certo cepticismo em relação a este simples pressuposto: ao longo do romantismo, por exemplo, diversos autores exprimiram os limites da linguagem. Durante a “grande crise européenne”, o romance A Carta de Lord Chandos revelou, provavelmente, o cepticismo mais profundo quanto à capacidade da linguagem abrir caminho ao conhecimento do mundo e do sujeito. Um crise semelhante manifesta-se em Austerlitz de Wolfgang Sebald, um romance representativo da pósmodernidade. Num determinado momento, o protagonista “perde” a linguagem e, por conseguinte, a segurança de uma identidade pessoal consolidada. De forma menos afirmativa mas igualmente clara, surge ainda um momento similar em Moon Palace de Paul Auster, outro ícone pós-moderno. Uma análise destes dois romances pode ajudar-nos a compreender uma questão de extrema relevância: até que ponto é que a linguagem abre caminho ao auto-conhecimento e à comunicação?

Formato

131421 bytes

application/pdf

Identificador

1645-2585

http://hdl.handle.net/10437/560

Idioma(s)

por

Palavras-Chave #COMUNICAÇÃO #LINGUAGEM #LITERATURA
Tipo

article