940 resultados para Genética da população humana Teses


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O estudo das interaes iniciais entre me e beb fundamental para a compreenso da ontognese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a sade relacional da dade. Nos estudos sobre as interaes inicias entre me e beb prematuro, ainda h um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internao em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da dade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interaes iniciais entre me e beb prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interaes ao longo de dois meses, e comparou com interaes de um grupo de mes-bebs nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a anlise de vdeos. Tambm analisou, atravs de entrevistas, as caractersticas que as mes de cada tipo de dade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoes que expressaram em relao ao beb. Participaram da pesquisa 20 dades me-beb de nascidos a termo, e 20 dades de mebeb de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidncias, enquanto os bebs estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associaes significativas entre as caractersticas maternas e as do beb. Aps a alta hospitalar, houve associaes significativas entre a sincronia da dade e os comportamentos dos bebs. No houve diferenas significativas entre as caractersticas de interaes quando a dade estava na UTI-Neonatal e aps dois meses. No foram observadas diferenas significativas entre as dades de mes-bebs prematuros e mes-bebs a termo em relao sincronia da dade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observao, mas uma diferena significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatrios dos bebs nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mes, as emoes mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mes estavam com seu beb na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento fsico do beb, e quando os bebs estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mes de bebs a termo. As caractersticas mais apontadas pelas mes ao pensarem em seus bebs enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as fsicas, enquanto aps a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mes de bebs nascidos a termo. Os resultados se contrapem a afirmaes de que em episdios de interao as mes de prematuros so menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebs, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrrio, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Tambm no foram identificadas diferenas significativas na maioria das caractersticas de interaes entre mes e bebs prematuros e mes e bebs nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possveis estigmatizaes sobre estas mes e apontam a importncia de se fortalecer essa relao na UTI-Neonatal atravs de estratgias de promoo de sade.

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A população do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da população estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados preveno da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na preveno das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na população. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da população HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta população vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta população especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua preveno.

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Esta dissertao foca o processo de reorganizao das aes e servios de sade bucal no estado do Rio de Janeiro. Este processo, em tese, deve ser orientado pelas diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal (PNSB) que priorizam a ateno bsica em sade bucal atravs da Estratgia Sade da Famlia e ampliam a ateno em sade bucal na mdia e alta complexidades. O Ministrio da Sade lana mo de incentivos financeiros para induzir, sob condies especficas, a adeso s diretrizes formuladas pela Poltica Nacional de Sade Bucal (PNSB) e assim promover um processo de reorganizao da ateno sade bucal nas esferas subnacionais. O ncleo deste trabalho tem por base uma pesquisa que analisa um amplo espectro de dados sobre os servios e as aes de sade bucal realizadas pelo conjunto dos municpios do estado do Rio de Janeiro no perodo de janeiro de 1998 a dezembro de 2007. As principais concluses da pesquisa apontam para o carter inconcluso do processo de reorganizao da ateno em sade bucal na grande maioria dos municpios estudados e para a necessidade de uma ao conjunta entre as autoridades sanitrias das esferas federal, estadual e municipal orientada para promover uma efetiva melhoria das condies de sade da população tal como a proposta da PNSB.

