1000 resultados para Reparo tecidual e atividade física moderada
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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OBJETIVO: Descrever resultados da aplicação de um sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por meio de entrevistas telefônicas (SIMTEL) no município de Botucatu/SP. MÉTODOS: Entrevistou-se amostra probabilística (n = 1.410) da população de indivíduos com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios do município de Botucatu/SP, conectados à rede de telefonia fixa. A amostragem foi realizada em três etapas: sorteio de linhas do cadastro da companhia telefônica; seleção de linhas residenciais ativas; sorteio para entrevista de um morador com 18 ou mais anos de idade por linha elegível. A taxa de sucesso (entrevistas realizadas: linhas elegíveis sorteadas) foi de 86,9%, sendo de 5,8% a proporção de recusas. Foi aplicado um questionário com 74 questões sobre consumo alimentar, atividade física, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, peso e estatura recordados e auto-referência a diagnósticos médicos de hipertensão arterial e diabetes. Apresentam-se estimativas brutas da prevalência de fatores de risco/proteção para DCNT e estimativas ajustadas que levam em conta a distribuição segundo idade, sexo e escolaridade da população adulta total do município no Censo Demográfico de 2000. RESULTADOS: Foram observadas altas prevalências de excesso de peso (46.7%) e sedentarismo (57.9%). Houve desvantagem para os homens quanto ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e vantagem no que se refere à prática de atividade física em 1 ou mais dias da semana. Nas mulheres, observou-se associação inversa entre escolaridade e os seguintes fatores de risco: obesidade, excesso de peso, sedentarismo, consumo de carnes com gordura e hábito de fumar. Resultado semelhante foi observado para homens, exceto com relação a obesidade e excesso de peso. CONCLUSÕES: A segunda experiência de aplicação do SIMTEL confirmou o desempenho satisfatório e a utilidade do sistema em nosso meio.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Analisar a associação de comportamentos saudáveis com a qualidade de vida relacionada à saúde em idosos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional que envolveu 1.958 idosos residentes em quatro áreas do estado de São Paulo, em 2001/2002. A qualidade de vida foi aferida com o uso do instrumento Medical Outcomes Study SF-36-Item Short Form Health Survey. As oito escalas e os dois componentes do instrumento constituíram as variáveis dependentes e as independentes foram atividade física, freqüência semanal de ingestão de bebida alcoólica e hábito de fumar. Modelos de regressão linear múltipla foram usados para controlar o efeito de sexo, idade, escolaridade, trabalho, área de residência e número de doenças crônicas. RESULTADOS: Atividade física foi positivamente associada com as oito escalas do SF-36. As maiores associações foram encontradas em aspectos físicos (β = 11,9), capacidade funcional (β = 11,3) e no componente físico. Idosos que ingeriam bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana apresentaram melhor qualidade de vida do que os que não ingeriam. Comparados com os que nunca fumaram, os fumantes tiveram pior qualidade de vida no componente mental (β = -2,4). CONCLUSÕES: Os resultados apresentam que praticar atividade física, consumir bebida alcoólica moderadamente e não fumar são fatores positivamente associados a uma melhor qualidade de vida em idosos.
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A caquexia relacionada à artrite reumatoide é conceituada como perda involuntária de massa magra, predominantemente de músculo esquelético, que também ocorre em vísceras e sistema imune, com massa gorda estável ou um pouco elevada e com pequena ou nenhuma perda de peso. A causa é multifatorial, incluindo a produção acentuada de citocinas, principalmente TNF± e IL-1², diminuição da ação periférica da insulina e pouca atividade física. A caquexia se faz presente em doentes com AR ativa ou mesmo inativa. Neste artigo discutem-se aspectos relacionados à patogenia, implicações clínicas e possíveis opções terapêuticas.
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O presente trabalho avaliou a influência da suplementação com cromo em algumas variáveis sanguíneas em 11 equinos machos, adultos, usados em atividade de policiamento. Cada animal recebeu 11mg de cromo/400kg de peso corpóreo, via oral, durante 30 dias. Nos dias 0 (antes) e 30 (após), os animais foram avaliados e amostras de sangue foram obtidas antes e após o exercício. Glicose e lactato plasmáticos e cortisol e insulina séricas foram determinados. No dia 0, as concentrações de glicose plasmática foram 68,4±5,6mg/dL e 78,7±6,5mg/dL; de lactato plasmático, 6,2±0,6mg/dL e 13,1±7,6mg/dL; de cortisol sérico, 48,5±7,9ng/mL e 42,6±19,7ng/mL; e de insulina sérica, 3,0±6,4µUI/m L e 1,9±1,7µUI/mL, respectivamente, antes e após o exercício. No dia 30, as concentrações de glicose plasmática foram 73,3±5,7mg/dL e 78,4±6,7mg/dL; de lactato plasmático, 7,3±0,9mg/dL e 7,6±1,2mg/dL; de cortisol sérico, 62,9±21,8ng/mL e 40,3±17,0ng/mL; e de insulina sérica, 1,4±1,3µUI/mL e 1,7±1,4µUI/mL, respectivamente, antes e após o exercício. Como efeito do exercício, foi demonstrado redução na concentração sérica de insulina e aumento no lactato e glicose plasmáticas. A suplementação com cromo resulto u em redução dos valores de lactato após a atividade física, possivelmente indicando que o cromo contribuiu para a melhor utilização da glicose plasmática e melhor adaptação ao exercício físico realizado.
