963 resultados para social organization


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Analisa e discute as possibilidades e limitações de etnodesenvolvimento da comunidade negra de Itacoã a partir do estudo de seus pilares de sustento: território, biodiversidade e organização social e sabendo que ela se encontra num processo de transformação das suas atividades produtivas pela maior necessidade de ingressos monetários das familias moradoras. Neste estudo, o uso e manejo dos recursos naturais, a proximidade geográfica com a cidade de Belém do Pará e a capacidade organizativa interna têm sido considerados os principais fatores favoráveis para a melhora das condições de vida de população local. Por contra, a densidade populacional em relação à área demarcada, a minimização de alguns serviços sociais e as dificuldades sazonais de obtenção de renda mínimos têm sido analisados como obstáculos para a implementação de práticas de desenvolvimento rural. De igual modo se significa a manutenção da diversidade de plantas medicinais e frutíferas na área investigada, resultado da tradicional prática do manejo agroflorestal e as contradições das relações estabelecidas entre as diversas familias do povoado e entre elas e as instituições envolvidas, públicas e de direito privado.

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Nesta dissertação se analisa o processo histórico da formação social, política e econômicada da Colônia de Pescadores de Imperatriz Zona 29 (CPI Z-29), estado do Maranhão. Inicialmente, apresenta-se a fundamentação teórica concernente aos movimentos sociais de uma forma geral e em seguida especifica-se as origens e a capacidade organizacional dos pescadores sindicalizados haja vista que as colônias possuam status de sindicato. Em seguida, estuda-se como se deu a evolução do movimento dos pescadores no sul do Maranhão e, consequentemente, na região de Imperatriz, ou seja, na área que corresponde à jurisdição dessa Colônia Z-29,detendo-se nos avanços conquistados pela classe principalmente no que diz respeito às políticas públicas voltadas para esse movimento social. Na reconstituição dos acontecimentos históricos e econômicos, procedeu-se não só o estudo da CPI Z-29 que se solidificou no final da década dos anos de 1970, mais precisamente no ano de 1978, quando é fundada a entidade mencionada, mas também dos diversos ciclos de produção que a região de Imperatriz atravessou ao longo dos anos, procedeu-se também a um levantamento do modus vivendi dos pescadores seus costumes, crenças e práticas adotadas pela classe antes e depois de se associarem de forma legal a uma entidade que nascia visando a organização e fomentando um crescimento para uma classe importante porém esquecida. No estudo do processo pertinente ao periodo de sugimento do movimento e capacidade organizacional dos pescadores, analisou-se as mudanças verificadas na vida econômica, política, cultural, ambiental e social motivadas pelas transformações da estrutura organizacioanal da classe dos pescadores intensificadas, principalmente, a partir da implantação dos projetos sociais incentivados pelo Governo Federal. E, ao final, trata-se de visibilidade política dos pescadores, sua participação no processo decisório em nível municipal e os avanços conquistados pela CPI Z-29 desde a sua fundação.

