Desenvolvimento de analisadores virtuais aplicados a colunas de destila����o industriais

Nas ind��strias de processo, algumas vari��veis como as composi����es de topo de colunas de destila����o s��o quantificadas atrav��s de an��lises laboratoriais e ou de analisadores em linha. Este tipo de controle apresenta algumas limita����es tais como custos de manuten����o e o tempo de amostragem (em geral an��lises laboratoriais ocorrem de 1 a 3 vezes ao dia). Para melhoria destes métodos, as vari��veis podem ser continuamente estimadas a partir de sua rela����o com as vari��veis medidas diretamente no processo. Atrav��s de um algoritmo matem��tico, um analisador virtual de propriedades pode ser constru��do, sendo necess��rio para o seu desenvolvimento um modelo simplificado do processo. Este trabalho teve como objetivo a constru����o de dois analisadores virtuais para estima����o das composi����es de topo de duas colunas fracionadoras de tolueno presentes em uma ind��stria petroqu��mica. Para tal, estudou-se as metodologias existentes para constru����o de analisadores voltados para aplica����es em colunas de destila����o. O desenvolvimento de analisadores virtuais tem como base tr��s etapas: sele����o de vari��veis secund��rias, constru����o de modelos e corre����o/adapta����o de modelos. Tais etapas, baseadas principalmente em métodos estat��sticos, foram estudadas e as t��cnicas que melhor se adaptaram ao caso em quest��o foram empregadas com resultados satisfat��rios. Realizaram-se tamb��m estudos comparativos entre modelos estacion��rios e din��micos e modelos constru��dos a partir de dados de simulação e de processo. As simula����es foram conduzidas nos softwares Aspen Plus�� e Aspen Dynamics�� e o software usado para implementa����o dos analisadores na ind��stria foi o Aspen IQ��.

Adsorção em flocos de materiais adsorventes pulverizados e uso em reator de leito expandido/fluidizado

