1000 resultados para Enfermagem comunitaria


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A assistência em pediatria suscita a promoção de um ambiente que atenda as necessidades da criança, por meio de um olhar diferenciado que pondere a especificidade desta fase da vida em que se tem maior dificuldade em lidar com o adoecimento e enfrentar o desconhecido e o medo causado por ele. Considerando que qualquer desestruturação poderá interferir no pleno desenvolvimento da criança, o cuidar em Enfermagem Pediátrica deve contribuir para a diminuição dos efeitos estressores do ambiente hospitalar de forma a tornar a assistência humanizada. Assim, faz-se necessário investir em questões fundamentais de adequação do ambiente de pediatria, com equipamentos e tecnologias que considerem e respeitem a singularidade das necessidades tanto dos usuários quanto dos profissionais. Trabalhar a ambiência em pediatria mostra-se relevante no contexto atual, tendo em vista que devemos preconizar a assistência calcada nos princípios da humanização, que demandam a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do profissional de saúde, da criança e da família. Por esta razão, este estudo teve como objetivo analisar a ambiência de unidades pediátricas como ferramenta para a humanização da assistência a partir da percepção dos diferentes atores implicados no processo de produção de saúde. Para atingi-lo, adotou-se o delineamento da pesquisa qualitativa com caráter exploratório. Os ambientes de investigação foram as Unidades de Pediatria do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU/FURG) e do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel), tendo como sujeitos 20 usuários, 20 trabalhadores das referidas unidades, bem como 04 gestores de enfermagem e saúde. A coleta de dados ocorreu no período compreendido de agosto a outubro de 2014, por meio da triangulação metodológica, utilizando-se imagens e dados verbais obtidos por meio de fotos e entrevistas semiestruturadas com emprego de foto-elicitação, respectivamente. Para análise dos dados empregou-se o software Nvivo 10, emergindo as seguintes categorias: Confortabilidade das crianças e de suas famílias; Produção de subjetividades nas crianças e familiares; Produção de subjetividade e autonomia dos trabalhadores de enfermagem; Ambiência como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e da produção de saúde. Cada categoria exibe subcategorias que expõem a perspectiva dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde: usuários, profissionais de enfermagem e gestores. A partir dos resultados do estudo são apontadas as potencialidades e os desafios para a consolidação da ambiência como ferramenta de humanização da unidade de pediatria. Pode-se inferir que para que a unidade de pediatria seja percebida como humanizada deve ser projetada de forma que a sua ambiência comporte aspectos que visem a confortabilidade das crianças e suas famílias; possibilite a produção de subjetividades nas crianças, familiares e a autonomia dos trabalhadores de enfermagem por meio da reflexão acerca dos processos de trabalho e possibilite a utilização do próprio espaço como ferramenta facilitadora da produção de saúde.

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Os sistemas de saúde estão a enfrentar uma realidade de radical intensidade biotecnológica, em que a digitalização ocupa um lugar central na prestação de cuidados. A inovação tecnológica e a cyborguização do humano devem traduzir-se em novos conceitos do cuidar, em que a ontologia Cyborg tem um lugar central.

