903 resultados para Specific language impairment


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Alterações específicas do desenvolvimento da linguagem (AEDL) devem ser identificadas precocemente, pois tais alterações podem interferir nos aspectos sociais e escolares da criança. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o desempenho de crianças com diagnóstico de AEDL, em comparação com o de crianças normais, por meio da Escala de Desenvolvimento Comportamental de Gesell e Amatruda (EDCGA). Foram selecionadas 25 crianças de 3 a 6 anos com o diagnóstico de AEDL (grupo estudado - GE) e 50 crianças normais da mesma faixa etária (grupo controle - GC). As crianças do GC apresentaram desempenho satisfatório e melhor que as crianças do GE, em todos os campos da escala. O valor da mediana do GE foi limítrofe nos comportamentos adaptativo e social-pessoal, já no de linguagem foi discrepantemente rebaixado. Concluímos que as alterações de linguagem interferiram na avaliação dos outros campos do desenvolvimento (adaptativo e pessoal-social). Apesar da interferência, a escala pode ser instrumento útil no diagnóstico de AEDL.

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A number of speech disorders including stuttering have been shown to have important genetic contributions, as indicated by high heritability estimates from twin and other studies. We studied the potential contribution to stuttering from variants in the FOXP2 gene, which have previously been associated with developmental verbal dyspraxia, and from variants in the CNTNAP2 gene, which have been associated with specific language impairment (SLI). DNA sequence analysis of these two genes in a group of 602 unrelated cases, all with familial persistent developmental stuttering, revealed no excess of potentially deleterious coding sequence variants in the cases compared to a matched group of 487 well characterized neurologically normal controls. This was compared to the distribution of variants in the GNPTAB, GNPTG, and NAGPA genes which have previously been associated with persistent stuttering. Using an expanded subject data set, we again found that NAGPA showed significantly different mutation frequencies in North Americans of European descent (p = 0.0091) and a significant difference existed in the mutation frequency of GNPTAB in Brazilians (p = 0.00050). No significant differences in mutation frequency in the FOXP2 and CNTNAP2 genes were observed between cases and controls. To examine the pattern of expression of these five genes in the human brain, real time quantitative reverse transcription PCR was performed on RNA purified from 27 different human brain regions. The expression patterns of FOXP2 and CNTNAP2 were generally different from those of GNPTAB, GNPTG and NAPGA in terms of relatively lower expression in the cerebellum. This study provides an improved estimate of the contribution of mutations in GNPTAB, GNPTG and NAGPA to persistent stuttering, and suggests that variants in FOXP2 and CNTNAP2 are not involved in the genesis of familial persistent stuttering. This, together with the different brain expression patterns of GNPTAB, GNPTG, and NAGPA compared to that of FOXP2 and CNTNAP2, suggests that the genetic neuropathological origins of stuttering differ from those of verbal dyspraxia and SLI. Published by Elsevier Inc.

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O objetivo deste trabalho foi analisar estudos relevantes sobre as alterações de compreensão em crianças e adolescentes com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL). Para tanto, realizou-se levantamento bibliográfico em bases de dados científicas. A literatura revela que essa população pode apresentar dificuldade importante de compreensão oral, atribuída ou à falta de conhecimento linguístico ou a falhas de processamento. Conforme se desenvolvem, as crianças com DEL apresentam evolução das habilidades de compreensão. No entanto, dificuldades persistem mesmo em faixas etárias mais avançadas, como a adolescência. Dessa forma, é importante diagnosticar precocemente tais alterações e intervir devidamente. Pesquisas científicas comprovam a efetividade da terapia fonoaudiológica por meio de técnicas variadas.

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OBJETIVO: Verificar se há influência da idade no desempenho fonológico e na memória operacional e se há correlação entre o desempenho em prova de memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica em crianças com alteração específica de linguagem. MÉTODOS: Participaram deste estudo 30 sujeitos com diagnóstico de alteração específica de linguagem, com idades entre 4 e 6 anos. Foram coletados dos prontuários dados referentes ao desempenho nas provas de memória operacional fonológica e fonologia (utilizando o índice de Porcentagem de Consoantes Corretas - Revisado). Análises estatísticas pertinentes foram realizadas. RESULTADOS: Não houve influência da idade para a fonologia e para a memória operacional, mas houve correlação positiva na comparação do desempenho na prova de memória operacional fonológica com ambas as tarefas da prova de fonologia. CONCLUSÃO: A idade não favorece o aprimoramento das habilidades fonológicas e de memória operacional fonológica. Porém, há correlação positiva entre a memória operacional fonológica e o índice de gravidade da alteração fonológica, o que significa que quanto melhor a produção de fala, melhor o desempenho da memória operacional fonológica.