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A problemática central desta dissertação é a participação dos usuários da RESEX Mãe Grande de Curuçá nos processos de discussão, formulação, implementação e gestão desta unidade de conservação. Objetiva-se, ainda, analisar a organização social desses sujeitos, especialmente no que respeita às suas instituições representativas e associativas bem como as implicações políticas, econômicas e socioambientais da instalação da RESEX. Este estudo baseou-se em levantamento de dados bibliográficos e documentais – incluindo atas, relatórios, fotografias e mapas – e pesquisa de campo para a coleta de dados. As evidências produzidas revelaram que não obstante a criação de instrumentos e espaços institucionais de cunho participativo, o engajamento das populações usuárias nos processos decisórios concernentes à gestão da UC em questão é afetado por condicionantes diversos, os quais obstam uma participação efetiva. A persistência de práticas insustentáveis de manejo dos recursos naturais, motivada por fatores endógenos e exógenos e os percalços da organização social, denotam dificuldades à concretização da sustentabilidade no contexto estudado. Almeja-se, então, que a análise dessa realidade, efetuada neste trabalho, concorra para o equacionamento das problemáticas evidenciadas. Espera-se, ainda, que este estudo contribua com as reflexões acerca da organização social, participação e sustentabilidade em unidades de conservação na Amazônia.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Social networks are static illustrations of dynamic societies, within which social interactions are constantly changing. Fundamental sources of variation include ranging behaviour and temporal demographic changes. Spatiotemporal dynamics can favour or limit opportunities for individuals to interact, and then a network may not essentially represent social processes. We examined whether a social network can embed such nonsocial effects in its topology, whereby emerging modules depict spatially or temporally segregated individuals. To this end, we applied a combination of spatial, temporal and demographic analyses to a long-term study of the association patterns of Guiana dolphins, Sotalia guianensis. We found that association patterns are organized into a modular social network. Space use was unlikely to reflect these modules, since dolphins' ranging behaviour clearly overlapped. However, a temporal demographic turnover, caused by the exit/entrance of individuals (most likely emigration/immigration), defined three modules of associations occurring at different times. Although this factor could mask real social processes, we identified the temporal scale that allowed us to account for these demographic effects. By looking within this turnover period (32 months), we assessed fission-fusion dynamics of the poorly known social organization of Guiana dolphins. We highlight that spatiotemporal dynamics can strongly influence the structure of social networks. Our findings show that hypothetical social units can emerge due to the temporal opportunities for individuals to interact. Therefore, a thorough search for a satisfactory spatiotemporal scale that removes such nonsocial noise is critical when analysing a social system. (C) 2012 The Association for the Study of Animal Behaviour. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Socioecological models assume that primates adapt their social behavior to ecological conditions, and predict that food availability and distribution, predation risk and risk of infanticide by males affect patterns of social organization, social structure and mating system of primates. However, adaptability and variation of social behavior may be constrained by conservative adaptations and by phylogenetic inertia. The comparative study of closely related species can help to identify the relative contribution of ecological and of genetic determinants to primate social systems. We compared ecological features and social behavior of two species of the genus Sapajus, S. nigritus in Carlos Botelho State Park, an area of Atlantic Forest in Sao Paulo state, and S. libidinosus in Fazenda Boa Vista, a semi-arid habitat in Piaui state, Brazil. S. libidinosus perceived higher predation risk and fed on clumped, high quality, and usurpable resources (fruits) all year round, whereas S. nigritus perceived lower predation risk and relied on evenly distributed, low-quality food sources (leaves) during periods of fruit shortage. As predicted by socioecology models, S. libidinosus females were philopatric and established linear and stable dominance hierarchies, coalitions, and grooming relationships. S. nigritus females competed less often, and could transfer between groups, which might explain the lack of coalitions and grooming bonds among them. Both populations presented similar group size and composition and the same polygynous mating system. The species differed from each other in accordance with differences in the characteristics of their main food sources, as predicted by socioecological models, suggesting that phylogenetic inertia does not constrain social relationships established among female Sapajus. The similarity in mating systems indicates that this element of the social system is not affected by ecological variables and thus, is a more conservative behavioral feature of the genus Sapajus. Am. J. Primatol. 74:315331, 2012. (c) 2011 Wiley Periodicals, Inc.

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The sustainability of regional development can be usefully explored through several different lenses. In situations in which uncertainties and change are key features of the ecological landscape and social organization, critical factors for sustainability are resilience, the capacity to cope and adapt, and the conservation of sources of innovation and renewal. However, interventions in social-ecological systems with the aim of altering resilience immediately confront issues of governance. Who decides what should be made resilient to what? For whom is resilience to be managed, and for what purpose? In this paper we draw on the insights from a diverse set of case studies from around the world in which members of the Resilience Alliance have observed or engaged with sustainability problems at regional scales. Our central question is: How do certain attributes of governance function in society to enhance the capacity to manage resilience? Three specific propositions were explored: ( 1) participation builds trust, and deliberation leads to the shared understanding needed to mobilize and self-organize; ( 2) polycentric and multilayered institutions improve the fit between knowledge, action, and social-ecological contexts in ways that allow societies to respond more adaptively at appropriate levels; and ( 3) accountable authorities that also pursue just distributions of benefits and involuntary risks enhance the adaptive capacity of vulnerable groups and society as a whole. Some support was found for parts of all three propositions. In exploring the sustainability of regional social-ecological systems, we are usually faced with a set of ecosystem goods and services that interact with a collection of users with different technologies, interests, and levels of power. In this situation in our roles as analysts, facilitators, change agents, or stakeholders, we not only need to ask: The resilience of what, to what? We must also ask: For whom?

