997 resultados para Ligação forte
Resumo:
Descrição do comportamento e análise da tendência da hanseníase entre pacientes residentes no Estado do Espírito Santo, Brasil, de 1980 a 2003. Utilizando modelos estatísticos para séries temporais, identificou-se tendência crescente para todo o período da taxa de detecção global (p < 0,05) com aparente estabilização no final do período, verificamos também tendência crescente para os períodos: (i) 1980-1987 nos grupos etários de < 15 anos e 50 anos e mais e para formas paucibacilares; (ii) 1988-1995 para as faixas de 15-19 anos, 20-29 e 50 anos e mais e para formas multibacilares; (iii) 1996-2003 no grupo de 20-29 anos e formas paucibacilares. Os indicadores de avaliação da endemia apontaram patamares estáveis do grau de incapacidade 2 (em média 6%); a proporção de casos entre < 15 anos situou-se abaixo de 10% e a de abandono de tratamento em torno de 6%. A prevalência apresentou forte declínio. A tendência crescente pode ser explicada, em parte pela maior sensibilidade da vigilância, mas a elevada proporção entre < 15 anos aponta a necessidade de estudos visando ao melhor conhecimento dos resíduos de fontes de infecção especialmente no domicílio.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência de hipertensão arterial entre militares jovens e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Força Aérea Brasileira em São Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertensão foram: >140mmHg para pressão sistólica e > 90mmHg para pressão diastólica. As variáveis estudadas incluíram fatores de risco e de proteção para hipertensão, como características comportamentais e nutricionais. Para análise das associações, utilizou-se regressão linear generalizada múltipla, com família binomial e ligação logarítmica, obtendo-se razões de prevalências com intervalo de 90% de confiança e seleção hierarquizada das variáveis. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regressão múltipla verificou-se prevalência de hipertensão 68% maior entre os ex-fumantes em relação aos não fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivíduos com sobrepeso (índice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalências foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutróficos. Entre os que praticavam atividade física regular, comparado aos que não praticavam, a prevalência foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSÕES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situações de risco para hipertensão, enquanto que a prática regular de atividade física foi fator de proteção em militares jovens.
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OBJETIVO: Este estudo comparou parâmetros antropométricos e de resistência à insulina de indivíduos sem e com síndrome metabólica (SM), subestratificados pela presença de anormalidades glicêmicas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos 454 indivíduos (66% mulheres, 54% brancos), sendo 155 alocados para o grupo 1 (sem SM, sem anormalidade glicêmica), 32 para o grupo 2 (sem SM, com anormalidade glicêmica), 104 no grupo 3 (com SM, sem anormalidade glicêmica) e 163 no grupo 4 (com SM e anormalidade glicêmica). Os grupos foram comparados por ANOVA. RESULTADOS: Os grupos com SM (3 e 4) apresentaram os piores perfis antropométrico e lipídico; no grupo 2, apesar de glicemias significantemente mais elevadas, as médias das variáveis antropométricas e lipídicas não diferiram do grupo 1. Os maiores valores médios de HOMA-IR foram encontrados nos grupos com SM, enquanto o grupo 2 apresentou o menor HOMA-β. A trigliceridemia foi a variável metabólica com coeficientes de correlação mais elevados com a antropometria. Porém, as correlações mais fortes foram da circunferência da cintura (r = 0,503) e da razão cintura-altura (r = 0,513) com o HOMA-IR (p < 0,01). CONCLUSÃO: Nossos achados revelam que, em amostra da população brasileira, qualquer das medidas antropométricas identifica indivíduos com SM, mas não parece capaz de diferenciar aqueles com distúrbio glicêmico. Reforçamos a relação mais forte das medidas de adiposidade central com resistência à insulina, sugerindo utilidade da razão cintura-altura. É possível que componente autoimune contribua para o comprometimento do metabolismo glicídico dos indivíduos do grupo 2.
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CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e práticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitárias brasileiras das cinco regiões do país. MÉTODOS: 2.483 universitárias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regiões. A pontuação no teste foi comparada entre as regiões por meio do teste qui-quadrado. Possíveis associações ou correlações com curso de graduação, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da família foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma análise de covariância comparou o escore do EAT entre as regiões. RESULTADOS: A frequência de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regiões e não houve diferença na pontuação média do EAT e na proporção de escores positivos para comportamento de risco entre as regiões. Não houve forte correlação do escore do EAT com nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: Universitárias brasileiras apresentam alta frequência de comportamentos de risco para TA em todas as regiões do país. Medidas de prevenção devem ser planejadas para a população jovem feminina do Brasil.