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Avaliou-se o fornecimento de concentrados com baixo e alto teor de óleo de soja a cavalos atletas, submetidos a duas intensidades de treinos aeróbicos montados, sobre a resposta metabólica de parâmetros bioquímicos do sangue, de importância ao desempenho esportivo. Foram utilizados quatro cavalos, em delineamento experimental quadrado latino, com tratamentos em esquema fatorial 2x2 (duas inclusões de óleo de soja e duas rotinas de treinos aeróbicos). Os tratamentos foram compostos por teores de 5 e 15% de óleo de soja nos concentrados e duas intensidades de treinos montados por 40 e 60min, classificadas como aeróbicas. As amostras de sangue foram colhidas após o último treino de 40 ou 60min, de cada período experimental. Monitorou-se, após o exercício, os parâmetros bioquímicos, triglicerídeos (TG), colesterol total (CT), glicose (GLI) e lactato (LAC). Houve redução no teor TG (P<0,05) para cavalos consumindo 15% de óleo e treinados aerobicamente por 60 min., o CT elevou-se em função do aumento da inclusão de óleo (P<0,05), incremento LAC (P<0,05) em cavalos treinados por 60min., independente do nível de óleo ingerido (1,48mmol/L), bem como não se verificou efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre GLI. Concluiu-se que, para cavalos atletas em atividade aeróbica, o oferecimento de concentrado com alto teor óleo de soja deve ser associado ao treino montado de maior intensidade.
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O objetivo deste estudo foi desenvolver valores normativos para a aptidão funcional e o índice de aptidão funcional geral (IAFG) para homens de 60 a 69 anos. Foram avaliados 112 idosos residentes em Florianópolis/SC ou Rio Claro/SP, por meio da bateria de testes da AAHPERD, que realizavam atividade física sistematizada, supervisionada e regularmente, há pelo menos 6 meses. A bateria é composta por cinco testes que avaliam a flexibilidade, coordenação, agilidade/equilíbrio dinâmico, força e capacidade aeróbia. Para a análise dos dados e construção dos valores normativos das aptidões funcionais e do IAFG, utilizou-se o cálculo de percentis. Foram utilizados como pontos de corte os percentis 20, 40, 60 e 80 para gerar as classificações: muito fraco, fraco, regular, bom e muito bom, respectivamente. O desenvolvimento de valores normativos pode servir como referência aos profissionais, para que possam melhor avaliar, orientar e prescrever atividade física para homens idosos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Este estudo analisa as barreiras percebidas à prática de atividade física e os estágios de mudança de comportamento de idosos institucionalizados preservados cognitivamente. Trinta participantes responderam ao Mini-Exame do Estado Mental, ao Questionário sobre Estágios de Mudança de Comportamento e ao Questionário sobre Barreiras à Prática de Atividade Física. Os resultados mostraram que poucos idosos institucionalizados apresentam uma alta percepção de descrença nos benefícios da atividade física. Entretanto, muito poucos praticam atividades físicas e a maioria não pretende incluí-las em seu estilo de vida. O estágio de comportamento no qual se encontram pode estar sendo mediado pela percepção de barreiras. Conclui-se, coerentemente com as principais barreiras reportadas, que a promoção de atividade física para o idoso institucionalizado deve, prioritariamente, enfatizar a conscientização sobre os riscos do sedentarismo e os benefícios da prática mesmo na presença de doenças, bem como preparar um ambiente seguro e sem gasto financeiro individual.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos de seis meses de intervenção de um programa de atividade física sobre os distúrbios neuropsiquiátricos e o desempenho nas atividades instrumentais da vida diária de idosos com Doença de Alzheimer (DA). MÉTODOS: Foram recrutados 20 pacientes nos estágios entre leve e moderado da DA. Segundo o escore clínico de demência (CDR), foram distribuídos em dois grupos: o grupo treinamento (GT), composto por dez mulheres que participaram de um program de exercícios físicos por um período de seis meses, e o grupo controle (GC), composto por dez outras participantes que não realizaram nenhum tipo de intervenção motora estruturada durante o mesmo período. Todas as participantes foram avaliadas por meio do Miniexame do Estado Mental, para obtenção da caracterização cognitiva; Inventário Neuropsiquiátrico, para identificação dos distúrbios neuropsiquiátricos mais prevalentes e Questionário de Atividades Instrumentais de Pfeffer, para verificação do grau de comprometimento funcional. RESULTADOS: Os participantes do GC mostraram uma deterioração tanto no desempenho das atividades instrumentais quanto na intensificação dos distúrbios neuropsiquiátricos, quando comparados os momentos pré e pós-intervenção. CONCLUSÃO: O GT demonstrou uma atenuação da intensificação dos distúrbios neuropsiquiátricos e do desempenho funcional em relação ao grupo sedentário.
