369 resultados para Zoonotic


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A hidatidose policística é uma zoonose causada pelo cestóide Echinococcus vogeli, amplamente distribuído no norte do Brasil. Os hospedeiros definitivos são Speothos venaticus (cachorro-vinagre) e Canis familiaris (cães domésticos), enquanto Agouti paca (paca) é hospedeiro intermediário. Tanto as pacas quanto o homem (hospedeiro acidental) desenvolvem a forma larvar (metacestóide), principalmente na superfície e no interior do fígado. Esta tese tem como objetivo geral estudar as características parasitológicas e histopatológicas de metacestóides de E. vogeli, originários de pacas e humanos da região norte do Brasil, visto o conhecimento insuficiente ou mesmo o seu desconhecimento. Os fígados e mesentérios foram obtidos de oito pacientes com hidatidose policística durante ato cirúrgico na Fundação Hospital Estadual do Acre. Pacas foram capturadas no Município de Bujari, Floresta Estadual do Antimary, Acre. Durante a necropsia das pacas, foram observadas lesões macroscópicas (massas esbranquiçadas ou amareladas, semelhantes a bolhas na superfície dos fígados). Para a análise parasitológica foram aplicadas as microscopias de luz, contraste interferencial de Normaski (DIC) e varredura laser confocal. A análise morfométrica foi realizada com o auxílio do Programa Image Pro Plus Media Cybernetics. Os órgãos de pacas e humanos foram submetidos à análise histopatológica. Os pequenos e grandes ganchos rostelares apresentaram polimorfismo morfológico, enquanto a organização dos protoescólices acompanhou o padrão descrito para Echinococcus sp. Todas as pacas apresentavam cistos hepáticos, porém em apenas duas encontramos líquido hidático, comprovados pela presença dos ganchos e protoescólices. A análise histopatológica dos tecidos hepáticos das pacas confirmou a hidatidose policística e evidenciou, pela presença de agrupamentos de ovos, a coinfecção com Calodium hepaticum. As características morfológicas dos ganchos rostelares dos casos humanos não diferiram do descrito para as pacas, entretanto, os ganchos dos helmintos provenientes do fígado foram maiores que os mesentéricos. Já em relação aos protoescólices, os mesentéricos foram maiores do que os hepáticos. Cistos mesentéricos e hepáticos apresentaram protoescólices em diferentes estágios de desenvolvimento, com coroas de ganchos, formadas por grandes e pequenos ganchos, e dois pares de ventosas, além dos corpúsculos calcários. Os cistos hepáticos apresentaram as três membranas características (adventícia, anista e germinativa), enquanto os cistos mesentéricos não apresentaram a membrana adventícia, sendo a anista aquela que mais se destacou neste órgão. No mesentério, as células mononucleares foram os principais constituintes do infiltrado leucocitário, cuja intensidade foi relacionada à capacidade proliferativa da membrana germinativa. Além de cistos hepáticos típicos de fase crônica, dependendo da resposta inflamatória, foram observados cistos na fase aguda e sub-aguda. Foi encontrado um caso de coinfecção com vírus (HIV, HCB e HCV) e outro com envolvimento da vesícula biliar. Em suma, confirma-se hidatidose policística em pacas no Acre e são apresentados novos casos de infecção humana no Acre e Amazonas. Pela primeira vez, é demonstrado polimorfismo, padrão diferente de desenvolvimento dos cistos de acordo com o órgão, coinfecção e envolvimento da vesícula biliar