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Our last study with regularly developed children demonstrated a positive effect of working memory training on cognitive abilities. Building upon these findings, the aim of this multidisciplinary study is to investigate the effects of training of core functions with children who are suffering from different learning disabilities, like AD/HD, developmental dyslexia or specific language impairment. In addition to working memory training (BrainTwister), we apply a perceptual training, which concentrates on auditory-visual matching (Audilex), as well as an implicit concept learning task. We expect differential improvements of mental capacities, specifically of executive functions (working memory, attention, auditory and visual processing), scholastic abilities (language and mathematical skills), as well as of problem solving. With that, we hope to find further directions regarding helpful and individually adapted interventions in educational settings. Interested parties are invited to discuss and comment the design, the research question, and the possibilities in recruiting the subjects.

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Introdução: Crianças com distúrbio específico de linguagem (DEL) são propensas a apresentar dificuldade no processo de alfabetização devido às múltiplas alterações de linguagem que possuem. Este estudo comparou e caracterizou o desempenho de crianças com DEL e em desenvolvimento típico de linguagem em atividades de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. A principal hipótese do estudo era de que o grupo DEL apresentaria desempenho inferior do que o grupo em desenvolvimento típico em todas as habilidades estudadas. Método: Participaram do estudo 12 crianças com DEL (GP) e 48 em desenvolvimento típico (GC) com idade entre 7 anos e 9 anos e 11 meses. Todos os sujeitos cursavam o 2º ou 3º ano do ensino fundamental I e apresentavam audição e rendimento intelectual não-verbal preservados. Para a seleção dos grupos foram utilizadas medidas de vocabulário receptivo, fonologia e nível socioeconômico. Já as medidas experimentais avaliadas foram testes padronizados de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica e a aplicação de um ditado de palavras e de pseudopalavras elaborados para esta pesquisa. Resultados: ambos os grupos apresentaram pior desempenho em tarefas de rima do que de aliteração e o GP apresentou desempenho inferior em ambas as tarefas quando comparado ao GC. A análise dos distratores nas atividades de aliteração e rima apontou que em tarefas de aliteração, o GP cometeu mais erros de tipologia semântico enquanto na prova de rima foram mais erros de tipologia fonológico. O GP obteve desempenho inferior ao GC nas avaliações da memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. O GP evidenciou maior dificuldade no ditado de pseudopalavras no que no de palavras e o GC não apresentou diferença significativa no desempenho dos ditados. No ditado de palavras, o GP cometeu mais erros na palavra toda enquanto no ditado de pseudopalavras ocorreram mais erros na palavra toda e na sílaba final. Na comparação do desempenho dos grupos de acordo com a escolaridade, notou-se que os sujeitos do GC do 2º e 3º ano não evidenciaram diferença significativa em seu desempenho nas tarefas, enquanto os sujeitos do GP do 3º ano apresentaram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as medidas experimentais, com exceção da memória de curto prazo fonológica. Conclusões: o GP apresentou dificuldade em tarefas de processamento fonológico e de escrita que foram realizadas com relativa facilidade pelo GC. Os sujeitos com DEL evidenciaram uma análise mais global dos estímulos apresentados nas tarefas de consciência fonológica, o que os fez desprezar aspectos segmentais importantes. A dificuldade em abordar as informações de modo analítico, somado a alterações linguísticas e do processamento fonológico, levou o GP a apresentar maior taxa de erros nas tarefas de ditado. Apesar das alterações apontadas, os sujeitos do GP do 3º ano obtiveram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as habilidades com exceção da memória de curto prazo fonológica, que é sua marca clínica. Estes dados reforçam a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces para esta população, onde as habilidades abordadas neste estudo devem ser incluídas no processo terapêutico

