1000 resultados para Museos -- Innovaciones tecnológicas
Resumo:
O magnésio com a sua baixa densidade, abundância natural e baixo custo, torna-se muito atractivo para aplicações onde o peso é determinante, como na indústria automóvel e aeroespacial. A utilização do magnésio ligado a outros elementos como o zircónio e o alumínio permite, por outro lado, melhorar as propriedades mecânicas. Um factor determinante para o emprego destas ligas é obviamente a sua resistência à corrosão. Como em todos os materiais, esta é condicionada pela presença de um filme passivo de óxidos/hidróxidos que se forma espontaneamente na superfície. Contudo, no magnésio e suas ligas, esta camada de passivação é pouco protectora e muito instável em meios neutros ou ácidos. Um dos objectivos deste trabalho é a caracterização do comportamento face à corrosão das ligas de magnésio relacionando-o com factores metalúrgicos e ambientais, que são os principais responsáveis pelas causas mais comuns do ataque corrosivo. Apresenta-se também o estado da arte relativo às aplicações das ligas de magnésio na indústria automóvel, as barreiras tecnológicas e soluções possíveis para as ultrapassar. Finalmente foi também objectivo deste trabalho o estudo da influência das terras raras e do ítrio enquanto elementos de liga do magnésio no comportamento perante a corrosão. Para se atingir esse objectivo realizaram-se ensaios laboratoriais numa liga de magnésio contendo terras raras (WE54) sendo os resultados comparados com uma liga tradicional à base de zircónio (ZK31) em meios de diferentes pH. Os resultados obtidos permitiram concluir que as terras raras aumentam a resistência à corrosão das ligas de magnésio. Este facto aparenta ser o resultado de dois factores: a estabilização do filme superficial resultante da presença de terras raras e a formação de uma camada de produtos de corrosão espessa e rica em ítrio.
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Nas últimas décadas, o discurso sobre saúde deu ênfase às noções de educação, promoção e participação, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas à instituição social de saúde com vista a melhorar o nível de saúde das populações. Subjacente a este discurso está o reconhecimento da necessidade de provocar mudanças num sistema dominado pelos cuidados clínicos e curativos, com exigências tecnológicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nível da própria saúde e da satisfação dos utentes. É neste contexto que, nas últimas décadas do século XX, as políticas e os sistemas de saúde são instados a focar a promoção da saúde como intervenção comunitária. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferência de Alma-Ata que deu relevo à relação de associação entre as desigualdades em saúde e as desigualdades sócio-económicas. Os princípios de promoção da saúde foram desenvolvidos pela Conferência de Otava que definiu com clareza os vários níveis em que a promoção da saúde supõe intervenção: o das políticas públicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da acção comunitária, o das aptidões individuais e o da re-orientação dos serviços de saúde no sentido de uma atitude e organização da promoção que ultrapasse a prestação de cuidados clínicos e curativos e abarque uma política multissectorial interventiva nas mudanças sociais e incentivadora da participação activa dos indivíduos e dos grupos. A década de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoção da saúde se propõe contribuir à transformação de uma população objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu próprio destino. São valorizadas a opinião e a opção dos cidadãos no que respeita ao conteúdo dos cuidados, aos contratos de prestação de serviços, à qualidade da interacção prestador/paciente, à gestão das listas de espera e ao seguimento das reclamações, pelo que é exigido que os cidadãos disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informação e de educação. Este é o enquadramento político da saúde comunitária. como estratégia de promoção de saúde.
