703 resultados para Teacher student relationships
Resumo:
Diante do grande avanço tecnológico e utilização de equipamentos e diversas ferramentas no ensino, além da conectividade a qualquer momento, é possível perceber o grande crescimento do uso das redes sociais tanto pelos alunos como pelos professores. Com este crescimento observa-se uma comunicação mais intensa entre aluno e professor fora do ambiente da sala de aula, principalmente por intermédio das redes sociais, com a comunicação eletrônica envolvendo e-mails, conversas online, trocas de arquivos, fotos, vídeos etc. Considerando essa nova realidade esta pesquisa objetivou investigar se existe um impacto dessa nova forma de comunicação na profissão docente. Nesse contexto, tendo como foco privilegiado o facebook, emergiram alguns questionamentos para análise: essa nova ferramenta auxilia na relação professor-aluno? Ela pode trazer algum impacto positivo e/ou negativo para o professor? Qual a influência do uso dessa rede social nas relações trabalhistas? Sua existência e o seu uso podem influenciar nas decisões da coordenação/direção da escola? O estudo partiu do pressuposto de que as redes sociais exercem impactos positivos e negativos, pois podem se constituir como ferramentas que auxiliam a prática pedagógica. No entanto, no que se refere às relações trabalhistas e também, às relações interpessoais, o professor pode estar vulnerável quanto às suas relações institucionais e profissionais. Fundamentada nas concepções de autores que discorrem sobre a utilização dessas redes, e sobre as características do trabalho frente às novas demandas do capital, a pesquisa de campo, do tipo exploratória, direcionou-se no sentido de identificar esses fatores por meio da análise dos dados investigados com professores que utilizam a rede social facebook. Os resultados confirmaram que há impactos de diversas naturezas no trabalho docente. Esta nova ferramenta, ao mesmo tempo em que pode auxiliar na relação professor-aluno, expõe o docente, e é utilizada, pelas instituições de ensino, como instrumento de controle e de exercício de poder que se refletem nas relações trabalhistas.
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Pretendeu-se com este projecto de investigação estudar a interação didática co-construída por alunos do ensino superior em moldes de aprendizagem colaborativa na aula de Inglês língua estrangeira, com enfoque na dimensão sócio-afetiva da aprendizagem. Na base do quadro teórico encontra-se o pressuposto de que o conhecimento é algo dinâmico e construído colaborativamente, e que é na interação didática que emergem os comportamentos verbais reveladores do Saber―Ser/Estar/Aprender dos sujeitos, nomeadamente através da coconstrução e negociação de sentidos. Subjacente portanto ao estudo está a convicção de que “o trabalho crítico sobre a interação permite entender os modos relacionais entre os sujeitos pedagógicos, as relações interpessoais que se estabelecem e articular o desenvolvimento linguístico-comunicativo com o desenvolvimento pessoal e social dos alunos” (Araújo e Sá & Andrade, 2002, p. 82). Esta investigação centra-se exclusivamente nos aprendentes, na sequência de indicações provenientes da revisão de literatura, as quais apontam para uma lacuna nas investigações efetuadas até à data, referente ao número insuficiente de estudos dedicado à interação didática interpares, já que a grande maioria dos estudos se dirige para a relação professor-aluno (cf. Baker & Clark, 2010; Hellermann, 2008; O'Donnell & King, 2014). Por outro lado, o estado da arte relativo às investigações focalizadas na interacção entre aprendentes permite concluir que a melhor forma de exponenciar esta interação será através da aprendizagem colaborativa (cf. Johnson, Johnson, & Stanne, 2000; Slavin, 2014; Smith, Sheppard, Johnson, & Johnson, 2005). Circunscrevemos o nosso estudo à dimensão sócio-afetiva das estratégias de aprendizagem que ocorrem nessas interações, já que a revisão da literatura fez evidenciar a correlação positiva da aprendizagem colaborativa com as dimensões social e afetiva da interação (cf. Byun et al., 2012): por um lado, a dinâmica de grupo numa aula de língua estrangeira contribui grandemente para uma perceção afetiva favorável do processo de aprendizagem, incrementando igualmente a quantidade e a qualidade da interação (cf. Felder & Brent, 2007); por outro lado, a existência, na aprendizagem colaborativa, dos fenómenos de correção dos pares e de negociação de sentidos estimula a emergência da dimensão sócio-afetiva da aprendizagem de uma língua estrangeira (cf. Campbell & Kryszewska,1992; Hadfield, 1992; Macaro, 2005). É neste enquadramento teórico que se situam as nossas questões e objetivos de investigação. Em primeiro lugar procurámos saber como é que um grupo de aprendentes de