O presente trabalho descreve estudos relativos �� valida����o e aperfei��oamento de uma nova t��cnica de adsorção em flocos de materiais adsorventes pulverizados e seu uso em reator de leito expandido/fluidizado. A t��cnica consiste na utiliza����o de pol��meros aquo-sol��veis para a flocula����o de suspens��es aquosas de materiais adsorventes pulverizados, baseando-se no baixo custo dos mesmos e no fato de que a capacidade de adsorção dos flocos resultantes n��o �� afetada significativamente pelo pol��mero floculante. O uso da t��cnica em reator de leito expandido/fluidizado possibilita ainda a vantagem de uni��o dos processos de adsorção e separa����o s��lido-l��quido em uma ��nica etapa. Os estudos foram realizados a partir da flocula����o de carv��o ativado e ze��lita natural pulverizados, separados e em mistura, para a adsorção de fenol e nitrog��nio amoniacal (separados e misturados). Foi realizada uma adequada caracteriza����o dos materiais particulados, incluindo a determina����o de distribui����o granulom��trica, ��rea superficial espec��fica, potencial zeta, dentre outros. Estudos em escala de bancada foram realizados com ambos os poluentes e materiais adsorventes a fim de obter par��metros de processo (capacidade de adsorção, cin��tica e concentra����o de floculante). Estudos em escala semipiloto com um reator de leito expandido/fluidizado de geometria cil��ndrico-c��nica foram realizados para estudar a adsorção dos poluentes em leito de flocos dos materiais adsorventes (separados e misturados), assim como a regenera����o/reciclo do mesmo. A caracteriza����o dos materiais apresentou propriedades semelhantes para ambos (distribui����o granulom��trica, potencial zeta) e outras distintas para cada um deles (massa espec��fica, ��rea superficial espec��fica) A capacidade de troca cati��nica da ze��lita natural foi determinada em 1,02 meq NH4 +.g-1 (ap��s homoioniza����o com NaCl). Este material, proveniente do Chile, mostrou um significativo potencial de aplica����o como adsorvente de corantes (como o azul de metileno) e, principalmente, de nitrog��nio amoniacal. O floculante utilizado na gera����o dos flocos adsorventes, separados e misturados, foi do tipo poliacrilamida cati��nica e sua concentra����o ��tima foi de 4 e 5 mg.g-1, respectivamente. Os resultados obtidos nos estudos em escala de bancada (batelada) mostraram elevada cin��tica (valor m��dio de 0,3 min-1) e alta capacidade (valor m��dio de 13,4 mg NH3-N.g-1) em pH neutro (aproximadamente 6) para a adsorção de nitrog��nio amoniacal em ze��lita natural pulverizada e floculada. No caso da adsorção de fenol em carv��o ativado pulverizado e floculado, foram obtidas uma alta cin��tica (valor m��dio de 0,8 min-1) e elevada capacidade (156 mg.g-1). Os dados cin��ticos e de equil��brio foram adequadamente descritos por um modelo cin��tico para rea����es revers��veis de primeira ordem e pelas isotermas de Langmuir e Freundlich, respectivamente. Tanto a cin��tica quanto a capacidade de adsorção n��o mostraram-se afetadas de forma significativa pelo uso do pol��mero floculante, sendo observada uma aus��ncia de sinergismo na adsorção dos poluentes devido �� mistura dos dois materiais adsorventes, tanto pulverizados quanto floculados. Os resultados obtidos nos estudos em escala semipiloto validaram a utiliza����o de flocos de ze��lita natural e carv��o ativado pulverizados (n��o- misturados) em reator de leito expandido/fluidizado na adsorção de nitrog��nio amoniacal (11 mg NH3-N.g-1) e fenol (132 mg.g-1), respectivamente, dentro das condi����es experimentais estabelecidas (taxas de aplica����o de 38 e 19 m.h-1, respectivamente) A regenera����o/reciclo do leito saturado de flocos mostrou-se vi��vel para o caso da adsorção de nitrog��nio amoniacal em ze��lita natural, sendo insatisfat��ria para o leito de carv��o ativado saturado em fenol. O uso de leitos mistos mostrou-se eficaz e com vantagens tais como a adsorção de m��ltiplos poluentes em uma ��nica etapa e a possibilidade de aumento da taxa de aplica����o no uso de materiais adsorventes menos densos (carv��o ativado) misturados com materiais adsorventes de maior massa espec��fica (ze��lita natural). Uma pr��-avalia����o dos custos operacionais envolvidos na t��cnica para uso em reator de leito expandido/fluidizado foi realizada, sendo estimados entre 0,32 e 1,48 US$.m-3 (volume de solu����o sint��tica de poluente tratada at�� o ponto de exaust��o do leito). Finalmente, s��o discutidas as potencialidades, vantagens/desvantagens e a viabilidade da nova t��cnica como processo f��sico-qu��mico alternativo de adsorção em materiais adsorventes pulverizados.

Modelo de equilibrio geral para simulação de pol��ticas de distribui����o de renda e crescimento no Brasil

Apresenta os resultados de um projeto de pesquisa que tem como objetivo a constru����o de um Modelo Aplicado de Equil��brio Geral para a Economia Brasileira ("Computable General Equilibrium (CGE) Model"), voltado para a simulação de pol��ticas p��blicas de crescimento e distribui����o de renda. Ap��s a caracteriza����o e apresenta����o do modelo adotado ("Brasil CGE 95"), s��o realizadas treze simula����es, onde comparam-se os resultados do ano base (95) com os obtidos em cada experimento, incluindo: indicadores macroecon��micos (PIB, Consumo, D��ficit P��blico, Balan��a ComerciaL.), a remunera����o anual dos dez fatores de produ����o do modelo (oito tipos de trabalho, dois tipos de capital ), a renda anual dos nove grupos de fam��lias do modelo, indicadores de pobreza/distribui����o e indicadores variados como o emprego/produ����o setorial, taxa de c��mbio real e o ��ndice relativo de pre��os

Compara����o de dois métodos de quantifica����o de Salmonella sp. em embutidos su��nos.

