961 resultados para Sociologa de los textos
Resumo:
Inserindo-se, por seu escopo, à problemática mais ampla da relação entre Estado e intelectuais durante o Estado Novo (1937-1945), este trabalho investiga as condições que permitiram ao regime varguista pôr em prática um projeto em relação à literatura e ao meio literário, incorporando a esse projeto intelectuais críticos aos pressupostos ideológicos do regime e a seu caráter ditatorial. Assumimos como objeto a revista Cultura Política, editada por Almir de Andrade e publicada, com periodicidade mensal, entre os anos 1941 e 1945. Ademais de traçarmos um perfil intelectual de seu editor, analisamos, na revista, dois conjuntos de crônicas. O primeiro diz respeito às crônicas escritas por Graciliano Ramos e Marques Rebelo que, como quadros de costumes, ofereceriam um retrato regionalizado do país. O segundo compreende as crônicas escritas por Pedro Dantas (Prudente de Moraes Neto) e Wilson Lousada sobre a recente história das idéias e da literatura de ficção no Brasil. A análise das crônicas permite ver que o projeto posto em prática pelo regime em relação à literatura e ao meio literário se baseou em uma suposta correspondência, estabelecida pelo governo, entre duas noções correntes na época: a de realismo político e a de realismo literário. Sabendo em que consistiu esse projeto, restava compreender como ele foi posto em prática, isto é, como o regime conseguiu a colaboração de escritores críticos à sua política para órgãos oficiais de propaganda como Cultura Política. A análise das crônicas mostra que, apesar de terem servido ao regime, o que os escritores diziam não era, em si mesmo, favorável ao Estado Novo. Ela mostra, ademais, que a imagem realista do país produzida especialmente pelo romance social regionalista é anterior ao Estado Novo e surgiu, no meio literário, como reação à literatura dos anos 1920. Concluímos, assim, que o regime estado-novista adotou a estratégia exitosa de se inserir em um debate em curso, apropriando-se, na medida em que lhe era útil, de elementos desse debate. Essa estratégia tornou possível, ao mesmo tempo, a participação de intelectuais não comprometidos com o governo em termos político-ideológicos, na medida em que puderam exercer seu trabalho com razoável margem de autonomia, diferenciandose, nesse sentido, dos verdadeiros porta-vozes do regime. A análise do perfil de Almir de Andrade corrobora essa estratégia à qual nos referimos, ao longo desta tese, a partir da noção de diálogo, porque capaz de incorporar pessoas e idéias que ultrapassavam o campo intelectual propriamente estado-novista.
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Análisis crítico del discurso empleado en los textos editoriales de la prensa generalista occidental en torno al Conflicto de Crimea.
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Cobra Norato (1931), do autor gaúcho Raul Bopp (1898-1984), constitui uma das mais significativas obras do Modernismo brasileiro. Neste poema, dividido em 33 pequenos cantos, o personagem central é um homem que, após apossar-se da pele serpentária, empreende uma viagem em busca de sua amada, a filha da rainha Luzia, em poder de Cobra Grande, lendário vilão. Sendo o protagonista um viajante, Cobra Norato faz da travessia uma noção extremamente produtiva. Observaremos no estudo proposto, em que medida a ideia do deslocamento corrobora para uma das principais metáforas boppianas, manifestada na visão empática que seu texto instaura. De raízes folclóricas, com ressonâncias da literatura popular e inspirado num mito amazônico, Raul Bopp busca, pelo trabalho literário, criar uma linguagem adequada ao mundo que tematiza. Aproveitamos o conceito de imagem concebido por Aby Warburg (2010) para analisar como esta poética reproduz em suas nuances, a lógica da sobrevivência. Com Gaston Bachelard (1991) e Jean-Pierre Richard (1954) estudamos ainda as leituras que a presença da matéria lamacenta, intensamente presente na terra do Sem-fim, espaço de travessia do herói, pôde suscitar parte do sentido de descida primitivista. Vale ressaltar que o poema em questão foi idealizado sob as inspirações da corrente Antropofágica, desse modo, também pretendemos problematizar como os signos de tal projeto estético-ideológico são trabalhados no campo metafórico da poesia. Por isso destacamos, paulatinamente, a atenção dada ao desejo de unir duas pontas temporais a Idade de Ouro em que nos encontrávamos, segundo a visão mítica do paraíso nos textos da formação da nacionalidade, e a Idade de Ouro a que chegaríamos, depois da revisão crítica da corrente antropofágica , reafirmando o modelo de sociedade idealizado pela antropofagia (ANDRADE, 1928). Com auxílio de Lígia Morrone Averbuck (1985), Vera Lúcia Oliveira (2002), Otho Moacyr Garcia (1962), M. Cavalcante Proença (1971), Lúcia Sá (2012) entre outros, a pesquisa também pretende pôr em questão algumas das principais interpretações sobre Cobra Norato e fomentar o debate em torno dos dilemas e contradições de uma identidade cultural miscigenada, discussão também alcançada na malha simbólica do poema