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La dysphasie consiste en une atteinte sévère et persistante de l’acquisition et du développement du langage oral. Les élèves qui en sont atteints peinent à devenir des lecteurs habiles et sont à haut risque d’échec scolaire. Si ce trouble très complexe est étudié dans différents domaines (la santé et l’éducation, entre autres), peu d’études se sont spécifiquement intéressées à vérifier si les élèves dysphasiques possèdent des connaissances morphologiques dérivationnelles. Or, depuis un certain nombre d’années, de nombreux chercheurs soutiennent que ces connaissances, qui concernent la forme des mots et leurs règles de formation, peuvent constituer une stratégie supplémentaire aidante pour les élèves aux prises avec un déficit phonologique, comme les élèves dysphasiques. C’est dans ce cadre que se situe la présente étude, dont l’objectif général est d’évaluer les connaissances morphologiques dérivationnelles d’apprentis-lecteurs dysphasiques francophones du primaire. Pour y parvenir, trois tâches morphologiques, soit une tâche de jugement de relation, une tâche de dérivation et une tâche de plausibilité, ont été soumises à trois groupes de participants dont un groupe d’élèves dysphasiques (D=30) et deux groupes contrôles, c’est-à-dire des élèves du même âge chronologique (CA, n=30) et des élèves plus jeunes, mais du même niveau de lecture (CL, n=30). Nos résultats montrent que l’ensemble des trois groupes de participants a tiré profit des unités morphologiques contenues dans les items pour réussir les tâches proposées, les dysphasiques obtenant des résultats inférieurs aux CA mais comparables aux CL. Toutefois, ces résultats ne s’apparentent pas tout à fait au continuum de développement des connaissances morphologiques dérivationnelles établi par Tyler et Nagy (1989). De plus, aucun effet du type d’affixation (items préfixés vs suffixés) n’a été observé. Les résultats obtenus nous permettent de proposer des pistes d’interventions orthodidactiques visant l’enseignement de la morphologie dérivationnelle auprès des élèves aux prises avec des difficultés de lecture, à l’instar des participants dysphasiques qui ont participé à cette étude.

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La dysphasie consiste en une atteinte sévère et persistante de l’acquisition et du développement du langage oral. Les élèves qui en sont atteints peinent à devenir des lecteurs habiles et sont à haut risque d’échec scolaire. Si ce trouble très complexe est étudié dans différents domaines (la santé et l’éducation, entre autres), peu d’études se sont spécifiquement intéressées à vérifier si les élèves dysphasiques possèdent des connaissances morphologiques dérivationnelles. Or, depuis un certain nombre d’années, de nombreux chercheurs soutiennent que ces connaissances, qui concernent la forme des mots et leurs règles de formation, peuvent constituer une stratégie supplémentaire aidante pour les élèves aux prises avec un déficit phonologique, comme les élèves dysphasiques. C’est dans ce cadre que se situe la présente étude, dont l’objectif général est d’évaluer les connaissances morphologiques dérivationnelles d’apprentis-lecteurs dysphasiques francophones du primaire. Pour y parvenir, trois tâches morphologiques, soit une tâche de jugement de relation, une tâche de dérivation et une tâche de plausibilité, ont été soumises à trois groupes de participants dont un groupe d’élèves dysphasiques (D=30) et deux groupes contrôles, c’est-à-dire des élèves du même âge chronologique (CA, n=30) et des élèves plus jeunes, mais du même niveau de lecture (CL, n=30). Nos résultats montrent que l’ensemble des trois groupes de participants a tiré profit des unités morphologiques contenues dans les items pour réussir les tâches proposées, les dysphasiques obtenant des résultats inférieurs aux CA mais comparables aux CL. Toutefois, ces résultats ne s’apparentent pas tout à fait au continuum de développement des connaissances morphologiques dérivationnelles établi par Tyler et Nagy (1989). De plus, aucun effet du type d’affixation (items préfixés vs suffixés) n’a été observé. Les résultats obtenus nous permettent de proposer des pistes d’interventions orthodidactiques visant l’enseignement de la morphologie dérivationnelle auprès des élèves aux prises avec des difficultés de lecture, à l’instar des participants dysphasiques qui ont participé à cette étude.

