921 resultados para Arte moderna - Séc. XX


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A ideia central da pesquisa foi promover uma aproximao das narrativas visuais de Getlio Damado e Roger Mello e a partir da evidenciar os processos cognitivos e as estratgias que envolveram a estruturao de suas identidades sociais e linguagens artsticas contemporneas, bem como destacar o ludismo e o acesso ao universo da infncia e a cultura popular que ambos ressignificam em suas obras. Alm disso, buscou-se comentar e avaliar momentos especficos de desprestgio e repdio versus consagrao ocorridos com os artistas. Para tal, essas produes foram contextualizadas como produes culturais em constante processo de mutao, do qual participam tanto eventos histricos como de inovao tecnolgica, em contnua construo. Essas linguagens esto submetidas a uma grande velocidade e a superposio de influncias. Outro ponto destacado nas analises foi o carter de subjetividade dessas produes, identificadas como prticas estticas promotoras de transformao poltica; de mobilizao; ou tambm por sua capacidade de operar com o uso simblico dos brinquedos e livros infantojuvenis recuperando-lhes o uso original. Os devaneios, o ludismo infantil e a cultura popular presentes nos objetos feitos de sucata e livros ilustrados foram confrontados com prticas consoantes, ou de discursos abrangentes, correntes no mundo da arte ou outras vezes aproximados de enfoques locais. Alm da possibilidade de convergncia entre as produes foram destacadas tambm muitas diferenas, e, sobretudo evidenciadas as potencialidades que podem advir da cultura popular como campo exploratrio de pesquisa, bem como de sua ressignificao

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Este trabalho tem como objeto as trajetrias da medicina hipocrtica no pensamento mdico ocidental. Atravs da anlise bibliogrfica de textos e documentos, objetivou-se compreender como os conceitos de vida e do processo sade-doena, partindo de uma mesma raiz, foram se definindo em sistemas mdicos baseados em paradigmas distintos. Para tanto, inicialmente, procurou-se levantar e analisar o nascimento e desenvolvimento da medicina hipocrtica, com nfase em seu mtodo de observao clnica e em sua proposta teraputica. Em seguida, foi realizada a anlise do histrico e das dimenses das racionalidades mdicas homeopatia e biomedicina, avaliando o papel dos conceitos sobre physis, vida e vis medicatrix naturae em cada paradigma. Na abordagem dos referidos conceitos, Canguilhem e Jacob foram os principais apoios tericos. Concluses: para a medicina homeoptica, tal como para a medicina hipocrtica, o adoecer e o curar so processo de equilbrio e desequilbrio que fazem parte da vida do ser humano e, por isso, tambm considerados nico e individuais. Hahnemann criou uma teraputica baseada no reconhecimento da pessoa enferma como um indivduo nico, singular, dotado de capacidade automantenedora e autorrestauradora, levando em conta a ideia de natureza que se manifesta em singularidades plurais a cada momento e, portanto, a prescrio medicamentosa individualizada e mobilizadora da vis medicatrix naturae. A racionalidade mdica homeoptica compartilha dos conceitos hipocrticos tanto em sua doutrina, quanto nos seus sistemas diagnstico e teraputico. Apesar de a biomedicina ter em suas bases a medicina hipocrtica, ao se tornar uma cincia das doenas, no mais compartilhou dos conceitos hipocrticos que permitiriam uma abordagem de sade positiva e de um enfoque teraputico baseado no sujeito como um ser nico. A homeopatia afirma uma medicina que tem como categoria central de seu paradigma a categoria sade e no a doena, consideradas fenmenos da vida. A vida, assim valorizada, se colocaria no caminho da Grande Sade, afirmando-se em seu potencial criativo e capaz de transmutar valores.