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Introdução: Em 2011 residiam em Portugal 394.496 cidadãos estrangeiros, 3.7% do total da população do país.A partir de 2008, diminuiu o número global de imigrantes mas aumentou o número de estrangeiros altamente qualificados. Em 2013/2014 cerca de 9% do total dos estudantes do ensino superior em Portugal eram estrangeiros. Alguns estudos empíricos revelam que os estudantes universitários internacionais apresentam vulnerabilidades específicas. Estudos sobre processos de transição em saúde focando este grupo são escassos ou inexistentes em Portugal. Objectivos: Identificar os factores de vulnerabilidade em saúde, através da análise de experiências vivenciais de integração, inclusão ou exclusão de estudantes estrangeiros no ensino superior em Coimbra; Compreender de que forma a pertença a um grupo de expressão minoritária influencia a integração na vida académica; Identificar factores de inclusão e de exclusão, com vista à prestação de cuidados de enfermagem sensíveis e culturalmente congruentes. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema e analisada informação estatística sobre fluxos migratórios recentes em Portugal. O estudo exploratório, de natureza qualitativa, incluiu uma amostra de conveniência constituída por 8 estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Coimbra no ano lectivo 2015-2016. Para proceder à recolha de dados, cada estudante participou numa entrevista semiestruturada durante cerca de 30 minutos, realizada em inglês e português que foi gravada em áudio e posteriormente transcrita e analisada de acordo com a metodologia análise de conteúdo. Resultados: A amostra foi constituída por 8 participantes, 3 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idadesentre 20 e 39 anos. As nacionalidades, representativas de alguns dos principais grupos de estudantes do ES emPortugal foram: países da união europeia (Bélgica, Grécia, Itália, Polónia e Suíça), EUA, Brasil e China. Foram identificados 4 temas comuns, com impacto nos processos de integração, que influenciam a saúde e bem-estar:diferenças culturais relativas a valores estruturais e as formas de sociabilidade; religião; barreira linguística;experiências concretas de exclusão. A maioria dos inquiridos reportou alterações nos padrões de consumo de álcool relacionado com a cultura permissiva de consumo em Portugal no meio académico. A experiência de serestudante internacional em Coimbra foi considerada positiva, permitindo um forte contacto com outras culturas e vivências pessoais de liberdade e autonomia. Os estudantes em contacto com o sistema nacional de saúde, relataram diferentes concepções culturais sobre cuidados de saúde e valores dos profissionais de saúde. Conclusões: Os achados do estudo vão de encontro a estudos empíricos que revelam a importância de factores como as barreiras linguísticas e culturais, a perda de apoio social e dificuldades de integração académica nos estudantes internacionais do ensino superior. A existência de aulas e unidades curriculares em Inglês é facilitadora da integração. O suporte entre estudantes nas mesmas circunstâncias, embora de nacionalidades e culturas diferentes é um factor positivo de integração. Estes dados podem proporcionar indicadores relevantes para as necessidades específicas de promoção de saúde deste grupo.

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O aumento considerável da esperança de vida, o prolongamento de algumas doenças crónicas e incapacitantes levaram ao aumento de pessoas com doença em fase terminal de vida. Assim, cabe aos Enfermeiros darem resposta às mudanças e tendências da população que cuidam, mantendo a sua excelência de cuidados (Watson, 2002). Neste contexto, projecta-se um trabalho de investigação cujo objectivo fulcral visa aprofundar o conhecimento de alguns factores/variáveis que podem influenciar a qualidade dos cuidados de saúde na generalidade e, em particular, no exercício da profissão de Enfermagem, perspectivado por Pessoas em Fim de Vida, através da investigação quantitativa (descritiva-correlacional). A amostragem não probabilística e acidental foi o procedimento de selecção para a realização do estudo. A amostra é constituída por Pessoas em Fim de Vida, internados numa unidade de cuidados paliativos ? da região centro, há pelo menos uma semana. Considerando os objectivos do estudo optou-se pelo uso de um questionário. O instrumento de recolha de informação utilizado para as Pessoas em Fim de Vida divide-se por: uma primeira parte onde se apresentam as questões de caracterização sóciodemográfica dos inquiridos; uma segunda parte composta pelas escalas (SUCEH21 ? Satisfação dos utentes com os Cuidados de Enfermagem; Avaliação da Qualidade Hospitalar (IAQH); Escala de Vinculação do Adulto). Num período de tempo de 3 meses, dos 47 inquiridos, internados há mais de uma semana, numa Unidade de Cuidados Paliativos, constatou-se que metade dos elementos da amostra tinham, pelo menos, 65 anos. Verificou-se ainda que, tendem a avaliar pior a Qualidade Hospitalar ao nível do Pessoal de Enfermagem. Verificou-se que, a Pessoa em Fim de Vida com padrão de Vinculação Ansiosa mais acentuado tendem a revelar menor Satisfação com os Cuidados de Enfermagem e a fazer uma avaliação menos positiva da Qualidade Hospitalar. Por outro lado, com padrões de Vinculação Segura ou Evitante mais acentuados tendem a estar mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem e a avaliar melhor a Qualidade Hospitalar. Os utentes mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem tendem a fazer uma melhor Avaliação da Qualidade Hospitalar. Importante referir que, esta tendência se inverte na dimensão referente à Avaliação da Qualidade da Alta, ou seja, nesta dimensão os doentes mais satisfeitos com os Cuidados de Enfermagem tendem a avaliar de forma menos positiva a Qualidade da Alta Hospitalar. Constatou-se que, os utentes que tinham Visita de Referência tenderam a evidenciar maior Satisfação com os Cuidados de Enfermagem e melhor Qualidade de Cuidados de Saúde. Após submissão dos resultados, considera-se que os objectivos propostos inerentes à realização do presente trabalho de investigação foram cumpridos, sendo que os resultados e as conclusões obtidas permitem-nos perspectivar a continuação de estudos destas temáticas, na área de Cuidados Paliativos. Assim, a realização desta dissertação permitiu aprender e fazer investigação em Enfermagem, por outro lado trouxe inúmeras mais-valias no desenvolvimento dos conhecimentos específicos da ciência, numa área específica dos cuidados, para o aumento da qualidade de vida da Pessoa em Fim de Vida.

