1000 resultados para ganho de peso pós-desmama


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O experimento foi realizado com o objetivo de comparar os efeitos do fornecimento de silagem de grãos de milho úmido com o milho em grão seco, associados à silagem de milho ou ao bagaço in natura de cana-de-açúcar, sobre o desempenho e as características da carcaça de bovinos em terminação. em blocos ao acaso e esquema fatorial 2 × 2, 28 tourinhos Santa Gertrudes (dez meses de idade e peso corporal inicial de 245 kg) foram mantidos em confinamento durante 142 dias. Os animais foram mantidos em baias individuais e receberam dietas com 12 e 20% da MS em forma de bagaço ou silagem, respectivamente. O milho úmido foi moído e ensilado quando se encontrava com 30% de umidade. Não houve interação significativa tipo de volumoso x tipo de processamento do milho sobre as variáveis estudadas. O bagaço mostrou-se viável como fonte exclusiva de fibra, apesar de os resultados de ganho de peso, eficiência alimentar, peso e rendimento de carcaça e espessura de gordura subcutânea terem sido inferiores aos obtidos com a silagem de milho. O ganho diário de peso nos animais alimentados com o bagaço foi em torno de 1,3 kg, enquanto, com a silagem, foi de 1,5 kg. O consumo de MS não foi influenciado pelo tipo de volumoso ou pelo processamento do milho. O uso da silagem de grãos de milho úmido melhorou a eficiência alimentar em 9,7% e reduziu o peso do fígado quando comparado ao milho seco, mas não alterou as demais características avaliadas.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o ganho de peso de bovinos mantidos em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu submetidos a três estratégias de suplementação no período das águas e da seca de 2003 e águas de 2004. Os tratamentos consistiram da suplementação diária (SD), em dias alternados (DA) e de segunda à sexta-feira (SF). Foram utilizados 24 bovinos mestiços com peso inicial de 230 kg. Os animais foram pesados individualmente sem jejum, em intervalos de 28 dias. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e oito repetições. Não houve diferença no ganho de peso dos animais, sendo obtidos valores médios de 0,76; 0,71 e 0,74 kg/dia no período das águas de 2003, de 0,57; 0,51 e 0,54 kg/dia na seca do mesmo ano e de 0,61; 0,62 e 0,57 kg/dia no período das águas de 2004 nos tratamentos SD, da e SF, respectivamente. A redução na freqüência de suplementação pode representar uma opção para o produtor visando à redução dos custos do fornecimento da alimentação, pois permite maior racionalização da mão-de-obra na propriedade e não afeta o desempenho animal.

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Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da forma física da ração sobre o desempenho, a utilização dos nutrientes das rações e o desenvolvimento do trato disgestório de pintos de corte na primeira semana de vida. Foram utilizados 150 pintos machos Cobb distribuídos ao acaso em três tratamentos com cinco repetições de dez aves. Os tratamentos consistiram das formas físicas farelada, triturada e peletizada de uma ração pré-inicial comercial. Com exceção da moela, os órgãos do trato digestório e a estrutura morfométrica do intestino não foram influenciados pela forma física da ração. Maior digestibilidade do N foi obtida com a ração peletizada, enquanto a ração triturada possibilitou maior digestibilidade do EE. A energia metabolizável determinada para a ração farelada foi menor que a obtida nas demais formas físicas da ração. As aves alimentadas com ração farelada tiveram menor consumo de ração e ganho de peso e pior conversão alimentar. Ingeriram ainda menos energia, apresentaram menores retenções de proteína, gordura e energia corporal e utilizaram maior proporção da energia ingerida para produção de calor. As rações pré-iniciais na forma peletizada ou triturada possibilitam maior aproveitamento dos nutrientes da ração pelos pintos e melhor desempenho.