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O objetivo desta tese o de propor uma via de interpretao e significao possvel ao problema tico-esttico ou tico-poiētico da criao de si a partir da formulao de um conceito de hipocrisia. A partir de um espectro de anlises acerca das prticas de engano, compe-se um cenrio inicial na forma de prolegmenos, nos quais se esboa uma distino entre hipocrisia e autoengano, sob dois registros: formal, com a distino de perspectivas entre enganar e ser enganado, com base no reconhecimento do engano; e processual, onde a hipocrisia, como incorporao intencional de personagens, distingue-se do autoengano como processo no reconhecido de incorporao de crenas. O primeiro captulo dedica-se a compreender como as prticas de engano e a hipocrisia vm a se tornar um problema moral. Remontando o problema aos gregos, abrem-se, para alm dessa condenao, vias para uma reavaliao das formas de inteligncia astuciosa nomeada por mtis. No segundo captulo, procura-se elaborar um conceito de hipocrisia como significao ao problema tico e esttico da criao de si. A oposio entre as formas ticas da amizade e da lisonja, tendo em comum a ateno ao kairs, o tempo oportuno, o mote para se pensar duas formas de discurso: o retrico, comandado pela mtis, e o filosfico, pautado pela parrēsa; e para se propor uma forma de cuidado de si distinta da que constituda pelo discurso parrēsistico e vertida em ḗthos pela skēsis. Tal seria a criao de si pela ateno aos acasos e instintos e teria como modelo o trabalho de incorporao e manejo artstico prprio arte do ator. Da emerge o conceito de hipocrisia como: arte de interpretar um saber da dxa pela mestria do kairs, e de configur-lo pela mmēsis de modo a criar a si como autor e obra de si mesmo. No terceiro captulo, com enfoque interpretativo, toma-se esse conceito de hipocrisia como fio condutor para uma articulao entre trs aspectos do pensamento de Nietzsche: i) a compreenso extramoral acerca das prticas de engano, tendo a vontade de aparncia como aquilo que lhes subjaz; ii) a perspectiva epistmica de processos sem sujeito, tendo as noes de mscara e interpretao como mote para se pensar a hipocrisia como um manuseio ou manejo artstico visando criao de um eu hipcrita; e iii) a proposta tico-esttica de criao de si e constituio de um carter, onde a hipocrisia poderia ser compreendida como uma tica-esttica do esprito livre, que pela incessante troca de papis, cria a si como obra de arte e se torna o que .

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A anlise acadmica ora apresentada reflete a pesquisa vivencial que, como investigador do Programa de Ps-Graduao em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (em sua linha de estudos em Arte, Cultura e Cognio), aferi em aldeias Mby-Guarani nas cidades de Niteri e Maric desde o ano de 2012 a respeito de sua arte em barro. Com aportes etnohistricos da sua cermica ancestral, esta ao foi assim realizada por levantamento de dados tanto pr-histricos quanto histricos focados sobre si. Porm, reconhecendo a escassez de seu fabrico entre aqueles Mby e, paradoxalmente, que ainda existam em seu meio mostras de que os artefatos de barro permanecem memorialmente sendo importantes para esse povo, tal exame no se restringiu a conhecer apenas a morfologia desses objetos, mas procurou vislumbrar um tanto de sua simbologia e recuperar essa ocorrncia prtica por meio de atividades artstico-pedaggicas junto s crianas dali. Portanto, atravs da pesquisa-ao e do mtodo educativo de Clestin Freinet se buscou apontar oportunidades de revitalizao dentro da sociedade Mby dessa memria do exerccio de construo oleiro e de seu devido valor s suas crianas