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A poltica de Ateno Bsica Sade no Brasil, revitalizada pelo Ministrio da Sade, tem a sade da famlia como estratgia prioritria para a sua organizao. Ancorada no trabalho em equipe multidisciplinar, na vinculao de compromissos e na corresponsabilidade da ateno s famlias, esta estratgia pretende reformular o modelo de ateno sade. Isto significa ultrapassar a tradicional assistncia institucionalizada que prioriza a tutela para ir na direo da ateno sade, o cuidado sendo capaz de gerar a autonomia dos indivduos. O Agente Comunitrio de Sade, integrante da equipe, o sujeito do povo facilitador da interlocuo entre o saber cientfico e o saber popular. Depositrio de poder transformador, ele tem nas suas funes de educao e promoo de sade o instrumento para a disseminao de conhecimento emancipatrio, promotor de autonomia , com vigilncia em sade, operar o cuidado como essncia humana. Entretanto, esse novo resultado dos normas e das regras institudas na organizao dos servios de sade, o que se soma s relaes que se estabelecem entre os trabalhadores da sade e os mais distintos grupos sociais. Esta dissertao consiste em um estudo de caso que encontra razo da forma com que os ACSs das Equipes de Sade da Famlia de Manguinhos (Rio de Janeiro), contribuem para a ateno sade; nela, o cuidado emancipador promove a desconstruo de desigualdades. Esta uma pesquisa de origem qualitativa que obteve, atravs da tcnica de grupo focal, seu material de anlise de contedo. Utilizando a categoria analtica o agente cuidador, identificamos as seguintes categorias empricas: o agente tem que ser paciente, o agente sentindo-se excludo, o agente dono da chave da porta. Diante do material analisado, pudemos observar que os agentes de Manguinhos adotam a pacincia de saber escutar como ferramenta tecnolgica, alm da pacincia perseverante, utilizada diante das muitas dificuldades reveladas por eles. Ainda na dinmica relacional, observamos que os ACSs alternam sentimentos de excluso e incluso diante de determinados grupos sociais. Entretanto, o sentimento de excluso potencializado, a nosso ver, pela estigmatizao social sofrida por serem moradores de comunidades submetidas a todo tipo de violncia. Enquanto, facilitadores da entrada dos usurios no sistema de sade, observamos um monoplio da assistncia sade que no ocorre para transformaes da produo do cuidado em sade, e que so verificadas nas tenses caractersticas de aes na forma de ajuda-poder, revelando um dos mecanismos utilizados pelos ACSs no seu reconhecimentos scio-ocupacional. Acreditamos que, embora esta dissertao seja um estudo de caso, possvel estabelecer analogias com as ESFs de metrpoles brasileiras. Neste sentido, somente a formao tcnica do ACS baseada na problematizao dos temas levantados poder superar aes mantenedoras de assimetrias de poder. Devem ser ultrapassadas metodologias que reforcem o lugar social do ACS no ltimo nvel da hierarquia da diviso do trabalho em sade. Apenas desta forma ser possvel impedir a captura dos ACSs por poderes hegemonicamente institucionalizados. Ento, e s ento, ser possvel veicular um saber emancipador, construtor de autonomia, mitigador de desigualdades, no qual a utopia tornar-se- realidade.

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Este trabalho parte da hiptese de que discutir a participao poltica no SUS exige a problematizao das opes e concepes que orientam sua definio como controle social, operacionalizado por meio de mecanismos de representao de interesses. A inteno de promover uma reflexo sobre a participao poltica no SUS p remetida ao cotidiano institucional, como desafio de construo de modos de gesto participativos. A proposta metodolgica baseis-se em uma abordagem filosfica, que tem por objetivo delinear os conceitos e dispositivos de gesto propostos no campo da Sade Coletiva, as inovaes tericas que ofertam ao debate sobre a gesto em sade, tendo por marcador o tema da poltica. Denominamos matrizes conceituais os dois planos filosfico que selecionamos para estudo no campo da Sade Coletiva, a saber, o Planejamento em Sade e o Modelo Assistencial em Defesa da Vida. O conceito de Poltica que adotamos se define no em termos de igualdade (formal) que se contrapes s diferenas (sociais), mas como coproduo de realidade que se concretiza nas relaes entre Igualdade e Diferena, como acesso e uso dos bens-comuns, em sua capacidade indeterminada e aberta de criao de valor. Pensar a participao nestes termos significa tecer participaes como possibilidade de instituir normas, e no apenas com controle da execuo e fiscalizao das normas existentes. Nessa concepo prope-se pensar a gesto como coproduo de sade, a partir da publicizao e articulao reticular da dimenso normativa da atividade humana, o que implica questionar a produo concreta (portanto local) das polticas e intervenes pblicas. Dentre as principais questes tericas discutidas, destacamos a articulao de redes de cooperao e a construo de saberes, artifcios tcnicos e dispositivos que viabilizem a produo e legitimao do valor-Sade como bem comum. Perspectiva que explicita as implicaes que desejamos incorporar ao conceito de gesto participativa, como possvel tecnologia de governo ps-soberana. A participao na sade pensada, deste modo, a partir do problema de constituio de uma poltica pblica que consiga permanecer aberta e imprevisvel, resguardando, contudo, condies materiais de igualdade. Nesse sentido, uma poltica pblica que rompa com os mecanismos da soberania moderna ao incorporar em seus desenhos institucionais a imprevisibilidade da produo normativa, forjando-se como dispositivo tico (portanto aberto e comum) de produo de valor.