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OLIVEIRA,Jonas Sâmi Albuquerque de; ENDERS, Bertha Cruz; MENEZES, Rejane Maria Paiva de MEDEIROS, Soraya Maria de. O estágio extracurricular remunerado no cuidar da enfermagem nos hospitais de ensino. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre(RS),v.30,n.2, p.311-8,jun.2009.

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El presente trabajo hace referencia al reconocimiento de las formas de participaci?n entre los y las j?venes de los sectores populares como sucede en el grupo A Ritmo de Ladera de la comuna 1 de la ciudad de Cali, que realizan desde el ejercicio de la comunicaci?n en relaci?n con la promoci?n del bienestar de la comunidad. De esta manera, el documento se desarrolla el relato de un proceso realizado para el fortalecimiento del grupo juvenil mediante la metodolog?a Investigaci?n Acci?n Participativa, dando muestra de los acercamientos hacia la realidad del contexto, el quehacer del ejercicio de comunicaci?n radial, las relaciones Comunicaci?n-Educaci?n y Radio-Desarrollo Comunitario. Encontrando pistas de trabajo social y comunitario realizado por j?venes para j?venes, que logran incidencia social a nivel pol?tico, cultural y organizativo desde estrategias alternativas de comunicaci?n.

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El siguiente trabajo tiene como finalidad analizar algunas situaciones de conflicto interpersonal que se originan en el ?mbito escolar, espec?ficamente aquellas que se dan en el grado Quinto Dos del Colegio Arquidiocesano Juan Pablo II para comprender las maneras como ?stas son resueltas por los estudiantes.Por lo tanto, dicha propuesta estuvo encaminada supone una opci?n preferencial por las personas afectadas o las v?ctimas del conflicto. Entendido de este modo, la Justicia Restaurativa en el ?mbito escolar es un mecanismo que puede ayudar significativamente a mejorar las relaciones de convivencia entre estudiantes, docentes y directivos respondiendo de esta forma a los lineamientos de la Ley 1620 de Marzo de 2013, ?por la cual se crea el Sistema Nacional de Convivencia Escolar y Formaci?n para el ejercicio de los Derechos Humanos, la Educaci?n para la Sexualidad y la prevenci?n y mitigaci?n de la Violencia Escolar?, cuyo fin es fomentar y fortalecer la educaci?n en y para la paz.(Art 4). Para el desarrollo de la propuesta, se hizo una caracterizaci?n del contexto escolar y de los tipos de conflictos que se dieron en la cotidianidad del grado Quinto Dos vali?ndose del m?todo etnogr?fico para recoger informaci?n acerca de los tipos de conflictos, las actitudes y posiciones de los estudiantes, docentes y directivos. Con la intenci?n de comprender la problem?tica e identificar posibles soluciones se acudi? a algunos fundamentos de tipo te?rico y legal como: la perspectiva de derechos, la convivencia escolar, la ley 1620 y los postulados de la Justicia restaurativa para identificar alternativas de tipo restaurativo que permitan fortalecer la convivencia y las relaciones entre los estudiantes a trav?s de la resoluci?n pac?fica de conflictos. En la parte final del presente trabajo, se plantean las posibles alternativas para fortalecer la convivencia escolar del grado Quinto Dos, mejorar el ambiente institucional en lo que a resoluci?n pac?fica de conflictos...

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Enquadramento: Apesar da visita de enfermagem ou passagem de turno junto dos doentes garantir a continuidade dos cuidados de enfermagem, origina diversas questões éticas. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar 2 questionários de colheita de dados sobre a visita de enfermagem em unidades cirúrgicas para a cultura portuguesa; identificar a opinião dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem. Metodologia: Tradução, retroversão e adaptação dos questionários aplicados em 7 unidades cirúrgicas de um hospital central em Portugal de 22/08/2008 a 28/06/2009. A amostragem não probabilística acidental foi constituída por 137 enfermeiros e 96 doentes. Resultados: A visita de enfermagem promove a relação empática e de ajuda; a observação do doente e o planeamento de cuidados, no entanto é necessário clarificar o seu objetivo; incentivar à participação e ao envolvimento dos doentes; utilizar um discurso compreensível e garantir a privacidade da informação. Conclusão: Os questionários revelaram-se fidedignos e válidos na identificação das opiniões dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem nas unidades de cirurgia em estudo.