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Fundamentos: A primeira escolha para o tratamento da esporotricose cutânea é o itraconazol oral, contudo o aumento de casos ocorridos numa epidemia de transmissão zoonótica fez com que se buscassem alternativas efetivas e seguras de tratamento. Objetivo: Avaliar uma nova posologia do iodeto de potássio (KI) como alternativa para o tratamento das formas cutâneas limitadas da esporotricose. Métodos: Foram incluídos 102 pacientes com esporotricose, diagnosticados através do isolamento do Sporothrix sp. e divididos em dois grupos que receberam doses diferentes de KI: grupo A recebeu a dose anterior (média 4,83g/dia) e grupo B, a dose reduzida (média 2,52g/dia). Os critérios de cura se basearam em dados clínicos e sorológicos. Resultados: Setenta e nove pacientes (77,4%) obtiveram cura clínica, 70,6 e 84,3% respectivamente nos grupos A e B. Dezesseis pacientes (15,6%) perderam o seguimento e sete trocaram de medicamento: cinco no grupo A e dois no grupo B. A incidência de eventos adversos foi a mesma nos dois grupos (64,7%) com predomínio do gosto metálico (44%), seguido por intolerância gastrointestinal leve e erupção acneiforme (10,7% cada). Nenhum evento adverso grave ocorreu e não houve recidivas. A análise dos desfechos não demonstrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,9255). A melhora dos títulos sorológicos foi significativa em ambos grupos. Conclusões: O iodeto de potássio, sob a forma de solução saturada, administrado em dose e frequência reduzidas, pode ser usado como alternativa efetiva e segura para o tratamento da esporotricose cutânea. Através de análises estatísticas, a posologia habitual não demonstrou ser superior à proposta por este estudo. A sorologia para esporotricose pode ser utilizada como ferramenta valiosa para acompanhamento clínico destes pacientes.

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Os animais de estimação podem ser fonte de infecções, principalmente para seres humanos imunocomprometidos, em especial, pacientes portadores do vírus HIV. Considerando que o contato com animais pode prover benefícios emocionais, profissionais da área da saúde, em particular médicos e médicos veterinários, devem estar conscientes do papel potencial destes animais na transmissão de doenças de forma a preconizar medidas profiláticas para que esta transmissão não ocorra. As circunstâncias que favorecem a transmissão de doenças a partir dos animais de estimação ainda não são totalmente conhecidas, principalmente na realidade brasileira. Faltam estudos com o objetivo de investigar o risco de doenças de origem zoonótica decorrentes do contato com estes animais, hoje também chamados de animais pet. Ademais, ressente-se da falta de um instrumento devidamente elaborado e validado com a finalidade de captar as informações necessárias para a realização de estudos deste tipo ou mesmo para servir como ferramenta de rastreio de situações de vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos com vistas ao aconselhamento sobre medidas de prevenção. Desta maneira, o objetivo deste estudo é elaborar um instrumento para averiguar a vulnerabilidade de pacientes imunodeprimidos a infecções zoonóticas a partir de animais de estimação. Inicialmente, foram mapeados os animais de estimação mais encontrados no ambiente doméstico e as principais infecções que podem ser transmitidas a partir deles. Selecionaram-se, então, os possíveis mecanismos de transmissão a serem abordados. Dentre as espécies de animais de estimação elencadas, os cães, gatos, aves, répteis e os pequenos roedores foram os selecionados para a confecção deste instrumento. As infecções selecionadas foram: Salmonelose; Criptosporidíase; Giardíase; Dermatofitoses, Esporotricose, Bartonelose; Ancilostomíase; Toxocaríase; Psitacose; Toxoplasmose; Escabiose; Campilobacteriose; Criptococose e Histoplasmose. Considerando as diferentes formas de transmissão de cada infecção foram identificados os possíveis atos e comportamentos no contato com animais de estimação, bem como características destes animais, que poderiam aumentar a probabilidade de transmissão. O instrumento desenvolvido foi composto de uma primeira parte abarcando os critérios de elegibilidade, e de outra envolvendo o escopo principal do instrumento. Como as características de contato e as infecções variam de acordo com a espécie de animal, o instrumento abordou cada um dos cinco grupos de animais separadamente. O instrumento aqui proposto concerne à etapa inicial de um processo de desenvolvimento formal para utilização em futuras pesquisas sobre o papel dos animais de estimação na transmissão de infecções para pacientes imunodeprimidos. Estudos que explorem a confiabilidade e validade do instrumento proposto, assim como sua aceitabilidade, são necessários antes que seu uso seja recomendado.

