Modelos de mapas simpl��ticos para o movimento de deriva el��trica com efeitos de raio de Larmor finito

Mapas simpl��ticos t��m sido amplamente utilizados para modelar o transporte ca��tico em plasmas e fluidos. Neste trabalho, propomos tr��s tipos de mapas simpl��ticos que descrevem o movimento de deriva el��trica em plasmas magnetizados. Efeitos de raio de Larmor finito s��o inclu��dos em cada um dos mapas. No limite do raio de Larmor tendendo a zero, o mapa com frequ��ncia monot��nica se reduz ao mapa de Chirikov-Taylor, e, nos casos com frequ��ncia n��o-monot��nica, os mapas se reduzem ao mapa padr��o n��o-twist. Mostramos como o raio de Larmor finito pode levar �� supress��o de caos, modificar a topologia do espa��o de fases e a robustez de barreiras de transporte. Um m��todo baseado na contagem dos tempos de recorr��ncia �� proposto para analisar a influ��ncia do raio de Larmor sobre os par��metros cr��ticos que definem a quebra de barreiras de transporte. Tamb��m estudamos um modelo para um sistema de part��culas onde a deriva el��trica �� descrita pelo mapa de frequ��ncia monot��nica, e o raio de Larmor �� uma vari��vel aleat��ria que assume valores espec��ficos para cada part��cula do sistema. A fun����o densidade de probabilidade para o raio de Larmor �� obtida a partir da distribui����o de Maxwell-Boltzmann, que caracteriza plasmas na condi����o de equil��brio t��rmico. Um importante par��metro neste modelo �� a vari��vel aleat��ria gama, definida pelo valor da fun����o de Bessel de ordem zero avaliada no raio de Larmor da part��cula. Resultados anal��ticos e num��ricos descrevendo as principais propriedades estat��sticas do par��metro gama s��o apresentados. Tais resultados s��o ent��o aplicados no estudo de duas medidas de transporte: a taxa de escape e a taxa de aprisionamento por ilhas de per��odo um.

EFEITOS DOS ��LEOS ESSENCIAIS DE ALECRIM (Rosmarinus officinalis) E PETITGRAIN (Citrus aurantium L.) EM MODELOS COMPORTAMENTAIS DE ATIVIDADE MOTORA, DEPRESS��O, ANSIEDADE E APRENDIZADO EM RATOS

Apesar de v��rias evid��ncias do potencial terap��utico dos ��leos essenciais em diversas patologias, inclusive em transtornos mentais, os estudos cient��ficos que comprovam esse potencial ainda s��o escassos. O objetivo deste trabalho foi investigar e comparar de forma sistem��tica os efeitos dos ��leos essenciais de alecrim (Rosmarinus officinalis) e petitgrain (Citrus aurantium L.) em modelos animais com ratos nos seguintes par��metros: atividade motora, depress��o, ansiedade e aprendizado. M��todo: foram utilizados 297 ratos em todo o estudo, sendo: 54 no piloto 1; 66 no piloto 2; 36 no campo aberto; 36 na esquiva discriminativa; 36 no teste de enterrar esferas; 33 na nata����o for��ada e 36 no experimento de aprendizagem. Os principais resultados revelaram que: ratos tratados com 100mg/kg (i.p.) de ��leo essencial de alecrim n��o apresentaram diferen��a na atividade motora avaliada em campo aberto (p=0.213 teste de Mann-Whitney), tampouco na aprendizagem da resposta de press��o �� barra em caixa de Skinner (p=0.098 teste de Mann-Whitney), comparados aos ratos controles que receberam salina 0,9% (1 mL/kg), por��m esse mesmo tratamento foi efetivo em modelos de depress��o (p=0.006 teste de Mann-Whitney) e ansiedade (teste de esconder esferas - p=0.003 ANOVA). No que diz respeito ao ��leo essencial de petitgrain administrado em ratos na dose de 30mg/kg (i.p.), n��o observou-se diferen��a na atividade motora (p=0.795 teste de Mann-Whitney), contudo obteve-se efeito ansiol��tico (teste de esconder esferas - p=0.028 ANOVA) e antidepressivo (p=0.001 teste de Mann-Whitney) em rela����o ao controle. Ademais, o ��leo de petitgrain proporcionou uma melhora na aprendizagem (p=0.002 teste de Mann-Whitney) se comparado com os animais do grupo controle e os animais tratados com alecrim. Dessa forma podemos concluir que ambos os ��leos estudados (alecrim e petitgrain) apresentaram atividades ansiol��tica e antidepressiva nos testes realizados e apenas o ��leo de petitgrain produziu efeitos na aprendizagem dos animais.

