964 resultados para Jews--Historiography


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O nome do escritor fluminense Alberto Figueiredo Pimentel (1869 1914) é uma ausência notável na história da literatura brasileira e, principalmente, na história do naturalismo no Brasil. Observando que o tema naturalismo no Brasil ainda é mal compreendido pela historiografia, esta pesquisa tem como objetivo escrever a história do escritor Figueiredo Pimentel como autor de romances naturalistas, tendo como foco de interesse o estudo dos romances O aborto, publicado pela Livraria do Povo em 1893, e Um canalha, publicado pela Laemmert &Comp. em 1895, ambos no Rio de Janeiro. Para cumprir o objetivo do trabalho, a pesquisa levantou novas informações sobre Figueiredo Pimentel e sua relação com a estética naturalista, especialmente na década de 1890, no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Por meio das consultas às fontes primárias foi possível conhecer a trajetória de um escritor naturalista brasileiro esquecido e as primeiras recepções de O aborto e Um canalha pelos homens de letras escritores, críticos, livreiros e editores e pelo leitor comum

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Esta tese investiga, através das produções do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro entre 1838 e 1889, sobretudo o seu periódico, os limites para a escrita da história do presente no século XIX. Os sócios, imbuídos de um discurso que por vezes legitimava essa prática por considerá-la pertinente em uma associação próxima ao imperador D. Pedro II, em geral a desqualificavam em prol de uma concepção moderna de história na qual o afastamento temporal, combinado à imparcialidade, era condição fundamental para se chegar à verdade dos fatos, e de contingências políticas do próprio tempo. Assim, a partir da análise do cotidiano da associação extraiu-se uma sequência de procedimentos que levou à consideração de que a força da censura foi muito maior do que a da permissividade em relação ao tratamento de fatos coetâneos naquele momento. A utilização de outras fontes de pesquisa, como memórias históricas e autobiografias produzidas fora do grêmio, além da análise das produções do Institut Historique de Paris, permitiu a ampliação da problemática e a conclusão de que se não havia um único conjunto de regras a partir do qual o historiador devia se pautar, mesmo no IHGB, fora dele essa diversidade era ainda maior e nisso incluía-se o problema da história contemporânea.

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Esta dissertação em História Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), inserida na linha de pesquisa Política e Cultura é um estudo sobre a historiografia brasileira tendo como elemento central a contribuição teórica do militar do Exército Brasileiro e historiador Nelson Werneck Sodré, no tocante a modernidade (ou melhor, o desenvolvimento) no Brasil. A sua obra notabiliza-se pela necessidade de modificar as estruturas políticas, sociais e econômicas do país, construídas ao longo de sua formação histórica, marcado pelo alinhamento das classes dominantes com o centro hegemônico, a sua intensa relação com o mercado externo e o seu mutualismo com o capital internacional. Escreveu extensa obra teoricamente fundamentada no marxismo-leninista, no afã de superar as forças tradicionais, que em sua visão impediam o avanço do país na constituição de uma nação, dificultando uma política de industrialização independente, em contraposição a setores progressistas da sociedade brasileira. Através da concepção dialética, do choque entre os opostos, no caso, o novo e o velho, no qual o primeiro era a Revolução Brasileira e a sua antítese, o segundo, as forças da tradição: o latifúndio e o imperialismo. Em nossa pesquisa também focamos a crise da Revolução Brasileira, com a instauração da ditadura, após o golpe de 1964, que culminou com a derrota de um projeto de nação de toda uma geração. Por fim observamos o intenso debate político-historiográfico que a obra de Werneck Sodré foi submetida, além do seu posicionamento.

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O colono português Gabriel Soares de Sousa apresentou à corte de Felipe II da Espanha, por volta de 1587, um dos mais importantes registros sobre o Brasil quinhentista, o Tratado descritivo do Brasil em 1587, e o bem menos conhecido Capítulos de Gabriel Soares de Sousa contra os padres da Companhia de Jesus no Brasil. Esta tese apresenta uma análise da história destes manuscritos quinhentistas, examinado como chegaram até os seus formatos atuais e as suas leituras através dos tempos.