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O objetivo neste estudo foi avaliar diferentes modelos ajustados às respostas de ganho de peso obtidas em experimento com aves da linhagem ISA Label no período de 1 a 28 dias de idade. Foram utilizados 480 pintos de ambos os sexos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 X 2 (níveis de lisina X sexo), com três repetições, com 20 aves por unidade experimental. Uma ração basal foi formulada para atender às exigências das aves, exceto em lisina. Essa ração foi suplementada com L-lisina HCl em substituição ao ácido L-glutâmico, resultando em rações experimentais isonitrogênicas e isoenergéticas contendo 0,85; 0,97; 1,09 e 1,21% de lisina digestível. As respostas de ganho de peso foram ajustadas de acordo com os níveis de lisina da ração pelos modelos Linear Reponse Plateau (LRP), segmentado de duas inclinações, polinomial quadrático e exponencial. A primeira intersecção da equação quadrática com o platô do LRP também foi utilizado para estimar o nível ótimo. Os níveis de lisina digestível estimados pelos modelos LRP, segmentado e quadrático, foram 0,999; 1,010 e 1,116%, respectivamente. Na combinação do modelo quadrático com o LRP, a estimativa da exigência de lisina digestível foi de 1,041%. O modelo exponencial proporcionou estimativa de 1,066%, considerando 95% da resposta assintótica. Com base nos custos com alimentação, esse mesmo modelo gerou estimativas de 1,000 e 1,030% quando o custo do quilograma de L-lisina HCl foi R$ 8,50 e R$ 6,50, respectivamente. Considerando as limitações de cada um dos modelos propostos, o procedimento para estimar as exigências de lisina digestível pela primeira intersecção da equação quadrática com o platô do LRP foi o mais adequado para melhorar o ganho de peso das aves quando variáveis econômicas não foram consideradas.

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O objetivo foi avaliar o desempenho e as características de carcaça de tourinhos terminados em confinamento alimentados com dietas contendo cana-de-açúcar (Var. SP 80-1816) e dois níveis de concentrado (40 ou 60 % da MS). Foram utilizados 15 animais da raça Nelore com aproximadamente 330 kg e 18 meses de idade e 15 da raça Canchim com aproximadamente 300 kg e 15 meses de idade. Os animais foram alojados em baias individuais por um período de 126 dias (os primeiros 21 dias foram de adaptação). Foram realizadas pesagens e tomadas imagem ultrassônicas, ao início do experimento e a cada intervalo de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 ×2, composto de 2 grupos genéticos e 2 níveis de concentrado. Não foi observada interação fatores ×variáveis estudadas. Os animais da raça Canchim apresentaram melhor eficiência alimentar (0,17 ×0,14) e maior ganho de área de olho-de-lombo (19,7 ×13,2 cm²). A dieta contendo 60% de concentrado, em comparação àquela com 40%, proporcionou maior ganho de peso diário (1,44 ×0,98 kg/animal), maior peso de abate (499,43 ×460,20 kg), de carcaça quente (265,39 ×244,70 kg) e de traseiro especial (129,74 ×118,68 kg). Os animais da raça Canchim apresentaram maior área de olho-de-lombo (80,89 ×66,85 cm²) e os animais Nelore maior cobertura de gordura (5,5 ×3,2 mm). Dietas com 60% de concentrado são mais indicadas para terminação de bovinos com elevado potencial de ganho de peso que aquelas com 40%.

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Foram realizados três ensaios para determinar os níveis nutricionais de fósforo disponível (Pd) para machos e fêmeas da linhagem ISA Label nas fases inicial (1 a 28 dias), crescimento (28 a 56 dias) e final (56 a 84 dias) criadas em semiconfinamento. em cada ensaio, 480 aves com idade correspondente à fase de criação foram alojadas em 24 unidades experimentais contendo áreas de abrigo e de pastejo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 2 (níveis de Pd e sexos) com três repetições de 20 aves. Os níveis de fósforo disponível avaliados foram: 0,25; 0,36; 0,47 e 0,58% na fase inicial; 0,18; 0,31; 0,44 e 0,57% na fase de crescimento; e 0,14; 0,27; 0,40 e 0,53% na fase final. Foram avaliados o ganho de peso, consumo de ração, consumo de Pd, conversão alimentar, teores de fósforo, cálcio e cinzas na tíbia e resistência à quebra óssea. de acordo com os resultados, o nível ótimo de Pd na ração na fase inicial, para machos e fêmeas são de 0,39 e 0,49%, que correspondem ao consumo de 3,94 e 3,96 g de Pd/ave, respectivamente. Para a fase de crescimento, recomenda-se 0,35% de Pd na ração para aves de ambos os sexos, que correspondem a consumo de 8,45 e 6,70 g de Pd/ave. Na fase final, recomendam-se os níveis de 0,32 e 0,30% de Pd, que correspondem a consumos de 12 e 9,5 g de Pd/ave para machos e fêmeas, respectivamente.