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INTRODUÇÃO: A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a obesidade entre adultos atingiu entre 2008 a 2009 pelo menos 10% da população. OBJETIVOS: Com base nos dados do VIGITEL, neste trabalho, serão estimadas a incidência e a persistência da obesidade entre brasileiros adultos no período de 2006 a 2009. MÉTODOS: Nas amostras de 2006 a 2009, foram utilizados casos com registros demográficos, socioeconômicos e antropométricos completos. As estimativas foram expandidas para a população brasileira em 2007. A estimativa do risco relativo (RR) para incidência e persistência da obesidade ou excesso de peso entre homens e mulheres foi feita com regressão múltipla de Poisson, e ajustada para hábito de fumar, idade e atividade física. RESULTADOS: A incidência do excesso de peso entre indivíduos com peso baixo ou normal, aos 20 anos, é estimada em 40%, no sexo masculino, e em 30%, no feminino. A persistência da obesidade, por sua vez, é estimada em 65%, no sexo masculino, e em 47%, no feminino. O gradiente da obesidade como função da escolarização é virtualmente nulo no sexo masculino. Entre mulheres, o gradiente é negativo, com associações lineares e estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: Essas características, associadas à forte expansão da obesidade entre adultos jovens detectada em outros estudos, apontam a urgência da utilização de políticas públicas mais incisivas e efetivas, que reduzam a exposição da população à alimentação com má qualidade nutricional e desenvolvam ações voltadas à promoção da atividade física.
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OBJETIVOS: Avaliar a acurácia de três pontos de corte na determinação da pressão arterial elevada em adolescentes, dada a forte relação entre o excesso de peso e valores elevados de pressão arterial. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.021 adolescentes de ambos os sexos, selecionados de maneira aleatória nas escolas públicas e particulares de Londrina (PR). O peso corporal foi aferido por meio de balança digital, e a estatura, por um estadiômetro portátil com extensão máxima de 2 metros. A pressão arterial foi avaliada através de um aparelho automático. A capacidade do índice de massa corporal de detectar a pressão arterial elevada foi averiguada por meio da curva ROC e seus parâmetros (sensibilidade, especificidade e área sob a curva). RESULTADOS: Os pontos de corte da proposta nacional apresentaram maior acurácia (masculino: 0,636±0,038; feminino: 0,585±0,043) quando comparados aos pontos de corte das propostas internacional (masculino: 0,594±0,040; feminino: 0,570±0,044) e norte-americana (masculino: 0,612±0,039; feminino: 0,578±0,044). CONCLUSÃO: A proposta nacional foi a que apresentou melhor acurácia na indicação de valores elevados de pressão arterial.
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O objetivo deste artigo é analisar a evolução dos investimentos sociais praticados pelo setor industrial farmacêutico brasileiro. A importância do estudo das políticas sociais criadas por esse importante segmento produtivo deve-se à sua forte influência nas mais variadas definições sobre políticas de saúde, entre elas o conflituoso campo de disputa entre a defesa das patentes por parte das empresas e as tentativas de licenciamento compulsório de medicamentos, por parte do governo. Tomamos como fonte de pesquisa os indicadores sociais de 62 indústrias farmacêuticas, relativos ao ano de 2006, publicados pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), em maio de 2007, sob o título Painel Social, apresentados de três formas: dados gerais sobre o número de programas, valores investidos e o número de pessoas beneficiadas; dados gerais classificados segundo um modelo pré-definido e composto de categorias fixas (saúde, educação, comunidade, valorização da vida, cultura, meio ambiente, voluntariado e outros); e dados individualizados por empresa, com a indicação das ementas de cada programa criado. Buscamos com a reflexão sobre esses indicadores averiguar se eles possibilitam realizar um acompanhamento longitudinal das diretrizes e das proposições relacionadas às ações socialmente responsáveis praticadas pelas indústrias farmacêuticas.
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A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada freqüência (Freqüência de Larmor), emitem rádio sinal, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em imagem. A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não-invasivo mais sensível para avaliar partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. Ela apresenta grande potencial diagnóstico, poucos efeitos deletérios e muitos benefícios a serem obtidos com o seu uso. Além disso, a IRM fornece informações anatômicas acuradas, imagens em qualquer plano do corpo, bom contraste e resolução espacial e por si só pode sugerir um diagnóstico. Porém, não permite um diagnóstico histológico específico e deve ser interpretada em contexto com outros achados clínicos e patológicos. Esta revisão teve como objetivos mostrar as bases físicas da ressonância magnética e propiciar mais conhecimento aos veterinários.
