319 resultados para Observadores


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Introdução: O controlo postural do tronco é um fator preditivo de autonomia, sendo fundamental a existência de instrumentos válidos e fiáveis a fim da sua avaliação na população portuguesa. Objetivo: Traduzir e adaptar o Trunk Control Test (TCT) para a população portuguesa em indivíduos após AVE e avaliar as suas propriedades psicométricas. Métodos: O TCT foi sujeito aos processos de tradução e retroversão para a população portuguesa por dois tradutores bilingues e realizadas duas reuniões com painel de peritos na área. Avaliou-se a validade, a fiabilidade, a sensibilidade, a especificidade e o poder de resposta em 19 indivíduos com AVE. Para avaliar a validade de critério os indivíduos foram adicionalmente submetidos à Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), à Avaliação Motora de Rivermead (AMR) e à Escala de Comprometimento do Tronco (ECT). A fiabilidade inter-observadores foi garantida por uma segunda amostra de 25 fisioterapeutas, através da avaliação do desempenho de um participante no TCT. Os dados foram analisados no programa SPSS 22.0. Resultados: O TCT apresentou baixa consistência interna ( =0,523) e fiabilidade inter-observadores substancial (k=0,662). Obteve-se forte correlação do TCT com a ECT (r=0,885) e AMR (r=0,864), e correlação moderada com a EEB (r=0,700). A validade de construção aponta para uma moderada correlação entre itens (KMO=0,755; Bartlett=0,001). Não foi possível obter os valores de sensibilidade, especificidade e poder de resposta do TCT. Conclusão: O estudo demonstrou que o TCT é um instrumento válido e fiável na avaliação da população portuguesa após AVE.

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RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

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O estudo, com um desenho quase experimental, teve como objetivo verificar os efeitos de um programa específico de formação tipo SEL (aprendizagem social, emocional) e de autodisciplina nas variáveis: clima da sala de aula, autodisciplina, envolvimento académico e autoeficácia dos professores. Um grupo de 13 professoras de Língua Portuguesa, do 2º ciclo, a lecionar a 489 alunos do 5º e 6ºano, em duas escolas do Alentejo Litoral, foi sujeito ao programa específico de formação e implementou-o com os alunos durante um período de 5 meses. Para a recolha de dados na avaliação pré-teste e pós-teste utilizou-se o questionário, aplicado às professoras e aos alunos, e a observação de aulas em registo vídeo. As aulas filmadas foram analisadas por 21 professores observadores, de diferentes disciplinas e de outras escolas, com mais de dez anos de experiência profissional. Os registos individuais das professoras, em grelhas orientadas, sobre a aplicação e a eficácia do programa nos alunos, foram submetidos a análise de conteúdo. Ainda que os resultados não sejam significativos estatisticamente, indicam tendências positivas na alteração das variáveis, sobretudo os da avaliação dos professores observadores. Os resultados dos dados qualitativos mostram alterações positivas no clima relacional da sala de aula, nos comportamentos sociais dos alunos e maior envolvimento cognitivo, emocional e comportamental nas atividades da disciplina. Na autoeficácia das professoras também se verificaram ganhos positivos na avaliação pós-teste.

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ABSTRACT - The Portuguese National Health Service (SNS), a universal, centralized and public owned health care system, exhibits an extraordinary record of equalization in the access to health care and health gains in the late thirty years. However, the most recent history of the Portuguese health reform is pervaded by the influence of decentralization and privatization. Decentralization has been present in the system design since the 1976 Constitution, at least in theory. Private ownership of health care suppliers and out-ofpocket expenditures, on the financing side, both have a long tradition of relevance in the NHS mix of services. The initial aim of this study was to demonstrate expected parallelism between health reforms and public administration reforms, where a common pattern of joint decentralization and privatization was observed in many countries. Observers would be tempted to consider these two movements as common signs of new public management (NPM) developments. They have common objectives, are established around the core concepts of gains in effectiveness, efficiency, equity and quality of public services, through improved accountability. However, in practice, in Portugal, each movement was developed in a totally separated way. Besides those rooted in the NPM theory, there are few visible signs of association between decentralization and privatization. Decentralization, in the Portuguese SNS, was never intended to be followed by a privatization movement; it was seen merely as a public administration tool. Private management of health services, as stated in the most recent SNS legislation, was never intended to have decentralization as a condition or as a consequence. Paradoxically, in the Portuguese context, it has led invariably to centralized control. While presented as separate instruments for a common purpose, the association between decentralization and privatization still lacks a convincing demonstration. Many common health care management stereotypes remain to be checked out if we want to look for eventual associations between these two organizational tools.