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A soberania surge como uma categoria do Estado Moderno. Do incio da modernidade aos tempos atuais, o presente trabalho demonstra como surgiu a soberania e como sofreu vicissitudes, de uma concepo absolutista, como um fundamento legitimador do direito positivo, passando pelo fenmeno constitucionalista e a emergncia da ideia de Estado de Direito, o apogeu nos mbitos interno e externo com o totalitarismo e sua relativizao na segunda metade do Século XX. A soberania moderna, com a instituio das Naes Unidas inicia seu processo de transmutao, o que foi acelerado pela globalizao contempornea e atualmente uma categoria que foi ressignificada para se adequar concepo contempornea de Estado, com novas funes internamente e externamente. Essa nova soberania implicou em transformaes no direito internacional, que classicamente era baseado em um sistema de Westphalia. As tradicionais teorias que explicam as relaes entre o direito interno e o direito internacional tornam-se insuficientes diante da nova configurao da sociedade internacional, baseada na nova soberania, que no se trata mais de uma categoria oposta ao direito, mas que permite uma integrao entre as diversas ordens jurdicas estatais e a internacional em uma s, sem que haja uma relao de hierarquia entre elas.

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Existem diferentes modos de se ler uma imagem e de interpret-la. A partir dos gestos realizados pelo artista, podemos conduzir leitura esttica, antropolgica, cultural ou teolgica, encontrando diferentes significados. Realizar a leitura dos gestos tem como objetivo conhecer no apenas as tradies nas quais foram concebidos, mas tambm a iniciao na prtica visionria que os inspirou. Os gestos mais do que descrevem uma histria; interpretam-na, dando-lhe um significado mais amplo. Nesta anlise escolheu-se o artista Michelangelo Merisi da Caravaggio, tendo como objetivo considerar o simbolismo e a gestualidade existentes em sua produo. A observao da gestualidade nas obras deste artista, principalmente quelas relacionadas a representao de So Mateus objeto de estudo, buscou implicaes em relao ao conjunto compositivo, ao espectador e ao contexto histrico século XVII na Europa. Assim, procurou-se estabelecer para a obra do artista Caravaggio um alicerce na relao gestos/simbolismo, imagem/culto sendo sua compreenso feita a partir de inmeros fatores visuais que conferem aos quadros carter de poder e persuaso

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Esta pesquisa faz parte do eixo temtico Educao e Cidadania, em sua linha de pesquisa Produo Social do Conhecimento, do Mestrado em Educao da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. uma pesquisa bibliogrfica. Trata de um estudo sobre a educao na Modernidade. Analisa trs correntes do pensamento pedaggico dos séculos XVII e XVIII, que tiveram profunda repercusso em todos os sistemas educacionais do mundo ocidental, capaz de influenciar pedagogos e filsofos da educao na elaborao de propostas para a educao Moderna. Traz uma anlise do pensamento educacional dos religiosos catlicos jesutas, de John Locke e de Jean-Jacques Rousseau, apontando vises pedaggicas particulares, muitas vezes antagnicas. Esboa uma sntese dos principais ideais dessas correntes de pensamento, que, com certeza iluminaram a produo do conhecimento educacional da Modernidade e as concepes pedaggicas contemporneas. Em sntese, busca resgatar os ideais dessas trs correntes de pensamento pedaggico e a sua contribuio na elaborao do conhecimento educacional e na formao da cultura do mundo ocidental; entende ser a apropriao desse conhecimento uma das formas de se ajudar a pensar a questo da cidadania.

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A questo abordada nesta dissertao visa o entendimento do que vem a ser a educao justa no contexto da ps-modernidade. A justia na educao s se tornou uma questo a ser considerada a partir da dcada de setenta do século XX, quando foram produzidas pesquisas que apontavam que a educao reproduzia desigualdades. Pensadores como o portugus Carlos Estvo e o francs Franois Dubet foram os pioneiros na tentativa de produzir concepes a respeito da educao justa. Estvo apresenta a educao justa como aquela ligada aos valores da filosofia pblica democrtica, centralizada nos princpios da liberdade e igualdade. Quanto a Dubet, ele chega concluso que os princpios para uma escola justa (DUBET, 2008) so os seguintes: discriminao positiva, garantir um mnimo escolar, utilidade dos diplomas, as desigualdades escolares no podem produzir desigualdades sociais e a escola deve tratar os vencidos. Diante do cenrio ps-moderno, outro encaminhamento preciso, uma vez que a ps-modernidade se caracteriza pelo fim dos grandes relatos (Lyotard) e a destruio dos fundamentos (Vattimo). Com ela, no mais possvel, a modelao ou a padronizao humana. Os grandes ideais, a finalidade e os motivos se perderam, restando apenas os tomos sociais. Diante desse cenrio, o primeiro passo, em direo a uma educao justa ps-moderna, o estabelecimento do direito fala, expresso mais fiel de nossa liberdade. Com a ps-modernidade, temos nossa sensibilidade aguada para as diferenas, e reforando nossa capacidade para o sublime. Talvez assim, teremos uma vida sublime, que a efetivao de nosso direito de sonhar.