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reas de Preservao Permanente (APPs) configuram reas protegidas, cobertas ou no por vegetao nativa, legalmente estabelecidas em lei. Estas possuem funes ambientais que se integram entre si e se associam s suas diferentes categorias. O trabalho objetivou a adaptao do sistema de indicadores PEIR (presso, estado, impacto, resposta) para avaliao ambiental integrada de APPs, com aplicao na sub-bacia do rio Saracuruna, RJ. Especificamente visou: a) Levantamento da legislao pertinente s APPs inseridas no contexto do uso e ocupao do solo e gesto ambiental integrada; b) Delimitao das faixas de APP, segundo os parmetros definidos pelo Cdigo Florestal para cada categoria existente na rea; c) Seleo de indicadores ambientais relacionados s APPs delimitadas considerando suas diversas categorias e funes ambientais associadas; d) Avaliao do potencial e limitaes da aplicao de indicadores de avaliao integrada em APPs, envolvendo a espacializao das informaes com suporte de geotecnologias, com enfoque para a legitimao/intervenes nas faixas inseridas na sub-bacia em estudo. Metodologicamente envolveu a pesquisa bibliogrfica, compreendendo o levantamento de todo o arcabouo jurdico ambiental pertinente s APPs e das referncias de cartas de indicadores; a caracterizao fsica e humana da sub-bacia, subsidiando a delimitao e pr-avaliao de APPs; a seleo de indicadores ambientais voltados avaliao integrada de APPs, a aplicao, com o suporte de geotecnologias, de parte destes indicadores estruturados em ciclos PEIR frente hierarquizao, exemplificativa, das funes ambientais por grupo de categorias de APPs; e, por fim, a elaborao de mapas-sntese da situao das faixas de APP ligadas drenagem e ao relevo de altitude, com enfoque na legitimao das mesmas. A reviso das polticas especficas e transversais s APPs e de seus planos incidentes atestou uma ampla base para a gesto local ou compartilhada destas faixas, no entanto, a delimitao de APPs em funo da realidade local ainda no ocorre. A Carta-sntese de indicadores de avaliao integrada de APPs na sub-bacia contemplou um conjunto de quarenta indicadores, dentre os quais vinte e seis compuseram dois ciclos aplicados e seis ciclos parcialmente aplicados. Para as APPs ligadas drenagem e ao relevo de altitude foram aplicados, respectivamente, os indicadores de: a) presso: Alterao de reas naturais por reas antrpicas e Evoluo da rea urbana em encostas; b) estado: Impermeabilizao do solo e Qualidade ambiental das terras; c) impacto: reas crticas de inundao e reas de risco de escorregamentos ou desmoronamentos; e d) resposta: Plano de bacia hidrogrfica e reas de risco recuperadas. Tais ciclos atestaram a preciso dos indicadores de presso e estado quando da avaliao sobre a preservao em APPs, porm no foram capazes de explicar isoladamente a causa de impactos, os quais no ocorrem de maneira exclusiva nestas faixas. Demonstraram ainda um nvel maior de antropizao em APPs localizadas na poro de baixada da sub-bacia, principalmente em margens de rios. Sendo assim, cabem aes voltadas fiscalizao de APPs legitimadas, recuperao de faixas com baixa interferncia humana, e s intervenes urbansticas ou prioritrias em reas degradadas ou impactadas

