979 resultados para SOCIOLOGIA HISTORICA


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A vida nas sociedades democráticas é complicada, não só pela complexidade das relações, como também pela heterogeneidade dos alunos; mas, sobretudo, pela conflitualidade sistemática. No entanto, este clima de tensão não pode ser encarado como uma causa perdida; deve ser enfrentado de forma colegial e capaz. A heterogeneidade da população escolar; a falta de formação dos professores (sobretudo, em áreas de grandes necessidades atuais, como a indisciplina e a insegurança); e a falta de meios conduzem a situações de adormecimento escolar, onde a colaboração entre pares é considerada quase interdita, na medida em que o dar-se conhecer, demonstra fragilidade por parte do docente. E se estes profissionais não colaboram entre si, as dificuldades na lecionação vão surgindo (também o seu malestar), com a agravante, ainda, do aparecimento da indisciplina e do abandono escolares, por parte dos alunos. Nestas escolas, onde dominam «os silêncios», o que os professores e os alunos fazem, é defenderem-se uns dos outros de situações litigiosas para se protegerem, optando por mecanismos próprios que mantêm as fronteiras e salvaguardam-se da violência. Por isto tudo que temos vindo a expor, a escola, que conhecemos, continua a ser um espaço de transmissão de conhecimentos e de produção de comportamentos estandartizados (tal como era a escola tradicional), o que colide com o mundo atual, que é plural e exige que participemos ativamente na recriação dos saberes que recebemos; que construamos consensos e que assumamos uma postura mais exigente face a nós e aos outros.

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A violência doméstica em Angola – mormente em Benguela não é um problema novo. Mas nos últimos dez anos, este fenómeno muda de figura, pois, toma um carácter cada vez mais perturbador já que frequentemente resulta em mutilações e não raras vezes em vítimas mortais. Assim, este trabalho de investigação procura esclarecer as causas, os factores sobretudo, os de ordem sociocultural que estejam na base do incremento da violência doméstica no seio familiar nestes últimos anos. Deste modo, este trabalho consiste numa análise sociocultural do problema da violência doméstica em Benguela. E os resultados alcançados nesta investigação revelam que, os factores que estão na base desta alteração comportamental dos elementos da família são: a desagregação da família tradicional, desestruturação socioeconómica das famílias, a desorientação cultural e axiológica - deturpação da escala de valores. Estes factores constituem a consequência do conflito armado que o país viveu durante cerca de três décadas. Por outro lado, emergem outros factores resultantes da dinâmica social como, a modernização da vida social, a emancipação da mulher - sua promoção social e profissional - a influência dos meios de comunicação social e o intercâmbio cultural com vários povos de outras culturas, e ainda outros, como os desajustes de carácter educacional que afecta o pensar e o carácter das novas gerações. Estes factores não são um registo habitual da história deste povo, mas foram favorecidos pelas vicissitudes do tempo. Na verdade, o conflito armado foi o principal responsável na destruição dos valores que serviam de base a boa convivência dos elementos das famílias angolanas. Pois, deturpou a escala de valores, deixou sequelas de vária ordem o que resulta em frustrações que frequentemente desorientam a reflexão crítica perante os problemas quotidianos, criando assim comportamentos violentos. Desta feita, esta investigação com os conhecimentos que traz á luz, constitui uma contribuição para o ponto de partida para a tomada de medidas por quem é de direito para lutar contra este flagelo, que é na realidade um mal social.

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Gostaria de iniciar esta comunicação chamando a atenção para o fato de que não estou à frente, no momento, de nenhum curso de formação de museólogos no país. Minha contribuição a este tema esta vinculada a uma experiência de docência realizada externamente a esses cursos. Se por um lado, esta contribuição pode ser vista com algumas ressalvas, por outro, posso afirmar que a possibilidade de ter proferido 26 cursos temáticos sobre questões inerentes ao universo da Disciplina Museológica, nos últimos 11 anos, tem sido responsável por um olhar externo - de longe - a este complexo mundo das formações acadêmicas. Devo ressaltar, também, que a minha inserção no âmbito da Museologia deu-se a partir de um Curso de Especialização realizado em São Paulo (1978 a 1980), através de um projeto acadêmico que esteve sob a responsabilidade da Profª Waldisa Guarnieri, na Fundação Escola de Sociologia e Política. Estes aspectos, aliados à experiência cotidiana de trabalho em instituição museológica e a alguns projetos de cursos de especialização que, neste momento, começo a participar, são responsáveis pelas idéias que pretendo apresentar.