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A raíz del proceso de construcción del EEES, el rol del estudiante en el sistema universitario sufre un gran cambio, pasando de ser un mero cliente/usuario de las universidades a convertirse en agente implicado de éstas. Este cambio de concepción junto con la publicación del documento "Criterios y Directrices para la Garantía de la Calidad en el EEES" redactado por ENQA, y asumido por la Conferencia de Ministros de Bergen '05, justifican la necesidad de la participación de los estudiantes en las políticas de calidad. A partir de ese momento se dan los primeros pasos para trabajar en este aspecto en España. ANECA establece contactos previos con estudiantes, no siendo hasta 2006 cuando toma la iniciativa y crea el Grupo ANECA de Trabajo sobre Participación de Estudiantes en Políticas de Calidad (GATPEPC). Consecuencia del trabajo de ANECA y el esfuerzo de los estudiantes, a finales del 2007 hubo, por primera vez en España, estudiantes participando como observadores de los comités de evaluación externos de un programa oficial, y a lo largo del presente año participando ya como miembros de pleno derecho. En estos años se ha hecho, por parte de todos, un gran esfuerzo y en un periodo de tiempo relativamente corto. Pero aún queda parte del camino por recorrer, niveles de participación por alcanzar. Es necesario hacer un análisis de la participación estudiantil, estudiar los mecanismos de participación, así como los problemas que hallan podido surgir. Una metaevaluación de esta participación para detectar los puntos débiles y poder incidir sobre ellos, según la propia filosofía de la Garantía de Calidad, podría aportar aspectos interesantes para completar la implementación de la participación estudiantil en los Sistemas de Garantía de Calidad

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Indagar en los procesos semi-ocultos del aula. Elaboración de un diseño flexible y abierto que diera oportunidad de examinar la múltiple realidad que constituye el aula y los procesos que en ella ocurren y ello referido al fracaso escolar. 28 alumnos y 1 profesora de quinto de EGB de un colegio público de Málaga capital que presentaba un problema para el centro por ser alumnos repetidores y con problemas de disciplina en algunos casos. Organizativo, para conseguir una documentación teórica, entrenar a los observadores, pedir autorización oficial. Descripción copiosa, lo cual conlleva una inmersión en el aula. Concreción del análisis. Modificación de la situación. Informe de la investigación. Observación participante, entrevistas, grabaciones en vídeos y cassettes, cuestionarios, test, diarios de investigación, cuadernos de campo, diapositivas, fotografías, debates, visitas. Juicio crítico de los compañeros, proceso de triangulación, comprobación con los participantes. Revisión, ejercicio de reflexión, de confirmabilidad, revisión por investigadores extraños. El concepto de fracaso escolar, concebido como aquél que obtiene bajas puntuaciones, es relativo e inapropiado para definir el fracaso escolar, ya que una evaluación positiva o negativa sólo puede ser comprendida en relación al contexto en el que se produce. Las evaluaciones factor decisivo y argumento de primer orden para determinar el fracaso escolar en las investigaciones experimentales, sólo pueden ser comprendidas en su totalidad bajo un atento examen de los aspectos cualitativos que subyacen a las mismas. El fracaso escolar de muchos alumnos, desde una perspectiva didáctica, depende de la necesidad que tiene una institución docente determinada de afirmarse como ente de prestigio social en una zona concreta, la cantidad y calidad de actividades de aprendizaje que se desarrollan en el aula, las relaciones de amistad o rechazo que mantenga de un determinado grupo de alumnos con la dirección y órgano de poder del centro. Fecha finalización tomada del código del documento.

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Comprobar si los cambios curriculares que se introducen en la investigación producen cambios en el desarrollo de los alumnos. Ofrecer la posibilidad de aplicación de estos resultados a pedagogos y profesionales de Educación Especial cuyos alumnos tengan características semenjantes. Fase de inmersión, exploración, diagnóstico y formulación de hipótesis; análisis de los recursos, elaboración del plan de intervención; intervención educativa, y evaluación del proceso. Memorandum análitico y anotaciones de investigación, entrevistas y cuestionarios, anotaciones de otros observadores, test y pruebas psicopedagógicas, documentación fotográfica y perfiles. Análisis de documentos. La aportación de actividades perceptivo-visuales y motrices previas y simultáneas a la enseñanza lectoescritora proporciona unas habilidades que ayudan al aprendizaje por varias razones: los programas suponen la adquisición de estrategias que se corresponden con las exigidas para cualquier tarea escolar; el plan de intervención comprende tres aspectos el desarrollo de la comunicación verbal, asimilación de términos referidos a conceptos básicos de espacio, tiempo y cantidad y potenciar el lenguaje como regulador de la acción y aprendizaje. Fecha finalización tomada del código del documento.