Controle de sistema n��o linear de separação g��s/l��quido sob a����o de efeitos transientes flu��dicos por sliding control

Disserta����o (mestrado)���Universidade de Bras��lia, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Mec��nica, 2015.

Efeitos de instru����es sobre respostas de checagem

O estudo teve o objetivo de testar o controle verbal de diferentes instru����es sobre respostas de checagem. Dois participantes adultos foram instru��dos a separar quatro tipos de sementes misturadas. Utilizou-se um delineamento sujeito ��nico ABCA na apresenta����o das instru����es. Os resultados mostraram que a instru����o C com descri����o de conseq����ncias aversivas aumentou a freq����ncia das respostas de checagem, sendo que o participante um o fez em rela����o �� instru����o B com autocl��tico e o participante dois em rela����o �� instru����o A de linha de base. Na fase de revers��o ambos os participantes diminu��ram a freq����ncia ap��s a apresenta����o de uma instru����o A sem descri����o de conseq����ncias aversivas. Sugere-se que a instru����o C especificando toda a conting��ncia pode ter estabelecido fun����o aversiva para as respostas de separação n��o-efetivas.

Par��metros gen��ticos para idade ao primeiro parto estimados por diferentes modelos para rebanhos da ra��a Nelore

Com objetivo de estimar par��metros gen��ticos e estudar a utiliza����o de diferentes efeitos em avalia����es gen��ticas para idade ao primeiro parto (IPP) por diferentes modelos, foram utilizados registros de IPP de animais da ra��a Nelore, nascidos entre os anos de 1990 e 2005. Foram considerados os seguintes modelos (M): M1, incluindo o efeito fixo de GC1 (constitu��do pelos animais nascidos na mesma fazenda e ano), al��m da covari��vel, peso aos 365 dias de idade (efeito linear e quadr��tico), totalizando 24.263 registros de IPP; M2, considerando os efeitos fixos de GC1, ano e esta����o de pari����o, totalizando 59.792 registros de IPP e M3, incluindo os efeitos fixos de GC2 (agrupando os animais nascidos na mesma fazenda, ano e que conceberam no mesmo manejo reprodutivo), ano e esta����o de pari����o, totalizando 59.792 registros de IPP. As estimativas dos componentes de vari��ncia e herdabilidade e os valores gen��ticos (VG) foram obtidos pelo m��todo da m��xima verossimilhan��a restrita, com a inclus��o da matriz de parentesco dispon��vel. As diferen��as esperadas na prog��nie (DEPs) foram obtidas dividindo os VG por dois. Ap��s a obten����o desses resultados, foram realizadas correla����es entre os VG e o ranqueamento das DEPs dos reprodutores para IPP, utilizando-se o procedimento PROC CORR (SAS, 2003). Ao se considerar o ano e a esta����o de parto nos modelos de an��lise (M2 e M3), esses produziram um maior R��, indicando que tais modelos conseguiram explicar, em maior grau, as diferen��as existentes entre os animais para IPP. As herdabilidades estimadas foram de baixa magnitude (0,14 e 0,15). As correla����es entre os VG obtidas por diferentes modelos foram 0,73 (M1 x M2); 0,91 (M2 x M3) e 0,66 (M1 x M3).

Efeitos do acompanhamento de analistas e da dupla listagem sobre o disclosure volunt��rio durante o processo de converg��ncia ao padr��o IFRS no Brasil