A seguran��a dos alimentos �� uma preocupa����o mundial e um fator importante na comercializa����o de produtos de origem animal. A presen��a de Salmonella sp. em su��nos ao abate e em produtos do tipo frescal podem representar um risco para a sa��de do consumidor. A an��lise de risco prev�� a avalia����o de diferentes fatores, entre eles a quantifica����o do microrganismo presente no alimento. A partir disso, a contribui����o do presente estudo foi buscar estabelecer um m��todo confi��vel de quantifica����o de Salmonella sp. em produtos su��nos, uma vez que uma das etapas da an��lise de risco prev�� a quantifica����o do perigo. No caso de Salmonella sp., a t��cnica da estimativa do N��mero Mais Prov��vel (NMP) tem sido adotada. Em uma primeira fase desse trabalho, amostras foram quantificadas, individualmente, com tr��s amostras de Salmonella Typhimurium (ATTCC15290 e 2 amostras de su��nos) em tr��s diferentes contagens, 101, 102 e 103 UFC. Para o m��todo A, as amostras quantificadas foram adicionadas a 225 mL de ��gua peptonada tamponada, sendo, posteriormente, fracionadas em 3 al��quotas de 50mL, 5mL e 0,5mL. Para o m��todo B, a amostra fortificada foi dilu��da em ��gua peptonada tamponada at�� 10-3, sempre em triplicata. Na segunda fase, foram testadas amostras naturalmente contaminadas, utilizando as mesmas metodologias usadas na primeira fase. Todas as al��quotas de ambos métodos foram incubadas a 370C por 18 horas. Ap��s, cada al��quota foi semeada em caldo Rappaport-Vassiliadis (RV) e incubadas �� 420C por 24 h e ap��s, em ��gar Xylose-Lysine-Tergitol 4 (XLT4) �� 370C por 48 h. Col��nias suspeitas foram confirmadas por testes bioqu��micos. O n��mero de placas positivas para Salmonella sp. foi utilizado para o c��lculo do N��mero Mais Prov��vel, utilizando tabela apropriada. Na segunda fase, os dois métodos foram avaliados em 20 amostras naturalmente contaminadas, mantidas congeladas por at�� 115 dias. Em 45 ensaios conduzidos, para cada m��todo, em amostras de ling��i��a de carne su��na contaminadas artificialmente, 38 do m��todo A e 41 do m��todo B resultaram em NMP (95% de intervalo de confian��a) concordante com n��mero de UFC de Salmonella inoculado. A maioria das amostras naturalmente contaminada de massa de embutido apresentaram contagens <10NMP/g. A variabilidade encontrada entre os valores de NMP m��dio foi bastante elevada, tanto entre os métodos como entre repeti����es de um mesmo m��todo. Isto reflete uma das limita����es do m��todo de NMP para estimar a contagem de microrganismos e dever�� ser considerada quando o m��todo for aplicado em alimentos naturalmente contaminados e quando aplicado em um estudo de an��lise de risco. Uma vez que o m��todo B foi o que demonstrou valores m��dios de NMP mais pr��ximos das quantidades inoculadas, sugere-se que este seja adotado em estudos futuros de quantifica����o de Salmonella sp. em produtos de origem su��na.

Modelagem Markoviana da precipita����o pluvial di��ria e simulação do rendimento esperado de soja no munic��pio de Cruz Alta (RS)