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Foram utilizados 2.880 pintos de corte, para avaliar os efeitos de diferentes fontes de sódio (Na+) e relações sódio:cloro (Na+:Cl-) na ração. As aves receberam ração e água ad libtum. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. O ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade não foram influenciados (p>0,05) pela substituição da fonte tradicional de Na e pelas diferentes relações Na:Cl. A umidade da cama foi afetada pela fonte e níveis de Na na ração. Os resultados mostraram que pode-se utilizar o NaHCO3 como fonte parcial à exigência de Na para frangos de corte de 1 a 47 dias de idade.

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Um mil quatrocentos e quarenta pintos de um dia, machos, foram utilizados com o objetivo de avaliar a utilização da farinha de carne e ossos (FCO) sobre o desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte. Foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 x 2 x 2, com os fatores: níveis de inclusão da FCO (3 e 6%), tipos de FCO (37,51 e 41,58% de proteína bruta), valores de energia metabolizável da FCO conforme equações de predição sugerida pelo NRC (1994) ou tabela de Rostagno et al. (1994), mais um tratamento controle sem a inclusão de FCO, com quatro repetições de 40 aves cada. O consumo de ração e ganho de peso (GP) foram influenciados pela inclusão de FCO, sendo verificado maior GP quando a FCO não foi utilizada. As demais características de desempenho não foram afetadas pelos fatores estudados. A gordura abdominal foi reduzida quando a FCO não foi utilizada. Concluiu-se que dietas de frangos de corte contendo até 6% de FCO proporcionam pior desempenho quando comparadas com aquelas a base de milho e farelo de soja.

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Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho, a composição de carcaça e a viabilidade econômica do uso de 5 e 10 ppm de cloridrato de ractopamina (RAC) em rações formuladas para suínos machos castrados ou para fêmeas dos 94 aos 130 kg. Utilizaram-se 60 suínos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3 × 2, composto de três níveis de ractopamina e dois sexos. Não houve interação significativa entre a ractopamina e o sexo para as variáveis analisadas. Observou-se, nos animais que receberam ractopamina, maior peso final, ganho de peso médio diário e conversão alimentar. As fêmeas apresentaram menor peso final, consumo médio diário de ração e conversão alimentar. Para rendimento de carcaça, área de olho-de-lombo e rendimento de carne na carcaça, o nível de 10 ppm foi superior ao controle. A ractopamina, independentemente do nível utilizado, reduziu a espessura de toucinho e melhorou o rendimento de filezinho, pernil e carne no pernil. As fêmeas apresentaram maior rendimento de carne na carcaça, menor espessura de toucinho, maior flexibilidade da barriga e menor espessura de toucinho da barriga. As carcaças de suínos sob suplementação com ractopamina apresentaram melhor índice de bonificação, receita bruta e receita líquida. Houve redução no custo total e aumento no índice de bonificação das carcaças das fêmeas, o que melhorou a receita líquida. Dessa forma, a suplementação com 5 ppm de ractopamina é suficiente para melhorar o desempenho, a composição de carcaça e o rendimento de cortes da carcaça de suínos machos castrados e fêmeas. Além disso, a suplementação com 5 ou 10 ppm de ractopamina, nas condições estudadas, é economicamente viável, e o abate de fêmeas aos 130 kg, mais rentável que o de machos castrados.