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Delimitar la eficacia diferencial de los tres principales métodos de aprendizaje utilizados en la práctica de la iniciación al fútbol para la adquisición de habilidades técnicas básicas (instrucción verbal, aprendizaje mediante modelos y la combinación de ambos). Primer experimento: 34 alumnos del INEF de Granada matriculados en segundo curso, con edades entre 19 y 20 años, 18 hombres y 16 mujeres. Segundo experimento: 4 sujetos varones entre 19 y 20 años de edad. Todos de segundo curso del INEF, no han recibido anteriormente ningún aprendizaje específico sobre fútbol. Se realizan dos tipos de experimentos, uno con diseño de grupo (evaluación pretest, entrenamiento y evaluación) y otro con diseño intrasujeto (línea base y entrenamiento). Hojas de instrucciones para sujetos y experimentadores auxiliares y hojas de registro donde quedan plasmados los resultados obtenidos. Se filman en vídeo las sesiones experimentales. Primer experimento: test para determinar la capacidad técnica. Cuestionario sobre comprensión de vocabulario específico. Test de comprensión verbal. Para la evaluación pretest y posttest se confeccionan hojas de observación. Segundo experimento: se confeccionan varias hojas para la recogida de datos. Medición de confiabilidad de los datos mediante el cálculo del acuerdo entre observadores, porcentaje de acuerdo (PA) de Hartman. Experimento 1: los tipos de instrucción impartida han proporcionado una notable mejora. El método mixto ha resultado el más eficaz; produce mayor porcentaje de golpeos correctos y hace que éstos tengan una mayor eficacia. El procedimiento verbal es superior al visual en la consecución de golpeos correctos, pero los golpeos resultan menos eficaces. Experimento 2: los tres procedimientos de enseñanza resultan efectivos. En tres sujetos el procedimiento mixto es más eficaz y en uno el tipo de instrucción verbal. El procedimiento mixto es el más aconsejable de los tres estudiados. Es mejor investigar las interacciones entre el tipo de gesto, tipo de procedimiento y los repertorios motores.

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Estudio de competencias y procedimientos para fomentar conductas docentes correctas en las prácticas didácticas de alumnado de Educación Física.. Nueve alumnos-estudiantes de Educación Física en su último año de carrera. Se seleccionan entre alumnado voluntario con calificación a partir de notable en la asignatura de Educación Física y que superan una prueba específica en didáctica de la Educación Física. Niños y niñas del ciclo medio de EGB. Observadores voluntarios del segundo ciclo universitario del INEF. Dos por cada profesor en prácticas y dos profesores tutores del INEF. Entrenamiento de los observadores. Preparación del material y normas de utilización. Características generales. Fases experimentales. Valoración de la actuación del profesor por los alumnos. Valoración de la ejecución (nivel de aprendizaje) de los alumnos. Observaciones sistemáticas con hojas de registro. Grabaciones de todas las clases para el entrenamiento del alumnado en prácticas. Cuestionario para reflexionar sobre su actuación. Hojas de registro de juicios verbales del sujeto experimental y de interacción profesor tutor y sujeto experimental. Cuestionario de la valoración de la actuación del profesor por los alumnos. Valoración del nivel de aprendizaje del alumnado por los profesores del curso. Confiabilidad de la experiencia con los observadores. Tantos por ciento de coincidencia en el entrenamiento discriminativo. Se calculan los promedios de los tantos por ciento alcanzados en las variables. Comparación entre los diferentes sujetos experimentales. Análisis de los datos entre la línea base, la intervención y el desvanecimiento, variable por variable, a través de todos los sujetos. Proporciona nuevas formas de entrenamiento que han resultado válidas y varios métodos de análisis de la práctica docente. Los tres entrenamientos mejoran el planteamiento seguido en las prácticas didácticas. El mantenimiento de los valores alcanzados no se produce cuando no se han consolidado y estabilizado unos criterios de ejecución. El entrenamiento en alternativas, dirigido a más de una de las variables es una razón para que el entrenamiento alternativo resulte exitoso. En el entrenamiento no todas las destrezas docentes seleccionadas son iguales. Abre la perspectiva a otros estudios, por ejemplo, qué número de sesiones de prácticas didácticas posibilita claramente el mantenimiento de destrezas docentes, estudiar los efectos aislados de las variables, efectos de generalización a nuevas situaciones y otras variables. Estudiar la eficacia de un entrenamiento basado en la reflexión sobre la práctica en profesores en ejercicio.

