925 resultados para Filosofia da religião, teoria crítica, Max Horkheimer, Crítica, Interpretação
Resumo:
A práxis religiosa dos cristãos na América Latina está profundamente associada aos debates de superação da exclusão social na busca de uma sociedade mais justa e solidária. Desde o pós-guerra os cristãos são fundamentais nas ações de transformação da sociedade. Nesta tradição, a CNBB propõe orientações pastorais sobre as diversas realidades da sociedade, também a economia. Entre 1995 e 2004, os documentos oficiais da CNBB apresentam uma contundente crítica ao sistema de globalização neoliberal, apresentando a exigência dos cristãos trabalharem na superação desta ideologia econômica em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. É importante perceber as contribuições específicas do cristianismo deste discurso teológico-pastoral. Esta crítica levada a sua radicalidade teológica deve ser capaz de desvelar a ilusão transcendental, criticando a ingenuidade utópica que absolutiza projetos históricos gerando sacrifícios de vidas humanas. Para isto, é necessário contínuo discernimento a partir da liberdade cristã que se constitui em um critério ético fundamental de discernimento a partir da vida das vítimas. Neste sentido, os textos sociais da CNBB são apresentados no contexto do discurso social católico no Brasil, em sua lógica crítica ao neoliberalismo e na análise da ilusão transcendental às vezes reproduzida nas propostas de superação da sociedade atual.
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A proposta de utilização do marketing na ação evangelizadora da Igreja Católica provoca debates entre os diversos segmentos da instituição. Por um lado, setores favoráveis defendem que a utilização do marketing religioso é uma alternativa disponível para Igreja Católica buscar a eficácia na realização de seus objetivos. Por outro lado, setores contrários ao marketing religioso afirmam que há incompatibilidade entre a lógica do marketing e a lógica profética da tradição judaico-cristã. Estes setores assumem a visão de que a lógica do marketing está articulada à lógica da sociedade do consumo, e, portanto, à lógica do capitalismo. Como são críticos ao capitalismo, passam a ser, também, contrários ao uso do marketing na ação eclesial. Diante desta controvérsia, esta dissertação tem o objetivo de mostrar que não há contradição na utilização de algumas técnicas de marketing na ação evangelizadora dos setores católicos comprometidos com a crítica profética à cultura do consumo, a fim de que sua ação profética seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, há contradição entre a lógica do marketing e a lógica profética, mas que não existe, necessariamente, contradição entre o uso de algumas técnicas de marketing e a missão profética do cristianismo. Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa bibliográfica a partir dos seguintes referenciais teóricos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas áreas de Marketing e de Administração. No campo das Ciências da Religião os referenciais teóricos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relações entre lógica do mercado, lógica profética e evangelização, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gestão e de estratégia na ação evangelizadora.(AU)
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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)
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O tema desta pesquisa, Complexidade, Espiritualidade e Educação: por uma educabilidade do espírito humano, sugere que a problemática do conhecimento sobre o espírito e a espiritualidade humanos está enraizada não apenas nos redutos religiosos, mas também no próprio interstício da ciência e também no coração da sociedade moderna. Apostamos neste tema não apenas pela sua atualidade, mas porque vem assumindo nestes últimos anos o status de indispensável no conjunto dos saberes, das realizações e do ethos humanos. Mas, para nos infiltrarmos neste assunto, é preciso uma nova lente epistemológica capaz de fazer uma leitura crítica, complexa e multidimensional a respeito da espiritualidade humana. A gênese do problema levantada para esta pesquisa parte do conflito entre as várias percepções sobre a condição humana, que ocorre a partir mesmo da crise experimentada hoje por muitos matizes científicos. A aproximação entre a teoria da complexidade, a espiritualidade humana com a educação, nos permite criar um cenário enriquecedor que acrescenta qualidade aos discursos e práticas educacionais na escola, na família, nas pastorais, na educação religiosa e ainda, em outras atividades afins. A nossa pergunta nuclear e que servirá de norte para o esforço desta pesquisa, é a seguinte: o espírito humano existe e, se existe, é educável? Para um melhor aproveitamento e compreensão desta dissertação, a pesquisa foi dividida em três capítulos, sistematizados