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Com esta dissertação pretende-se através de uma abordagem às anomalias construtivas mais frequentes nos edifícios antigos na área da Mouraria sem identificação de novas patologias, nem com implementação de qualquer técnica inovadora para a sua solução, a criação de um método simplificado e expedito de tratamento. Com recurso a inspecções, e com a constatação no local das anomalias serão diagnosticadas posteriormente as respectivas causas, a fim de se criar um sistema classificativo que aconselha técnicas complementares de diagnóstico ou soluções tecnológicas de tratamento a considerar nas futuras intervenções. Este sistema permitirá adquirir o conhecimento essencial acerca das condições de conservação e de segurança do edificado. Serão listadas e classificadas as principais anomalias, assim como as suas causas prováveis e as técnicas de reparação mais adequadas. Para tal proceder-se-á à concepção de uma ficha - tipo onde a abordagem às anomalias construtivas mais frequentes nos edifícios será apresentada assim como a solução clínica para cada um dos casos. Para elaboração das respectivas fichas -tipo, será necessários os seguintes conhecimentos: a)Data de construção do edifício e quais os seus principais materiais e elementos constituintes; b)Quais os materiais e tecnologias de intervenção ao nível das técnicas tradicionais e inovadoras; c)Do seu comportamento ao longo do tempo após a concretização dessas acções de reabilitação.
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O sector da construção civil é uma área determinante na estrutura económica e social do país, pelo que é fundamental estudar e acompanhar o relacionamento entre o exercício da construção civil e os aspectos ambientais. Assim, há que criar habitações “saudáveis” para os utilizadores, tendo sempre em mente alguns aspectos, como, por exemplo, o uso de materiais de construção mais ecológicos, soluções construtivas e tecnológicas “amigas do ambiente”, bem como edifícios mais eficientes do ponto de vista energético, isto é, construções que estabeleçam um equilíbrio eficaz entre o património arquitectónico e o património ambiental. Esse equilíbrio deverá ser estabelecido através da utilização de ferramentas que ajudem a fomentar a sustentabilidade nas construções. Uma dessas ferramentas será um sistema de avaliação de sustentabilidade/ambiental que tem como objectivo averiguar se um determinado edifício, durante o seu ciclo de vida, tem mais-valias para o ambiente, sociedade e economia. Em Portugal, esse sistema de avaliação da sustentabilidade é denominado por LiderA®. Sendo uma ferramenta de grande importância, quer no presente quer no futuro, é necessário que se promova a sua divulgação. A sua importância na sociedade, no ambiente e na economia, será demonstrada pela aplicação deste sistema a um caso de estudo. Há que ter uma atitude responsável, pró-activa e ambiental, sensibilizando a comunidade técnica para a importância de desenvolver cada vez mais e melhores soluções construtivas e tecnológicas. No entanto, também é importante renovar as mentalidades e sua posterior exteriorização para os diferentes actores no ciclo de vida de um edifício, através do conhecimento de tecnologias, práticas mais sustentáveis, de modo a tornar o ambiente mais saudável e o País mais sustentável. Desta forma, a Indústria da Construção Civil pode constituir um factor determinante para o alcance dos objectivos de uma construção “mais sustentável”, por vezes designada por construção “mais verde”.
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O presente estudo resulta de uma preocupação, desde há muito por mim assumida, relativamente à minha actuação enquanto “avaliadora” no processo de ensino-aprendizagem. Estaria eu a proceder correctamente quando avaliava os meus alunos? Os únicos dados que tinha para obter uma resposta resultavam da minha experiência enquanto fora aluna e, portanto, avaliada. Quando comecei a obter informação sistematizada sobre a avaliação da aprendizagem, compreendi que ela era algo muito maior e mais complexo do que eu tinha podido imaginar. Assim, e porque me encontro integrada na docência de uma área científica recentemente integrada no Ensino Superior Politécnico, as Tecnologias da Saúde, pensei que seria pertinente começar a introduzir no seio dessas escolas reflexões sobre os seus processos pedagógicos. Com base no regime de avaliação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, tentei compreender que tipo de avaliação os docentes das áreas tecnológicas utilizavam, se essa opção estava de acordo com os seus procedimentos e estratégias avaliativas, e qual a sua noção sobre o conceito de avaliação. Tratou-se de um estudo exploratório, no qual apliquei a uma amostra de vinte docentes um questionário de respostas fechadas. Este questionário incidiu sobre quatro dimensões, que relacionadas com a fundamentação teórica, tentei que dessem respostas às questões que orientaram o estudo. Os resultados foram obtidos através de um tratamento de dados estatístico descritivo e apresentados sob a forma de gráficos de barras, pois pareceu-me ser facilitador da sua leitura. Este estudo, limitado desde logo pela minha inexperiência, teve como primeiro resultado o aumentar do meu interesse sobre o tema. Isto porque, da leitura dos resultados, pude aperceber-me que os jovens docentes das Tecnologias da Saúde estão atentos e preocupados com o rigor do seu desempenho, mas, no entanto, muitos dos conceitos e estratégias que norteiam um processo de avaliação coerente e de acordo com as tendências actuais apresentam inconsistências, algumas das quais, inclusivamente, não estão de acordo com o tipo de avaliação que afirmam adoptar. Gostaria de finalizar referindo que esta população de docentes revelou um profundo interesse pelo tema deste estudo, o que só por si poderá justificar a continuidade destas iniciativas e, decorrente delas, a reflexão sobre a implementação de acções de formação nestes temas da Educação.