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Uma vez que C. pseudotuberculosis é o agente etiológico de processos infecciosos em animais caprinos e ovinos e que também pode ser isolado de processos infecciosos em seres humanos as investigações direcionadas para a espécie em questão são necessárias, visto que a escassez de dados epidemiológicos e de conhecimento relativo ao comportamento do microrganismo em hospedeiros animais e humanos em nosso país dificulta o diagnóstico laboratorial da espécie, à semelhança do observado com outra espécie de transmissão zoonótica, o C. ulcerans. Uma preocupação adicional é o fato da espécie em questão também ser capaz de albergar bacteriófagos codificadores da toxina diftérica, representando uma ameaça à circulação dos bacteriófagos. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral analisar as características fenotípicas e genotípicas de amostras de C. pseudotuberculosis. Neste sentido, foram propostos os seguintes objetivos: Avaliar as características bioquímicas das amostras através de testes bioquímicos convencionais; avaliar as características bioquímicas das amostras utilizando o sistema semi-automatizado API Coryne; diferenciar amostras de C. pseudotuberculosis de C. ulcerans utilizando a técnica de PCR multiplex; pesquisar a presença de gene tox. Os resultados demonstraram que amostras de C. diphtheriae, C. ulcerans e C. pseudotuberculosis podem ser caracterizadas por métodos bioquímicos convencionais e por taxonomia numérica (API Coryne System). C. ulcerans e C. pseudotuberculosis, com potencial de circulação zoonótica, da mesma forma que C. diphtheriae são capazes de albergar o gene da toxina diftérica. A reação m-PCR foi capaz de discernir as amostras de C. diphtheriae, C. ulcerans e C. pseudotuberculosis e ainda definir o potencial das amostras em produzir a toxina diftérica. Os dados enfatizam a necessidade da técnica multiplex PCR para o diagnostico e para o controle de espécies associadas a quadros de difteria em populações humana.

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Suppressors of cytokine signaling (SOCS) proteins are a family of proteins that are able to act in a classic negative feedback loop to regulate cytokine signal transduction. The regulation of the immune response by SOCS proteins may contribute to persistent infection or even a fatal outcome. In this study, we have investigated the induction of SOCS 1-3 after peripheral infection with West Nile virus (WNV) or tick-borne encephalitis virus (TBEV) in the murine model. We have shown that the cytokine response after infection of mice with WNV or TBEV induces an upregulation in the brain of mRNA transcripts for SOCS 1 and SOCS 3, but not SOCS 2. We hypothesize that SOCS proteins may play a role in limiting cytokine responses in the brain as a neuroprotective mechanism, which may actually enhance the ability of neuroinvasive viruses such as WNV and TBEV to spread and cause disease.

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Background: Rift Valley fever (RVF) is an emerging vector-borne zoonotic disease that represents a threat to human health, animal health, and livestock production, particularly in Africa. The epidemiology of RVF is not well understood, so that forecasting RVF outbreaks and carrying out efficient and timely control measures remains a challenge. Various epidemiological modeling tools have been used to increase knowledge on RVF epidemiology and to inform disease management policies.

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The liver fluke remains an economically significant parasite of livestock and is emerging as an important zoonotic infection of humans. The incidence of the disease has increased in the last few years, as a possible consequence of changes to the World's climate. Future predictions suggest that this trend is likely to continue. Allied to the changing pattern of disease, reports of resistance to triclabendazole (TCBZ) have appeared in the literature, although they do not all represent genuine cases of resistance. Nevertheless, any reports of resistance are a concern, because triclabendazole is the only drug that has high activity against the migratory and damaging juvenile stages of infection. How to deal with the twin problems (of increasing incidence and drug resistance) is the overall theme of the session on “Trematodes: Fasciola hepatica epidemiology and control” and of this review to introduce the session.

Greater knowledge of fluke epidemiology and population genetics will highlight those regions where surveillance is most required and indicate how quickly resistant populations of fluke may arise. Models of disease risk are becoming increasingly sophisticated and precise, with more refined data analysis programmes and Geographic Information Systems (GIS) data. Recent improvements have been made in our understanding of the action of triclabendazole and the ways in which flukes have become resistant to it. While microtubules are the most likely target for drug action, tubulin mutations do not seem to be involved in the resistance mechanism. Rather, upregulation of drug uptake and metabolism processes appear to be more important and the data relating to them will be discussed. The information may help in the design of new treatment strategies or pinpoint potential molecular markers for monitoring fluke populations. Advances in the identification of novel targets for drugs and vaccines will be made by the various “-omics” technologies that are now being applied to Fasciola. A major area of concern in the current control of fasciolosis is the lack of reliable tests for the diagnosis of drug (TCBZ) resistance. This has led to inaccurate reports of resistance, which is hindering successful disease management, as farmers may be encouraged to switch to less effective drugs. Progress with the development of a number of new diagnostic tests will be reviewed.