Objetivou-se com o presente trabalho, estudar os efeitos da converg��ncia ��s normas internacionais de contabilidade (IFRS), da cobertura de analistas financeiros e da emiss��o de American Depositary Receipts - ADR, sobre o disclosure volunt��rio das empresas listadas na BM&FBOVESPA. Partindo-se da an��lise de 14 trabalhos acad��micos, desenvolveu-se um ��ndice de disclosure volunt��rio contendo um total de 38 itens, sendo 25 itens de natureza financeira, econ��mica e organizacional e 13 itens de natureza social e ambiental. O check list do ��ndice desenvolvido foi aplicado sobre 1.406 documentos (notas explicativas e relat��rios da administra����o, contendo 58,2 mil p��ginas), de uma amostra com 703 observa����es - ano, obtidas durante os anos de 2006 a 2013. Utilizando-se do teste de Wilcoxon, os resultados apontam incrementos estatisticamente significantes nos n��veis de disclosure volunt��rio durante o per��odo de converg��ncia ao padr��o IFRS no Brasil, sendo mais significativos elementos de natureza econ��mica, financeira e organizacional do que os de natureza social e ambiental. Utilizando-se de modelos OLS robustos, aplicados sobre dados em painel desbalanceado, os resultados dos testes econom��tricos confirmaram parcialmente a hip��tese de que o padr��o IFRS contribuiu no desenvolvimento do disclosure volunt��rio das empresas com maior acompanhamento de analistas financeiros, por��m, significativamente para as empresas que emitiram American Depositary Receipts (ADR) durante o per��odo de converg��ncia ��s normas internacionais de contabilidade. Os resultados s��o robustos e significativos quando controlados por vari��veis representativas do tamanho (TAM), da rentabilidade (RENT), do endividamento (ALAV) e de auditoria de uma big ��� four (AUDI) como determinantes do disclosure volunt��rio durante o per��odo de converg��ncia ao padr��o IFRS no Brasil.

Hedge accounting no mercado acion��rio brasileiro : efeitos na qualidade da informa����o cont��bil e disclosure

Este trabalho investiga, no mercado acion��rio brasileiro, o efeito da contabilidade de hedge na qualidade das informa����es cont��beis divulgadas, no disclosure dos instrumentos financeiros derivativos e na assimetria de informa����o. Para medir a qualidade da informa����o cont��bil, foram utilizadas as m��tricas de relev��ncia da informa����o cont��bil e informatividade dos lucros cont��beis. Para a execu����o deste trabalho, foi constitu��da uma amostra geral com empresas brasileiras, n��o financeiras, listadas na Bolsa de Valores de S��o Paulo, compreendendo as 150 empresas com maior valor de mercado em 01/01/2014. A partir da amostra geral, foram constitu��das amostras para a aplica����o dos modelos de value relevance, informativeness, disclosure e assimetria de informa����o. A amostra para relev��ncia contou com 758 observa����es firmas-anos, para o per��odo de 2008 a 2013. A amostra para informatividade contou com 701 observa����es firmas-anos, para o per��odo de 2008 a 2013. A amostra para disclosure contou com 100 observa����es firmas-anos, para o per��odo de 2011 a 2012. A amostra para assimetria de informa����o contou com 100 observa����es firmas-anos, para o per��odo de 2011 a 2012. Para as an��lises dos dados, utilizou-se regress��es com errospadr��o robustos com abordagem POLS e Efeitos Fixos, aplicadas sobre dados em painel. Complementarmente, para as an��lises do efeito do hedge accounting sobre o disclosure e assimetria de informa����o, foi aplicado o m��todo de Propensity Score Matching. As evid��ncias encontradas para a influ��ncia da contabilidade de hedge na relev��ncia da informa����o cont��bil apontaram uma rela����o positiva e significante na intera����o com o LL. Na an��lise da informatividade dos lucros cont��beis, a pesquisa evidenciou uma rela����o negativa e estatisticamente significante do lucro quando interagido com a vari��vel dummy de hedge accounting. Quanto ��s evid��ncias encontradas para a influ��ncia do hedge accounting sobre o disclosure dos derivativos, verificou-se uma rela����o positiva e estatisticamente significante da dummy de hedge accounting com o indicador de evidencia����o dos derivativos. Em rela����o ��s evid��ncias para a assimetria de informa����o, embora os coeficientes se mostrassem no sentido esperado, os mesmos n��o foram estatisticamente significativos. Adicionalmente, incorporamse ��s an��lises econom��tricas uma an��lise descritiva, na amostra geral, da utiliza����o do hedge accounting no Brasil, para o ano de 2013. Dentre as 150 empresas da amostra, 49 empresas utilizaram hedge accounting, onde 41 empresas adotam apenas 1 tipo de hedge. O hedge de fluxo de caixa �� o tipo de hedge mais adotado pelas empresas, sendo utilizado por 42 companhias.