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O intelectual Thomáz Antônio Gonzaga é aqui tema de uma pesquisa aprofundada, mais ainda no que diz respeito às suas concepções políticas filosóficas e às suas atitudes enquanto vassalo da coroa portuguesa, num esforço de reconstruí-lo para a historiografia, já que, a principio, foi enxergado como um revolucionário nacionalista e como um dos maiores adeptos das ideias ilustradas da América portuguesa. Com um olhar mais apurado em seus escritos, principalmente se estes forem analisados dentro de suas respectivas conjunturas e, por outro lado, sem deixar de se considerar um desenvolvimento intelectual e acadêmico linear, é possível conhecer as bases teóricas utilizadas pelo poeta, bases estas adquiridas durante a sua vida. Tanto da época e que foi aluno em Coimbra (e até mesmo antes, estudou com os jesuítas me Salvador), quanto de suas atuações como ouvidor em Vila Rica. Thomáz Antônio Gonzaga e sua filosofia, portanto, vêm representar justamente a presença de concepções que foram de encontro às ideias revolucionárias, demonstrando o quanto fora hibrido esta época de transformações. Como homem de letras e que obtém sua formação acadêmica em Coimbra para exercer depois cargos oficiais em nome da coroa, é, a principio, representativo de um grupo que envolveu-se com a filosofia iluminista para promover um levante em Minas Gerais. Porém, aprofundando a pesquisa em seus escritos filosóficos, principalmente no que aborda em seu Tratado de Direito Natural, identifica-se um intelectual que possuía uma base teórica muito especifica que pouco tinha haver com a filosofia revolucionária.

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A presente dissertação tem como objetivo observar as representações construídas pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o conjunto de protestos de rua, ocorrido nos meses de agosto e setembro de 1992, que influenciou o processo de impeachment do presidente Collor. A pesquisa também questionou o interesse e atuação do jornal em relação a Collor desde as eleições de 1989 até o impeachment. Para responder a tais problemas, o trabalho mobilizou os conceitos de hegemonia e imprensa como partido político, propostos por Gramsci, o conceito de campo jornalístico, de Bourdieu, e o de agenda-setting, delineado por McCombs e Shaw. A historiografia consultada abordou o contexto histórico anterior ao governo Collor, as relações entre o presidente e os grandes veículos de imprensa do país, a história do periódico e o papel dos movimentos sociais no processo de impeachment. A revisão bibliográfica, apoiada pela leitura de editoriais do jornal, constatou que ele apoiava medidas neoliberais, como as privatizações das empresas públicas e o fim de mecanismos protecionistas do Estado à indústria nacional, que foram implementadas por Collor. Porém, o periódico fazia oposição ao presidente devido ao fracasso da sua política econômica e a sua postura autoritária em relação às críticas jornalísticas. Para perceber a visão da Folha de S. Paulo sobre os movimentos sociais, a pesquisa examinou textos editoriais e o conteúdo publicado no caderno Folhateen, voltado ao público jovem, durante os meses de julho a setembro de 1992. As análises mostraram que, em um primeiro momento, o jornal viu as manifestações com desconfiança. Posteriormente, com o seu crescimento, ele passou a apoiá-las e procurou influenciar a sua direção, diminuindo a importância dos partidos e entidades sindicais e estudantis de esquerda nas suas narrações dos protestos.

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O objeto de estudo desta tese é a sociologia modernista brasileira da década de 1930. Em primeiro lugar, se adentra nas configurações gerais do termo sociologia modernista em relação à sua inserção na história e desenvolvimento das ciências sociais no Brasil. Em segundo lugar, se discute o suporte de escrita que este tipo de interpretação privilegiou, o ensaio. Em terceiro lugar, se relacionou os mundos da cultura e política no contexto da formação do modernismo brasileiro e sua imbricação direta com as florações da sociologia modernista. E por fim, se estabeleceu uma interpretação dos principais temas e dos argumentos expostos e debatidos pela sociologia modernista dos anos 1930. Nestes termos, este trabalho diz respeito: a constituição de uma tradição sociológica periférica em relação ao sistema-mundo; a proposição da constituição de uma história da sociologia brasileira, múltipla e dinâmica, que leva em conta as diferentes imersões propostas por cada estilo de pensamento; a constituição do ensaio como suporte de escrita e modo de apresentação das ideias conectados à posição e experiência intelectual latino-americana em geral e brasileira em particular; a uma ampliação do conceito de modernismo e sua relação com a teoria social periférica; ao processo de modernização brasileiro e suas íntimas relações com o modernismo; à construção de uma interpretação de segunda ordem, que possibilite interpretar a teoria social advinda da sociologia modernista a partir da dupla perspectiva do cronótopo constituído: o tempo e o espaço; a caracterização da sociologia modernista a partir da concepção de cartografia semântica e figuração, como permeáveis à análise dos textos abordados.

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Schofield, Phillipp, and N. J. Mayhew, eds., Credit and Debt in medieval England, c.1180-c.1350 (Oxford: Oxbow Books, 2002), pp.x+164 RAE2008

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This paper is critical analysis of book by Anna Sosnowska, "ZrozumieÄ zacofanie. Spory historyków o EuropÄ WschodniÄ (1947-1994)" [To Understand Backwardness: Historians' Deabates about Eastern Europe (1947-1994)]. Warszawa 2004.