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The bacterium Coxiella burnetii, which has a wide host range, causes Q fever. Infection with C burnetii can cause abortions, stillbirth, and the delivery of weak offspring in ruminants. Coxiella burnetii infection is zoonotic, and in human beings it can cause chronic, potentially fatal disease. Real-time polymerase chain reaction (PCR) is increasingly being used to detect the organism and to aid in diagnosis both in human and animal cases. Many different real-time PCR methods, which target different genes, have been described. To assess the comparability of the C. burnetii real-time PCR assays in use in different European laboratories, a panel of nucleic acid extracts was dispatched to 7 separate testing centers. The testing centers included laboratories from both human and animal health agencies. Each laboratory tested the samples using their in-house real-time PCR methods. The results of this comparison show that the most common target gene for real-time PCR assays is the IS1111 repeat element that is present in multiple copies in the C. burnetii genome. Many laboratories also use additional real-time PCR tests that target single-copy genes. The results of the current study demonstrate that the assays in use in the different laboratories are comparable, with general agreement of results for the panel of samples.

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Background: Rift Valley fever (RVF) is a zoonotic arbovirosis for which the primary hosts are domestic livestock (cattle, sheep and goats). RVF was first described in South Africa in 1950-1951. Mechanisms for short and long distance transmission have been hypothesised, but there is little supporting evidence. Here we describe RVF occurrence and spatial distribution in South Africa in 2008-11, and investigate the presence of a contagious process in order to generate hypotheses on the different mechanisms of transmission. Methodology/Principal Findings: A total of 658 cases were extracted from World Animal Health Information Database. Descriptive statistics, epidemic curves and maps were produced. The space-time K-function was used to test for evidence of space-time interaction. Five RVF outbreak waves (one in 2008, two in 2009, one in 2010 and one in 2011) of varying duration, location and size were reported. About 70% of cases (n = 471) occurred in 2010, when the epidemic was almost country-wide. No strong evidence of space-time interaction was found for 2008 or the second wave in 2009. In the first wave of 2009, a significant space-time interaction was detected for up to one month and over 40 km. In 2010 and 2011 a significant intense, short and localised space-time interaction (up to 3 days and 15 km) was detected, followed by one of lower intensity (up to 2 weeks and 35 to 90 km). Conclusions/Significance: The description of the spatiotemporal patterns of RVF in South Africa between 2008 and 2011 supports the hypothesis that during an epidemic, disease spread may be supported by factors other than active vector dispersal. Limitations of under-reporting and space-time K-function properties are discussed. Further spatial analyses and data are required to explain factors and mechanisms driving RVF spread. © 2012 Métras et al.

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A constructed wetland at Greenmount College, Co. Antrim, N. Ireland was built in 2004 to study the treatment of ‘dirty water’ effluent from the Greenmount dairy unit. The effluent has a mean BOD5 of c.1000 mg/L and contains milking parlour wash-water and runoff from silage clamps and yard areas lightly contaminated with cattle manure. The nominal water retention time of this wetland is 100 days. The primary purposes of the wetland are to eliminate organic pollution and eutrophication risk from nitrogen and phosphorus compounds. However the wetland should also effectively remove any zoonotic pathogens present in manure and milk. Accordingly, a 12-month microbiological survey of water in the five ponds of the wetland commenced in August 2007. The aims of the survey are to determine changes, as effluent passes through the wetland system, in a broad range of indicator organisms (faecal coliforms, Escherichia coli, Enterococcus faecalis and Clostridium perfringens) and the occurrence of several pathogens - Salmonella, Campylobacter, Cryptosporidium and Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (Map). The highest indicator organism counts - E. coli and faecal coliforms, 103-104 CFU/ml - are observed in pond 1, and a significant reduction (1-3 log10) in all indicator organisms occurs as water passes through the wetland from pond 1 to pond 5. Hence the wetland is efficient at reducing levels of indicator organisms in the dairy effluent. Salmonella and Campylobacter spp. are being detected intermittently in all the ponds, whilst Cryptosporidium and Map have yet to be detected, and so the ability of the wetland to reduce/eliminate specific pathogens is less clear at present.

