996 resultados para teoria do mito
Resumo:
O artigo Teoria Crítica e Administração Escolar procura esclarecer os pressupostos da Teoria Crítica, enquanto método que se opõe ao positivismo e que define objetivos, não apenas de controle da realidade, mas de intervenção e transformação da sociedade, por meio do desvelar dos parâmetros ideológicos presentes no contexto social. Tornando como ponto de partida a Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas, procura discutir a atividade da Administração Escolar como movimento capaz de provocar processos de entendimento e participação coletiva.
Resumo:
Este artigo apresenta ao leitor a súmula de uma pesquisa realizada em 2000 e 2001, com cinco diretores do Ensino Fundamental Público de Rio Claro. Realizou-se entrevistas das quais extraiu-se dados referentes às representações dos diretores com relação à violência e às ações adotadas nas escolas desses sujeitos, para se amenizar a problemática. A análise dos dados conduziu ao conhecimento de um quadro precário nas escolas selecionadas, onde a prática da exclusão ainda é muito empregada.
Resumo:
Este trabalho analisa o conceito de norma sob uma perspectiva estritamente teórica. Observa-se que a fixação de uma norma prescritiva está indiretamente associada a princípios de natureza ideológica, que estão também subjacentes ao enfoque teórico das principais correntes da lingüística contemporânea.
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Como expressão de tudo o que é, a linguagem merece grande alcnção de Aristóteles. Ele define a natureza do lógos (Política) e examina a sua função em vista de uma concepção ontológica (Categorias) e lógica (Da interpretação). Dintingue, também, uma função prática da linguagem, e, assim, abre um campo específico para o exame da léxis, a elocução retórica (Retórica) e poética (Poética). A atenção à léxis põe em evidência o significante, mas fica sempre em primeiro plano a eficiência da comunicação, garantida pelo conveniente uso dos recursos de elocução.
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Estuda-se aqui a teoria da Lingüística Geral, fundada por Ferdinand de Saussure(FS) como uma teoria não-representacional do signo e da significação, contrária, portanto, àSemântica da palavra isolada e do referente-coisa, que lhe tem sido indevidamente atribuída porcausa da introdução, no CLG, do célebre diagrama do signo-árvore, que não é dele, mas doseditors do livro, Ch. Bally e A. Sechéhaye. Mostra-se que FS é um pioneiro das teorias contextuaisda significação, uma das quais é esboçada no CLG.
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A metalinguagem natural é propriedade sui generis de qualquer língua e, tanto quanto a língua-objeto, é responsável por todo ato de linguagem. Partindo desse pressuposto, procuramos fundamentar a importância de sua descrição para a teoria da linguagem.
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Discute-se neste trabalho a questão dos limites do objeto de estudo da lingüística e da identificação de sua natureza. Mediante um esboço da evolução de sua historia recente, observa-se que a interação verbal no contexto social tem sido relegada a um plano secundário. Conclui-se que o paradigma funcional representa urna das alternativas relevantes para superar esse problema metodológico.
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A resistência política dos ferroviários ê apreendida neste artigo através da dimensão cultural encarnada em um mito - o Chico Ferroviário - enquanto construção e ação coletivas desses trabalhadores, em contextos históricos marcados pelo autoritarismo.
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Este artigo discute a temática das relações entre ética e sociedade na teoria sociológica de Durkheim, enquanto expressão de uma nova forma de produção da vida material dos homens em sociedade: o capitalismo.
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Neste ensaio, pretende-se analisar a concepção de Adorno acerca da relação entre teoria e prática com o intuito de explicitar o significado da autonomia da teoria e do intelectual, por ele postulada. Será demonstrado que tal formulação está voltada contra o ativismo dos movimentos estudantis europeus dos anos 60, contra a noção de engajamento e as diretrizes gerais da política cultural comunista, além de se opor à teoria do realismo crítico formulada por Lukács. A autonomia da teoria, como se verá, está ligada à defesa da autonomia estética e as relações existentes entre sujeito-objeto na atividade cognitiva.