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OBJETIVO: verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade segundo sexo e idade em crianças de 2 a 6 anos de idade, alunos de escolas particulares no município de São Paulo. MÉTODO: foram realizadas medidas de peso e de altura para verificação do estado nutricional de oitocentos e seis crianças de ambos os sexos. Para a classificação do estado nutricional das crianças foram utilizadas as curvas de percentis do Índice de Massa Corporal (IMC = Peso (kg) / Altura² (cm)) para idade, conforme padrão de referência do Multicentre Growth Study, recomendado pela Organização Mundial de Saúde que classifica como sobrepeso valores de percentis > 85 e < 97 e para a obesidade valores < 97. Para análise da relação entre sexo, idade da criança e estado nutricional utilizou-se modelo linear generalizado de regressão múltipla (glm) com ligação logarítmica e família binomial, que permite, diretamente, a estimação das razões de prevalências. A prevalência de sobrepeso+obesidade foi 37,2 por cento para o sexo masculino e 33,4 por cento para o sexo feminino. A razão de prevalência (RP) mostrou que não existe diferença significativa entre obesidade e sobrepeso+obesidade para sexo e idade. CONCLUSÃO: observaram-se prevalências de sobrepeso e de obesidade superiores às prevalências médias da população brasileira. Os resultados encontrados neste estudo reforçam a preocupação com a obesidade infantil que aparentemente vem crescendo, em idades mais precoces como dos pré-escolares
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Realizou-se um estudo do tipo caso-controle de base hospitalar no Município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Participaram 183 indivíduos (89 casos e 94 controles) na faixa etária entre 30 e 80 anos, com pareamento por idade. O consumo alimentar de casos e controles foi avaliado por alimentos e grupos de alimentos categorizados em tercis de consumo. A estimativa dos valores da odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foi realizada por regressão logística múltipla não-condicional. O consumo de frutas e sucos, feijão e leite e derivados apresentou uma forte associação com a redução no risco de câncer de mama. O consumo de carnes vermelhas e de carnes fritas esteve positivamente associado ao risco de câncer de mama (carne vermelha - OR = 4.30; IC95%: 1,74-10,67; p = 0,00). Não foi observada associação entre o consumo dos grupos de vegetais e embutidos com o câncer de mama. Carne vermelha e carnes fritas podem ser fatores de risco, e o consumo de frutas, feijão e leite e derivados pode atuar como protetor do câncer de mama
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Objectives To analyze the association between resting heart rate and blood pressure in male children and adolescents and to identify if this association is mediated by important confounders. Study design Cross-sectional study carried out with 356 male children and adolescents from 8 to 18 years old. Resting heart rate was measured by a portable heart rate monitor according to recommendations and stratified into quartiles. Blood pressure was measured with an electronic device previously validated for pediatric populations. Body fatness was estimated by a dual-energy x-ray absorptiometry. Results Obese subjects had values of resting heart rate 7.8% higher than nonobese (P = .001). Hypertensive children and adolescents also had elevated values of resting heart rate (P = .001). When the sample was stratified in nonobese and obese, the higher quartile of resting heart rate was associated with hypertension in both groups of children and adolescents. Conclusions This study confirms the existence of a relationship between elevated resting heart rate and increased blood pressure in a pediatric population, independent of adiposity, ethnicity and age. (J Pediatr 2011; 158:634-7).