O agroneg��cio da soja, caracterizado como investimento em atividade produtiva, envolve problemas de incertezas com o comprometimento definitivo de recursos, com a impossibilidade de reverter decis��es tomadas e, tamb��m, com o esfor��o de prever a renda a ser obtida com a colheita. A quest��o relevante para o sojicultor �� como avaliar o rendimento esperado de gr��os em um contexto de incertezas, base para o c��mputo da taxa de retorno do investimento na produ����o de soja. Este trabalho teve como objetivo estabelecer uma metodologia que associa um modelo estoc��stico de precipita����o a um modelo de predi����o do rendimento da cultura de gr��os de modo a permitir a atribui����o de probabilidades aos rendimentos esperados de soja. Foram utilizados dados meteorol��gicos di��rios referentes �� precipita����o pluvial, temperatura m��xima, m��nima e m��dia do ar, umidade relativa do ar, radia����o solar global e velocidade do vento a 2 metros, bem como o rendimento de soja de Cruz Alta(RS) do per��odo 1/1/1975-31/12/1997 A precipita����o pluvial di��ria foi ajustada �� cadeia de Markov de primeira ordem e dois estados e na fun����o gama com varia����o sazonal para os meses de outubro a abril. Os resultados indicaram que a metodologia associando a gera����o de s��ries de precipita����o pluvial, evapotranspira����o da soja e evapotranspira����o real, aplicadas como vari��veis de entrada no modelo de predi����o do rendimento de gr��os, possibilitou a defini����o da densidade de probabilidade do rendimento esperado de soja e, por conseguinte, a quantifica����o do risco na forma da distribui����o de probabilidade acumulada do rendimento. O risco de ocorr��ncia de um valor de rendimento de soja, menor que um valor m��nimo de aceita����o, quantiifcado pela sua distribui����o de probabilidade acumulada, fundamentada em um fen��meno da natureza - a precipita����o pluvial - que n��o depende da vontade humana. A obten����o do rendimento desejado envolve um processo que depende de organiza����o, isto ��, depende de fatores subjetivos, de decis��es e escolhas. Enfim, um processo que comporta alternativas e depende de iniciativas humanas.

Quantifica����o das emiss��es veiculares atrav��s do uso de simuladores de tr��fego

Este trabalho avalia o potencial de simuladores de tr��fego na estimativa das emiss��es veiculares. Os simuladores de tr��fego em conjunto com modelos de emiss��es s��o utilizados para execu����o de invent��rios de emiss��es. Os invent��rios de emiss��es s��o importantes para a avalia����o da efic��cia das pol��ticas de transporte que visem redu����o das emiss��es veiculares. Erros nesta avalia����o podem levar �� ado����o de pol��ticas ineficientes. Por esta raz��o, �� fundamental a compreens��o da l��gica destes modelos para a correta an��lise dos resultados gerados. Atrav��s de testes de sensibilidade avaliou-se o impacto da varia����o de tr��s aspectos intr��nsecos aos modelos de simulação na quantifica����o das emiss��es veiculares: (i) os par��metros de entrada utilizados para calibra����o; (ii) a l��gica dos modelos de progress��o longitudinal; e (iii) o modelo de emiss��es incorporado ao simulador. Em um estudo de caso, avaliou-se o impacto de uma melhoria de fluxo de tr��fego na gera����o das emiss��es com o uso de simuladores de tr��fego frente ��s abordagens tradicionais. O trabalho demonstra que a defini����o dos par��metros relativos �� acelera����o, bem como a modelagem adequada da progress��o longitudinal dos ve��culos, possuem papel preponderante na correta quantifica����o das emiss��es. Em segundo plano, o grau de sofistica����o do modelo de emiss��es incorporado tamb��m exerce influ��ncia na magnitude dos resultados. Por fim, o estudo de caso demonstrou a vantagem do uso de micro-simuladores na quantifica����o das emiss��es de projetos de melhorias de fluxo de tr��fego frente aos métodos tradicionais, ainda que pese a maior dificuldade na calibra����o de modelos microsc��picos.

