Esporte como experiência : uma análise fenomenológico-pragmática da Constituição do jogo coletivo

O objetivo desse trabalho é compreender a ação humana nos jogos esportivos coletivos. Os jogos em questão são aqueles que são disputados em interações conduzidas pelos jogadores em ações simultâneas mutuamente referidas que envolvem o corpo em um mesmo ambiente ? geralmente esportes com bola, como o futebol, o basquetebol e o voleibol, entre outros. A perspectiva adotada nos conduziu no sentido de compreender a ação no curso da experiência de jogar, uma experiência comumente retratada por praticantes como uma experiência desafiadora, excitante, arrebatadora e autêntica. A realização da ação adequada à lógica dos eventos no sentido de propiciar o alcance das metas e objetivos propostos pelo jogo aos jogadores e à sua equipe, com uma organização e sentido de desafio, conduz e ordena todo o curso da experiência competitiva até o fim da partida ocasionando aquela experiência. Como isso é possível? Para tentar entender como ação e experiência se articulam em uma vivência singular, distinta das demais, na prática dos esportes coletivos, devemos compreender toda a ordem presente na própria constituição do desafio que caracteriza todo o jogo ? uma ordem prática que confere ao ser um impulso contínuo e arrebatador à ação. O jogo, desse modo, é apresentado aqui como um mundo a que corresponde toda uma ordem de existência. Esse mundo, em relação ao qual um modo agonistico de ser se alinha, é ordenado por um conjunto de regras que determina a forma lógica básica da prática competitiva. No modo como foi subjetivada e incorporada pelos jogadores em suas competências, essa forma ordena as interações permitindo que uma dinâmica competitiva real se desdobre fluentemente entre eles numa mesma corrente simultânea e sequencial de eventos que envolvem a todos, sendo vivenciada por cada um no mesmo tempo e no mesmo espaço de uma experiência competitiva nossa. Essa forma se apresenta como ordem de uma mesma realidade contínua, presente tanto numa dimensão predominante espacial e corporal da experiência, envolvendo objetos físicos, no tempo imediato; quanto numa dimensão predominantemente temporal, onde se situa um espaço relacional no qual segue se definindo quem está melhor ou pior e, ao final, o vencedor e o perdedor da partida. Nesse mundo dos jogos agonísticos, ambas as dimensões se mantêm articuladas por mecanismos de definição, acumulação e objetivação numérica dos eventos (como o placar) que são programados para funcionar de acordo com um princípio integrador de justiça, baseados em critérios de excelência e competitividade ? mecanismos cujas operações bem inter-relacionadas devem definir o melhor a cada partida, conferindo à realidade vivenciável nesse mundo um sentido de unidade e completude próprias de uma experiência singular.

Manifestación de la ansiedad cognitiva y la ansiedad somática en jugadoras de deportes colectivos: fútbol y voleibol

[ES] En los últimos años se constata un aumento de la práctica de deporte por parte de la mujer. Este hecho demanda análisis desde las diferentes áreas científicas, desde la que se aborda el hecho deportivo. En este estudio se ha examinado las dimensiones de los estados de ansiedad (ansiedad cognitiva, autoconfianza y ansiedad somática) que se generan en jóvenes jugadoras de fútbol y voleibol en las pre-post resultado, así como las diferencias significativas que se dan entre estos dos deportes colectivos de distinto nivel competitivo e implementación segmentaría corporal.

Transitions in the morphological features, habitat use, and diet of young-of-the-year goosefish (Lophius americanus)

This study was designed to improve our understanding of transitions in the early life history and the distribution, habitat use, and diets for young-of-the-year (YOY) goosefish (Lophius americanus) and, as a result, their role in northeastern U.S. continental shelf ecosystems. Pelagic juveniles (>12 to ca. 50 mm total length [TL]) were distributed over most portions of the continental shelf in the Middle Atlantic Bight, Georges Bank, and into the Gulf of Maine. Most individuals settled by 50−85 mm TL and reached approximately 60−120 mm TL by one year of age. Pelagic YOY fed on chaetognaths, hyperiid amphipods, calanoid copepods, and ostracods, and benthic YOY had a varied diet of fishes and benthic crustaceans. Goosefish are widely scattered on the continental shelf in the Middle Atlantic Bight during their early life history and once settled, are habitat generalists, and thus play a role in many continental shelf habit

Using eye lens diameter as age indicator of young Lithognathus mormyrus and Diplodus vulgaris

Eye lens diameter was analyzed in two sparid fish species, Lithognathus mormyrus and Diplodus vulgaris, in order to determine the possibility of using these data for age determination. The results showed that the technique could be adopted for determining the age of the two species when the specimens are very young. The method is especially useful for age determination when otolith or scale rings are not visible or when false rings may give erroneous readings.