da seguinte forma: No primeiro capítulo fizemos a exposição de algumas dificuldades de infiltração na temática sobre o espírito e da espiritualidade humanos. Essa exposição foi feita em dois momentos: o primeiro discute alguns pressupostos conceituais e semânticos sobre o espírito humano e, em seguida, aponta a necessidade de superar o conhecimento fragmentado em favor da recomposição do cariz humano. No segundo momento, discorremos sobre a rasoura científica que tem deixado de lado algumas dimensões humanas, sob pesado ônus para a existência humana como um todo. No segundo capítulo discutimos a atualidade do tema, que também pode ser visto em duas partes: na primeira dialogamos com algumas teorias sobre a complexidade e a multidimensionalidade da condição humana. Em seguida, focamos a partir dos novos humores antropológicos a dimensão simbólica e espiritual do humano. Na segunda parte, pontuamos sobre o desencantamento e crise da sociedade prometéica e a emergência e interfaces dos assuntos sobre a espiritualidade humana nestas últimas décadas. No terceiro e último capítulo, discorremos sobre as funções do espírito e as possibilidades reais de uma educação para o espírito humano. Semelhantemente, dividimos o capítulo em dois momentos de discussão: no primeiro, fazemos uma abordagem sobre a dimensão do espírito e a expressão da consciência como função de sentido. No segundo e último momento, levantamos a questão da educação do espírito humano. Seguindo este raciocínio, propomos uma pedagogia voltada também para o espírito humano. Deixamos por fim algumas sugestões que sinalizam uma educação para a ecologia do humano.
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Quando olhamos o histórico da Escola Bíblica Dominical (EBD) no Brasil, com exceção do material produzido e trazido por missionários estadunidenses, até muito recentemente, apenas um brasileiro batista, Lécio Dornas, produziu literatura que auxiliasse pastores, líderes e professores nesta difícil tarefa da docência cristã. Em sua trilogia: Socorro sou Professor da Escola Dominical de 1997, Vencendo os Inimigos da Escola Dominical de 1998 e A Nova EBD, A EBD de Sempre de 2001, Dornas introduz o docente a novas possibilidades na EBD. Todavia, em seus pressupostos pedagógicos e teológicos, a proposta de Dornas evidencia algumas limitações para a construção de uma práxis educacional dialógico-libertadora que responda às necessidades e desafios contemporâneos. O objetivo desta dissertação é oferecer uma leitura crítica dos pressupostos pedagógicos e teológicos da proposta de Lécio Dornas para a EBD da Igreja Batista a partir de Paulo Freire e Juan Luis Segundo. Ambos revelarão uma nova abordagem para a EBD que pretende constituir-se como práxis.
Ensinar e aprender História na relação dialética entre interpretação e consciência histórica crítica
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Teaching and learning History in dialectical relationship between interpretation and critical historical awareness has investigated the triggering of a theoretical-practical training process developed with a history teacher, her mediation in the teaching and learning of the discipline process, related to the appropriation of history text interpretation and the development of critical historical consciousness by public school 8 th-grade students of elementary level. It aims to analyze the relationship between mediation of teaching activity and ownership by the student on this level, the interpretation of history texts and development of this consciousness. It has been opted for collaborative research, as training and strategy, and was employed as procedures for the formation of knowledge: Meeting, Cycles of Reflexive Studies, Planning (with teachers), Observation performed in real life and portfolio (involving students). The teacher appropriated of contributions of the theory by P. Ya . Galperin and critical historical consciousness and developed a teaching process using a methodology grounded in theoretical constructs this author. The students appropriated the interpretation of history texts and demonstrated to be in a process of developing a critical historical consciousness. Performance of the students occurred more consistently in the interpretations implemented in groups, with teacher guidance and support of the activity map. Training processes, performed in and about teaching and student activities, revealed an improvement in teacher's professional development and the knowledge and expertise of the students. It has contributed to this, the critical reflection experienced in the investigative process. Given these findings, as needs of new thinking, research recommends the development of teaching and learning processes in other years of elementary school, involving the interpretation of history texts and the development of critical historical consciousness of students.