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The sustainability of regional development can be usefully explored through several different lenses. In situations in which uncertainties and change are key features of the ecological landscape and social organization, critical factors for sustainability are resilience, the capacity to cope and adapt, and the conservation of sources of innovation and renewal. However, interventions in social-ecological systems with the aim of altering resilience immediately confront issues of governance. Who decides what should be made resilient to what? For whom is resilience to be managed, and for what purpose? In this paper we draw on the insights from a diverse set of case studies from around the world in which members of the Resilience Alliance have observed or engaged with sustainability problems at regional scales. Our central question is: How do certain attributes of governance function in society to enhance the capacity to manage resilience? Three specific propositions were explored: ( 1) participation builds trust, and deliberation leads to the shared understanding needed to mobilize and self-organize; ( 2) polycentric and multilayered institutions improve the fit between knowledge, action, and social-ecological contexts in ways that allow societies to respond more adaptively at appropriate levels; and ( 3) accountable authorities that also pursue just distributions of benefits and involuntary risks enhance the adaptive capacity of vulnerable groups and society as a whole. Some support was found for parts of all three propositions. In exploring the sustainability of regional social-ecological systems, we are usually faced with a set of ecosystem goods and services that interact with a collection of users with different technologies, interests, and levels of power. In this situation in our roles as analysts, facilitators, change agents, or stakeholders, we not only need to ask: The resilience of what, to what? We must also ask: For whom?

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El presente trabajo pretende rastrear cómo operan específicamente la lógica del parentesco y la lógica del Estado en determinadas situaciones y cómo se entrelazan o vinculan en otras, configurando de esta manera esquemas de organización que guían las prácticas económicas, las dinámicas políticas, las relaciones sociales, e inclusive, el mundo sagrado y las representaciones mentales en las sociedades precolombinas. La hipótesis fundamental es que el parentesco y el Estado se visualizan en la sociedad inka como los ejes de articulación social por excelencia, como lógicas que brindan los códigos y directrices de organización en el mundo inka

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El trabajo que aquí se presenta recupera la experiencia de organización social y extensión que universitarios, militantes y técnicos rurales viene desarrollando en el Parque Pereyra Iraola desde el año 2001 junto a un grupo de 40 familias, como una estrategia de respuesta a la crisis. Se propone entender el proceso de transformación en la toma de posición territorial de los quinteros como un sistema de relaciones complejo entre la posición social de los productores, la irregularidad en la forma de tenencia de la tierra, la resistencia espontánea al desalojo, el posicionamiento de los extensionistas rurales que brindan asistencia técnica y la estrategia de conversión a la producción sin agrotóxicos.

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This paper analyzes the psychosocial construction of the conceptions of time and social change, and their relation with the notion of progress set up by modernity as well as their contradictory aspects, considering their historicity as psychosocial and social phenomena. The social construction of the notion of time is discussed; it responds to social organization forms, thus turning the social changes into historical and temporal landmarks. The association between social changes and social movements is argued and the concept of progress is deconstructed. Finally, the importance of the idea of movement in the construction of time, change and progress concepts is pointed out; it is also explained how modernity imbued such notions with direction and goals, in the direction of an arrow, according to the prevailing interests, while modeling them in its own image and likeness.

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Durante las últimas tres décadas, los métodos de la investigación histórica de las sociedades de la antigua Palestina han experimentado un considerable progreso desde los días en que la Biblia era tomada como fuente primaria y principal de reconstrucción histórica. Las nuevas perspectivas privilegian el aporte de múltiples disciplinas sociales, entre otras, la antropología, la sociología, la etnografía. En la presente comunicación hacemos uso de la información del registro etnográfico contemporáneo junto con perspectivas de la teoría antropológica para tratar de resolver la cuestión de la organización social de Palestina en la antigüedad así como de la práctica del poder político en las sociedades "tribales" de Medio Oriente. La integración de esta información junto con el análisis de fuentes históricas antiguas nos indica que las relaciones de parentesco y, fundamentalmente, las de patronazgo fueron las prácticas sociopolíticas dominantes en estas sociedades. Como resultado, el predominio de estas prácticas constituyó un obstáculo considerable para la aparición de una práctica estatal indígena en esta región. En consecuencia, una aceptación de la primacía analítica del concepto de "sociedades de patronazgo" por sobre el de "sociedades estatales" o "sociedades de clase" nos puede conducir a un mejor entendimiento de la dinámica sociopolítica en la antigua Palestina.

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La gestión integrada de cuencas resulta ser una directriz de los organismos internacionales. Desde la gestión local se apela a la participación social, al tiempo que las redes de organizaciones socio-territoriales reclaman mayor injerencia en procesos de control para el saneamiento de las cuencas en Buenos Aires. En cualquier caso, sobrevuelan ideas tales como "integración" (de componentes) y "participación" (de grupos y sectores), que no necesariamente son concebidas unívocamente por todos los actores sociales en juego. Mientras tanto, el control de la contaminación del agua sigue siendo una zona gris en la gestión, a pesar de la creación de autoridades de cuenca. Desde un enfoque de redes, el presente trabajo rastrea en documentos de organismos internacionales, entrevistas a funcionarios locales y miembros de organizaciones territoriales, las acepciones sobre la "gestión integrada" y la "participación" en torno a cuencas metropolitanas degradadas