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Heranças Globais Memórias Locais é uma revista semestral que apresenta os resultados do projeto de investigação ação em curso no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra financiando pela FCT com o nome “Heranças Globais: a inclusão dos saberes das comunidades no desenvolvimento integrado do território” (SHRH/BPD/76601/2011). Procura dar voz aos processos de mudança que incidem sobre os patrimónios e nas heranças em diferentes comunidades locais envolvidas em processos de globalização. Procura reunir reflexões, disseminar visões e apresentar propostas de trabalho. Neste primeiro número são apresentados os resultados da investigação efetuada em 2012. Num primeiro bloco apresentam-se as propostas metodológicas desenvolvidas no âmbito da poética da intersubjetividade. No segundo bloco apresentamos um conjunto de textos que refletem a metodologia da poética da intersubjetividade na resolução de conflitos. Num terceiro bloco apresentamos as metodologias desenvolvidas através da utilização das narrativas biográficas como procedimento de tradução na construção da ecologia dos saberes no âmbito da sociologia das ausências e da sociologia das emergências. Num quarto bloco apresentamos um conjunto de experiências em trono da viagem e da análise da poética do espaço. Finalmente apresentamos alguns trabalhos que estão em desenvolvimento no ano de 2013.

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Os "mercadores de letras" que agora publicamos corresponde ao texto da nossa dissertação de mestrado em História Contemporânea, defendida na faculdade de Letras de Universidade de Lisboa, em 1998. Por diversas razões e apesar de algumas propostas, sempre com a intenção de aligeirar o texto, não o publicamos na altura. Os projetos entretanto encetados e os novos rumos tomados pela nossa atividade de investigação, nomeadamente a opção pelo doutoramento em museologia, desviaram-nos decisivamente da nossa investigação sobre os editores e livreiros, sobre a divulgação do livro e da leitura. Foram anos de muita atividade. Em colaboração com o nosso amigo Ricardo Machaqueiro, desenvolvemos vários trabalhos sobre editoras e sobre os editores, nomeadamente sobre a Civilização do Porto, a Prelo a Teorema. Fizemos alguns trabalhos sobre Bibliotecas de Lisboa: A saudosa Biblioteca Popular, a biblioteca dos Operários da Sociedade Geral, A biblioteca do Arsenal do Alfeite, onde buscamos os vestígios da atividade de Bento Gonçalves, a Biblioteca da Voz do Operário. Trabalhamos várias livrarias, como a livraria leitura do Porto e a Livraria Ler, a livraria do Luís Alves, tertúlia do lisboeta bairro de Campo de Ourique, ao pé da estátua da Maria da Fonte. Alguns destes textos foram dados ao prelo em periódicos. A ver vamos se alguns serão reeditados.

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A emergência do Turismo na Região da Madeira

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Foi com grande satisfação que aceitei o convite para integrar o corpo docente do Curso de Especialização do MAE/USP. Acompanhei, durante anos, o esforço dos profissionais dessa instituição no sentido de instalar um Curso de Museologia, dando continuidade às ações da Profa. Waldisa Rússia, que, como pioneira, no estado de São Paulo, iniciou as reflexões em torno da produção do conhecimento na área da Museologia, no Curso instalado no Instituto de Sociologia e Política, capacitando vários profissionais, que, hoje, com empenho e profissionalismo, vêm contribuindo, de maneira significativa para o enriquecimento da Museologia em nosso País.

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"Blade Runner", o filme de Ridlley Scott traduzido por "O Caçador de Andróides" - está de volta, dez anos após seu lançamento, trazendo, novamente, as imagens do desenvolvimento tecnológico e declínio urbano retiradas da obra de Philip K. Dicke e veiculando nossos medos e fantasias de perda de identidade e desumanização. O tema, caracterizado tão bem em clássicos do cinema, como "Metropolis", de Fritz Lang; "Tempos Modernos", de Charles Chaplin; e "Citizen Kane", de Orson Welles, não é, portanto, novo e periodicamente volta ao debate.

