1000 resultados para Portugal História Revolução, 1974 Narrativas pessoais
Resumo:
A 1. Repblica foi palco de uma multiplicidade de alteraes e intenes educativas que tentaram influenciar o modo de ensino vigente. Os manuais escolares, devido a serem uma importante fonte do conhecimento cientfico e pedaggico, revestem-se como objectos de estudo significativos sobre o ambiente educativo dessa altura. Este trabalho visa dar um contributo para o campo da anlise manualstica, ao apresentar os dados bibliogrficos, as caractersticas fsicas e modo de organizao dos manuais escolares mais relevantes destinados ao ensino liceal das cincias durante a 1. Repblica. Nesse perodo destacaram-se indubitavelmente as obras para o ensino liceal da Zoologia, elaboradas por Aires, e para o ensino liceal de Botnica, redigidas por Coutinho, cujos manuais deram um contributo essencial para o ensino das cincias da poca.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa Para obteno de grau de mestre em Cincias da Educao, Especialidade em Educao Especial Problemas de Cognio e Multideficincia
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Mestrado em Engenharia Informtica - rea de Especializao em Sistemas Grficos e Multimdia
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Tese de mestrado em Filosofia Contempornea
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em História e Teoria das Ideias, especialidade Pensamento, Cultura e Poltica
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A fotografia tem sido utilizada desde a sua gnese como uma ferramenta performativa para a autorepresentao identitria, servindo para criar reflexivamente uma imagem idealizada do self, atravs de mecanismos retricos que lhe so prprios. Seja atravs da representao directa ou no, a fotografia quando em contextos comunicacionais e narrativos oferece sempre uma construo identitria do criador destas imagens, ao tornar visvel as suas escolhas de estilo de vida. A memria desempenha tambm um importante papel nas prticas fotogrficas, permitindo que estas imagens inertes participem na criao de narrativas pessoais e salvando das incertezas da mente humana os momentos fugazes da nossa existncia. Visto como mais objectiva, a fotografia funciona prova de algo ou da existncia de algum, parecendo residir nesta capacidade apodtica o seu maior valor, a despeito do seu inevitvel enviesamento ideolgico. A fotografia tambm forosamente um artefacto social, obedecendo a regras e convenes que lhe so implcitas e que moldam-na, assim como leitura que os outros faro dela. Com a introduo da fotografia digital estas prticas massificaram-se e tornaram-se mais baratas, portteis e integradas no dia-a-dia, notando-se uma acelerao quer na criao quer na visualizao de imagens e uma maior abertura para a experimentao, aceitando o mundano e o banal como possveis objectos de interesse e dando-lhes um destaque at ento impensvel. As novas redes sociais, em especial o Instagram, vieram alargar consideravelmente o nmero de fotgrafos e expandir as possibilidades da fotografia vernacular, tornando necessrio reavaliar estas questes luz das novas prticas fotogrficas que este instaurou.
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Apesar de alguns estudos terem mais de uma dcada, cremos que no perderam a actualidade, sobretudo devido base heurstica que os sustenta, e ser possvel aos leitores confirmar, no essencial, que uma preocupao com o enquadramento terico esteve sempre presente e que existe um trao de unio entre todos eles. A sua seleco procurou corresponder ao prazer que o autor teve na redaco de alguns e boa recepo que encontrou nos leitores, nomeadamente colegas de ofcio que os leram e comentaram, em uma ou outra ocasio, possibilitando reavaliaes e abrindo novas pistas, neste constante processo de aprendizado que o fazer e refazer a história. A apresentao dos estudos neste livro no segue a data original de publico, mas uma sequncia de organizao temtica e cronolgica, e foram respeitadas as edies originais, com correces menores. Na primeira seco, "Da geografia", reunimos textos que tratam das questes da localizao e das representaes geogrficas das ilhas e do seu papel na gnese de uma primeira modernidade. Na segunda seco, "Da sociedade", surgem vrios escritos que traduzem o que tem sido o eixo central da nossa investigao desde h mais de duas dcadas, os grupos e as dinmicas sociais, com particular enfoque nas elites locais. Por fim, em "Do reformismo setecentista", apresentam-se dois textos mais recentes nos quais abordamos o problema das reformas operadas nos Aores no sculo XVIII e dos seus intrpretes, numa perspectiva crtica, mas sustentada, de leituras a priori que ainda se podem encontrar na bibliografia corrente.