Inglês língua estrangeira do ensino superior perceciona as estratégias de aprendizagem sócio-afetivas que utiliza em contexto de sala de aula, no âmbito da aprendizagem colaborativa e nãocolaborativa. Procurámos igualmente indagar quais as estratégias de aprendizagem sócio-afetivas passíveis de serem identificadas neste grupo de aprendentes, em situação de interação didática, em contexto de aprendizagem colaborativa. Finalmente, questionámo-nos sobre a relação entre a perceção que estes alunos possuem das estratégias de aprendizagem sócio-afetivas que empregam nas aulas de Inglês língua estrangeira e as estratégias sócio-afetivas identificadas em situação de interação didática, em contexto de aprendizagem colaborativa. No que respeita à componente empírica do nosso projecto, norteámo-nos pelo paradigma qualitativo, no contexto do qual efetuámos um estudo de caso, a partir de uma abordagem tendencialmente etnográfica, por tal nos parecer mais consentâneo, quer com a nossa problemática, quer com a natureza complexa dos processos interativos em sala de aula. A metodologia quantitativa está igualmente presente, pretendendo-se que tenha adicionado mais dimensionalidade à investigação, contribuindo para a triangulação dos resultados. A investigação, que se desenvolveu ao longo de 18 semanas, teve a sala de aula como local privilegiado para obter grande parte da informação. Os participantes do estudo de caso foram 24 alunos do primeiro ano de uma turma de Inglês Língua Estrangeira de um Instituto Politécnico, sendo a investigadora a docente da disciplina. A informação proveio primordialmente de um corpus de interações didáticas colaborativas audiogravadas e posteriormente transcritas, constituído por 8 sessões com uma duração aproximada de uma hora, e das respostas a um inquérito por questionário − construído a partir da taxonomia de Oxford (1990) − relativo à dimensão sócio-afetiva das estratégias de aprendizagem do Inglês língua estrangeira. O corpus gravado e transcrito foi analisado através da categorização por indicadores, com o objetivo de se detetarem as marcas sócio-afetivas das estratégias de aprendizagem mobilizadas pelos alunos. As respostas ao questionário foram tratadas quantitativamente numa primeira fase, e os resultados foram posteriormente triangulados com os provenientes da análise do corpus de interações. Este estudo permitiu: i) elencar as estratégias de aprendizagem que os aprendentes referem utilizar em situação de aprendizagem colaborativa e não colaborativa, ii) detetar quais destas estratégias são efetivamente utilizadas na aprendizagem colaborativa, iii) e concluir que existe, na maioria dos casos, um desfasamento entre o autoconceito do aluno relativamente ao seu perfil de aprendente de línguas estrangeiras, mais concretamente às dimensões afetiva e social das estratégias de aprendizagem que mobiliza, e a forma como este aprendente recorre a estas mesma estratégias na sala de aula. Concluímos igualmente que, em termos globais, existem diferenças, por vezes significativas, entre as representações que os sujeitos possuem da aprendizagem colaborativa e aquelas que detêm acerca da aprendizagem não colaborativa.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016.
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A investigação tem demonstrado que as crianças em desvantagem social enfrentam muitos desafios e estão mais vulneráveis a desenvolver dificuldades ao nível da regulação emocional, sendo extremamente relevante identificar fatores protetores que moderem esta vulnerabilidade, de modo a identificar formas de alterar as trajetórias desenvolvimentais. No presente estudo, foi analisado o papel moderador das interações do educador de infância no desenvolvimento da regulação emocional. Os participantes incluíram 345 crianças em idade pré-escolar de dois ambientes sociais distintos: em risco sociocultural (n=183) e em situação de não risco sociocultural. A regulação emocional foi avaliada através de um questionário ao educador, o Emotion Regulation Checklist (ERC; Shields & Cichetti, 1997). A qualidade das interações do educador de infância com as crianças foi observada através de uma escala de observação, o Classroom Assessment Scoring System (CLASS; Pianta, La Paro & Hamre, 2008). Os educadores avaliaram ainda a sua relação com cada criança participante através da Student-Teacher Rating Scale (STRS; Pianta, 2001). Análises multi-grupo multinível indicaram que no grupo de crianças de risco socicultural, em salas em que os educadores de infância estabeleciam interações com mais qualidade a nível emocional e organizacional, as crianças demonstraram competências de regulação emocional mais elevadas, o que sugere o importante papel das interações dos educadores de infância com as crianças no desenvolvimento da regulação emocional.