Controle est��tistico de processos em meios continuos : (dados autocorrelacionados)

Esta disserta����o examina solu����es para o controle estat��stico em sistemas de produ����o que utilizam meios cont��nuos, onde freq��entemente os dados de an��lise apresentam o fen��meno da autocorrela����o. A princ��pio s��o abordadas as t��cnicas de CEP tradicional (gr��ficos de Shewhart) para meios discretos, mostrando-se que estas t��cnicas n��o d��o o resultado esperado quando utilizadas em processos cont��nuos, tanto em rela����o �� amostragem como ao problema da autocorrela����o. Em seguida s��o apresentadas outras solu����es baseadas em t��cnicas mais recentes como EWMA e modelos autorregressivos, que tem uma melhor performance em meios cont��nuos. Damos os aspectos te��ricos e exemplos de aplica����o de cada solu����o obtida por consulta bibliogr��fica. Finalmente, �� feita uma simulação comparativa das solu����es citadas, baseandose em programa����o de macros e uso de software, para verificar o escopo e desempenho das solu����es, sendo dadas recomenda����es sobre o seu uso, bem como sugest��es para futuras pesquisas.

Métodos de discrimina����o entre grupos: aplica����o ao problema da concess��o de cr��dito

Apresenta métodos quantitativos pr��prios para a discrimina����o entre grupos, baseados em An��lise Discriminante Linear, Regress��o Log��stica, Redes Neurais e Algoritmos Gen��ticos, dentro do contexto do problema da an��lise de cr��dito.

Métodos para replica����o de ��ndices : revis��o e aplica����o ao IBOVESPA

Este trabalho revisa os principais métodos numencos utilizados para reproduzir o comportamento de um ��ndice, implementa quatro desses modelos ao caso brasileiro (��ndice Bovespa) e discute a aplica����o e os pontos favor��veis e desfavor��veis de cada modelo. Em uma primeira etapa, a vantagem da. administra����o passiva e a potencialidade de uso de uma carteira espelho s��o descritas. Em seguida, os modelos de replica����o existentes na literatura no tocante a suas respectivas hip��teses, suas deriva����es matem��ticas e suas propriedades te��ricas s��o apresentados. Ap��s essa revis��o, os modelos de replica����o plena, de carteira de rrururna vanancia global, de Black e de minimiza����o quadr��tica sem venda a descoberto s��o implementados. Os resultados s��o verificados sob os par��metros de tracking errar, beta, R-quadrado e semelhan��a de s��rie em rela����o �� m��dia e �� vari��ncia. A conclus��o �� de que existem diferentes objetivos ao se replicar um ��ndice e que, para cada um destes objetivos, diferentes abordagens ou ferramentas s��o adotadas. Por exemplo, o administrador que busca o retorno de um ��ndice de mercado, deve conseguir os melhores resultados utilizando o modelo de replica����o plena. J�� para aquele que visa arbitragem de ��ndice, atrav��s de ativos do mercado �� vista, a recomenda����o �� aplicar os modelos que utilizam a otimiza����o quadr��tica para montar a carteira espelho.

Simulação de segmentos rodovi��rios de pista simples com faixas adicionais

Este trabalho apresenta o modelo de simulação microsc��pico, STIRO (Simulador de Tr��fego Ininterrupto ROdovi��rio), desenvolvido para representar trechos de rodovias de pista simples em aclives com faixas adicionais para ve��culos lentos. STIRO foi utilizado permitir para avaliar as condi����es de tr��fego sob diferentes alternativas de projeto e demanda. O comportamento dos ve��culos �� representado pelos modelos de car-following e lane-changing. No STIRO, o modelo de car-following ainda incorpora uma restri����o ao desempenho motriz baseado na rela����o entre massa e pot��ncia de cada categoria de ve��culo. O trabalho apresenta um estudo sobre diferen��as entre as velocidades dos ve��culos pesados e autom��veis e as melhorias proporcionadas pela implanta����o de faixas adicionais. Por fim, foi realizado um projeto de experimentos para determinar o efeito sobre a velocidade m��dia de percurso dos ve��culos e ocupa����o m��dia da via causado por fatores como inclina����o da rampa, propor����o de ve��culos pesados no fluxo de tr��fego, extens��o da rampa, e outras vari��veis consideradas no modelo STIRO.