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A osteoartrite (OA) uma doena degenerativa que afeta grande parte da população e resulta em significativa morbidade e incapacidade. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos perifricos da S(+) cetamina na expresso da ciclo-oxigenase 2 (COX-2). Foram utilizados modelos experimentais de osteoartrite em ratos. Inicialmente setenta e dois ratos foram utilizados no estudo. Foram divididos em trs grupos de 24 animais cada. Em dois grupos foi induzida a OA atravs de 2mg de MIA (monoiodo acetato de sdio) por via intra-articular (i.a), em um volume mximo de 50&#956;L e em um dos grupos no foi realizada a induo da OA. No stimo dia aps a induo, dois grupos, incluindo o sem OA, receberam injeo i.a de salina 0,9% em volume mximo de 50&#956;L e o terceiro grupo recebeu injeo de S(+) cetamina na dose de 0,5mg/kg. Nos dias 7, 14, 21 e 28 os animais foram anestesiados e sacrificados para coleta da membrana sinovial e anlise imuno-histoqumica da ciclo-oxigenase-2. Durante o estudo ocorreram 29 perdas do material a ser analisado, totalizando um n = 43. O protocolo adotado para a interpretao imuno-histoqumica foi a imunomarcao citoplasmtica da COX-2 em clulas da membrana sinovial, tecido conjuntivo e adiposo, conforme a intensidade da colorao. A anlise dos resultados foi realizada atravs do teste do quiquadrado. A reatividade da COX-2 foi positiva em 53,8% dos animais do grupo sem OA, em 60% do grupo OA com salina e em 80% dos animais do grupo OA com cetamina, sem diferena estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,3069). Esse estudo sugeriu que a S(+) cetamina por via intra-articular no inibiu a expresso da COX-2 em modelos de osteoartrite em ratos.

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O objetivo desta tese avaliar o impacto do estilo de vida materno no ganho de peso durante a gestao e na sua evoluo durante o ps-parto. Inicialmente, foi realizada uma reviso da literatura sobre os indicadores utilizados para computar as mudanas de peso ocorridas durante a gestao e o ps-parto (artigo I). Posteriormente, utilizou-se o modelo de regresso logstica para avaliar a associao entre a abstinncia ao fumo durante o pr-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) excessivo, segundo as recomendaes do Institute of Medicine (IOM), em 1.249 mulheres que deram luz a recm-nascidos vivos a termo em 1984/85 em Estocolmo, Sucia (artigo II). Em seguida, foi utilizado o modelo de regresso linear mltipla para avaliar o efeito do GPG excessivo no ndice de massa corporal (IMC) materno 15 anos aps o parto. A população elegvel para anlise foi constituda de 483 mulheres suecas, que foram acompanhadas desde o nascimento da criana ndice em 1984/85 at 1999/2000 (artigo III). Por ltimo, uma reviso sistemtica com a utilizao de metanlise foi realizada para apreciar o efeito da dieta, exerccio ou ambos na perda de peso no ps-parto (artigo IV). A diversidade de indicadores utilizada para computar o GPG e a reteno de peso no ps-parto dificulta a interpretao e comparao dos resultados de pesquisas sobre o tema. A baixa qualidade dos registros obsttricos e a escolha inadequada do indicador so consideradas as possveis causas da no associao entre o ganho de peso materno e os desfechos gestacionais encontrada em alguns estudos (artigo I). Ex-fumantes apresentam 1,8 vezes mais chance de GPG excessivo em relao s mulheres no fumantes, mesmo aps o ajuste pelas variveis de confuso, como o consumo de lcool, atividade fsica, entre outras (artigo II). Mulheres que tiveram GPG excessivo apresentaram maior reteno de peso 15 anos aps parto (10,0 kg) do que as mulheres que ganharam peso conforme os limites recomendados pelo IOM (6,7 kg). Mesmo aps o controle pelas variveis de confuso, o GPG excessivo provocou um aumento significativo de 0,72 kg/m2 no IMC materno (artigo III). Mulheres aconselhadas a praticarem exerccios aerbicos durante o ps-parto no perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle (diferena de mdia ponderada (DMP): 0,00; IC 95%: -8,63/ 8,63). Mulheres alocadas no grupo dieta (DMP: -1,70; IC 95%: -2,08/ -1,32) ou dieta e exerccio (DMP: -2,89; IC 95%: -4,83/ -0,95) perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle. Nenhuma das estratgias de interveno para perda de peso no ps-parto (exerccio; dieta; dieta e exerccio) provocou efeitos adversos sade materno-infantil (artigo IV). Os achados apontam para a importncia da identificao precoce de mulheres sob-risco GPG excessivo. Os profissionais de sade devem fornecer aconselhamento adequado durante o pr-natal para o controle do GPG e motivar as mulheres a perderem o peso retido durante o ps-parto. Assinala-se tambm que os profissionais de sade devem recomendar programas de modificao do estilo de vida relacionados dieta combinada ao exerccio fsico para perda de peso durante o ps-parto e, consequentemente, para a preveno da obesidade associada ao ciclo reprodutivo.