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As ameaças à segurança da informação, (INFOSEC) atentam contra a perda da respectiva confidencialidade, integridade e disponibilidade, pelo que as organizações são impelidas a implementar políticas de segurança, quer ao nível físico quer ao nível lógico, utilizando mecanismos específicos de defesa. O projecto Network Air Gap Controller (NAGC) foi concebido no sentido de contribuir para as questões da segurança, designadamente daquelas que se relacionam directamente com a transferência de informação entre redes de classificação de segurança diferenciadas ou de sensibilidades distintas, sem requisitos de comunicação em tempo real, e que mereçam um maior empenho nas condições de robustez, de disponibilidade e de controlo. Os organismos que, em razão das atribuições e competências cometidas, necessitam de fazer fluir informação entre este tipo de redes, são por vezes obrigados a realizar a transferência de dados com recurso a um processo manual, efectuado pelo homem e não pela máquina, que envolve dispositivos amovivéis, como sejam o CD, DVD, PEN, discos externos ou switches manuais. Neste processo, vulgarmente designado por Network Air Gap (NAG), o responsável pela transferência de dados deverá assumir de forma infalível, como atribuições intrínsecas e inalienáveis da função exercida, as garantias do cumprimento de um vasto conjunto de normas regulamentares. As regras estabelecidas desdobram-se em ferramentas e procedimentos que se destinam, por exemplo, à guarda em arquivo de todas as transferências efectuadas; à utilização de ferramentas de segurança (ex: antivírus) antes da colocação da informação na rede de classificação mais elevada; ao não consentimento de transferência de determinados tipos de ficheiro (ex: executáveis) e à garantia de que, em consonância com a autonomia que normalmente é delegada no elemento responsável pela operação das comunicações, apenas se efectuam transferências de informação no sentido da rede de classificação inferior para a rede de classificação mais elevada. Face ao valor da informação e do impacto na imagem deste tipo de organizações, o operador de comunicações que não cumpra escrupulosamente o determinado é inexoravelmente afastado dessas funções, sendo que o processo de apuramento de responsabilidades nem sempre poderá determinar de forma inequívoca se as razões apontam para um acto deliberado ou para factores não intencionais, como a inépcia, o descuido ou a fadiga. Na realidade, as actividades periódicas e rotineiras, tornam o homem propenso à falha e poderão ser incontornavelmente asseguradas, sem qualquer tipo de constrangimentos ou diminuição de garantias, por soluções tecnológicas, desde que devidamente parametrizadas, adaptadas, testadas e amadurecidas, libertando os recursos humanos para tarefas de manutenção, gestão, controlo e inspecção. Acresce que, para este tipo de organizações, onde se multiplicam o número de redes de entrada de informação, com diferentes classificações e actores distintos, e com destinatários específicos, a utilização deste tipo de mecanismos assume uma importância capital. Devido a este factor multiplicativo, impõe-se que o NAGC represente uma opção válida em termos de oferta tecnológica, designadamente para uma gama de produtos de baixíssimo custo e que possa desenvolver-se por camadas de contributo complementar, em função das reais necessidades de cada cenário.