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No presente trabalho é descrita a composição de dieta hipoprotéica (6% de proteína) purificada para indução de quadro de desnutrição em roedores. A referida dieta foi padronizada em laboratório a partir de modificação da AIN-93 (documento do American Institute of Nutrition que estabelece os padrões nutricionais para roedores de laboratório), visando a obtenção de animais desnutridos para estudar as alterações metabólicas decorrentes da desnutrição protéica associada a situações como exercício físico, gestação e diabetes. A dieta em questão contém os seguintes componentes (g/ kg): amido de milho (480), caseína (71,5), dextrina de milho (159), sacarose (121), óleo de soja (70), microcelulose (50), mistura mineral AIN-93-G-MX (35), mistura de vitaminas AIN-93-G-VX, (10), L-cistina (1), cloridrato de colina (2,5). Ratos alimentados cronicamente com a dieta apresentaram sinais comumente presentes na desnutrição protéica humana e de animais de laboratório: redução do ganho de peso, hipoproteinemia, hipoalbuminemia, elevação dos ácidos graxos livres séricos e do glicogênio hepático.

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Objetivou-se identificar possíveis efeitos da substituição do milho e do farelo de algodão por milheto na digestibilidade dos nutrientes da dieta e no desempenho de bovinos em confinamento. As dietas, com relação volumoso:concentrado 65:35, foram compostas de silagens de milho e milheto como volumoso (50:50, com base na matéria natural) e cinco níveis de milheto em substituição ao milho e ao farelo de algodão (0; 23; 49; 80 e 96% da matéria natural) no concentrado. O delineamento de blocos ao acaso foi adotado em ambos os experimentos. Utilizaram-se cinco repetições no estudo de desempenho e quatro na avaliação do consumo e da digestibilidade in vivo. O consumo de matéria seca (MS) expresso em porcentagem do peso vivo (PV) e g/kgPV0,75, diminuiu linearmente com a introdução de milheto na dieta, registrando-se 2,91% e 108,5 g e, 2,5% e 92,53 g para dietas exclusivas de milho e milheto, respectivamente. As digestibilidades de MS, proteína bruta e carboidratos totais não foram afetadas, enquanto a digestibilidade do extrato etéreo diminuiu e a de fibra aumentou linearmente sem afetar os teores de nutrientes digestíveis totais. O ganho de peso vivo diário, o consumo de MS e a conversão alimentar também não foram afetados pela adição de milheto, portanto, é possível substituir o milho e o farelo de algodão por milheto em rações para bovinos em confinamento.

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Foram conduzidos dois experimentos, utilizando-se 712 pintos de corte para avaliar o efeito do balanço eletrolítico (Na+K-Cl) em rações pré-iniciais (1-7 dias) de frangos de corte. As rações à base de milho e farelo de soja, com 21,5 % de proteína e 2.900 kcal EM/kg, foram oferecidas à vontade. No experimento I, o nível de K foi fixado e os níveis de Na e Cl foram manipulados, em 4 tratamentos com 8 repetições de 16 aves cada. No experimento II, níveis mais elevados de Na e K foram usados, com 4 tratamentos e 5 repetições de 10 aves cada. em ambos os experimentos, os balanços eletrolíticos foram de 40; 140; 240 e 340 mEq/kg de ração. O balanço eletrolítico causou um efeito quadrático no ganho de peso e na conversão alimentar e um aumento linear no consumo de alimento quando o balanço eletrolítico foi aumentado pela suplementação de Na, indicando que esse íon estimula o consumo de alimento das aves nesse período. Porém, o consumo de alimento foi máximo em 202 mEq/kg, quando os níveis de K e Na foram simultaneamente aumentados na dieta, indicando que o limite superior de consumo de alimento é deprimido em função do K em excesso. O balanço eletrolítico ideal foi entre 246 e 277 mEq/kg obtidos pela manipulação dos níveis de Na e Cl.