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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns so importantes problemas de sade pblica no Brasil e no mundo. A associao entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porm os resultados ainda so conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas tm dado maior nfase prtica de atuao, entretanto, poucos abordaram questes de sade desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psquico. Objetivo - Analisar a associao entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Mtodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pblica de hospitais do municpio do Rio de Janeiro, no perodo de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliao do excesso de peso corporal foi realizada com base no ndice de Massa Corporal (kg/m2) atravs da aferio de peso e altura, e os transtornos mentais comuns atravs do General Health Questionarie (GHQ-12). Variveis scio-demogrficas, laborativas e de sade tambm foram includas no estudo. Resultados - A prevalncia de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A anlise bruta demonstrou uma associao negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que no se modificou quando ajustado pelas variveis socioeconmicas (SES), laborativas e de sade (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Concluso - Os resultados do estudo destacam as altas prevalncias de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associao entre os eventos, ambos sem significncia estatstica. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relao, bem como os fatores relacionados s condies de trabalho e de vida que possam estar afetando a sade do nutricionista que formado para cuidar da sade população muitas vezes em detrimento da sua prpria sade.

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Este trabalho tem por finalidade analisar a concepo da loucura nos livros Memrias Pstumas de Brs Cubas, Quincas Borba e O Alienista. A anlise destas trs obras pretende mostrar o empenho de Machado de Assis em desmascarar as imposturas arquitetadas pela racionalizao e que foram sancionadas pelo prestgio social da cincia. O trabalho, em resumo, se dividir em trs partes: na primeira, farei uma reconstruo da fortuna crtica do autor, em seguida, discutirei a abordagem machadiana sobre a cincia e a loucura; e finalmente, focalizarei o uso da linguagem irnica nas obras, como forma de evidenciar aspectos da crtica machadiana Cincia. Ao se traarem tais relaes, podemos contribuir para uma viso mais rica e complexa dos saberes psicolgicos no Brasil no fim do sc. XIX e levantar algumas hipteses sobre o posicionamento de Machado frente s idias de seu tempo. Como resultado, destacamos o modo como o escritor desenvolve e articula em sua fico a noo de inconsciente. Alm disso, sua obra mostra-se um terreno privilegiado para uma representao mais complexa e unitria do ser humano, no apenas como ser psicolgico, mas tambm como ser social, histrico, poltico, moral, biolgico, em suma: o homem vivente. A fico, justamente por mostrar as personagens no tempo e no espao, revela como a conscincia e os comportamentos se do na dinmica entre homem e mundo, e entre o homem e os outros homens. Alm disso, Machado de Assis refletiu em sua obra a relao entre linguagem e a conscincia. E foi mais longe ao explorar os limites da linguagem para se descrever a interioridade humana