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INTRODUÇÃO: Muitas mudanças ocorreram no perfil da morbidade dos pacientes atendidos nos hospitais do País nos últimos anos, seja em função de fatores demográficos, epidemiológicos, financeiros, tecnológicos ou da estrutura dos serviços. MÉTODOS: Foram utilizados dois bancos de dados referentes às saídas hospitalares nos anos de 1975 e 1988, no Vale do Paraíba, contendo as mesmas variáveis: hospital; residência, idade e sexo do paciente; condição de saída; fontes de financiamento; tempo de permanência e diagnóstico principal. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Nas internações percebeu-se queda de alguns grupos de diagnósticos como "sintomas, sinais e afecções maldefinidas" e "doenças infecciosas e parasitárias" e crescimento de outros, em especial "neoplasmas" e "doenças do aparelho circulatório", tendo como causas possíveis as mudanças demográficas, epidemiológicas, tecnológicas e da estrutura de serviços. Houve, ainda, uma migração de diagnósticos pouco específicos para outros mais definidos, provavelmente, como conseqüência das mudanças na forma de remuneração do sistema de saúde.
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Portugal comprometeu-se em finais de 2009 com novos objetivos para a política energética e estabeleceu como prioridade a eficiência energética, designadamente através da aplicação de programas de redução do consumo de energia na Administração Pública e da promoção de comportamentos e escolhas que minimizem o consumo energético. Neste contexto, o principal objetivo a que se propõe este trabalho é: contribuir para a nova política energética do Governo, através do estudo do impacto das novas tecnologias e novos procedimentos, no aumento da eficiência da Iluminação Pública. Nesta dissertação é efetuada uma análise aos sistemas de Iluminação Pública existentes e, também o estudo das inovações tecnológicas disponíveis no mercado. Feita esta caracterização e com base em critérios económicos e técnicos suportados por normas nacionais e internacionais em vigor, as soluções que maximizem a eficiência energética na sua globalidade são identificadas e propostas para implementação no terreno. Será igualmente analisado o impacto no sistema elétrico existente das alterações propostas. A componente experimental desta dissertação foi realizada no Parque das Nações com a colaboração da Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A., entidade gestora do espaço público do Parque das Nações. O Parque das Nações apresenta-se como um local de inegável interesse para os objetivos desta dissertação porque: dispõe de uma grande diversidade de soluções na Iluminação Pública; encontra-se a curta distância do ISEL e funciona, não raras vezes, como “montra” tecnológica do País.
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O uso crescente da Internet (World Wide Web), e das suas potencialidades tecnológicas têm contribuído para uma proliferação de ambientes de ensino/aprendizagem, baseados em Tecnologia. A comunidade científica reúne consenso quanto às vantagens da reutilização de conteúdos de aprendizagem e à adopção de standards com vista à interoperabilidade entre conteúdos/objectos partilháveis e plataformas. Este artigo tem como objectivo reflectir sobre o desenvolvimento de uma metodologia de ensino combinada de aprendizagem com recurso a Learning Objects, no âmbito do trabalho de doutoramento.
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orientação: mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira
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A Professora Doutora Luísa Maria Reis Pedro em boa hora decidiu divulgar o trabalho de investigação que sustentou a sua dissertação de doutoramento: resultou, assim, o livro “Implicações do otimismo, esperança e funcionalidade na qualidade de vida em indivíduos com esclerose múltipla”. É um livro importante porque divulga uma doença que, não sendo das mais conhecidas, é uma das doenças que tem beneficiado das evoluções tecnológicas mais recentes, principalmente no diagnóstico. Uma das características desta doença é emergir em idades jovens, normalmente entre os 20 e 40 anos, e em populações caucasianas. As pessoas afetadas por esta doença são também mais diferenciadas do ponto de vista escolar. Em cada três pessoas diagnosticadas com esta doença duas são mulheres. Esta característica também tem implicações sociais importantes dado afetar as funções de maternidade e porque, em geral, a mulher tem uma posição central na organização da sociedade, na educação, no cuidar dos próximos, para além da carreira.