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Tuberculosis (TB) caused by Mycobacterium bovis is a re-emerging disease of livestock that is of major economic importance worldwide, as well as being a zoonotic risk there is significant heritability for host resistance to bovine TB (bTB) in dairy cattle. To identify resistance loci for bTB, we undertook a genome-wide association study in female Holstein-Friesian cattle with 592 cases and 559 age-matched controls from case herds. Cases and controls were categorised into distinct phenotypes: skin test and lesion positive vs skin test negative on multiple occasions, respectively these animals were genotyped with the Illumina BovineHD 700K BeadChip. Genome-wide rapid association using linear and logistic mixed models and regression (GRAMMAR), regional heritability mapping (RHM) and haplotype-sharing analysis identified two novel resistance loci that attained chromosome-wise significance, protein tyrosine phosphatase receptor T (PTPRT; P=4.8 × 10 -7) and myosin IIIB (MYO3B; P=5.4 × 10 -6). We estimated that 21% of the phenotypic variance in TB resistance could be explained by all of the informative single-nucleotide polymorphisms, of which the region encompassing the PTPRT gene accounted for 6.2% of the variance and a further 3.6% was associated with a putative copy number variant in MYO3B the results from this study add to our understanding of variation in host control of infection and suggest that genetic marker-based selection for resistance to bTB has the potential to make a significant contribution to bTB control.

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Leptospirosis is a globally important zoonotic infection caused by spirochaetes of the genus Leptospira. It is transmitted to humans by direct contact with infected animals or indirectly via contaminated water. It is mainly a problem of the resource-poor developing countries of the tropical and sub-tropical regions of the world but outbreaks due to an increase in travel and recreational activities have been reported in developed and more industrialized areas of the world. Current methods of diagnosis are costly, time-consuming and require the use of specialized laboratory equipment and personnel. The purpose of this paper is to report the validation of the 'Leptorapide®' test (Linnodee Ltd, Northern Ireland) for the diagnosis of human leptospirosis. It is a simple one-step latex agglutination assay performed using equal volumes of serum sample and antigen-bound latex beads. Evidence of leptospiral antibodies is determined within minutes. Agglutination is scored on a scale of 1-5 and the results interpreted using a score card provided with the kit. Validation has been performed with a large sample size obtained from individuals originating from various parts of the world including Brazil and India. The test has shown sensitivity and specificity values of 97·1% and 94·0%, respectively, relative to the microscopic agglutination test. The results demonstrate that Leptorapide offers a cost-effective and accurate alternative to the more historical methods of antibody detection.

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Bdellovibrio bacteriovorus is a bacterium which preys upon and kills Gram-negative bacteria, including the zoonotic pathogens Escherichia coli and Salmonella. Bdellovibrio has potential as a biocontrol agent, but no reports of it being tested in living animals have been published, and no data on whether Bdellovibrio might spread between animals are available. In this study, we tried to fill this knowledge gap, using B. bacteriovorus HD100 doses in poultry with a normal gut microbiota or predosed with a colonizing Salmonella strain. In both cases, Bdellovibrio was dosed orally along with antacids. After dosing non-Salmonella-infected birds with Bdellovibrio, we measured the health and well-being of the birds and any changes in their gut pathology and culturable microbiota, finding that although a Bdellovibrio dose at 2 days of age altered the overall diversity of the natural gut microbiota in 28-day-old birds, there were no adverse effects on their growth and well-being. Drinking water and fecal matter from the pens in which the birds were housed as groups showed no contamination by Bdellovibrio after dosing. Predatory Bdellovibrio orally administered to birds that had been predosed with a gut-colonizing Salmonella enterica serovar Enteritidis phage type 4 strain (an important zoonotic pathogen) significantly reduced Salmonella numbers in bird gut cecal contents and reduced abnormal cecal morphology, indicating reduced cecal inflammation, compared to the ceca of the untreated controls or a nonpredatory ΔpilA strain, suggesting that these effects were due to predatory action. This work is a first step to applying Bdellovibrio therapeutically for other animal, and possibly human, infections.

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The sustainable control of animal parasitic nematodes requires the development of efficient functional genomics platforms to facilitate target validation and enhance anthelmintic discovery. Unfortunately, the utility of RNA interference (RNAi) for the validation of novel drug targets in nematode parasites remains problematic. Ascaris suum is an important veterinary parasite and a zoonotic pathogen. Here we show that adult A. suum is RNAi competent, and highlight the induction, spread and consistency of RNAi across multiple tissue types. This platform provides a new opportunity to undertake whole organism-, tissue- and cell-level gene function studies to enhance target validation processes for nematode parasites of veterinary/medical significance.