Efeitos da deple����o de nitrog��nio sobre a biomassa e produ����o lip��dica lip��dica de tr��s esp��cies de microalgas fitopl��nticas

O uso de lip��dios obtidos a partir da biomassa de microalgas tem sido descrito como uma alternativa promissora para a ind��stria petro-diesel e envolve etapas como o cultivo de microalgas, separação da biomassa e extra����o de lip��dios. Para viabilizar a produ����o em larga escala, �� necess��rio selecionar as esp��cies mais produtivas, diminuir os custos de produ����o e determinar as condi����es ideais de cultivo. Os g��neros Chlorella, Desmodesmus e Ankistrodesmus apresentam caracter��sticas favor��veis �� produ����o comercial, tendo sido ent��o selecionada uma esp��cie de cada no presente trabalho. O objetivo do estudo foi avaliar diferentes condi����es de cultivo de Ankistrodesmus fusiformis, Chlorella vulgaris e Desmodesmus spinosus visando o aumento da produtividade em biomassa e lip��dios totais. As algas foram identificadas e cultivadas em laborat��rio, em condi����es controladas de temperatura a 26��C (��1), aera����o por borbulhamento �� press��o ambiente e luminosidade fornecida por l��mpadas fluorescentes, com intensidade de 47,25 ��mol de f��tons m-2.s-1 (3500 lux), fotoperiodo de 12h e pH 7, sob duas concentra����es estressantes de nitrato de s��dio (0,10 g/L e 0,05g/L). Os cultivos duraram em m��dia 16 dias, sendo as curvas de crescimento constru��das com dados de espectrofotometria ��ptica coletados a cada 48h, e a biomassa obtida ao final do cultivo por centrifuga����o e liofiliza����o de cada unidade experimental. Para extra����o dos lip��dios totais, foi utilizada a mistura de clorof��rmio: metanol (1:2), segundo a metodologia de Bligh & Dyer (1959). Os tratamentos de estresse em D.spinosus resultaram em maior ac��mulo lip��dico, com aumento de at�� 149,7%, por��m com dr��stica diminui����o do crescimento e biomassa. Em C. vulgaris, nos tratamentos de estresse, verificou-se apenas ligeiro aumento do peso seco e teor de lip��dios, n��o havendo diferen��a significativa entre os tratamentos e o controle. Da mesma forma, A.fusiformis n��o mostrou respostas significativas ao estresse pela redu����o de nitrato de s��dio do meio, havendo ligeira diminui����o do conte��do lip��dico e aumento do crescimento e biomassa. Com respostas diferentes para cada esp��cie estudada, evidencia-se a necessidade do conhecimento da fisiologia e autoecologia da cepa a ser cultivada em escala comercial visando �� produ����o de ��cidos graxos para fins de biodiesel.

Efeitos do comit�� de auditoria e do conselho fiscal na qualidade da informa����o cont��bil no Brasil