Métodos para previs��o de demanda de ve��culos novos : estudo de caso em uma concession��ria de autom��veis

A identifica����o antecipada do comportamento da demanda de ve��culos novos na extremidade da rede de distribui����o �� imprescind��vel para implementa����o de um sistema de produ����o puxada pela demanda. Previs��es confi��veis, obtidas nas concession��rias, conferem aos fabricantes maior sensibilidade diante das peculariedades locais da demanda e reduzem as incertezas da produ����o em larga escala. A obten����o de previs��es consistentes requer, por��m, o emprego de métodos formais. Os profissionais respons��veis pela elabora����o de previs��es nas concession��rias desconhecem, em grande parte, os métodos de forecasting abordados na literatura. Essa disserta����o visa o desenvolvimento de um sistema formal para elabora����o de previs��es de demanda de ve��culos novos em concession��rias. Em estudo de caso, conduzido em uma concession��ria da marca Volkswagen, modelos estat��sticos de Box-Jenkins e de suaviza����o exponencial s��o aplicados para gerar previs��es quantitativas das vendas de ve��culos novos. Previs��es qualitativas, correspondentes ao julgamento de especialistas no segmento, s��o formalizadas atrav��s do m��todo Delphi. Finalmente, as previs��es quantitativas e qualitativas s��o combinadas matematicamente e comparadas. Tal compara����o demonstra que as vantagens inerentes a cada m��todo podem ser absorvidas para proporcionar previs��es mais acuradas.

Programa computacional para dimensionamento e simulação de sistemas fotovoltaicos aut��nomos

Nas ��ltimas d��cadas, sistemas de suprimento de energia que utilizam recursos renov��veis t��m sido estudados e empregados como op����o para o fornecimento de energia el��trica em comunidades isoladas em ��reas remotas. Devido aos avan��os da tecnologia fotovoltaica associada �� diminui����o de custos e maior conhecimento de seu desempenho, os sistemas fotovoltaicos apresentam-se como uma op����o promissora. Neste trabalho apresenta-se o desenvolvimento de um programa computacional de dimensionamento e simulação de sistemas fotovoltaicos aut��nomos na linguagem de programa����o Visual Basic 5.0, chamado PVSize, capaz de propor, para uma certa configura����o de sistema, o n��mero de baterias e m��dulos com seu risco de d��ficit de energia. Este programa tem como finalidade facilitar a intera����o com o usu��rio, e poder�� ser utilizado como uma ferramenta auxiliar no processo de escolha dos elementos do sistema e estabelecer a melhor configura����o atrav��s de um acompanhamento anual com base hor��ria dos par��metros envolvidos. Estes elementos s��o caracterizados atrav��s da implementa����o de modelos matem��ticos propostos por diferentes autores que descrevem o seu desempenho individual. A integra����o destes modelos atrav��s de uma metodologia apropriada levou ao desenvolvimento de um programa completo de dimensionamento e simulação de sistemas fotovoltaicos aut��nomos. O potencial energ��tico solar �� obtido a partir de informa����es das caracter��sticas climatol��gicas locais, utilizadas para gerar s��ries de dados de radia����o a partir de modelos estat��sticos O programa permite projetar sistemas de suprimento de energia el��trica que atender��o cargas comunit��rias (ilumina����o p��blica e de escolas, bombeamento de ��gua, refrigera����o em centros de sa��de, irriga����o, telecomunica����es, e mais) e cargas residenciais (ilumina����o, refrigera����o, lazer, etc.) tornando-se uma ferramenta importante para o projeto de sistemas fotovoltaicos aut��nomos. A compara����o dos valores obtidos atrav��s de PVSize e outros programas computacionais desenvolvidos por estabelecimentos conceituados na ��rea apresentou uma ��tima concord��ncia. Desta forma fica demonstrada a adequa����o do PVSize para o dimensionamento e simulação de sistemas fotovoltaicos aut��nomos.

