997 resultados para Modelo de von Bertalanffy
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
We evaluated the population dynamics of Acetes americanus Ortmann, 1893 focusing on sex ratio, individual growth, longevity, and the juvenile recruitment period. Samples were collected monthly from January 2006 to June 2007 in the bay of Ubatuba, Brazil. Specimen growth was identified for each gender, and the chosen cohorts were fitted in a von Bertalanffy Growth Model (VBGM); longevity was estimated by the von Bertalanffy inverse equation, considering 99% of the asymptotic length. A total of 6881 individuals (2343 males and 4538 females) were captured. On average the body size (total length) was greater in females (14.64 ± 3.34 mm) than in males (12.27 ± 1.86 mm). The mean growth curves (obtained by grouping the cohorts for each sex), provided estimates of TL∞ = 19.33 mm, k = 0.02 and t0 = -0.12 days for females and TL∞ = 15.13 mm, k = 0.03 and to = -0.07 days for males, where TL∞ is the asymptotic length, k is coefficient of growth and to is the theorical age when the size is equal to 0. Longevity was estimated at 0.61 years for females and 0.50 years for males. The sex ratio tended to favor females, which corroborates with others studies of sergestids. Our finding that males of A. americanus have higher values of k and therefore achieve a smaller size relative to females has been observed in other penaeids. We concluded that this differential growth pattern between the sexes is found across Dendrobranchiata. The life cycles of penaeids have an average duration of approximately 1-2 years, but our results corroborate other studies that estimate a shorter longevity for Acetes, as species of this genus are typically smaller in size. We found continuous recruitment with two main peaks observed during the study period, corroborating previous studies of Acetes. © The Crustacean Society, 2013. Published by Brill NV, Leiden.
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The population dynamics, including the sex ratio, reproductive period, individual growth and longevity, and population structure of the shrimp Xiphopenaeus kroyeri, are described. The shrimps were collected monthly from July 2005 to June 2007 at four sites in Ubatuba Bay, Brazil. The salinity, temperature, depth, organic matter content and sediment grain size were measured at each site. Specimens were quantified and sexed, their carapace length measured and their gonads were classified according to the stage of maturation. A von Bertalanffy model was used to estimate the individual growth, and longevity was calculated using its inverted formula. In total, 6 470 individuals were examined and the number of males and females differed significantly in favour of females. During some periods, the segregation could be related to the reproductive period. Reproductive females were captured throughout the sampled period, and there were biannual peaks that were followed by peaks of juveniles. Carapace growth was less for males than for females, which is likely related to oocyte production and the higher fecundity of the females. The higher probability of female capture can be related to their longer foraging to sustain the enhanced food requirement during the ovarian maturation period. © 2013 Copyright NISC (Pty) Ltd.
Resumo:
Pós-graduação em Filosofia - FFC
Resumo:
O crescimento, a mortalidade, biometria e a reprodução do pargo Lutjanus purpureus foram estudadas a partir de amostras obtidas nos desembarques da frota comercial capturadas com pargueira na costa norte do Brasil no âmbito do programa REVIZEE e do Projeto biologia e pesca do pargo no norte do Brasil do CEPNOR/IBAMA. Dados de comprimentos total e zoológico de aproximadamente 500 indivíduos foram coletados aleatoriamente e mensalmente nos desembarques dos municípios de Belém, Vigia e Bragança, no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000. E para realizar estudos de reprodução e biometria foram obtidas subamostras mensais de 150 indivíduos em abril de 1998 a janeiro de 2000. No laboratório do CEPNOR/IBAMA foram realizadas as biometrias, sexagem e identificados os estágios de maturação gonadal. As amostras totalizaram 16.733 indivíduos com percentuais superiores a 50% de indivíduos jovens. A amplitude de classe total variou de 13 a 112 cm de comprimento e as médias de comprimentos foram de 45,72 cm e 51,91 cm, respectivamente para o ano de 1999 e 2000. As relações morfométricas e as relações peso/comprimento apresentaram alometria positiva. E a relação peso/comprimento para macho e fêmea diferem significativamente entre si, pelo teste de Student, bilateral, com alfa = 0,05. A reprodução foi estudada determinando a proporção sexual através do teste quiquadrado, o tamanho de primeira maturação e o período de desova, que foi analisado pela variação temporal das freqüências dos estágios gonadais e relação gonadossomática. Para todo o período estudado foi verificada a predominância de fêmeas e nas análises mensais apenas nos meses de abril de 1998, maio e junho de 1999 não apresentaram diferenças significativas entre os sexos. Na proporção sexual por classe de comprimento a predominância de fêmeas foi altamente significativa de 28 a 45 cm. A classe de comprimento total do tamanho de primeira maturação foi estimado 43 a 46 cm para fêmeas pelo método da extrapolação gráfica e de 43,67 cm pelo ajuste da ogiva de Galton. E o período reprodutivo foi observado em dois picos, sendo um intenso no segundo trimestre, com maior amplitude no mês de maio/1998 e um mais reduzido no quarto trimestre. Os parâmetros de crescimento foram estimados pelo sistema ELEFAN I, método de Bhattacharya, Gulland & Holt e Appeldoorn no programa Fisat. O método de Appeldoorn apresentou o melhor ajuste para a espécie com o valor de L= 115 cm K= 0,091ano-1 , que determinou a equação do crescimento de von Bertalanffy Lt = 115 (1-e 0,091tto). A mortalidade natural foi estimada em 0,25 ano-1 e 0,31 ano-1 pelas equações de Pauly e Rikhter & Efanov respectivamente. A mortalidade total estimada pelos métodos do comprimento convertido em curva de captura linearizada e Berverton & Holt atingiu valores de 0,59; 0,664 respectivamente. A mortalidade por pesca e a taxa de explotação também foram calculados. Os resultados foram F = 0,34 ano 1 e E = 0,57. A longevidade estimada pela fórmula de Taylor foi de 33 anos. O pargo apresenta crescimento lento e vida longa com desova contínua e periódica. A pesca na costa norte do Brasil incide em percentuais elevados de jovens o que pode contribuir para um estado de sobrepesca de crescimento, comprometendo assim a sustentabilidade da espécie e da atividade pesqueira na região norte. É imprescindível adotar medidas de ordenamento para a pesca do pargo, principalmente no que diz respeito ao tamanho mínimo de captura.