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Foram realizados dois experimentos utilizando-se 520 pintos machos de um dia para avaliar o efeito da proteína bruta (PB) e do balanço eletrolítico (Na + K- Cl) sobre o desempenho de frangos de corte no período inicial. O Experimento I (1 a 7 dias de idade das aves) foi realizado em baterias, utilizando-se 160 pintos machos Cobb, no Experimento II (1 a 21 dias) foram utilizados 360 pintos machos Aviam Farms que foram alojados em um galpão experimental dividido em box. Nos dois experimentos as aves foram aquecidas com lâmpadas infravermelhas e receberam água e ração à vontade. O delineamento foi inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 2 (PB x balanço eletrolítico - BE), com 5 repetições e 8 aves por unidade experimental no Experimento I e fatorial 2 x 3 (PB x BE), com 3 repetições e 20 aves por unidade experimental no Experimento II. Os níveis de K foram mantidos constantes, oscilando-se o Na e o Cl para obter os balanços eletrolíticos desejados. Os parâmetro de desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) foram analisados no final de cada fase experimental. em ambos os experimentos não houve interação entre PB e BE. Os níveis de 21,0 e 23,5% de PB não afetaram o desempenho das aves. em dietas pré-iniciais e iniciais o melhor desempenho foi atingido com 260 mEq/kg.

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Quarenta cordeiros mestiços Texel oriundos de partos simples foram distribuídos em quatro tratamentos, para se comparar o desempenho dos animais terminados a pasto, com e sem suplementação, e em confinamento. No primeiro tratamento (Min), os animais receberam somente suplementação mineral e permaneceram com as mães até os 105 dias de idade em piquete de Panicum maximum cv. Colonião, previamente preparado e com acesso a sal mineral. O segundo tratamento (Prot) foi igual ao primeiro, diferindo apenas na suplementação, que foi com sal proteinado. No terceiro (Creep) e quarto (Conf) tratamentos, os animais receberam sal proteinado e os cordeiros tiveram acesso ao creep feeding, aos sessenta dias, os cordeiros do quarto tratamento foram desmamados e terminados em confinamento até completarem os 105 dias de idade. A comparação entre os tratamentos foi feita por contrastes de totais e pelo teste F. Os machos apresentaram peso superior às fêmeas, a partir dos 21 dias de idade. Os cordeiros que tiveram acesso ao creep-feeding e os terminados em confinamento tiveram desempenhos superiores aos suplementados com sal mineral e sal proteinado. Os machos dos tratamentos Conf, Creep, Prot e Min pesaram, aos 105 dias de idade, 36,98; 34,16; 32,14 e 30,24 kg, respectivamente. Os animais suplementados no creep feeding e os confinados atingiram o peso de abate (28 a 32 kg) aos 84 dias. Os animais que receberam suplementação mineral não diferiram daqueles que receberam suplementação com sal proteinado. Conclui-se que a produção de cordeiros precoces em sistemas de pastejo não foi comprometida nas condições deste experimento.

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O objetivo deste trabalho foi verificar, no sistema integração agricultura-pecuária, a possibilidade de utilizar uma cultura para pastejo cujos resíduos permitam produção de palha suficiente para a manutenção do plantio direto, bem como avaliar a produção da forrageira e do resíduo em diferentes distâncias em relação ao centro do pivô, em três épocas, e o desempenho econômico do sistema. Avaliaram-se o impacto do pastejo rotacionado de sorgo forrageiro em plantio direto, sob irrigação em um pivô central de 75 ha, sobre a produção de matéria seca do sorgo forrageiro, a quantidade de resíduos, o custo de produção e o ganho de peso animal. O ensaio foi conduzido num Latossolo Vermelho Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com quatro tratamentos principais: locais de amostragem em diferentes distâncias em relação ao centro do pivô; três tratamentos secundários (ciclos de pastejos) e sete repetições (sete piquetes de 9,37 ha para pastejo, dispostos na forma de pizza). Os resultados permitiram concluir que: a produção do sorgo forrageiro foi suficiente para permitir um ganho 621 kg ha-1 de peso vivo e a quantidade de resíduos de sorgo após o pastejo foi suficiente para suprir o aporte anual de matéria seca de palha necessária para a manutenção do plantio direto; a área, após os pastejos, continuou passível de ser explorada no sistema de plantio direto, e o sistema pesquisado mostrou-se técnica e economicamente viável.