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La violence a été utilisée comme un outil de maintenance du système patriarcal qui hante encore notre société. In séré et légitimé dans / par notre culture, le régime patriarcal considère la femme comme un être inférieur qui doit être subjugué et maîtrisé, y compris par la force. Cette recherche a pour d'étudier, dans les pratiques discursives et sociales, les process us de (dé) (re)construction de l’identité dans les productions de récits de femmes victimes de violence sexiste. Par conséquent, nous nous efforcerons de vérifier les études d'autres domaines tels que les études culturelles, la sociologie, le féminisme, en tre autres. De ce fait, nous croyons que ce mémoire se trouve dans les études de Linguistique Appliquée et dispose d'un point de vue interdisciplinaire (MOITA - LOPES, 2006), en plus des domaines énumérés, nous utiliserons l’analyse critique du discours, la sociologie pour le changement social et linguistique systémique fonctionnelle. Pour l'analyse autour de la posture interdisciplinaire en Linguistique Appliquée, on utilise la méthodologie qualitative/ interprétative (Magalhães, 2001). Afin d'examiner les r écits du «je» de femmes victimes de violence, nous nous sommes servie des récits exposés sur Internet, puisqu'ils sont du domaine public. Ainsi, nous avons étudié que les rapports trouvés sur l’outil « commentaire » présents dans les rapports du site G1, p lus spécifiquement, les rapports sur la violence de genre réalisés en 2014 dans deux villes du nord - est : Piauí et Rio Grande do Norte, et dans une déclaration faite dans le programme "Profession Reporter" en 2011. Pour asseoir notre recherche, comme une m éthode d'étude et de théorie sociale, nous utilisons l'Approche Sociologique Communicationnel du Discours, courant lié aux hypothèses de l’Analyse Critique du Discours (Pedrosa, 2012a). Les données montrent que les récits du «je» dans l'outil «commentaire» sont divisés en deux groupes principaux: les récits de renonciation et les récits de persistance. Nous réalisons également que les sujets se déplacent dans les sphères d'identité selon leurs contextes narratifs. La recherche nous a permis de déduire enco re qu'il y a une possibilité de changement social à partir de la narrativisation des tensions identitaires et la reconnaissance des inégalités dans les relations de pouvoir.
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No presente estudo sobre o tema: “Desenvolvimento e Justiça na Missão Integral: Uma análise crítica da presença da Teologia e Práxis da Missão Integral no Solo Paulistano” procura-se analisar a presença do conceito de desenvolvimento e justiça da Missão Integral no solo paulistano. Para tal análise tomou-se como sujeito de pesquisa a Primeira Igreja Batista de São Paulo. Esta dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós- Graduação em Ciências da Religião, e pertence à linha de pesquisa “Religião, Sociedade e Cultura”. A metodologia adotada na coleta de dados foi de uma revisão bibliográfica e pesquisa de campo por meio de um roteiro de entrevista. Os questionamentos que nortearam a pesquisa foram: O que é desenvolvimento e Justiça na Missão Integral? É possível notar a presença desses conceitos na práxis e na teologia da Primeira Igreja Batista de São Paulo? Após uma análise da Missão Integral e da Igreja pesquisada, foi possível verificar as aproximações e distanciamentos, assim como hipóteses que justificassem esses fatos. No primeiro capítulo foi apresentada a Missão Integral, sua história, teologia e método. No segundo capítulo os conceitos de desenvolvimento e justiça foram trabalhados. O último capítulo apresentou a Primeira Igreja Batista de São Paulo; buscou estabelecer diálogo entre o conceito de Desenvolvimento e Justiça da Missão Integral e a teologia e práxis da Primeira Igreja Batista de São Paulo.