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Partindo da constatao da emergncia de uma crise ambiental planetria e das vrias concepes de Educao Ambiental que tm emergido como tentativas de dialogar com tal crise, a presente tese consiste na postulao e aprofundamento de quatro enunciados expresses de problemticas terico-prticas,delineadas na experincia pessoal e profissional interdisciplinar da autora -, aqui apresentados na forma de indagaes paradigmticas, epistemolgicas, terico-filosficas e poltico-pedaggicas. O objetivo da presente pesquisa contribuir com o campo dos processos de educao ambiental comprometidos com os modos de singularizao emancipatrios, atravs de proposies reflexivas que possam evidenciar outras bases epistemolgicas, filosficas e conceituais Educao. O Enunciado I, tendo como referncias, sobretudo, a lgica rizomtica, de Deleuze e Guattari, a ecologia dos saberes e as epistemologias do Sul, de Santos, e o conceito de complexidade, de Morin, postula a necessidade de emergncia de uma Epistemologia dos Nexos, como conjunto de epistemologias, que nos possibilite restaurar a capacidade perceptiva de leitura do mundo em sua inteligibilidade e sensibilidade relacional, complexa, de conexes com nexos, a partir da problematizao de uma herana epistemolgica hegemnica que, contra a diversidade epistemolgica do mundo, foi tecida com os fios da trama colonialista e ocidental crist. O Enunciado II postula uma Educao Ambiental comprometida com a diversidade de modos e formas de conhecer, de se envolver e dialogar com a realidade e a vida, para alm da racionalidade moderna e o conhecimento cientfico, tendo como referncias, sobretudo, Freire, Santos, Maturana e Leloup. O Enunciado III pretende trazer reflexo, sobretudo com Guattari, Rolnik e Godoy, a importncia dos processos subjetivos como matrias-primas e instncias de modelizao na consolidao dos modelos econmicos, que historicamente tem se mantido invisibilizados dentro dos iderios polticos e educacionais, a servio de uma ideologia dominante. Para tanto trabalha os conceitos de subjetivao, singularizao, micropoltica e perspectivas minoritrias. Finalmente, o Enunciado IV, tomando algumas noes da filosofia a saber, o daimon grego, trazido por Boff, como dimenso interior humana; o compromisso quntico em Zohar, que postula um novo modelo relacional; a noo de afetos na tica de Espinosa, como encontros que possibilitam a expanso ou diminuio de uma potncia de agir; a noo de afirmao da vida, em Nietzsche, enquanto alegria e abundncia, como uma esttica da existncia; e a noo de cuidado de si, de Foucault, como uma prtica de autonomia do ser postula a proposio de uma tica Ambiental, como Esttica, comprometida com um fazer artstico de ser humano e de seus modos de existncia. Tais enunciados, sistematizados atravs de uma metodologia qualitativa e cartogrfica, sero colocados em dilogo, na forma de um Estudo de Caso, com um projeto social que trabalha com jovens, denominado Projeto Florescer: Arte-educao, Cidadania e Ecologia para Jovens, evidenciando ao campo dos processos de educao ambiental uma diversidade de modos educativos - poticos, polticos, ticos, estticos e msticos, capazes de tocar o mundo e o ser humano naquilo que eles tm de mais indito, inusitado e especial