Esta disserta����o foi desenvolvida com o objetivo de investigar os efeitos da instala����o e das caracter��sticas do Conselho Fiscal e do Comit�� de Auditoria sobre a qualidade das informa����es cont��beis no Brasil. As caracter��sticas estudadas foram �� independ��ncia e a qualifica����o dos membros. As proxies da qualidade da informa����o cont��bil foram relev��ncia, tempestividade e conservadorismo condicional. A amostra utilizada foi composta por empresas brasileiras, listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de S��o Paulo (BM&FBovespa), com liquidez anual superior a 0,001, no per��odo de 2010 a 2013. Os dados foram coletados na base de dados Comdinheiro e nos Formul��rios de Refer��ncia das empresas, dispon��veis no s��tio eletr��nico da Comiss��o de Valores Mobili��rios (CVM) ou BM&FBovespa. Os modelos de qualidade da informa����o foram adaptados ao recorte metodol��gico e estimados pelo m��todo dos m��nimos quadrados ordin��rios (MQO), com erros-padr��o robustos clusterizados por firma. Os resultados revelaram efeitos da instala����o dos ��rg��os analisados sobre as proxies de qualidade da informa����o cont��bil. A instala����o do Conselho Fiscal impactou positivamente a relev��ncia do patrim��nio l��quido, enquanto a instala����o do Comit�� de Auditoria, a relev��ncia do lucro. Esses resultados podem indicar diferen��as no direcionamento da aten����o desses ��rg��os: em proteger o patrim��nio da entidade para os acionistas (Conselho Fiscal) ou em assegurar n��meros mais confi��veis sobre o desempenho dos administradores (Comit�� de Auditoria). Paralelamente, os resultados para a instala����o do Conselho Fiscal de forma permanente inferiu for��a desse ��rg��o como mecanismo de controle, ao inv��s da instala����o somente a pedido dos acionistas. J��, a implementa����o do Conselho Fiscal Turbinado se mostrou ineficiente no controle da qualidade das informa����es cont��beis. Na an��lise das caracter��sticas, a independ��ncia dos membros do Comit�� de Auditoria impactou a relev��ncia do lucro. Ao passo que a independ��ncia do Conselho Fiscal impactou a relev��ncia do patrim��nio l��quido e o conservadorismo condicional (reconhecimento oportuno de perdas econ��micas). Essas associa����es foram mais significantes quando os membros do Conselho Fiscal eram independentes dos acionistas controladores. Na an��lise da qualifica����o dos membros, foram encontradas evid��ncias positivas na rela����o entre a relev��ncia do patrim��nio l��quido e a maior propor����o de membros do Conselho Fiscal com qualifica����o em Business (Contabilidade, Administra����o e Economia). O conservadorismo condicional foi maior na medida em que a qualifica����o dos membros do Conselho Fiscal convergia para a Contabilidade. Os resultados da qualifica����o dos membros do Comit�� de Auditoria demonstraram relev��ncia do lucro na presen��a de, ao menos, um Contador e na maior propor����o de membros com qualifica����o tanto em Contabilidade como em Business; sendo mais significante conforme a qualifica����o dos membros do Comit�� de Auditoria convergia para a Contabilidade.

Efeitos do isolamento social neonatal, da fluoxetina e do lactato des��dio sobre o p��nico experimental induzido por cianeto de pot��ssio ou estimula����o da mat��ria cinzenta periaquedutal em ratos

Os ataques de p��nico (AP) podem ser precipitados pela inala����o de di��xido de carbono (CO2 5%) ou pela infus��o de lactato de s��dio 0,5 mol/L (LAC) em pacientes predispostos, mas n��o nos indiv��duos sadios ou pacientes com outros transtornos psiqui��tricos. Estas e outras observa����es sugeriram que os AP sejam "alarmes falsos de sufocamento". O TP tamb��m caracteriza-se pela alta comorbidade com ansiedade de separação da inf��ncia (ASI). De fato, a ASI tem sido considerada como um fator predisponente tanto do p��nico como da resist��ncia aos panicol��ticos. Estudos pr��-cl��nicos do nosso laborat��rio mostraram, por outro lado, que a fluoxetina (FLX) atenua o p��nico experimental �� estimula����o el��trica da mat��ria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPAd) e �� inje����o de cianeto de pot��ssio (KCN) em doses e regimes similares aos empregados na cl��nica. Adicionalmente, estes estudos mostraram que o isolamento social neonatal (ISN), um modelo de ASI, abole os efeitos panicol��ticos da fluoxetina (1-2 mg.kg-1.dia-1, 21 dias) no modelo de p��nico por estimula����o da MCPAd. Portanto, o presente trabalho avaliou os efeitos da administra����o de 4 mg/kg de FLX (Estudo-1) e da infus��o de uma solu����o 0,5 mol/L de LAC (Estudo-2) sobre as respostas de p��nico �� estimula����o da MCPAd ou �� inje����o de KCN, respectivamente, em ratos submetidos ao isolamento social neonatal tanto efetivo (ISN) quanto fict��cio (ISF). No Estudo-1, ratos Wistar machos adultos submetidos ao ISN (3 h di��rias) ou ao ISF (somente manipula����o), ao longo da lacta����o, foram implantados com eletrodos na MCPAd e tratados com salina (0,9%, SAL) ou FLX (4 mg.kg-1.dia-1) ao longo de 21 dias. Nos ratos tratados com SAL, enquanto os limiares das respostas de p��nico mantiveram-se praticamente inalterados no grupo ISF, eles foram progressivamente aumentados no grupo ISN. Os ratos tratados com FLX4 apresentaram limiares mais elevados que aqueles dos ratos tratados com SAL. A compara����o aos limiares basais mostrou que a FLX4 teve efeitos diferenciados nos grupos ISF e ISN, aumentando ou reduzindo seus limiares, respectivamente. Embora n��o tenhamos observado diferen��as dos efeitos da FLX4 sobre os limiares de p��nico dos grupos ISN e ISF, as varia����es percentuais em rela����o �� sess��o de triagem indicam que a FLX4 teve efeitos at�� mesmo facilitadores. Estes resultados estendem observa����es anteriores da aus��ncia de efeitos de doses menores de FLX nos ratos submetidos ao ISN. Por sua vez, o Estudo-2 mostrou que a infus��o endovenosa de uma concentra����o clinicamente eficaz de LAC (0,5 mol/L) n��o tem efeito algum sobre o p��nico induzido pelo KCN em ratos tanto virgens quanto submetidos ao ISF ou ISN. Embora os ��ltimos resultados sugiram que os AP ao KCN (em ratos) e LAC (em humanos) envolvam mecanismos distintos, a conclus��o definitiva requer experimentos adicionais com concentra����es maiores de LAC.