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A antropologia e a arquitectura so disciplinas que se tm frequentado com alguma assiduidade, algumas vezes de forma consciente, outras sem que disso se tenham necessariamente dado conta. Uma das mais assduas plataformas de encontro entre ambas as disciplinas tem sido fornecida pela arquitectura variavelmente designada de popular, verncula ou tradicional. Por vias diferentes, sobretudo no decurso dos anos 1960, tanto a antropologia como a arquitectura fizeram da arquitectura popular um objecto comum de estudo, analisado de acordo com uma preocupao dominante por formas genunas e autnticas, marcadas pelo peso da tradio. E por vias diferentes, tanto a antropologia como a arquitectura, retendo embora uma preferncia pelo popular, trocaram, a partir dos anos 1980, essas ideias de genuinidade e autenticidade por uma conceptualizao do popular enquanto matria hbrida e impura. Learning from Las Vegas (1977) de Robert Venturi, do lado da arquitectura, e Culturas Hbridas (1989) de Nestor Garca Canclini, do lado da antropologia, so duas obras marcantes nessa viragem. a partir delas que esta comunicao se prope interrogar o modo como no Inqurito Arquitectura Popular em Portugal se pode surpreender uma tenso entre o popular como autntico e formas mais misturadas do popular, resolvida ento a favor da autenticidade, que se projecta, de forma contraditria, na actualidade.
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A tentativa merleau-pontyana de aproximao do marxismo, empreendida nos idos do ps-guerra, perpassada por constante ambigidade. No obstante o propsito do filsofo de se filiar teoria de Marx, suas anlises polticas revelam-se distantes de suas intenes. Concebendo a história como uma "aventura" que escapa a qualquer esquema racional, Merleau-Ponty questiona, desde seus primeiros escritos, a dialtica marxista entre lgica e contingncia na história. A tenso interna que dilacera os textos do autor nos anos 40, anunciando (e preparando) a recusa da teoria da revoluo estampada mais tarde nas Aventuras da Dialtica, permite indagar se esse desfecho dos anos 50 no teria sido, ao invs de um corte no interior da obra, o resultado necessrio dessa tentativa problemtica de aproximao do marxismo a partir de categorias que lhe so estranhas (prprias s filosofias da existncia e fenomenologia).
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As freiras Flamengas, em breve conhecidas tambm como as irms do Convento de Nossa Senhora da Quietao, vieram da Flandres (Pases Baixos), na poca sob domnio Espanhol, pouco depois de Filipe II ocupar o trono de Portugal como Filipe I. Alis, a escolha do local onde as freiras viveram perto do Vale de Alcntara, junto praia de Alcntara e do Palcio Real de Filipe parece ter sido deciso do prprio monarca. A designao popular do nome Flamengas em forma primitiva Framengas refere-se ao idioma comum a todas elas, a lngua que usavam na Flandres de onde eram originrias.
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Atravs da leitura dos textos mais representativos da produo acadmica legada pelo padre Antnio da Silva Rego, procuramos salientar que a primazia concedida pela historiografia produzida durante o perodo de governao do Estado Novo acertos temas como a religiosidade do povo portugus, a evangelizao dos povos ultramarinos ou at mesmo a problematizao das metodologias empregues pelos missionrios portugueses com objectivo de expandir a cristandade em terras de Alm-mar inscreve-se numa lgica de proclamao do colonialismo portugus comosistema de dominao distinto dos seus congneres ocidentais, a saber: a) pela ausncia de prticas discriminatrias para com os povos sujeitos ao seu domnio e b) de afirmao do processo evangelizador do mundo no europeu como o fim ltimo da colonizao portuguesa e no um instrumento colocado ao servio do poder poltico. Com o presente estudo procuramos ainda sublinhar que a frequncia por demais recorrente destes e de outros temas que tais no seriam alheias as seguintes teorizaes:c) o declnio colonial portugus estar associado influncia de elementos externos causa nacional e d) de um povo que se fez nao pela ultrapassagem das suas prprias limitaes.
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A memria militar sobre o perodo de ditadura experimentado pelo Brasil e as condies que propiciaram a abertura poltica e a restaurao de um regime de representao parlamentar pelo voto universal.
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A proposta deste trabalho discutir as caractersticas e as possibilidades de uso, para a pesquisa histrica, do dirio da sra. Deffontaines e da autobiografia de Pierre Deffontaines, bem como dos depoimentos orais concedidos por seus descendentes. A idia bsica analisar os pontos de convergncia e os conflitos de memria apresentados nesses trs tipos de fontes, e seus significados para a compreenso da trajetria intelectual de Deffontaines. A hiptese central que norteia a anlise a de que as trs fontes revelam memrias divergentes, na medida em que as trs modalidades de relato tinham objetivos diversos, foram produzidas em momentos distintos e por pessoas de geraes tambm diferentes: Deffontaines, sua mulher, sua filha e seu neto. Nosso objetivo ser exatamente mostrar como e por que se delinearam essas memrias diferenciadas.