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Este trabalho tem como temática as políticas curriculares para a formação de professores, buscando compreender os discursos da profissionalização docente em sua tentativa de projeção de identidades para o futuro professor. A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e as incorporações dessa perspectiva ao campo do currículo por Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo são os aportes teórico-estratégicos dessa investigação. Defendo o distanciamento de concepções clássicas de política curricular concebidas tanto como um conjunto de regulamentações produzidos por especialistas e implementados por professores, como um guia para a prática. Assumo um conceito de políticas curriculares como práticas discursivas que operam por traduções. Desenvolvo a argumentação a partir da busca por compreensão dos processos de subjetivação/identificação que operam via políticas curriculares para a formação de professores em sua produção de modos de subjetivação docente. Para tal me utilizo de conceitos de processos de identificação incorporados da psicanálise lacaniana que promovem o escape de ideias de completude e objetividade recorrentes na noção de identidade essencialista que se estabilizou nos discursos que circulam nos campos do currículo e da formação de professores. Utilizo-me ainda da metáfora dos espectros, a partir de referências da filosofia derridiana, para operar com os deslocamentos de sentidos, que são traduzidos e tensionam o campo discursivo sem a pretensão de sua superação. Os textos utilizados nessa análise são artigos selecionados no Portal de Periódicos da Capes a partir da palavra-chave profissionalização docente, os documentos finais da ANFOPE nos últimos dez anos e textos/livros citados nas referências bibliográficas dos artigos da CAPES. Entendo que a potência da perspectiva discursiva está em oportunizar a de-sedimentação dos processos hegemônicos com vistas a evidenciar as contingências que atuaram, através de atos de poder, para a cristalização de certos sentidos, nesse caso o da profissionalização docente. Considero que o discurso da profissionalização docente associado à identidade promove processos discursivos que reificam posições dogmáticas refutadas pelas políticas curriculares para formação de professores. Aceno para a possibilidade de associação entre os discursos da profissionalização docente, em sua espectralidade, e processos de identificação docente. Trata-se de uma disputa discursiva que empreendo tentando traduzir-desconstruir sentidos, numa radical contextualização, que escapem à lógica essencialista cuja positividade tende ao fechamento dos processos de significação no campo das políticas curriculares para a formação de professores
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A figura do índio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de não índios. As vozes dos povos indígenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionários da época da colonização, os reflexos dessa atitude ainda são marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura ameríndia. Tempos depois, passa-se do índio bárbaro e selvagem ao índio idealizado das obras românticas, mantendo o discurso parcial pautado na visão do outro. Em 1928, através da proposta antropofágica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo período diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma visão desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer à tona a figura do índio sem a idealização romântica e com base na valorização dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilação crítica de conteúdos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrialização, além de objetivar a ruptura com modelos pré-estabelecidos e eliminação do vetor dominante-dominado. Nos últimos anos, por outro lado, tem crescido o número de obras no âmbito artístico produzidas pelos próprios indígenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indígena, voz marcante do livro Metade cara, metade máscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporâneo sem perder as suas raízes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, através do discurso construído a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do não índio para gritar suas dores e sua esperança, o que possibilita um diálogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do caráter diagnóstico, terapêutico e metafórico da Antropofagia, estabelecer relações entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literária, refletindo sobre a ruptura com padrões pré-estabelecidos através de novas perspectivas, a exemplo da literatura indígena
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Periodistas, científicos, sociólogos, ingenieros, economistas... En multitud de profesiones nos encontramos con la necesidad de interpretar o de realizar gráficas. Las gráficas son elementos habituales en multitud de textos: periódicos, revistas, informes, publicaciones científicas, etc. Y no es de extrañar dado que constituyen un excelente método de comunicación de información cuantitativa. No es improbable, sin embargo, encontrar gráficas que no resultan adecuadas, que no se entienden o que transmitan impresiones equívocas. Del mismo modo que los textos están sujetos a una gramática que aprendemos desde pequeños en la escuela, las gráficas también disponen de una estructura, sólo que mucho menos formalizada y, que desde luego, no se enseña en la escuela. El objetivo de este texto es ofrecer unas guías muy simples, basadas en la analogía con la gramática del lenguaje, que ayuden a comprender y especialmente a realizar representaciones gráficas correctas. Está dirigido a todos los públicos, buscándose la máxima sencillez en las ideas, sin ninguna apoyatura matemática o lingüística. Del mismo modo, los ejemplos están tomados casi exclusivamente de periódicos, de forma que el contenido de las gráficas tampoco despiste de su forma, que es lo que se pretende analizar aquí.