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Enquadramento: Apesar da visita de enfermagem ou passagem de turno junto dos doentes garantir a continuidade dos cuidados de enfermagem, origina diversas questões éticas. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar 2 questionários de colheita de dados sobre a visita de enfermagem em unidades cirúrgicas para a cultura portuguesa; identificar a opinião dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem. Metodologia: Tradução, retroversão e adaptação dos questionários aplicados em 7 unidades cirúrgicas de um hospital central em Portugal de 22/08/2008 a 28/06/2009. A amostragem não probabilística acidental foi constituída por 137 enfermeiros e 96 doentes. Resultados: A visita de enfermagem promove a relação empática e de ajuda; a observação do doente e o planeamento de cuidados, no entanto é necessário clarificar o seu objetivo; incentivar à participação e ao envolvimento dos doentes; utilizar um discurso compreensível e garantir a privacidade da informação. Conclusão: Os questionários revelaram-se fidedignos e válidos na identificação das opiniões dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem nas unidades de cirurgia em estudo.Background: Although bedside nursing handover ensures the continuity of nursing care, it raises several ethical issues. Objectives: To translate, adapt and validate 2 data collection questionnaires about bedside nursing handover in surgical units into Portuguese, and identify the patients and nurses’ opinions about bedside nursing handover. Methodology: Translation, back-translation and adaptation of the questionnaires in 7 surgical units of a central hospital in Portugal between 22/08/2008 and 28/06/2009. The non- -probability sampling consisted of 137 nurses and 96 patients. Results: Bedside nursing handover promotes an empathic and helping relationship, patient observation and care planning; however, it is necessary to clarify its purpose, encourage patient participation and engagement, use clear information, and ensure information privacy. Conclusion: The questionnaires proved to be reliable and valid to identify the patients and nurses’ opinions about bedside nursing handover in the surgical units under analysis.

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A lo largo de los últimos 30 años hemos desarrollado un enfoque de “La Psicología Comunitaria Crítica”, enfocada en lo local pero consciente al nivel global. Sus características que se distingue de otros enfoques en la psicología comunitaria y crítica incluyen, 1) el concepto de la acción prefigurativa, que hace vinculación entre proyectos e iniciativas locales y un proyecto más amplia de cambio social ético, 2) un entendimiento de comunidad que refleja su naturaleza contestada y su diversidad vivida, 3) una prioridad de trabajar para ellos quienes son lo más oprimidos y excluidos por sistemas de poder dominantes, 4) conceptualización ecológica y sistémica que incluye nuestro uso distintivo de los conceptos de frontera y borde y la ética de “stewardship”, 5) el uso de un repertorio amplio de métodos y teorías apropiadas a la diversidad de problemas encontrados por psicólogos comunitarios. Ofrecemos también unas reflexiones críticas sobre nuestro enfoque.

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La praxis de los/as Psicólogo/as Comunitario/as se caracteriza por integrar nuestros ámbitos de acción de manera que reflejen las metas y los valores de la disciplina. Mi trabajo como Psicóloga Comunitaria ha incluido escenarios como: docencia en programas de pregrado y postgrado en la Universidad del estado, centros de investigación, organizaciones de base comunitaria que realizan trabajo de prevención, investigaciones colaborativas con comunidades geográficas, consultoría a sindicatos, colaboraciones internacionales y trabajo voluntario con iniciativas multisectoriales. De esta praxis han emergido tres identidades: profesora e investigadora universitaria en un Programa Graduado de Psicología Social Comunitaria, Psicóloga Comunitaria trabajando en escenarios del “mundo real” y activista social. Este artículo constituye una reflexión sobre la complejidad de asumir simultáneamente dichas identidades, los dilemas que la caracterizan, así como formas de armonizar las mismas. Esta reflexión es necesaria de cara a la formación de futuros psicólogos/as y de la renovación y/o transformación de los valores y metas de la disciplina.

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Durante el año 2013 se implementó el proyecto de prácticas innovadoras en enseñanza financiado por la Comisión Sectorial de Enseñanza de la Universidad de la República (UdelaR) de Uruguay, denominado “Dispositivo de reflexión colectiva para la formación en intervención comunitaria en la Facultad de Psicología” en el marco del Programa Psicología Social Comunitaria (PPSC) de la Facultad de Psicología. El objetivo principal del proyecto implicó la creación e implementación de un dispositivo didáctico-pedagógico que permitiera visibilizar y analizar las particularidades del enseñar aprendiendo en un espacio de reflexión colectiva sobre la práctica, integrado por docentes y estudiantes. Enseñar aprendiendo con la comunidad implica un posicionamiento ético, estético, político y epistemológico que interpela el modelo universitario hegemónico y remite al diálogo de saberes como herramienta democratizadora. De la evaluación realizada respecto a los resultados obtenidos podemos decir que la innovación educativa introducida a través de este proyecto generó cambios significativos y satisfactorios. A punto de partida de la mencionada experiencia, en la presente revisión teórica y metodológica nos proponemos analizar algunas dimensiones del proceso desde la especificidad de la formación en Psicología Social Comunitaria (PSC). Haremos foco en las condiciones pedagógicas que hacen posible el despliegue de capacidades reflexivas de todos los actores involucrados y en los efectos transformadores que nuestras prácticas docentes producen, asumiendo que se trata de un movimiento con rupturas y tensiones constantes.