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From an initial sample of 747 primary school students, the top 16 percent (n =116) with high self-esteem (HSE) and the bottom 15 percent (n = I1 I) with low selfesteem (LSE) were se/eeted. These two groups were then compared on personal and classroom variables. Significant differences were found for all personal (self-talk, selfconcepts) and classroom (teacher feedback, praise, teacher-student relationship, and classroom environment) variables. Students with HSE scored more highly on all variables. Discriminant Function Analysis (DFA) was then used to determine which variables discriminated between these two groups of students. Learner self-concept, positive and negative self-talk, classroom environment, and effort feedback were the best discriminators of students with high and low self-esteem. Implications for educational psychologists and teachers are discussed.
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Within nursing, there is a strong demand for high-quality, cost-effective clinical education experiences that facilitate student learning in the clinical setting The clinical learning environment (CLE) is the interactive network of forces within the clinical setting that influence the students'clinical learning outcomes The identification of factors that characterize CLE could lead to strategies that foster the factors most predictive of desirable student learning outcomes and ameliorate those which may have a negative impact on student outcomes The CLE scale is a 23-item instrument with five subscales staff–student relationships, nurse manager commitment, patient relationships, interpersonal relationships, and student satisfaction These factors have strong substantive face validity and construct validity, as determined by confirmatory factor analysis Reliability coefficients range from high (0 85) to marginal (0 63) The CLE scale provides the educator with a valid and reliable instrument to evaluate affectively relevant factors in the CLE, direct resources to areas where improvement may be required, and nurture those areas functioning well It will assist in the application of resources in a cost-effective, efficient, productive manner, and will ensure that the clinical learning experience offers the nursing student the best possible learning outcomes
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Australia’s National Review of Visual Education (DEEWR, 2009) asserts the primacy of visual language ability, or ‘visuacy” in problem-solving. This paper reports on a recent university/schools research project with ‘at risk’ middle school students in which visuacy was promoted as a primary medium for obtaining data relating to issues of immediate concern to the students. Using a students-as-researchers approach, the project investigated middle school students’ perspectives on school engagement and disengagement. In this project, novice researchers used a variety of data gathering methods including photography, video interviews and drawn images as well as more traditional verbal methods, such as interviews, and quantitative methods, such as questionnaires. Engaging student imagination was a key focus of the approach taken by the project, acknowledging that student participants may be reluctant to enter dialogue with teachers and researchers on matters to which they have previously had little input. Students who have previously been marginalized and prevented from contributing their voices to educational forums often have difficulty in adjusting to the novelty of collaborative research with adults (Rudduck, 2003) and may be uncertain of their own place in the relationship that defines teacher/student interactions. It is argued that the project’s promotion of visuacy, alongside more traditional literacies and numeracy in education research, helped to overcome these concerns, engaged the imaginations of the student researchers, and provided a medium for the expression of the voices of marginalised young people.
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Since 2002 QUT has sponsored a range of first year-focussed initiatives, most recently the Transitions In Project (TIP) which was designed to complement the First Year Experience Program and be a capacity building initiative. A primary focus of TIP was The First Year Curriculum Project: the review, development, implementation and evaluation of first year curriculum which has culminated in the development of a “Good Practice Guide” for the management of large first year units. First year curriculum initiates staff-student relationships and provides the scaffolding for the learning experience and engagement. Good practice in first year curriculum is within the control of the institution and can be redesigned and reviewed to improve outcomes. This session will provide a context for the First Year Curriculum Project and a concise overview of the suite of resources developed that have culminated in the Good Practice Guide.