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Esta pesquisa tem como objeto de estudo a anlise do processo de acompanhamento dos clientes portadores de feridas na ateno primria do municpio de Angra dos Reis. Os objetivos so: verificar a existncia de processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas nas unidades de ateno primria do municpio de Angra dos Reis; analisar as dificuldades inerentes ao processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas nas unidades de ateno primria do municpio de Angra dos Reis. O mtodo foi descritivo, o tipo de levantamento e de natureza quantitativa. O instrumento de coleta de dados foi o formulrio, tendo como sujeitos do estudo a população de enfermeiros atuantes na ateno primria do municpio de Angra dos Reis e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme disposto na Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de sade. O cenrio utilizado foi o municpio de Angra dos Reis. A pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa do Instituto de Medicina Social da UERJ, atravs da Plataforma Brasil em 28/06/2013. A anlise demonstrou que mais de 93% dos enfermeiros realizam curativos durante sua atuao profissional na ateno primria, destes, 80% realizam algum tipo de acompanhamento de clientes portadores de feridas. Este acompanhamento nem sempre contnuo, por contada dificuldade tcnica do prprio profissional, da interrupo do fornecimento de materiais por parte do almoxarifado, da baixa adeso do cliente e da inexistncia de uma rotina institucionalizada. A insuficincia de produtos disponveis no municpio para a realizao de curativos tambm foi um fator descrito pelos sujeitos como prejudicador no processo de acompanhamento destes pacientes. Foi verificado que a utilizao de produtos de segunda gerao para realizao de curativos, quando indicados de forma correta e respeitando o prazo de troca, proporciona uma economia nos fastos do municpio no que se refere ao tratamento tpico de feridas, economia esta que pode chegar metade dos gastos. Este estudo foi relevante para a otimizao do processo de acompanhamento de clientes portadores de feridas no municpio, bem como reorganizao defluxos, rotinas e do cuidado prestado.