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Independent studies have shown that candidate genes for dyslexia and specific language impairment (SLI) impact upon reading/language-specific traits in the general population. To further explore the effect of disorder-associated genes on cognitive functions, we investigated whether they play a role in broader cognitive traits. We tested a panel of dyslexia and SLI genetic risk factors for association with two measures of general cognitive abilities, or IQ, (verbal and non-verbal) in the Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC) cohort (N>5,000). Only the MRPL19/C2ORF3 locus showed statistically significant association (minimum P = 0.00009) which was further supported by independent replications following analysis in four other cohorts. In addition, a fifth independent sample showed association between the MRPL19/C2ORF3 locus and white matter structure in the posterior part of the corpus callosum and cingulum, connecting large parts of the cortex in the parietal, occipital and temporal lobes. These findings suggest that this locus, originally identified as being associated with dyslexia, is likely to harbour genetic variants associated with general cognitive abilities by influencing white matter structure in localised neuronal regions.

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Here, we report on a newly recognized syndrome in a Brazilian family with three affected women, who had a Marfanoid habitus; long face; hypotelorism; long, thin nose; long, thin hands and feet; and language and learning disabilities. The disorder is compatible with autosomal dominant inheritance. (C) 2007 Wiley-Liss, Inc.

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Benign epilepsy with centrotemporal spikes (BECTS) is associated with mild cognitive deficits, especially language impairment. This study aimed to clarify whether children with BECTS with left- or right-hemispheric, or bilateral focus have specific neuropsychological language deficits when compared to healthy controls, whether these deficits correlate functionally with language network organization (typical vs. atypical), and whether cofactors such as duration, handedness, and medication have a relevant impact on language reorganization processes.

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Graph algorithms have been shown to possess enough parallelism to keep several computing resources busy-even hundreds of cores on a GPU. Unfortunately, tuning their implementation for efficient execution on a particular hardware configuration of heterogeneous systems consisting of multicore CPUs and GPUs is challenging, time consuming, and error prone. To address these issues, we propose a domain-specific language (DSL), Falcon, for implementing graph algorithms that (i) abstracts the hardware, (ii) provides constructs to write explicitly parallel programs at a higher level, and (iii) can work with general algorithms that may change the graph structure (morph algorithms). We illustrate the usage of our DSL to implement local computation algorithms (that do not change the graph structure) and morph algorithms such as Delaunay mesh refinement, survey propagation, and dynamic SSSP on GPU and multicore CPUs. Using a set of benchmark graphs, we illustrate that the generated code performs close to the state-of-the-art hand-tuned implementations.

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Tese de doutoramento, Ciências Biomédicas (Neurociências), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014