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Construcción y difusión de la racionalidad del programa de enseñanza-aprendizaje del cálculo automatizado a partir de su naturaleza externa. Cambio de contenidos a partir del uso de la calculadora en educación matemática. Dilucidar qué recurso es el prioritario para resolver problemas aritméticos. Muestra aleatoria de 120 alumnos de ciclo inicial y medio en 24 colegios de Granada. Se recogen datos de pretest de todo el grupo. Se indaga sobre la estrategia resolutoria con parte del alumnado a través de observación y del seguimiento de procesos mediante informaciones verbales. Después se elaboraron 24 problemas gráficos. Pruebas matemáticas de observación directa y seguimiento de procesos. Pensar y hablar en voz alta mientras se realiza una tarea. Recuerdo de reflexiones tras haber realizado la tarea. Recogida de datos a través de protocolo verbal. Se controla mediante triangulación de sujetos-observadores y tareas. Fiabilidad mediante contraste estadístico, cálculo del Chi cuadrado de independencia. Aplicación de la teoría de la generabilidad y coeficientes de generabilidad. Resumen: los alumnos usan prevalentemente el cálculo mental para resolver problemas sencillos no dependiendo de otros recursos extrapersonales. Recuperar el cálculo mental y coordinarlo con el uso juicioso y sensible de las máquinas calculadoras. El fomento del pensamiento algorítmico debe seguir siendo un área importante de las matemáticas escolares y de la educación en general. Configurar un programa de investigación para la enseñanza-aprendizaje del cálculo.

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La investigación se enmarca en el contexto del aprendizaje en general y del aprendizaje por observación en particular. Se presentan los modelos teóricos explicativos, se revisan los principales parámetros investigados y se reflexiona sobre tres problemas básicos detectados: uno, referido a la perfección del modelo; otro referente a las características de las diversas tareas empleadas y concretamente a la variable dificultad o complejidad del material, y por último los efectos de las respuestas del observador. 120 alumnos varones de varios grupos, del curso de introducción a la universidad (INB Padre Manjón de Granada). Aplicación del modelo sabe (MS) y del modelo aprende (MA). Tests, cuestionarios y observación participante, ayudados de medios técnicos como equipos de televisión, video. Diseño factorial 2*2*2, diseño factorial 2*3 y análisis de varianza. Referente al factor tarea, los observadores necesitan un mayor número de ensayos para lograr aprender la tarea asociativa que para aprender la tarea conceptual. Ambas tareas producen resultados diferentes, en cuanto al número de ensayos que requieren los sujetos para aprenderlas. El aprendizaje vicario no se puede explicar simplemente por la adquisición de conexiones ES-RS, como algunos autores pretenden. La verbalización no mejora el aprendizaje de los observadores. Los sujetos que aprenden directamente, incurren en mayor número de errores que los que aprenden por observación. Importante peso específico que posee la variable tarea en el aprendizaje por observación. La variable factor tarea es la que produce un efecto de más amplia magnitud, al explicar el mayor porcentaje de la varianza total de la experiencia, frente a las otras variables manipuladas: perfección del modelo e implicación del observador. La interacción de segundo orden detectada com significativa, pone de manifiesto que el limitado efecto de la variable implicación del observador, viene condicionado por las características de la tarea utilizada. La observación es una vía de adquisición de la información tan rápida como la del aprendizaje directo.