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An analysis of geomorphic system`s response to change in human and natural drivers in some areas within the Rio de la Plata basin is presented The aim is to determine whether an acceleration of geomorphic processes has taken place in recent years and, if so, to what extent it is due to natural (climate) or human (land-use) drivers Study areas of different size, socio-economic and geomorphic conditions have been selected: the Rio de la Plata estuary and three sub-basins within its watershed Sediment cores were extracted and dated ((210)Pb) to determine sedimentation rates since the end of the 19th century. Rates were compared with time series on rainfall as well as human drivers such as population, GDP, livestock load, crop area, energy consumption or cement consumption, all of them related to human capacity to disturb land surface Data on river discharge were also gathered Results obtained indicate that sedimentation rates during the last century have remained essentially constant in a remote Andean basin, whereas they show important increases in the other two, particularly one located by the Sao Paulo metropolitan area Rates in the estuary are somewhere in between It appears that there is an intensification of denudation/sedimentation processes within the basin. Rainfall remained stable or varied very slightly during the period analysed and does not seem to explain increases of sedimentation rates observed. Human drivers, particularly those more directly related to capacity to disturb land surface (GDP, energy or cement consumption) show variations that suggest human forcing is a more likely explanation for the observed change in geomorphic processes It appears that a marked increase in denudation, of a ""technological"" nature, is taking place in this basin and leading to an acceleration of sediment supply This is coherent with similar increases observed in other regions (C) 2010 Elsevier B V All rights reserved
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Dysphagia is a symptom associated with an array of anatomical and functional changes which must be assessed by a multidisciplinary team to guarantee optimal evaluation and treatment, preventing potential complications. Aim: The aim of the present study is to present the combined protocol of clinical and swallowing videoendoscopy carried by ENT doctors and speech therapists in the Dysphagia Group of the ENT Department - University Hospital. Materials and Methods: Retrospective study concerning the use of a protocol made up of patient interview and clinical examination, followed by an objective evaluation with swallowing videoendoscopy. The exam was performed in 1,332 patients from May 2001 to December 2008. There were 726 (54.50%) males and 606 (45.50%) females, between 22 days and 99 years old. Results: We found: 427 (32.08%) cases of normal swallowing, 273 (20.48%) mild dysphagia, 224 (16.81%) moderate dysphagia, 373 (27.99%) severe dysphagia and 35 (2.64%) inconclusive exams. Conclusion: The combined protocol (Otolaryngology and Speech Therapy), is a good way to approach the dysphagic patient, helping to achieve early and safe deglutition diagnosis as far as disorder severity and treatment are concerned.
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Aim: There is no proven medical therapy for the treatment of non-alcoholic steatohepatitis (NASH). Oxidative stress and insulin resistance are the mechanisms that seem to be mostly involved in its pathogenesis. The aim of our study was to evaluate the efficacy of N-acetylcysteine (NAC) in combination with metformin (MTF) in improving the aminotransferases and histological parameters (steatosis, inflammation, hepatocellular ballooning, and fibrosis) after 12 months of treatment. Methods: Twenty consecutive patients (mean age 53 +/- 2 years [36-68] and body mass index [BMI] 29 [25-35]) with biopsy-proven NASH were enrolled in the study. NAC (1.2 g/day) and MTF (850-1000 mg/day) were given orally for 12 months. All patients underwent evaluation of serum aminotransferases, fasting lipid profile and serum glucose, anthropometric parameters, and nutritional status at 0 and 12 months. A low calorie diet was prescribed for all patients. Results: Serum alanine aminotransferase, high-density lipoprotein, insulin, and glucose concentrations and thehomeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) index were reduced significantly at the end of study (P < 0.05). The BMI declined, but without statistical significance. Aspartate aminotransferase, gamma-glutamyl transferase, alkaline phosphatase, cholesterol, and triglycerides levels were not altered with the treatment. Liver steatosis and fibrosis decreased (P < 0.05), but no improvement was noted in lobular inflammation or hepatocellular ballooning. The NASH activity score was significantly improved after treatment. Conclusion: Based on the biochemical and histological evidence in this pilot study, NAC in combination with MTF appears to ameliorate several aspects of NASH, including fibrosis. Further studies of this form of combination therapy are warranted to assess its potential efficacy.
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There has been no comparison of fluoride (F) intake by pre-school children receiving more traditional sources of systemic F. The aim of this study was to estimate the dietary F intake by children receiving F from artificially fluoridated water (AFW-Brazil, 0.6-0.8 mg F/L), naturally fluoridated water (NFW-Brazil, 0.6-0.9 mg F/L), fluoridated salt (FS-Peru, 180-200 mg F/Kg), and fluoridated milk (FM-Peru, 0.25 mg F). Children (n = 21-26) aged 4-6 yrs old participated in each community. A non-fluoridated community (NoF) was evaluated as the control population. Dietary F intake was monitored by the ""duplicate plate"" method, with different constituents (water, other beverages, and solids). F was analyzed with an ion-selective electrode. Data were tested by Kruskall-Wallis and Dunn`s tests (p < 0.05). Mean (+/- SD) F intake (mg/Kg b.w./day) was 0.04 +/- 0.01(b), 0.06 +/- 0.02(a,b), 0.05 +/- 0.02(a,b), 0.06 +/- 0.01(a), and 0.01 +/- 0.00(c) for AFW/NFW/FS/FM/NoF, respectively. The main dietary contributors for AFW/NFW and FS/FM/NoF were water and solids, respectively. The results indicate that the dietary F intake must be considered before a systemic method of fluoridation is implemented.