Maracanazo e Mineiratzen: Imprensa e Representação da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014.

O esporte, entre as suas diversas variantes, é meio de expressão das construções acerca da identidade nacional. O futebol atua como um elemento aglutinador de etnias e classes e é uma importante maneira de influenciar a visão que o brasileiro tem de si próprio. No Brasil, a Seleção funciona como instrumento unificador de nação, representante da cultura nacional. Ao representar os atletas e equipe, os meios de comunicação acabam por construir imagens que influenciam nos sentidos de pertencimento em relação ao objeto retratado. Por meio dos discursos adotados pela imprensa, atribuímos valores simbólicos que geram identificação. A disputa de uma Copa do Mundo FIFA é um momento em que o sentimento de nacionalidade é avivado diante da competição entre times de futebol que correspondem a Estados-nação. No entanto, os últimos anos teriam demonstrado uma queda de interesse do torcedor nacional pelo selecionado. O Brasil, por duas oportunidades, foi sede de um Mundial. E, nas duas ocasiões, a Seleção Brasileira sofreu derrotas e não conseguiu conquistar o título jogando em seu território. O trabalho, um estudo sobre Comunicação e Esporte, é uma análise dos textos dos jornais impressos O Globo e Folha na cobertura das Copas do Mundo de 1950 e 2014. Busca-se, uma vez que se percebera o vínculo simbólico entre o conceito de nação e o desempenho da Seleção nacional de futebol, entender como foram construídas as representações da equipe e, consequentemente, dos seus jogadores e quais amostras que podem identificar a relação de aproximação ou afastamento com os torcedores, nas competições que marcaram as duas principais derrotas da Seleção em cem anos de história.

Distribution, age, and growth of young-of-the year greater amberjack (Seriola dumerili) associated with pelagic Sargassum

Patterns of distribution and growth were examined for young-of-the-year (YOY) greater amberjack (Seriola dumerili) associated with pelagic Sargassum in the NW Gulf of Mexico. Seriola dumerili were collected off Galveston, Texas, from May to July over a two-year period (2000 and 2001) in both inshore (<15 nautical miles [nmi]) and offshore zones (15−70 nmi). Relative abundance of YOY S. dumerili (32−210 mm standard length) from purse-seine collections peaked in May and June, and abundance was highest in the offshore zone. Ages of S. dumerili ranged from 39 to 150 days and hatching-date analysis indicated that the majority of spawning events occurred from February to April. Average daily growth rates of YOY S. dumerili for 2000 and 2001 were 1.65 mm/d and 2.00 mm/d, respectively. Intra-annual differences in growth were observed; the late-season (April) cohort experienced the fastest growth in both years. In addition, growth was significantly higher for S. dumerili collected from the offshore zone. Mortality was approximated by using catch-curve analysis, and the predicted instantaneous mortality rate (Z) of YOY S. dumerili was 0.0045 (0.45%/d).

Seasonal distribution, abundance, and growth of young-of-the-year Atlantic croaker (Micropogonias undulatus) in Delaware Bay and adjacent marshes

We examined the spatial and temporal distribution, abundance, and growth of young-of-the-year (YOY) Atlantic croaker (Micropogonias undulatus) in Delaware Bay, one of the northernmost estuaries in which they consistently occur along the east coast of the United States. Sampling in Delaware Bay and in tidal creeks in salt marshes adjacent to the bay with otter trawls, plankton nets and weirs, between April and November 1996–99, collected approximately 85,000 YOY. Ingress of each year class into the bay and tidal creeks consistently occurred in the fall, and the first few YOY appeared in August. Larvae as small as 2–3 mm TL were collected in September and October 1996. Epibenthic individuals <25 mm TL were present each fall and again during spring of each year, but not in 1996 when low water temperatures in January and February apparently caused widespread mortality, resulting in their absence the following spring and summer. In 1998 and 1999, a second size class of smaller YOY entered the bay and tidal creeks in June. When YOY survived the winter, there was no evidence of growth until after April. Then the YOY grew rapidly through the summer in all habitats (0.8–1.4 mm/d from May through August). In the bay, they were most abundant from June to August over mud sediments in oligohaline waters. They were present in both subtidal and intertidal creeks in the marshes where they were most abundant from April to June in the mesohaline portion of the lower bay. The larger YOY began egressing out of the marshes in late summer, and the entire year class left the tidal creeks at lengths of 100–200 mm TL by October or November when the next year class was ingressing. These patterns of seasonal distribution and abundance in Delaware Bay and the adjacent marshes are similar to those observed in more southern estuaries along the east coast; however, growth is faster—in keeping with that in other northern estuaries.