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La intención de esta ponencia es fungir como un momento de articulación puntual en un conjunto de reflexiones, que encontrarían aquí un cierre que culminaría trabajos anteriores; a la vez que se constituiría como fundamento para la erección de posteriores indagaciones en torno al mismo esfuerzo. El motivo central, que alienta a estas páginas, lo constituye la preocupación acerca de la posibilidad de generar una práctica tendiente a la emancipación de las cadenas del presente en ligazón con una teoría crítica de la sociedad que no suspenda su momento crítico negativo en pos de la construcción de algún tipo de absoluto mitologizante. Esta ponencia se monta sobre presentaciones hechas en jornadas anteriores, en un intento por acercarnos a una reflexión conclusiva de las problemáticas que hemos venido planteando. Así, estas líneas, aprovecharán las ya expuestas indagaciones en torno a la obra de autores como Lukács y Horkheimer; para construir sobre ellas una mirada que nos permita iluminar, con nueva luz, el problema sistemático sobre el que se centra este trabajo. Con este objetivo se abordará, en primer lugar, las características del "tribunal crítico" que las diversas perspectivas planteadas proponen; en un esfuerzo por hallar el particular nexo entre la crítica y la acción que se postula para la transformación de lo criticado. Lo cual nos llevará a plantearnos cómo la consideración en torno a los fines impacta de manera fundamental en las posibilidades que la teoría tiene de conectarse con una práctica transformadora y no perder, en ese intento, su carácter progresivo. Conduciéndonos esto a señalar ciertas limitaciones con las que se topa un teoría crítica negativa; a partir de lo cual trazaremos algunos esbozos que intentarán plantear una posible forma de ligazón entre la teoría crítica y una práctica emancipatoria, donde el basamento para este planteo estará dado por la inconformista actitud del perseguidor
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La intención de esta ponencia es fungir como un momento de articulación puntual en un conjunto de reflexiones, que encontrarían aquí un cierre que culminaría trabajos anteriores; a la vez que se constituiría como fundamento para la erección de posteriores indagaciones en torno al mismo esfuerzo. El motivo central, que alienta a estas páginas, lo constituye la preocupación acerca de la posibilidad de generar una práctica tendiente a la emancipación de las cadenas del presente en ligazón con una teoría crítica de la sociedad que no suspenda su momento crítico negativo en pos de la construcción de algún tipo de absoluto mitologizante. Esta ponencia se monta sobre presentaciones hechas en jornadas anteriores, en un intento por acercarnos a una reflexión conclusiva de las problemáticas que hemos venido planteando. Así, estas líneas, aprovecharán las ya expuestas indagaciones en torno a la obra de autores como Lukács y Horkheimer; para construir sobre ellas una mirada que nos permita iluminar, con nueva luz, el problema sistemático sobre el que se centra este trabajo. Con este objetivo se abordará, en primer lugar, las características del "tribunal crítico" que las diversas perspectivas planteadas proponen; en un esfuerzo por hallar el particular nexo entre la crítica y la acción que se postula para la transformación de lo criticado. Lo cual nos llevará a plantearnos cómo la consideración en torno a los fines impacta de manera fundamental en las posibilidades que la teoría tiene de conectarse con una práctica transformadora y no perder, en ese intento, su carácter progresivo. Conduciéndonos esto a señalar ciertas limitaciones con las que se topa un teoría crítica negativa; a partir de lo cual trazaremos algunos esbozos que intentarán plantear una posible forma de ligazón entre la teoría crítica y una práctica emancipatoria, donde el basamento para este planteo estará dado por la inconformista actitud del perseguidor