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A presente pesquisa pretende apresentar possibilidades de um Ensino de Arte no contexto de reabilitao de pessoas com deficincia. O cenrio para a pesquisa a Rede Sarah Hospital de Reabilitao, Unidade Rio de Janeiro; As reflexes e as questes que emergem no texto partem principalmente da prtica profissional da pesquisadora como professora de arte da Rede Sarah Hospital de Reabilitao, unidade Rio de Janeiro, por aproximadamente cinco anos. Outra fonte para a escrita deve-se s contribuies dos pacientes e profissionais envolvidos neste contexto. Tal pesquisa foi motivada a partir da percepo sobre o fazer potico como uma ferramenta afetiva e motivadora no processo de reabilitao de pessoas com deficincia fsica. Em meio a situaes cotidianas, a escrita permeada por pensamentos sobre arte, filosofia e sade

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A proposta dessa pesquisa apontar possibilidades de escrita da histria do municpio de Queimados, na Baixada Fluminense, a partir das memrias das lideranas que defenderam sua emancipao poltica, durante a dcada de 1980. Essas memrias, coletadas por meio de narrativas orais, se constituem no documento chave para essa anlise, dado o carter recente da emancipao desse municpio. A partir do estudo da transcrio dessas narrativas, coloca-se em discusso o processo de construo das memrias das lideranas da emancipao. No decurso desse processo, evidenciam-se as estratgias adotadas no sentido de afirmar a legitimidade da narrativa e reivindicao do reconhecimento pelas aes realizadas no passado. Da mesma forma, identificam-se silncios, negaes e hiatos, como aspectos que perpassam os discursos dos oito lderes polticos da Associao dos Amigos para o Progresso de Queimados, a AAPQ, especialmente quando so convidados a abordar as questes poltico-partidrias subjacentes ao campo poltico local que se configurou no perodo. Nesse intrincado cenrio, evidencia-se o esforo pela construo das memrias da emancipao de Queimados, mais de duas dcadas decorridas desde a conquista de sua autonomia poltica. Tais constataes nos permitiu trilhar alguns caminhos que inserem essa pesquisa no mbito da Histria Pblica, possibilitando um retorno de nosso trabalho a essa comunidade, sem perder de vista a ancoragem nos referenciais tericos de Michael Pollak, de acordo com nossa prtica enquanto historiadores.

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A presente pesquisa pretende realizar um estudo sobre a arte urbana e algumas das questes que compem seu panorama. Imergindo em sua recente histria, a pesquisa propicia maior destaque para a arte urbana que surgiu a partir a dcada de 1970 com proeminente vis crtico poltico-social. A Arte Urbana descrita e problematizada por meio da tenso entre o domnio pblico e o privado, da violncia urbana e do sistema das artes, de modo a se alcanar uma melhor concepo sobre esse fenmeno cultural em crescente evoluo. Em seguida percorro por minha trajetria na arte e descrevo minhas experincias com intervenes urbanas. Efetuando uma anlise sobre a minha produo como artista urbano, que conta, predominantemente, com trabalhos que intentam estabelecer interlocuo com a dinmica da vida urbana, realando problemas prticos do cotidiano, tais como a violncia, o hiato entre Estado e populao e a desigualdade social. Atribuindo o devido destaque ao projeto de interveno urbana realizado junto a esta pesquisa de mestrado, denominado: "Status quo revoluo", que possui como tema principal, a esperana potica de transformao, tendo o amor, e seu maior cone, o corao, como smbolos