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This paper analyzes different experiences of space by which memory of Holocaust could be passed on. The Memorial for the murdered Jews of Europe in Berlin gives visitors the feeling of insecurity and overwhelms them with monumentality. For that reason it is criticized as reflecting the other side of German memory: The Third Reichâs megalomania and dream about power. The Hamburger memorial against fascism designed in 1986 by conceptual artists Jochen and Esther Gerz offers quite an opposite experience of space. A twelve-meter-high pillar has been established for visitors to sign on it. Once the area was covered by signature it was lowered into the ground till it completely disappeared. The intention of the artists was to put memory not into the monument but into people. Pozdrowienia z Alej Jerozolimskich (Greetings from the Jerusalem Avenue, 2002) by Joanna Rajkowska â a fifteen-meter tall artificial palm tree installed in the centre of Warsaw â is an attempt to infuse with Israel's scenery a Warsaw's street whose name and history sends the observer to the history of the Jews in Poland. In another work called Dotleniacz (Oxygenator, 2007) Rajkowska created an artificial lake with oxygen concentrators, gold fish, flowers and banks. Again, the installation was placed in a very meaningful place â Grzybowski Square â which is strongly connected with Jewish life in Poland as well as Polish anti-Semitism. The synagogue in Poznan was transformed during the Nazi occupation into a swimming pool which it has remained until the present day. This fact ( just like the building) seems to be invisible for most citizens. In 2003 RafaÅ Jakubowicz changed the fact by projecting a Hebrew inscription ××××ש-ת×××¨× (swimming pool) on the façade of the former synagogue. In Berek (The Game of Tag, 1999) by Artur Å»mijewski a group of naked men and women of various age play tag. The artist filmed them in two rooms: in a symbolically neutral space and in a gas chamber of a former Nazi death camp. The film is an attempt at breaking the spell of this horrifying and paralysing space.

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Autorka dokonuje krytycznej rekapitulacji wskazówek metodologicznych dotyczÄcych pisania historii kina kobiet w anglojÄzycznej literaturze przedmiotu, odnoszÄc je do specyfiki kinematografii Årodkowo- i wschodnioeuropejskiej. Projekt dyskursu historii kina kobiet wpisuje w postulaty ponowoczesnej historiografii i nowej humanistyki, poszukujÄcej tradycji grup mniejszoÅciowych oraz krytycznie odnoszÄcej siÄ do historii tradycyjnej. Problematyka kina kobiet w dyskursie historii kina powinna, zdaniem autorki, objÄÄ także doÅwiadczenia edukacyjne i zawodowe kobiet, zwiÄzki biografii zawodowej i prywatnej oraz publiczne i wyobrażone wizerunki reżyserek.

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Tekst wskazuje II poÅowÄ XX wieku jako cezurÄ wyznaczajÄcÄ kres dziewiÄtnastowiecznego pojÄcia historii, sÅużÄcego europejskim imperiom do uzasadnienia ekspansji kolonialnej. Na przykÅadzie kontrastu Indii i Zachodu dowodzi, że myÅlenie historyczne jest uwarunkowane kulturowo. Ruchy antykolonialne odwracajÄ dyskurs kolonialny, czyniÄc z niego argument dla szybkiej demokratyzacji spoÅeczeÅstw, odbiegajÄcej od modelu europejskiego za sprawÄ zredukowanej liczby etapów postÄpu cywilizacyjnego i rezygnacji z perspektywy historycznej. Seria Subaltern Studies podważa uniwersalnoÅÄ europejskiego modelu nowoczesnoÅci i jego adekwatnoÅÄ na terenach byÅych kolonii po upadku zachodnich imperiów.

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WydziaÅ Historyczny: Instytut Historii Sztuki

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WydziaÅ Historyczny: Instytut Etnologii i Antropologii Kulturowej

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Antysemicki dyskurs wcale nie potrzebuje obecnoÅci Å»ydów jako racji swojego bytu i legitymizacji istnienia. Zwalcza Å»ydów wyimaginowanych i symbolicznych. Å»ydów z nadania, a zwÅaszcza wszystko to, przeciwko czemu wystÄpuje i na różne sposoby stara siÄ z Å»ydami skojarzyÄ. Praktyka taka niejednokrotnie daÅa o sobie znaÄ w toku prezydenckich kampanii wyborczych w Polsce po roku 1989. Efektów pÅynÄcych z instrumentalizacji antysemityzmu, choÄ samo zjawisko jest godne wyÅÄcznie pogardy, nie należy jednak przeceniaÄ i nadawaÄ mu nadmiernego znaczenia przy interpretacji decyzji powziÄtych przez wyborców. Gdyby w istocie miaÅ on stanowiÄ instrument o przemożnym oddziaÅywaniu, to ironizujÄc Aleksander KwaÅniewski nie zostaÅby dwukrotnie prezydentem Polski.