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O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da seleção das cargas e do modelo utilizado para a determinação da PC no ergômetro de braço. Participaram do estudo oito voluntários do sexo masculino, que praticavam atividade física regularmente e eram aparentemente saudáveis. Os sujeitos realizaram quatro testes com cargas constantes mantidas até a exaustão voluntária no ergômetro de braço UBE 2462-Cybex. As cargas foram individualmente selecionadas para induzir a fadiga entre 1 e 15 minutos. Para cada sujeito, a determinação da PC foi realizada através de dois modelos lineares: potência-1/tempo e trabalho-tempo. em cada um dos modelos, foram utilizadas todas as potências (1), as três maiores (2) e as três menores (3). As PC encontradas no modelo potência-1/tempo e trabalho-tempo para a condição 3 (177,5 + 29,5; 173,9 + 33,3, respectivamente) foram significantemente menores do que as da condição 2 (190,5 + 23,2; 183,4 + 22,3, respectivamente), não existindo diferenças destas com as da condição 1 (184,2 + 25,4; 176,4 + 28,8, respectivamente). As PC determinadas no modelo potência-1/tempo para as condições 1 e 2 foram significantemente maiores do que as determinadas no modelo trabalho-tempo, não existindo diferenças para a condição 3. Pode-se concluir que as cargas selecionadas e o modelo utilizado interferem na determinação da PC encontrada no ergômetro de braço, podendo interferir no tempo de exaustão durante o exercício submáximo realizado em cargas relativas a este índice.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Há poucos estudos analisando a importante relação entre o exercício físico, agudo e crônico, e alterações metabólicas decorrentes do hipertireoidismo. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de quatro semanas de treinamento aeróbio sobre o perfil lipídico de ratos com hipertireoidismo experimental. Foram utilizados 45 ratos da linhagem Wistar, divididos aleatoriamente em quatro grupos: Controle Sedentário (CS) - administrados com salina durante o período experimental, não praticaram exercício físico (n = 12); Controle Treinado (CT) - administrados com salina, participaram do treinamento (n = 11); Hipertireoidismo Sedentário (HS) - induzidos ao hipertireoidismo, não praticaram exercício físico (n = 12); e Hipertireoidismo Treinado (HT) - induzidos ao hipertireoidismo, participaram do treinamento (n = 10). O treinamento aeróbio teve duração de quatro semanas, cinco vezes na semana, com duração de uma hora por sessão. Após o término do período experimental todos os ratos foram anestesiados em câmara de CO2 até sua sedação. Coletaram-se amostras de sangue para dosagem de colesterol total, triglicerídeos, HDL-colesterol e LDL-colesterol e hormônio T3; e amostras do coração, fígado, músculo gastrocnêmio e tecido adiposo das regiões mesentérica, retroperitonial e subcutânea para pesagem e dosagem de triglicerídeos. Para análise estatística utilizou-se ANOVA two-way, seguida do post hoc LSD de Fischer. Observaram-se menores valores de AGL no grupo HS quando comparado ao CS. O grupo HS teve nível de triglicerídeos significativamente superior nas regiões mesentérica, do gastrocnêmio e retroperitonial quando comparado com os grupos CS e CT, e apenas o tecido adiposo da região retroperitonial apresentou diferenças significativas na qual o grupo HT apresentou menor peso quando comparado com o grupo CS. Pode-se concluir que os ratos hipertireoidicos apresentaram perfil lipídico diferente dos ratos controle, e o treinamento aeróbio em ratos Wistar pode ter alterado o perfil lipídico dos animais com hipertireoidismo experimental quando comparados com o grupo sedentário e grupos controle.
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O tipo de exercício, a intensidade e a frequência são fatores importantes para produzir mudanças na velocidade de andar. O objetivo do estudo foi comparar os efeitos de diferentes tipos de exercício nos parâmetros cinemáticos do andar de idosas, considerando as características antropométricas, a capacidade funcional e o nível de atividade física. Participaram do estudo 56 idosas que foram agrupadas de acordo com o envolvimento, a mais de seis meses, na prática específica de uma atividade: dança (n = 10), musculação (n = 10), hidroginástica (n = 12) e caminhada (n = 11). Além disso, um grupo de idosas inativas (n = 13), sem envolvimento em atividade física regular por pelo menos dois meses, também participou do estudo. Foram mensurados o nível de atividade física (Questionário de Baecke), a capacidade funcional (Bateria da AAHPERD) e os parâmetros cinemáticos do andar (comprimento da passada e do passo, duração e velocidade da passada, cadência e duração das fases de suporte simples, balanço e duplo suporte). Os resultados revelaram que o nível de atividade física do grupo Controle foi diferente dos demais grupos que praticam atividades físicas. em relação à capacidade funcional, apenas o componente força apresentou diferenças entre os grupos, indicando que o grupo Controle difere do grupo musculação. Quanto às variáveis do andar, o grupo Controle foi estatisticamente diferente apenas do grupo dança, tanto no comprimento do passo como no comprimento da passada. Pode-se concluir que a capacidade funcional e os parâmetros do andar dos idosos ativos e sedentários apresentam poucas diferenças