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Imagens de um corpo de mulher: (re)criaes na obra de arte de Clarice Lispector e Frida Kahlo uma pesquisa de ordem literria e filosfica, que tem como objetivo encontrar um corpo de mulher atravs da anlise de parte da produo literria de Clarice Lispector e plstica de Frida Kahlo, experimentada tambm pela pesquisadora no exerccio desta escrita acadmica. Com o mtodo comparativo, esta dissertao prope apresentar zonas fronteirias entre a plasticidade e a textualidade, tanto da palavra, quanto da imagem. Tendo como ponto de interseo o corpo, h uma escritora que pinta e uma pintora que escreve: neste duplo deslocamento, vislumbram-se cruzamentos das quais insurgem corporalidades cuja constncia estar em transformao. Nos processos criativos das duas artistas pesquisadas, so tnues os limiares entre vida e arte. Coloca-se em questo o conceito de representao, j h muito tempo em crise, e possibilita o uso do termo (re)criao. No livro gua Viva, de Clarice Lispector, uma personagem-pintora realiza uma metaescrita, discutindo as limitaes e os alcances do prprio ato de escrever. Nos quadros de Frida Kahlo, recorrente a presena de uma figura corprea marcada por procedimentos cirrgicos, fruto da condio enferma que acompanhou a artista por toda sua trajetria. Cada uma, a seu modo e a partir de seu prprio corpo vivente, produziu (re)criaes que implicam, em suas obras de arte, o leitor e o fruidor, inclusive a pesquisadora. Diante desse panorama, destacam-se os imbricamentos entre a Literatura e a Pintura, assim como entre a Arte e a Filosofia. Este trnsito no s aponta, mas tambm gera corpos potico-conceituais. A cintilao destes encontros, pois, o devir aqui estudado um corpo de mulher por vir

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A pesquisa tem como foco a discusso das visualidades encontradas e, principalmente, produzidas no/do/com o cotidiano escolar, e suas relaes com os currculos. O estudo se desenvolveu, tomando como base, o registro e recolhimento de dados a partir da nossa prtica docente no ensino de arte, numa escola municipal do Rio de Janeiro. A escolha da problemtica deste estudo surgiu do desejo de discutirmos as experincias vividas cotidianamente nos espaostempos da escola, e de refletirmos em torno dos posicionamentos dos sujeitos deste contexto, frente s fissuras epistemolgicas e conceituais que a se apresentam. O debate em torno dos currculos vigentes e os praticados esto inseridos nesta investigao, trazendo tona as imposies oficiais e as tessituras captadas nos entrelinhas dos cotidianos. As imagens que cercam este espao, tanto as criadas quanto as que invadem tal cenrio, so discutidas aqui quanto ao seu potencial emancipatrio. Abordamos os desafios encontrados no exerccio do ensinar/aprender na perspectiva contempornea, levando em considerao as mltiplas identidades que transitam poeticamente na escola e as subjetividades que as caracterizam. Buscamos, ainda, incentivar as relaes dialgicas com os docentes e suas atuaes no campo escolar, acreditando que na prtica, e na reflexo sobre ela, que nos formamos enquanto educadores

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A Escola Moderna n.1 (So Paulo), sob a direo do professor libertrio Joo Penteado, ofereceu uma alternativa de formao para os filhos da classe trabalhadora, inspirando-se na Pedagogia Libertria que, desde os primeiros debates da Internacional dos Trabalhadores at as experincias educacionais de Paul Robin, inseriu a luta de classes no espao da escola. Assim, promoveu a interface entre educao e revoluo social com base nos conceitos de Demopedia e Instruo Integral, desenvolvidos respectivamente por Pierre-Joseph Proudhon e Mikhail Bakunin. O presente estudo pretende desvelar como o espao da Escola Moderna se converteu em ao revolucionria dos sindicatos operrios, colaborando para os objetivos dos anarquistas que elegeram o sindicalismo revolucionrio como a ttica mais adequada para o estabelecimento da sociedade livre com a qual sonharam. Deste modo, entre os anos de 1912 a 1919, quando foi sumariamente fechada pelo Departamento de Instruo Pblica do Estado, a Escola Moderna promoveu a ao direta e o mutualismo entre seus estudantes, tanto para que contribussem com o futuro da classe trabalhadora, de acordo com suas necessidades e conforme suas condies, como tambm para que os organismos de classe ultrapassassem as lutas mais imediatas.