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Expomos, neste trabalho, o resultado de algumas reflexões sobre a gestão, o marketing e a sociologia do livro e da leitura, e um exercício de investigação de campo, efectuado junto de uma empresa sediada em Lisboa, que desenvolve a sua actividade editorial e comercial, especialmente, no âmbito religioso. A empresa escolhida foi Paulinas Editora, e as razões da escolha assentaram, essencialmente, na necessidade de perscrutarmos o âmago de uma estrutura empresarial de pertença institucional religiosa – que actua, se desenvolve e evolui, regulando-se por critérios próprios do mundo laico –, para dela podermos colher alguns elementos com significado e substância que pudessem constituir uma amostra mínimamente indicativa de um nicho, particularmente específico, do mercado editorial e livreiro português e dos seus leitores.

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O tema deste trabalho é a (in)disciplina em contexto de sala de aula, colocando - se o enfoque nas representações alunos do 3º ciclo, pais e professores sobre esta problemática e as suas perceções sobre o tipo de ocorrências e causas. Este estudo de caso procura um entendimento da indisciplina, reconhecendo-se a existência de uma miríade de fatores subjacentes a este conceito, cruzando diferentes olhares da psicologia, sociologia e pedagogia. O conceito de indisciplina é definido com referência ao conceito de disciplina traduzindo um comportamento disruptivo que emerge na relação pedagógica. A construção da relação interpessoal entre professor/aluno e a gestão do comportamento dos alunos assegura a manutenção de um clima que permite a efetividade do processo ensino – aprendizagem. Realiza-se uma abordagem numa perspetiva conceptual, procurando-se o conhecimento e natureza do conceito, a identificação das causas centrados no aluno desde as suas características psicológicas, sócio – económicas, de contexto familiar e culturais, as causas centradas no professor e na organização escolar, bem como as causas sociais que influenciam a ocorrência de (in)disciplina. Explanam-se formas de gestão e resolução de comportamentos disruptivos, atendendo a diferentes e possíveis abordagens. Efetua-se, numa perspetiva empírica, na tentativa de compreender o impacto da interação pedagógica na ocorrência de atos disruptivos, a análise e interpretação de dados obtidos por triangulação de métodos, a partir de uma população de alunos de 3ºciclo, professores e pais, permitindo uma reflexão e confrontação sobre as representações destes atores e as realidades observadas.

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La inclusión social en la educación y particularmente en la educación superior constituye un campo de estudio relevante definido a su significativo impacto sobre el desarrollo económico y social. En el caso de América Latina, es bien conocido el carácter excluyente que han tenido sus universidades como herencia de 300 años de colonialismo, la esclavitud de negros e indígenas y la tradicional discriminación de género. En el caso de Cuba, el Gobierno resultante de la Revolución de 1959 ha realizado notables esfuerzos para promover la inclusión de grupos tradicionalmente vulnerables por razones de género o color de la piel, a pesar de las difíciles condiciones económicas derivadas de la hostilidad del Gobierno de los Estados Unidos. Los resultados alcanzados demuestran una fuerte tendencia a la equidad, sin embargo, existen otros determinantes de vulnerabilidad como la acumulación de capital cultural, que deben reforzarse en los próximos años debido a la implantación de un sistema de acceso meritocrático, y a los cuales debe prestarse especial atención pues pueden convertirse en factores de exclusión en el largo y mediano plazo. Algunos de estos determinantes como la escolaridad de los padres, la calidad de la enseñanza precedente y el ambiente cultural comunitario son considerados en el presente trabajo.

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The Countryside and Rights of Way Act came into force at the end of 2000 with,as part of its content, new provisions relating to public access to the English and Welsh countryside. In this paper we review the main elements of the Act and assess its meaning in relation to citizenship, territoriality and the place of land in English law and society. We invoke Mauss’s (1954)concept of Gift to explain the process of brokerage being made over access and rights in the countryside. In conclusion we reflect on the Act as being indicative of a wider move towards Bromley’s (1998)post-feudal scenario for land and its governance.