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Este artículo tiene como objetivo proponer algunos caminos hacia un ámbito que hemos llamado simbólicamente una “Psicología Social Comunitaria del Sur”, es decir una disciplina que deje atrás los planteamientos venidos desde los países desarrollados, dado que alojan principalmente una mirada eurocéntrica. La referencia del Sur, es una propuesta metafórica, que no tiene un asidero geográfico, sino que apela a un otro, los del Sur, que significan la relación entre países de una manera diferente, incorporando a todos aquellas poblaciones, países, comunidades, independientes de su ubicación en el globo, que no se sienten incluidos en la categoría de países industrializados, modernos, autodenominados del norte. Desde la visibilización en América Latina de movimientos sociales asociados a comunidades indígenas, afrodescendientes y otras, la disciplina debiera reconfigurarse cualitativamente de modo que dé cuenta de estas nuevas realidades. Por un lado, algunas propuestas señalan acentuar la definición del concepto de comunidad desde una óptica más relacional. Es decir, entender comunidad como una matriz de cosmovisiones de mundo, la cual se articula con otras comunidades en una determinación mutua. Por otro lado, la intervención comunitaria ya debiera dejar atrás la solución de problemas que promuevan el progreso y el bienestar occidental, sino dirigirse más bien a trabajar la subjetividad, en el sentido de deconstruir la colonización del saber, para luego fortalecer la interpretación que hace cada comunidad desde su propia particularidad y cosmovisión situada. Finalmente, otra línea a sugerir es poner énfasis en un tipo de transformación social dirigida a la construcción de otra epistemología, que incorpore la interculturalidad, la plurinacionalidad, los derechos colectivos y por último una temática hoy día presente y en debate, el buen vivir.

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La psicología comunitaria busca promover cambios en las comunidades; por lo tanto, el principal interés de este campo disciplinario se orienta hacia la población. Sin embargo, no se ha visibilizado ni analizado el impacto y cambio en los equipos de profesionales y promotores que trabajan realizando acciones comunitarias. Las condiciones de vulnerabilidad y carencia de la población provocan que los equipos posterguen su propio cuidado, esto conlleva la aparición de problemas que atentan contra elementos nodales del trabajo comunitario: pérdida del objetivo, reproducción de la violencia, disminución de la mirada autocrítica, sobrecarga e impacto emocional. Este artículo presenta un modelo de acompañamiento y cuidado de los equipos que comprende los siguientes procesos: monitoreo permanente de las actividades en campo, análisis de la correlación entre las actividades realizadas y los objetivos de cambio social, descripción y comprensión del impacto de la violencia en el propio quehacer de los miembros del equipo y, sobre todo, reflexión crítica de las responsabilidades institucionales respecto del cuidado. Este modelo contribuye significativamente al logro de los procesos de transformación social propios de la psicología comunitaria.

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En este artículo reviso y analizo las múltiples facetas y componentes de la participación comunitaria, desde la perspectiva de la PSC. Comienzo relacionando dicho proceso con la disciplina, y aportando algunos de sus antecedentes. Seguidamente desarrollo tres apartados. El primero refiere a las connotaciones y dimensiones de la participación, entre ellas sus características, tipos, ventajas y obstáculos, mostrando la complejidad y ambigüedad semántica e ideológica de dicho proceso. El segundo apartado ilustra algunas estrategias metodológicas, métodos y otros recursos para abordar los principales contextos y tópicos relacionados con la participación. También contemplo en el análisis el ámbito académico como espacio de capacitación, producción de conocimientos y posibilidad de participación, y las políticas públicas como esfera de influencia de la participación en la gobernabilidad. Cierro con un conjunto de reflexiones en torno a las virtudes, así como limitaciones y tensiones inherentes a la amplitud y complejidad de la participación, y los retos que ellos imponen para el enriquecimiento de la PSC, y para el fomento de una participación comunitaria transformadora.