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La intención de esta ponencia es fungir como un momento de articulación puntual en un conjunto de reflexiones, que encontrarían aquí un cierre que culminaría trabajos anteriores; a la vez que se constituiría como fundamento para la erección de posteriores indagaciones en torno al mismo esfuerzo. El motivo central, que alienta a estas páginas, lo constituye la preocupación acerca de la posibilidad de generar una práctica tendiente a la emancipación de las cadenas del presente en ligazón con una teoría crítica de la sociedad que no suspenda su momento crítico negativo en pos de la construcción de algún tipo de absoluto mitologizante. Esta ponencia se monta sobre presentaciones hechas en jornadas anteriores, en un intento por acercarnos a una reflexión conclusiva de las problemáticas que hemos venido planteando. Así, estas líneas, aprovecharán las ya expuestas indagaciones en torno a la obra de autores como Lukács y Horkheimer; para construir sobre ellas una mirada que nos permita iluminar, con nueva luz, el problema sistemático sobre el que se centra este trabajo. Con este objetivo se abordará, en primer lugar, las características del "tribunal crítico" que las diversas perspectivas planteadas proponen; en un esfuerzo por hallar el particular nexo entre la crítica y la acción que se postula para la transformación de lo criticado. Lo cual nos llevará a plantearnos cómo la consideración en torno a los fines impacta de manera fundamental en las posibilidades que la teoría tiene de conectarse con una práctica transformadora y no perder, en ese intento, su carácter progresivo. Conduciéndonos esto a señalar ciertas limitaciones con las que se topa un teoría crítica negativa; a partir de lo cual trazaremos algunos esbozos que intentarán plantear una posible forma de ligazón entre la teoría crítica y una práctica emancipatoria, donde el basamento para este planteo estará dado por la inconformista actitud del perseguidor
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El presente artículo se confronta con una problemática que ha focalizado los debates teóricos en torno a los fundamentos normativos de la crítica en las últimas décadas. La cuestión es si, en un marco social escindido como el nuestro, la crítica tiene que asumir su carácter perspectivista, es decir, su estar ubicada en una de las perspectivas que se enfrentan en el escenario social. Si ello es así, el problema que se abre es el de la posibilidad o no de legitimar racional, moral y políticamente una crítica que asume su estar ya siempre situada en uno de los horizontes normativos que coexisten en el marco social. Este trabajo afronta este problema poniendo en diálogo motivos de la hermenéutica y de la teoría crítica: con ello pretende realizar una aportación a lo que podríamos llamar una reflexión hermenéutica de la crítica, que logre articular carácter perspectivo y pretensión de normatividad de la misma.
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La selección de las muestras de ejemplos que se emplean en la codificación normativa del español está relacionada con las concepciones teóricas que en cada época histórica sirven de base para acometer la reflexión gramatical. La autoridad sobre el uso ha correspondido tradicionalmente en la preceptiva académica a las fuentes literarias, que se han empleado fundamentalmente para ilustrar la pauta normativa tanto en la labor lexicográfica como en la gramatical. La incorporación de nuevas tipologías textuales en la producción académica está vinculada a un cambio en la concepción teórica en la que una lengua ya no es concebida como un bloque monolítico y homogéneo, sino donde la variación lingüística se constituye en rasgo inherente a su misma condición histórica. De ahí que no resulte extraño que en la nómina de textos sea cada vez más frecuente encontrar un amplio corpus conformado por publicaciones periódicas. Esta incorporación de muestras periodísticas en la reciente producción académica, materializada en el Diccionario panhispánico de dudas (2005) y en la Nueva gramática de la lengua española (2009), viene a suplir en cierta medida también el silencio normativo académico ante las dudas y vacilaciones lingüísticas planteadas por los profesionales de los medios de comunicación. Tras el rastreo histórico de la aparición de muestras periodísticas en la ejemplificación normativa académica, se tratará de establecer si se ha producido un cambio en la funcionalidad de estas citas de manera que no sean ya empleadas exclusivamente con la valoración de ejemplaridad idiomática, tal y como se utilizaban fundamentalmente las muestras extraídas de los textos literarios en la labor de codificación tradicional de la Academia, sino también como variantes incorrectas objeto de una crítica más o menos velada hacia determinados usos circunscritos mayoritariamente al discurso periodístico actual.