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We propose first, a simple task for the eliciting attitudes toward risky choice, the SGG lottery-panel task, which consists in a series of lotteries constructed to compensate riskier options with higher risk-return trade-offs. Using Principal Component Analysis technique, we show that the SGG lottery-panel task is capable of capturing two dimensions of individual risky decision making i.e. subjects’ average risk taking and their sensitivity towards variations in risk-return. From the results of a large experimental dataset, we confirm that the task systematically captures a number of regularities such as: A tendency to risk averse behavior (only around 10% of choices are compatible with risk neutrality); An attraction to certain payoffs compared to low risk lotteries, compatible with over-(under-) weighting of small (large) probabilities predicted in PT and; Gender differences, i.e. males being consistently less risk averse than females but both genders being similarly responsive to the increases in risk-premium. Another interesting result is that in hypothetical choices most individuals increase their risk taking responding to the increase in return to risk, as predicted by PT, while across panels with real rewards we see even more changes, but opposite to the expected pattern of riskier choices for higher risk-returns. Therefore, we conclude from our data that an “economic anomaly” emerges in the real reward choices opposite to the hypothetical choices. These findings are in line with Camerer's (1995) view that although in many domains, paid subjects probably do exert extra mental effort which improves their performance, choice over money gambles is not likely to be a domain in which effort will improve adherence to rational axioms (p. 635). Finally, we demonstrate that both dimensions of risk attitudes, average risk taking and sensitivity towards variations in the return to risk, are desirable not only to describe behavior under risk but also to explain behavior in other contexts, as illustrated by an example. In the second study, we propose three additional treatments intended to elicit risk attitudes under high stakes and mixed outcome (gains and losses) lotteries. Using a dataset obtained from a hypothetical implementation of the tasks we show that the new treatments are able to capture both dimensions of risk attitudes. This new dataset allows us to describe several regularities, both at the aggregate and within-subjects level. We find that in every treatment over 70% of choices show some degree of risk aversion and only between 0.6% and 15.3% of individuals are consistently risk neutral within the same treatment. We also confirm the existence of gender differences in the degree of risk taking, that is, in all treatments females prefer safer lotteries compared to males. Regarding our second dimension of risk attitudes we observe, in all treatments, an increase in risk taking in response to risk premium increases. Treatment comparisons reveal other regularities, such as a lower degree of risk taking in large stake treatments compared to low stake treatments and a lower degree of risk taking when losses are incorporated into the large stake lotteries. Results that are compatible with previous findings in the literature, for stake size effects (e.g., Binswanger, 1980; Antoni Bosch-Domènech & Silvestre, 1999; Hogarth & Einhorn, 1990; Holt & Laury, 2002; Kachelmeier & Shehata, 1992; Kühberger et al., 1999; B. J. Weber & Chapman, 2005; Wik et al., 2007) and domain effect (e.g., Brooks and Zank, 2005, Schoemaker, 1990, Wik et al., 2007). Whereas for small stake treatments, we find that the effect of incorporating losses into the outcomes is not so clear. At the aggregate level an increase in risk taking is observed, but also more dispersion in the choices, whilst at the within-subjects level the effect weakens. Finally, regarding responses to risk premium, we find that compared to only gains treatments sensitivity is lower in the mixed lotteries treatments (SL and LL). In general sensitivity to risk-return is more affected by the domain than the stake size. After having described the properties of risk attitudes as captured by the SGG risk elicitation task and its three new versions, it is important to recall that the danger of using unidimensional descriptions of risk attitudes goes beyond the incompatibility with modern economic theories like PT, CPT etc., all of which call for tests with multiple degrees of freedom. Being faithful to this recommendation, the contribution of this essay is an empirically and endogenously determined bi-dimensional specification of risk attitudes, useful to describe behavior under uncertainty and to explain behavior in other contexts. Hopefully, this will contribute to create large datasets containing a multidimensional description of individual risk attitudes, while at the same time allowing for a robust context, compatible with present and even future more complex descriptions of human attitudes towards risk.

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We report results from experimental water markets in which owners of two different sources of water supply water to households and farmers. The final water quality consumed by each type of consumer is determined through mixing of qualities from two different resources. We compare the standard duopolistic market structure with an alternative market clearing mechanism inspired by games with confirmed strategies (which have been shown to yield collusive outcomes). As in the static case, complex dynamic markets operating under a confirmed proposals protocol yield less efficient outcomes because coordination among independent suppliers has the usual effects of restricting output and increasing prices to the users. Our results suggest that, when market mechanisms are used to allocate water to its users, the rule of thumb used by competition authorities can also serve as a guide towards water market regulation.

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An online national survey among the Spanish population (n = 602) was conducted to examine the factors underlying a person’s support for commitments to global climate change reductions. Multiple hierarchical regression analysis was conducted in four steps and a structural equations model was tested. A survey tool designed by the Yale Project on Climate Change Communication was applied in order to build scales for the variables introduced in the study. The results show that perceived consumer effectiveness and risk perception are determinant factors of commitment to mitigating global climate change. However, there are differences in the influence that other factors, such as socio-demographics, view of nature and cultural cognition, have on the last predicted variable.