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The number of children with special health care needs surviving infancy and attending school has been increasing. Due to their health status, these children may be at risk of low social-emotional and learning competencies (e.g., Lightfoot, Mukherjee, & Sloper, 2000; Zehnder, Landolt, Prchal, & Vollrath, 2006). Early social problems have been linked to low levels of academic achievement (Ladd, 2005), inappropriate behaviours at school (Shiu, 2001) and strained teacher-child relationships (Blumberg, Carle, O‘Connor, Moore, & Lippmann, 2008). Early learning difficulties have been associated with mental health problems (Maughan, Rowe, Loeber, & Stouthamer-Loeber, 2003), increased behaviour issues (Arnold, 1997), delinquency (Loeber & Dishion, 1983) and later academic failure (Epstein, 2008). Considering the importance of these areas, the limited research on special health care needs in social-emotional and learning domains is a factor driving this research. The purpose of the current research is to investigate social-emotional and learning competence in the early years for Australian children who have special health care needs. The data which informed this thesis was from Growing up in Australia: The Longitudinal Study of Australian Children. This is a national, longitudinal study being conducted by the Commonwealth Department of Families, Housing, Community Services and Indigenous Affairs. The study has a national representative sample, with data collection occurring biennially, in 2004 (Wave 1), 2006 (Wave 2) and 2008 (Wave 3). Growing up in Australia uses a cross-sequential research design involving two cohorts, an Infant Cohort (0-1 at recruitment) and a Kindergarten Cohort (4-5 at recruitment). This study uses the Kindergarten Cohort, for which there were 4,983 children at recruitment. Three studies were conducted to address the objectives of this thesis. Study 1 used Wave 1 data to identify and describe Australian children with special health care needs. Children who identified as having special health care needs through the special health care needs screener were selected. From this, descriptive analyses were run. The results indicate that boys, children with low birth weight and children from families with low levels of maternal education are likely to be in the population of children with special health care needs. Further, these children are likely to be using prescription medications, have poor general health and are likely to have specific condition diagnoses. Study 2 used Wave 1 data to examine differences between children with special health care needs and their peers in social-emotional competence and learning competence prior to school. Children identified by the special health care needs screener were chosen for the case group (n = 650). A matched case control group of peers (n = 650), matched on sex, cultural and linguistic diversity, family socioeconomic position and age, were the comparison group. Social-emotional competence was measured through Social/Emotional Domain scores taken from the Growing up in Australia Outcome Index, with learning competence measured through Learning Domain scores. Results suggest statistically significant differences in scores between the two groups. Children with special health care needs have lower levels of social-emotional and learning competence prior to school compared to their peers. Study 3 used Wave 1 and Wave 2 data to examine the relationship between special health care needs at Wave 1 and social-emotional competence and learning competence at Wave 2, as children started school. The sample for this study consisted of children in the Kindergarten Cohort who had teacher data at Wave 2. Results from multiple regression models indicate that special health care needs prior to school (Wave 1) significantly predicts social-emotional competence and learning competence in the early years of school (Wave 2). These results indicate that having special health care needs prior to school is a risk factor for the social-emotional and learning domains in the early years of school. The results from these studies give valuable insight into Australian children with special health care needs and their social-emotional and learning competence in the early years. The Australia population of children with special health care needs were primarily male children, from families with low maternal education, were likely to be of poor health and taking prescription medications. It was found that children with special health care needs were likely to have lower social-emotional competence and learning competence prior to school compared to their peers. Results indicate that special health care needs prior to school were predictive of lower social-emotional and learning competencies in the early years of school. More research is required into this unique population and their competencies over time. However, the current research provides valuable insight into an under researched 'at risk' population.
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A case study relating to secondary education, examining the teacher student relationship as it operates within the English classroom is the topic of this paper. It describes how a certain conception of 'personal response' to literature provided a means for the teacher/counsellor to form the ethical capacities of children. 'Personal response' is usually associated with the moment in which the child is freed to be most natural. But for all the emphasis upon the irreducibly individual nature of the 'genuinely felt response', this pedagogic exercise finds its place within a series of strategies designed both to cherish and correct the child, to nurture and to scrutinise, to guide and to reconstruct.