O c��lculo do valor utilizando-se os métodos do fluxo de caixa descontado e do lucro econ��mico : aplica����o em uma empresa industrial brasileira

Apresenta os métodos de avalia����o de empresas baseados nos descontos de fluxos de caixa futuros, enfocando dois modelos, o do Fluxo de Caixa Descontado (DCF) e o do Lucro Econ��mico. Analisa cada um destes modelos em termos de seus componentes e explicita o inter-relacionamento destes ��ltimos. Exp��e a import��ncia dos direcionadores de valor, que, entendidos de uma forma mais ampla, incluem, al��m de ROIC (retorno sobre o capital investido), e (taxa de crescimento) e NOPLAT (lucro operacional l��quido j�� descontado dos efeitos do imposto de renda), o WACC (custo m��dio ponderado de capital) e o capital investido, entre outros. Apresenta um estudo de caso, tendo uma companhia industrial brasileira de capital fechado como seu objeto. Analisa os resultados deste estudo, principalmente as dificuldades encontradas no processo de c��lculo do valor. Relaciona estas dificuldades �� natureza do controle de capital fechado da companhia estudada. Extrai conclus��es, apresenta algumas limita����es e sugere pesquisas e desenvolvimentos futuros

Uso do m��todo das interfaces coesivas na an��lise da simulação do comportamento de fratura em materiais fr��geis

Este trabalho apresenta uma abordagem num��rica da fratura baseada no M��todo dos Elementos Finitos na qual s��o considerados materiais fr��geis como objeto de estudo. As simula����es realizadas s��o poss��veis atrav��s de um algoritmo computacional que consiste na implementa����o de molas entre as faces dos elementos finitos. Esta composi����o constitui o m��todo denominado Interfaces Coesivas. As molas fornecem o efeito de coes��o e �� representado por leis constitutivas do tipo bi-linear. Sua descri����o �� apresentada, bem como sua implementa����o na an��lise. Tanto o modo I como o modo II de ruptura s��o considerados. Com o objetivo de verificar o presente modelo com outros resultados e solu����es, s��o analisados exemplos num��ricos e experimentais extra��dos da literatura. Tais exemplos tratam da nuclea����o, propaga����o e eventuais paradas de trincas em pe��as estruturais submetidas aos mais diversos carregamentos e condi����es de contorno. �� ainda discutido como os par��metros de fratura do material interferem no processo de ruptura. Uma tentativa �� feita de determinar estes par��metros, em especial no caso de concreto.

Aplica����o de ferramentas lean seis sigma e simulação computacional ao aperfei��oamento de servi��os : roteiro de refer��ncia e estudo de caso

A melhoria da qualidade da presta����o de servi��os em virtude do aumento da competitividade nas empresas vem se tornando uma realidade evidente para aquelas que desejam continuar atuantes no mercado de servi��os. Esta melhoria deve ter como objetivo a satisfa����o das necessidades de seus clientes e para isto, abordagens de Qualidade como Lean Seis Sigma encontram as condi����es prop��cias para sua utiliza����o. Lean Seis Sigma �� uma metodologia de melhoria de qualidade que apresenta foco na variabilidade dos processos e objetiva a redu����o de falhas ou defeitos por meio do arcabou��o de t��cnicas e ferramentas estat��sticas da qualidade. Este trabalho tem como proposta a apresenta����o de um roteiro de refer��ncia para a aplica����o de Lean Seis Sigma em Servi��os utilizando-se, ainda, de Simulação Computacional de processos, uma poderosa ferramenta que possibilita maior agilidade e precis��o �� aplica����o do roteiro. Inicialmente foi realizada uma revis��o bibliogr��fica para apresentar um referencial te��rico de conceitos sobre Lean Seis Sigma, Simulação Computacional e Casos de Implementa����o para que, a partir desta base, fosse desenvolvida o roteiro de aplica����o de Lean Seis Sigma em Servi��os. Para valida����o da proposi����o, realizou-se um estudo de caso em um processo de servi��o de uma grande institui����o financeira, aplicando-se o roteiro proposto e analisando os resultados obtidos.