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A sociedade demanda a prostituio e a explora desde os tempos mais remotos. Apesar do uso imemorial e intensivo dos servios sexuais prestados por essas mulheres, o fenmeno social continua sendo tratado como um tabu em pleno sculo XXI. O mundo se divide entre os pases que no toleram a prostituio, e criminalizam as condutas da prostituta, do cliente e de quem explora economicamente a atividade (proibicionismo), os que consideram a atividade degradante para a mulher e querem aboli-la, porm criminalizam apenas a conduta daquele que explora a atividade econmica e/ou a dos clientes, mas no a da prostituta, (abolicionismo) e os que a encaram como uma atividade legtima, com ou sem questionamentos morais, e a regulamentam (regulamentarismo). A presente dissertao envereda-se nas tarefas de diagnosticar o tratamento conferido pelo Estado brasileiro prostituio, traar um perfil contemporneo da atividade, pesquisar os regimes legais existentes na atualidade em diversos pases, analisar os resultados prticos decorrentes de cada um desses regimes, comentar a jurisprudncia internacional relevante e, finalmente, debater os fundamentos envolvidos na intensa controvrsia que ronda a prostituio, com o objetivo de encontrar respostas para as seguintes perguntas: 1) possvel, numa perspectiva filosfica e constitucional, impedir-se que pessoas adultas e livremente orientadas prostituam-se, demandem prostituio ou desenvolvam atividades econmicas baseadas nos servios sexuais? 2) exigvel do Estado alguma conduta relativamente prostituio? Apurou-se neste estudo que, salvo nos pases em que a profisso regulamentada, as prostitutas so tratadas como cidads de 2 classe, privadas dos direitos mais elementares, carentes de reconhecimento, empurradas para o submundo social e estigmatizadas. A inexistncia de legislao que garanta seus direitos expe-nas criminalidade, a riscos de sade, a ambientes insalubres e, ainda por cima, aumenta o estigma que pesa sobre elas. Os fatores empricos analisados &#8213; criminalidade, sade, trabalho e tributao &#8213; apontam todos no sentido da necessidade de regulamentao da atividade, alguns deles, inclusive, por recomendao de organismos internacionais ligados ONU, como a Organizao Internacional do Trabalho OIT e a Comisso Global sobre HIV e o Direito. Por outro lado, no contexto da filosofia poltica defendida nesta dissertao, o liberalismo igualitrio, a intromisso do Estado na opo da mulher de se prostituir e no desempenho dessa atividade absolutamente vedada, pois implica tratar a prostituta como menos do que um sujeito moral igual. Finalmente, na perspectiva constitucional, apurou-se que a interveno e a omisso praticadas pelo Estado abolicionista ferem os direitos fundamentais das prostitutas autonomia pessoal, igualdade e dignidade da pessoa humana, bem como, constituindo a opo de se prostituir uma questo moral autorreferente, ela deve ser retirada do jogo poltico majoritrio, sob pena de violar-se o princpio fundamental da democracia. No desenvolvimento do tema, com base nas respostas encontradas para as perguntas acima e nas razes que conduzirem a elas, sero apresentados os fundamentos que sustentam a defesa da regulamentao da prostituio no Brasil.

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O primeiro objetivo da Tese consistiu na identificao e caracterizao dos instrumentos de aferio epidemiolgicos que vm sendo propostos para a abordagem de IA domiciliar, bem como na sntese de suas propriedades psicomtricas. Para tal, realizou-se busca sistemtica em trs bases de dados eletrnicas: MEDLINE, LILACS e SciELO. No houve delimitao do perodo de publicao. Os resultados so apresentados no artigo intitulado Household food insecurity: a systematic review of the measuring instruments used in epidemiological studies. Foram identificados 24 instrumentos, todos breves e de fcil aplicao. A maioria foi desenvolvida nos Estados Unidos. O instrumento HFSSM apresentou o maior nmero de estudos de utilizao e psicomtricos, podendo ser recomendado sem hesitao. O segundo e principal objetivo desta Tese foi avaliar se a ocorrncia de violncia psicolgica e fsica entre parceiros ntimos pode ser considerada um fator de risco para a ocorrncia de Insegurana Alimentar (IA) domiciliar. As informaes que subjazem a pesquisa originaram-se de um inqurito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elseos, Municpio de Duque de Caxias, entre abril a novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em trs estgios (setor censitrio, domiclio, indivduo) com tcnicas de amostragem inversa para a seleo dos domiclios. A amostra do estudo incluiu 849 mulheres que no perodo da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos 12 meses anteriores. As informaes foram obtidas por meio de entrevista utilizando-se um questionrio estruturado, contendo instrumentos previamente validados, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensurao das violncias e a Escala Brasileira de Insegurana Alimentar (EBIA) para a IA domiciliar. Utilizou-se a anlise de caminhos (Path Analysis) na anlise de dados o que permitiu explorar as relaes entre as violncias, entre estas e o Transtorno Mental Comum (TMC), este ltimo e a IA, bem como as relaes mais distais do modelo terico. Os resultados so apresentados no artigo intitulado Violncia entre parceiros ntimos, transtornos mentais comuns e insegurana alimentar: modelagem de equaes estruturais. A hiptese central deste estudo foi corroborada, na medida em que tanto a violncia psicolgica, como a violncia fsica se mostraram importantes fatores de risco para a IA, via a ocorrncia de TMC. Contrariamente ao esperado, notou-se um maior efeito da violncia psicolgica do que da violncia fsica na ocorrncia do desfecho. Espera-se que a divulgao dos resultados desta Tese auxilie os profissionais e gestores na rea de segurana alimentar e nutricional, bem como pesquisadores da rea na tomada de decises em relao ao instrumento de aferio a ser utilizado para a caracterizao das situaes e ampliem o olhar sobre o problema, incorporando outros fatores de risco, tais como as violncias entre parceiros ntimos, aqueles estritamente econmicos, habitualmente considerados no debate sobre os determinantes e estratgias de enfrentamento da IA.