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My contention is that creativity now is as important in education as literacy, and we should treat it with the same status. (Robinson, 2006) This bold assertion from Sir Ken Robinson, a leading expert and speaker on creativity, is perhaps even truer now than it was six years ago. Literacy (and numeracy) have always been, and should remain, fundamental to education. However, creativity is not a rival to literacy or numeracy education; it is not an addition to these (or any other) areas of the curriculum. Creativity should be a core, integrated element of teaching and learning throughout the curriculum and the school environment. In the new national curriculum, “critical and creative thinking” are highlighted as general capabilities “that can be developed and applied across the curriculum” (ACARA, 2011, p. 15). Moreover, an aim of education noted by the 2008 Melbourne Declaration on Educational Goals for Young Australians is “to support all young Australians to become ... confident and creative individuals” (MCEETYA, 2008, p. 8). These are confirmation that creativity should have high “status” in Australian education.
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There is a growing number of organizations and universities now utilising e-learning practices in their teaching and learning programs. These systems have allowed for knowledge sharing and provide opportunities for users to have access to learning materials regardless of time and place. However, while the uptake of these systems is quite high, there is little research into the effectiveness of such systems, particularly in higher education. This paper investigates the methods that are used to study the effectiveness of e-learning systems and the factors that are critical for the success of a learning management system (LMS). Five major success categories are identified in this study and explained in depth. These are the teacher, student, LMS design, learning materials and external support.
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[Es] Este estudio analiza la opinión de los alumnos de diferentes licenciaturas sobre la utilidad didáctica de las tecnologías de la información y comunicación (TICs) en la universidad. Se utilizaron páginas web y el correo electrónico para facilitar diferentes herramientas educativas (guiones docentes, artículos, páginas web, trabajos prácticos y bibliografía). Los análisis univariante y multivariante de los datos obtenidos de las encuestas realizadas a los estudiantes al inicio y final de la asignatura, demuestran que, con independencia de la titulación, el 64% del alumnado considera que la utilización de las TICs mejora la comunicación alumno – profesor, e incrementa la motivación y la participación activa del estudiante.
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Este trabalho aborda algumas questões relacionadas ao fracasso escolar no universo das escolas de ensino público municipal, em especial da cidade do Rio de Janeiro, partindo do pressuposto de que as dificuldades que os professores vêm encontrando atualmente em exercer suas funções interferem no desempenho acadêmico dos alunos. Estarão presentes os seguintes questionamentos: no que consiste ser aluno no Ensino Fundamental?; em que consiste ser professor no Ensino Fundamental?; como se explica a escola na pós-modernidade?; como explicar o sujeito contemporâneo?; como acontece a construção do conhecimento diante desses fatos?Para fundamentar teoricamente os temas da investigação, esta pesquisa se articula entre Piaget ao definir o sujeito cognoscente do processo ensino-aprendizagem, Vygotsky ao explicar o sujeito contemporâneo, Stuart Hall ao interpretar a identidade cultural na contemporaneidade e Luiz Antonio Gomes Senna em seus estudos e teorias sobre a escola pública contemporânea, os sujeitos que a habitam e de como ocorre a construção do conhecimento.A pesquisa envolveu levantamento de dados bibliográficos sobre os temas contemporaneidade, identidade, escola, sujeito contemporâneo, sujeito cognoscente, as relações professor/ aluno/ aprendizagem e a construção de conhecimentos.
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Essa dissertação trata do medo na relação entre alunos e professores.O medo enquanto emoção humana determina alterações biofísicas que são responsáveis pela manutenção da vida. No entanto, em nível elevado, o medo pode se tornar paralisante ou causador de patologias psíquicas. Mobilizador ou paralisante, o medo pode ser causado por situações reais ou imaginárias. O mesmo medo pode ser causa de angústia para uns e não para outros. Existem aqueles que são só de uns e outros que são de todos. Ao longo da História o medo foi utilizado como forma de disciplinarização de indivíduos e até de populações inteiras. Também foi utilizado na Escola, como forma de controle e exercício do poder do adulto sobre a criança e o jovem. Punições, humilhações, palmatórias, varas, joelhos no milho foram alguns dos instrumentos utilizados por longo tempo na intimidação do aluno. O Século XXI, que já vem sendo conhecido como o Século do Medo, vem trazendo as mudanças nos comportamentos, o aumento da violência do mundo e as mudanças na escola. O professor outrora amedrontador, detentor do poder legitimado socialmente, vem se tornando um amedrontado tanto no exercício profissional quanto cidadão da grande cidade. Analisaremos nesse trabalho o quanto do professor amedrontador e do aluno amedrontado convivem hoje como o professor amedrontado e o aluno amedrontador