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Com a globalização da concorrência, a aceleração das mutações tecnológicas e os desafios colocados pelo aumento de produtividade e competitividade assentes no conhecimento, entende-se facilmente o apelo à intensificação e ao alargamento da participação dos cidadãos em actividades de aprendizagem ao longo da vida (ALV), tendo em vista responder às preocupações decorrentes do mercado de trabalho em contínua evolução. Essas novas oportunidades educativas devem estar disponíveis, não apenas para os jovens com possibilidade de seguirem uma formação dita convencional, mas para todos aqueles a quem as circunstâncias da vida não permitiram frequentar o sistema formal de ensino. As instituições de ensino superior (IES) desempenham um papel crucial nesta preparação dos cidadãos para a vida. Nelas, os candidatos poderão ter a oportunidade para desenvolverem competências novas e até aperfeiçoarem as que já possuem com vista a responderem aos desafios decorrentes das alterações demográficas, efeitos da globalização e até da reestruturação económica a nível mundial (Green, 2002). Como se refere no documento O Papel das Universidades na Europa do Conhecimento (Comissão..., 2003:7) as IES deverão contribuir para colmatar as lacunas de educação e formação. Estas incluem “necessidade de educação científica e técnica, a aquisição de competências transversais e a possibilidade de aprendizagem ao longo da vida”. Relativamente ao crescimento da procura do Ensino Superior (ES), a mesma surge, em larga medida, em resultado da dupla pressão exercida pelo objectivo fixado nalguns países, de aumentar o número de estudantes neste nível de ensino e pelas novas exigências ligadas à educação e formação ao longo da vida1 (Comissão…, 2003:6). Neste contributo sobre a promoção da ALV no ES, numa primeira parte, define-se, ainda que de forma muito breve, o que se entende por ALV, refere-se o papel do ES neste tipo de aprendizagem e caracterizam-se estudantes adultos não tradicionais (EANT). Na segunda parte do contributo, apresentam-se sugestões concretas para ajudar a promover a ALV, em particular a conferente de qualificações profissionais CITE de nível 5 e 6, junto de EANT.
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Artigo submetido à 6ª Conferência da Associação Portuguesa de Sistemas de Informação, 26-28 Outubro, ESTG, Bragança
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Artigo apresentado no V Congresso deGaliza e Norte de Portugal de Formação para o Trabalho – “Necessidades de Formação e Desenho Curricular por Competências”, Universidade de Compostela, 27-29 Novembro de 2003
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Ensinar aos estudantes do séc. XXI a economia do conhecimento requer uma forma diferente de ensinar. Infelizmente, muitos professores também não possuem as competências necessárias para concretizar com êxito esta facilitação de aprendizagem. Um dos muito factores que os impedem é a falta de formação tecnológica. Com frequência, os professores não receberam as competências tecnológicas necessárias para a criação de um ambiente de aprendizagem moderno. Os professores devem não só aprender a usar a tecnologia na aprendizagem, mas a entender como ajudar os estudantes a usar a tecnologia para guiar a sua própria aprendizagem. A literacia da informação é, assim, mais do que ser capaz de ler ou de usar um computador. Significa saber quando se precisa da informação, onde encontrá-la e como usá-la. Significa saber onde encontrar a melhor fonte de informação, como avaliar a qualidade da informação encontrada. Compreende o uso efectivo de tecnologias da informação e de formatos e permite o desenvolvimento de habilidades para a aprendizagem ao longo da vida, contribui para uma cidadania participativa, para a inclusão social e para a criação de novos conhecimentos. É, na prática, uma habilidade crítica no labirinto actual de informação. O que fazemos com a informação e a forma como melhor a avaliarmos vinca a diferença fundamental entre uma boa e uma má decisão. Poder-se-á poupar tempo e dinheiro para famílias, empresários e, sem dúvida, para a nossa saúde.