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submeter a teoria do déficit de autocuidado de Orem a uma reflexão crítica. Metodologia: estudo teórico sobre os aspectos Importância e Aplicabilidade contidos no Modelo de Análise Crítica de Chinn e Kramer para análise crítica da teoria do déficit de autocuidado. Desenvolvido no período de outubro a dezembro de 2008. Resultados: o posicionamento da teoria do déficit de autocuidado está essencialmente relacionado à filosofia da enfermagem e demonstra potencial para influenciar ações de enfermagem, em especial relativas à educação para o autocuidado em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica. Conclusões: a enfermagem, mediante a teoria do déficit de autocuidado, pode oferecer condições mais saudáveis e de maior autonomia ao indivíduo portador de cardiopatia isquêmica
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Partimos do pressuposto que a universidade pública é um bem do povo e deve servir aos interesses da sociedade, sobretudo aos interesses daqueles cuja vida é ameaçada mediante as condições desiguais sob as quais a sociedade capitalista se funda. Entendemos que a extensão universitária é uma atividade da universidade e deve, como ensino e pesquisa, ser reconhecida como produtora de conhecimentos e não por trabalhos assistenciais, como se caracteriza, na realidade concreta, a extensão universitária analisada nesta dissertação. Com base nisso, o trabalho que se segue discorre sobre a relação de dependência das associações populares, ligadas ao movimento da economia popular solidária à extensão da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, especificamente aquela realizada pelo Núcleo de Desenvolvimento Social e Econômico – NUDESE-FURG, da região de Rio GrandeRS. O objetivo do trabalho foi conhecer a relação entre o núcleo e as associações, problematizando-a com base em alguns princípios da Educação Ambiental Crítica (diálogo, totalidade, relação teoria/prática e participação social). O referencial que sustenta o trabalho articula autores da sociologia do trabalho, economia da educação, ecologia política, geografia crítica, todos, de alguma forma, ligados ao materialismo histórico como perspectiva de análise. O trabalho se caracteriza como um estudo de caso, onde os principais recursos perpassaram pela análise de documentos e, fundamentalmente, as entrevistas gravadas e transcritas na íntegra, pelas quais nosso estudo se baseia. A análise do material foi feita a partir dos pressupostos da análise crítica do discurso, a qual busca entrelaçar os pronunciamentos dos sujeitos com a totalidade social na qual o discurso está inscrito, possibilitando o alcance do significado concreto. O estudo demonstra que a extensão universitária desenvolvida pelo NUDESE-FURG tem características assistencialistas, cuja consequência prática é a realização de atividades para os trabalhadores associados (principalmente elaboração e gestão de projetos), impedindo que as associações desenvolvam suas ações sem depender do núcleo. Além disso, ao assumir recursos financeiros oriundos de projetos (via editais), as associações apenas transferem para o Estado a condição de dependência do intermediário, o que não extingue o problema, mas reafirma-o. Por isso, entendemos que a Educação Ambiental Crítica oferece, por meio dos princípios que utilizamos, um instrumento crítico importante ao estudo de processos e políticas que buscam a emancipação dos sujeitos. Isso porque, também, ao reconhecer a crise socioambiental que vivemos, fruto do modo de produção capitalista, dos conflitos existentes na sociedade (portanto dos diferentes interesses, concepções e valores em disputa), pela apropriação da riqueza produzida, podem-se possibilitar conhecimentos úteis dos trabalhadores das associações. Para que isso aconteça, defendemos o encontro da extensão universitária do NUDESE-FURG com a Educação Ambiental Crítica, caso a emancipação, de fato, esteja no horizonte das práticas deste núcleo, já que pelo estudo, nesta pesquisa, predomina dependência de tais grupos do NUDESE-FURG.