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L’épilepsie bénigne à pointes centrotemporales (EPCT) est la forme la plus fréquente des épilepsies idiopathiques chez l’enfant (Fastenau et al., 2009). Le pronostic de ces patients est bon, notamment en raison de la rémission spontanée de cette épilepsie à l’adolescence; toutefois plusieurs études suggèrent la présence de troubles cognitifs et de spécificités neuroanatomiques. Il n’existe pas actuellement de consensus sur les liens entre leurs troubles cognitifs et leurs particularités neuroanatomiques et neurofonctionnelles. Dans cette thèse, notre but est de préciser le profil des enfants ayant une épilepsie bénigne à pointes centro-temporales, en investiguant les caractéristiques des patients à plusieurs niveaux: cognitif, fonctionnel, structurel. La thèse est composée de quatre articles, dont deux articles empiriques. Notre premier article a pour objectif de recenser les difficultés cognitives et affectives rapportées par les études s’intéressant aux caractéristiques des enfants ayant une épilepsie bénigne. Bien qu’une certaine variabilité soit retrouvée dans la littérature, cette revue démontre qu’une histoire d’épilepsie, même bénigne, peut être un facteur de risque pour le développement cognitif et socio-affectif des enfants. Notre revue de littérature a indiqué des troubles particuliers du langage chez ces enfants, mais aucune étude n’avait auparavant investigué spécifiquement la compréhension de lecture chez les enfants ayant une EPCT, une compétence essentielle dans le cheminement scolaire des enfants. Ainsi, nous avons développé une tâche novatrice de compréhension de lecture de phrases en imagerie par résonnance magnétique fonctionnelle (IRMf), adaptée à la population pédiatrique. Dans notre second article, nous avons validé cette tâche auprès d’enfants sains et nous avons mis en évidence une mobilisation des régions cérébrales généralement engagées dans des tâches langagières chez l’enfant sain, y compris les régions impliquées dans le traitement sémantique (Berl et al., 2010; Blumenfeld, Booth et Burman, 2006). Le troisième article de cette thèse rapporte notre investigation du réseau cérébral activé durant cette nouvelle tâche de compréhension de lecture de phrases en IRMf chez les enfants ayant une EPCT. Nos résultats suggèrent que ces derniers ont recours à l’activation d’un réseau cérébral plus large, présentant des similarités avec celui retrouvé chez les enfants dyslexiques. Par ailleurs, l’activation du striatum gauche, structure généralement associée à la réalisation de processus cognitifs complexes est uniquement retrouvée chez les enfants épileptiques. Étant donné que les enfants ayant une EPCT obtiennent des performances à la tâche d’IRMf équivalentes à celles des enfants sains, il est possible d’émettre l’hypothèse que ces différences d’activations cérébrales soient adaptatives. L’étude des relations entre les résultats neuropsychologiques, la performance à la tâche et les activations cérébrales a mis en évidence des prédicteurs différents entre les deux groupes d’enfants, suggérant qu’ils ne s’appuient pas exactement sur les mêmes processus cognitifs pour réussir la tâche. De plus, nous avons réalisé un travail d’intégration des diverses méthodologies utilisées dans les études en imagerie pondérée en diffusion chez l’enfant épileptique, ce qui constitue le quatrième article de cette thèse. Nous rapportons les diverses applications de cette méthode dans la caractérisation des anomalies structurelles subtiles de la matière blanche chez les enfants épileptiques en général. Les différentes méthodologies employées, les enjeux, et les biais potentiels relatifs aux traitements des données de diffusion y sont discutés. Enfin, pour mieux comprendre l’origine et les marqueurs de cette épilepsie, nous avons étudié les spécificités structurelles des cerveaux des enfants ayant une EPCT à l’aide d’analyses sur les données d’imagerie par résonnance magnétique. Aucune différence n’a été mise en évidence au niveau de la matière grise entre les cerveaux d’enfants sains et ceux ayant une EPCT. À l’inverse, nous rapportons des différences subtiles au niveau de la matière blanche dans notre population d’enfants épileptiques, avec une diminution de l’anisotropie fractionnelle (FA) au niveau temporal inférieur/moyen de l’hémisphère gauche, ainsi que dans l’hémisphère droit dans les régions frontales moyennes et occipitales inférieures. Ces résultats suggèrent la présence d’altérations de la matière blanche subtiles et diffuses dans le cerveau des enfants ayant une EPCT et concordent avec ceux d’autres études récentes (Ciumas et al., 2014).

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Actualmente, la investigación científica acerca de la influencia de los factores educativos y familiares en el aprendizaje de una segunda lengua (L2) es limitada. En comparación, los efectos que tiene la L2 en la inteligencia y cognición han sido más estudiados. Por esta razón, el artículo presenta una revisión de la literatura empírica existente que relaciona lo mencionado anteriormente, ampliando así la temática del bilingüismo. Se buscaron artículos en cuatro bases de datos (PSICODOC, ISI Web of knowledge y SCOPUS), usando palabras claves específicas, en el periodo de 1990 hasta el 2012. De 79 artículos encontrados, 34 cumplieron con los criterios de inclusión para la revisión. Asimismo, se tuvieron en cuenta dos libros, de los cuales se revisó un capítulo por cada uno según los mismos criterios. En conjunto, los resultados arrojaron importantes datos teóricos y de investigación que relacionan el éxito en el aprendizaje de una L2 con la inteligencia y cognición, según la influencia de los factores educativos y familiares. En conclusión, se identificaron más factores educativos que familiares; lo cual a concepto de la autora evidencia la limitada investigación que se ha hecho sobre los factores familiares en el bilingüismo actualmente.