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A motivao apresentada nesta dissertao alimentou-se pela instabilidade evidenciada no processo de criao e na tentativa de consolidao da Escola Normal de Juiz de Fora. Sendo alvo de constantes crticas e debates, o papel da escola normal, assim como sua permanncia, motivou propostas, reformas e manifestaes, que envolveram no s o poder poltico, mas tambm a sociedade. Tais apontamentos foram observados tanto em peridicos da cidade, como o Jornal do Commercio e o Correio de Minas, quanto em documentos encontrados no Arquivo Pblico Mineiro, como relatrios de inspetores e correspondncias de professores.Algumas das publicaes presentes nesses peridicos expressaram e, de certa forma, mobilizaram a população a tomar atitudes contra a supresso da mesma, atravs de abaixo-assinados e representaes enviadas ao governo do estado, muitas vezes enaltecendo no s a escola normal, mas principalmente a cidade de Juiz de Fora, considerada a principal da Zona da Mata mineira. Assim, foram mapeadas as discusses sobre a instituio, levantando questes sobre o posicionamento dos diferentes atores sociais acerca da instituio que, mesmo aps sua supresso, no deixou de ser alvo de debates. Ainda, teceu-se algumas reflexes acerca da Reforma do Ensino Primrio e Normal de Joo Pinheiro (1906), no que se refere ao ensino normal, mais especificamente no contexto juizforano. Para tanto, foram abordadas questes sobre a preferncia da mulher para o magistrio,o papel do professor e os institutos equiparados Escola Normal Modelo de Belo Horizonte. Esse estudo concluiu que as determinaes polticas no so produzidas apenas pelos discursos e decises dos governantes, mas tambm so influenciveis e podem ser modificadas por presses de outros grupos sociais. Tais grupos sociais so formados por indivduos com ideias e objetivos semelhantes, fazendo parte de um lugar e de uma posio social que os permitam circular e se manifestar em espaos que atinjam propores significativas, como o caso da imprensa.

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Na população peditrica tem aumentado a prevalncia da Sndrome Metablica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relao a sua prevalncia, critrios de diagnsticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de no termos uma definio oficial para a Sndrome Metablica em adolescentes, utilizamos critrios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerdeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Presso Arterial >= 90 percentil ajustvel para idade e gnero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gnero masculino e 280 (59,8%) do gnero feminino de 06 (seis) escolas pblicas e particulares, da cidade de So Lus/MA, durante o ano de 2012. A prevalncia da Sndrome Metablica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gnero masculino e 27 do gnero feminino. Houve uma predominncia no gnero masculino e a faixa etria mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relao aos componentes da Sndrome Metablica, a Hipertenso Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuda (94,7%), obesidade (79%), triglicerdeos (71,9%), protena C reativa mdia e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada no foi encontrada em nenhum caso, porm, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referncia na literatura brasileira na padronizao sobre a medida da circunferncia abdominal, foi realizado a sua medida na população estudada e a sua relao com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Sndrome Metablica encontramos relao Circunferncia Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relao aos antecedentes mrbidos familiares dos adolescentes portadores de Sndrome Metablica, a prevalncia de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertenso arterial em 17,5%, diabetes, hipertenso arterial e obesidade foi de 15,8%.