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Argumentar cómo desde la Orientación Educativa, a través de la Acción Tutorial en las aulas, se puede abordar con éxito la educación en medios de comunicación desde una perspectiva crítica, analítica y reflexiva, gracias al diseño, aplicación y evaluación de un Programa para enseñar y aprender a ser consumidores inteligentes de los medios de comunicación denominado 'Aprendamos a consumir mensajes', dirigido a la población adolescente. El método elegido para esta investigación es el una investigación evaluativa, al tener como finalidad principal la evaluación del Programa de Orientación 'Aprendamos a consumir mensajes'. Se parte desde una perspectiva orientada a mejorar la práctica educativa y a la toma de decisiones favorecedoras de un cambio positivo en el currículum escolar, tras un complejo proceso investigativo de recogida y análisis de información, antes, durante y después de su aplicación. En esta investigación por su propia naturaleza posee un marcado componente descriptivo e interpretativo de la aplicación del Programa, interesado por el estudio de los significados e intenciones de las acciones de los propios agentes implicados (alumnos, profesores, observadores, investigador principal), donde la observación constituye el elemento fundamental de la misma, decantándose por el paradigma cualitativo de la investigación. Así, la metodología que utiliza sigue sobre todo un enfoque holístico-inductivo-idiografico, estudiando la realidad desde la globalidad sin fragmentarla y contextualizándola, ya que utiliza muchos instrumentos que les son propios (entrevista, observación, diarios, análisis de contextos, etc.), pero sin descartar otras técnicas estructuradas validas y fiables, y un análisis de datos con predominio de procedimientos matemáticos y estadísticos vinculados al paradigma cuantitativo, como son los cuestionarios, que dan respuestas a algunas cuestiones concretas. La muestra no es muy amplia 5 grupos experimentales y 5 de control, en diez centros representativos, cinco públicos y cinco privados concertados, el número total de individuos se elevó a 275, de los que 145 formaban parte del grupo experimental y 130 del grupo control. Para el análisis de los datos obtenidos por las observaciones, al igual que para los diarios y las entrevistas se utiliza un programa informático para el análisis cualitativos de datos, el HyperResearch. Como conclusión general, el Programa de Orientación 'Aprendamos a consumir mensajes', es considerado como muy positivamente e interesante para el segundo ciclo de la Educación Secundaria Obligatoria, una iniciativa muy valiosa para la alfabetización audiovisual de los jóvenes, promoviendo el desarrollo de actitudes críticas e inteligentes ante los medios y sus mensajes; realista en cuanto a las actividades propuestas, motivador para el alumno por partir de situaciones cotidianas que le son atractivas, con una muy buena estructuración interna en la que se tiene en cuenta la progresiva capacidad de asimilación del alumnado, con una elaboración muy cuidada y con una secuencia metodológica innovadora y coherente con los objetivos y principios didácticos planteados.

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Procedimiento que sigue el escolar al resolver un problema matem??tico. Campo heur??stico y formas arquet??picas. Escolares de quinto curso de EGB de la ciudad de Santander escogidos al azar. 102 ni??os de 4 colegios. Despu??s se reducen a 20 ni??os sin p??rdida de representatividad. Establecimiento de actos protot??picos por los cuales los ni??os resuelven sus problemas y ejercicios. Se establecen 5 ??reas: Conjuntos, Numeraci??n, C??lculo, Magnitudes y Geometr??a; los problemas se obtienen de un modo aleatorio, escogidos por los profesores de los colegios pertenecientes a la muestra. 20 problemas escogidos se presentan a los alumnos eligiendo aquellos resueltos por el 60-75 por ciento de los escolares, tomando uno de cada ??rea. Se reduce la muestra por el m??todo de elecci??n al azar. Se reelaboran los 4 problemas y se registra la conducta de los escolares en su resoluci??n. Parejas de observadores adiestrados, registros auditivos y visuales, c??digos de registro. T de Student, coeficiente de Scott, matrices de transaci??n y c??lculo de vectores l??mite. No aparecen. Faltan ??stas p??ginas.

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Based on Rijt-Plooij and Plooij’s (1992) research on emergence of regression periods in the first two years of life, the presence of such periods in a group of 18 babies (10 boys and 8 girls, aged between 3 weeks and 14 months) from a Catalonian population was analyzed. The measurements were a questionnaire filled in by the infants’ mothers, a semi-structured weekly tape-recorded interview, and observations in their homes. The procedure and the instruments used in the project follow those proposed by Rijt-Plooij and Plooij. Our results confirm the existence of the regression periods in the first year of children’s life. Inter-coder agreement for trained coders was 78.2% and within-coder agreement was 90.1 %. In the discussion, the possible meaning and relevance of regression periods in order to understand development from a psychobiological and social framework is commented upon