Avalia����o da dose absorvida na tir��ide, em cintigrafias com 123I e Na99mTcO4 utilizando modelos biocin��ticos e m��todos de Monte Carlo

Mestrado em Radia����es Aplicadas ��s Tecnologias da Sa��de. ��rea de especializa����o: Protec����o contra Radia����es

Perspetivas dos professores do 1�� ciclo sobre a supervis��o no processo de avalia����o de desempenho e os seus efeitos no desenvolvimento profissional

Disserta����o apresentada �� Escola Superior de Educa����o de Lisboa para obten����o de grau de mestre em Ci��ncias da Educa����o, especializa����o Supervis��o em Educa����o

Comunica����o organizacional - efeitos da adop����o de um sistema de informa����o

Texto integral no link do editor

Efeitos da polui����o atmosf��rica na sa��de infantil em S��o Jos�� dos Campos, SP

OBJETIVO: Dentre os efeitos da polui����o ambiental na sa��de da crian��a, destaca-se o aumento de interna����es por pneumonias. O objetivo do estudo foi estimar a associa����o dessas interna����es com o aumento dos poluentes atmosf��ricos. M��TODOS: Trata-se de estudo ecol��gico de s��ries temporais, realizado na cidade de S��o Jos�� dos Campos, SP, nos anos de 2000 e 2001. Foram utilizados dados di��rios sobre o n��mero de interna����es por pneumonia, dados di��rios de poluentes (SO2, O3 e PM10) e de temperatura e umidade do clima. Foram estimadas as correla����es entre as vari��veis de interesse pelo coeficiente de Pearson. Para estimar a associa����o entre as interna����es por pneumonia e a polui����o atmosf��rica, utilizaram-se modelos aditivos generalizados de regress��o de Poisson. Foram estimados os acr��scimos das interna����es por pneumonia para o intervalo interquartil para cada um dos poluentes estudados, com um intervalo de confian��a de 95% RESULTADOS: Os tr��s poluentes apresentaram efeitos defasados nas interna����es por pneumonia, iniciada tr��s a quatro dias ap��s a exposi����o e decaindo rapidamente. Na estimativa de efeito acumulado de oito dias observou-se ao longo desse per��odo que para aumentos de 24,7 ��g/m�� na concentra����o m��dia de PM10 houve um acr��scimo de 9,8% nas interna����es. CONCLUS��ES: O estudo confirma que o potencial delet��rio dos poluentes do ar sobre a sa��de pode ser detectado, tamb��m, em cidades de m��dio porte. A magnitude do efeito foi semelhante ao observado na cidade de S��o Paulo. Al��m disso, mostra a elevada susceptibilidade das crian��as aos efeitos adversos advindos da exposi����o aos contaminantes atmosf��ricos.

An��lise prospetiva de modelos de transporte e usos do solo

Disserta����o para obten����o do grau de Mestre em Engenharia Civil na ��rea de Especializa����o de Vias de Comunica����o e Transportes