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2 hojas.
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p.65-183
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Entre los aspectos fundamentales que sugiere la temática del Taller están aquellos relacionados con la construcción de conocimiento matemático en contextos escolares y en particular, el papel de la generalización en la formación de conceptos, las situaciones problema en las que ellos intervienen y las diferentes formas y niveles de generalización implicadas en la matemática escolar. Entonces surgen preguntas sobre ¿cómo se revela la generalización en los textos escolares y cómo se asume en las instituciones educativas (programa, maestros, alumnos, ...)?, ¿cómo generar procesos de generalización a través del desarrollo de actividades especialmente diseñadas con este fin?, a través de los cuales es posible plantear situaciones que movilicen el proceso de generalización en la escuela.
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En la primera parte del artículo el autor muestra que las fórmulas de volumen del prisma, pirámide y esfera no se justifican adecuadamente a los estudiantes. Esta afirmación la sustenta a partir de un análisis sucinto de lo que aparece en los textos que tradicionalmente dominan la enseñanza y de su experiencia como docente. En la segunda parte da a conocer una propuesta para construir las fórmulas del volumen de un prisma y una pirámide cualquiera; del área del círculo y la semiesfera y con base en esta última, obtener la del volumen de la esfera. Termina con la descripción de las ventajas de la estrategia.
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Mencionados en la relaciones fortuitas o accidentales entre pi y la sección aurea en los textos de autores se supone gran interés una nueva conexión entre ambas constantes que permitirá una aproximación a pi con un desfase de 100 milésimas, en una primera relación, y una segunda aproximación con un desfase de 1000 millonesimas.
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Presentamos seis demostraciones del teorema de Napoleón y de varias propiedades que se derivan de la misma configuración. En las demostraciones recurrimos a la geometría métrica, la geometría analítica, los números complejos, la trigonometría y las isometrías, alternativamente. Algunas de dichas demostraciones –no las propiedades– son originales, otras son el desarrollo de sugerencias esbozadas en distintos textos y otras son adaptaciones de las halladas en los textos.
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2015 se recordará como el gran año del cambio en los medios de comunicación, especialmente para la prensa. A lo largo del mismo se ha llevado a cabo una enconada lucha entre los editores y Google News, a la que se han sumado Yahoo News, Facebook, LinkedIn, Twitter, etc., para determinar quién debe pagar por los contenidos, quién los creará, quién los distribuirá y quién y cómo los leerá. Nuevos pactos para nuevos lectores. Nuevos acuerdos para reflotar económicamente la prensa. Y todo ello bajo el paraguas de la Ley de Propiedad Intelectual en España y otras similares que se irán publicando o adaptando en Europa. Se ofrece un estudio y análisis de la situación previa al establecimiento de dicha ley y las consecuencias de su aplicación.
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La época actual de crisis económica ha conllevado una crisis de tipo político también, que tiene como consecuencia una perdida de confianza por parte de los ciudadanos hacia las instituciones y los partidos tradicionales, que supuestamente actuarían como garantes de sus intereses. En Italia y España, dos países que se encuentran en situaciones parecidas, esto ha llevado al surgimiento de dos movimientos que han sabido explotar muchas de las herramientas que la comunicación política ofrece hoy en día, llegando a una considerable popularidad. Podemos y Movimento 5Stelle representan dentro de la comunicación política una autentica revolución y marcan para ella una era completamente nueva.
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A partir del triunfo de la Revolución Cubana las acciones de propaganda indirecta devinieron ejercicio profesional dentro de la gama de acciones de los medios de comunicación masivos, asociados a la construcción y afianzamiento de la ideología socialista imperante en nuestro país y al mismo tiempo, aferrados a los preceptos de la comunicación política.Este factor ha influido en que esta tipología comunicativa en la emisora Radio Vitral de Sancti Spíritus constituya un quehacer imprescindible en los mensajes, lo cual se convirtió en punto de partida para, mediante una metodología de corte cualitativo y con los merecidos referentes teóricos, realizar un diagnóstico de cada una de las particularidades, dígase categoría, subcategorías e indicadores de la propaganda indirecta en este medio de comunicación del centro de Cuba, lo cual sirvió de soporte para la validación teórico metodológica de este instrumento evaluador.Asimismo, con los resultados analizados en el diagnóstico de la propaganda indirecta se determinó que se carecía, a diferencia de la creación directa, de herramientas para evaluar la eficacia de los mensajes comunicativos, acordes con las características propias del sistema radiofónico, lo cual devino motivo para proponer una herramienta científica y teórico metodológica que permita evaluar el quehacer propagandístico indirecto en el medio radiofónico, que des las miradas de las mediaciones sociales y la recepción activa garantice su aplicación en cada una de las emisoras cubanas.