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Os Thalassinidea são invertebrados marinhos de grande importância na ecologia de ambientes de fundos moles, especialmente dado sua influência nos fluxos de oxigênio, energia e nutrientes e, atividades bioturbadoras. Estes organismos vivem em galerias das quais dependem para diversas necessidades, como proteção, reprodução e alimentação. Em alguns lugares do mundo este grupo tem sido explorado para utilização como isca. A espécie Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 (Crustacea: Callianassidae) ocorre desde a Flórida até o Brasil. Este estudo tem como objetivo avaliar a dinâmica e a estrutura populacional de L. siriboia na ilha de Maiandeua (PA), associando os processos observados com características ambientais ligadas ao sedimento e à água. As coletas ocorreram mensalmente entre junho de 2007 e maio de 2008, sendo os organismos capturados utilizando bomba de sucção. Em laboratório, os animais foram sexados, medidos e pesados. Nas fêmeas ovígeras foi contado o número de ovos aderidos aos pleópodos. O crescimento foi estimado através da equação de crescimento de Von Bertalanffy que estabelece a relação entre o comprimento total (CT) e a idade (t). Foi capturado um total de 1268 indivíduos (753 machos e 515 fêmeas), cujos comprimentos variaram de 0,3 a 1,85 cm e o peso de 0,01 a 3,09 g. Os comprimentos médios mensais das fêmeas foram significantemente maiores do que dos machos (p<0.05) em quase todos os meses do ano. O comprimento da carapaça e o comprimento do propódio para os machos tiveram alta e significante correlação, com crescimento alométrico positivo para ambos os sexos. O tamanho de primeira maturação obtido foi de 0,7 cm para as fêmeas e 0,6 cm para os machos. Os machos foram proporcionalmente mais abundantes, totalizando 59,4% de todos os organismos capturados (proporção sexual de 1,46 machos: 1 fêmea). Houve predomínio significativo de machos nas classes de comprimento entre 0,2 e 1,2 cm e de fêmeas nas classes de comprimento maior/igual a 1,2 cm. Foram registradas 139 fêmeas ovígeras, na qual a maioria (48,2% do total) ocorreu no intervalo de classe 1,1 a 1,2 cm de comprimento da carapaça. A fecundidade absoluta variou de 0 a 1546 ovos/fêmea, com valor médio de 826,25 ovos/fêmea. Observou-se correlação significativa entre o número de ovos, peso e comprimento da carapaça. As fêmeas tiveram crescimento maior que dos machos, sendo observados valores para machos de L_: 1,63 , K: 1, C: 0,2, WP: 0,18 e para fêmeas; L_: 1,68, K: 0,8, C: 0,2 e WP: 0,09. As estimativas de mortalidade dos machos foram maiores que para as fêmeas em todos os métodos utilizados: curva de captura (Z=1,67 e Z=0,11 para machos e fêmeas), Beverton e Holt (Z=1,9 e Z= 1,76 para machos e fêmeas) e Powell–Wetherall (Z/K=3,98 e Z/K= 2,25 para machos e fêmeas). Foram registrados três pulsos principais, sendo um pulso registrado em novembro, um em fevereiro e outro em maio. Os resultados obtidos permitem concluir: 1. comprimento médio dos machos é inferior ao das fêmeas ao longo do ano; 2. fêmeas são dominantes nas classes de comprimento superiores (_1,2 cm); 3. a reprodução é contínua com a ocorrência de fêmeas ovígeras ao longo do ano; 4. parâmetros de crescimento estimados foram maiores para as fêmeas do que para machos; 5. Fêmeas tiveram redução da taxa de crescimento em janeiro (WP: 0,09) e machos em fevereiro (WP: 0,18); 6. a mortalidade é maior para os machos; 7. Recrutamento ocorre ao longo do ano com três picos pronunciados em novembro, fevereiro e maio.
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Para Rhinoclemmys punctularia punctularia (DAUDIN, 1801), até o presente trabalho, não existiam estudos mais aprofundados que abordassem sua ecologia em ambiente natural. Em geral, os trabalhos existentes são baseados em poucos registros em diferentes locais de abrangência da espécie e dados de animais em de cativeiro, tais trabalhos descrevem a espécie como generalista em relação à sua alimentação e ao uso de ambientes. Este estudo teve como objetivo avaliar o uso de ambientes, a estrutura populacional e estimar as constantes de crescimento de Rhinoclemmys punctularia punctularia na Ilha de Algodoal/Maiandeua. Como metodologia foram realizadas pescarias experimentais em diferentes ambientes da APA de Algodoal/Maiandeua, entre os anos de 2008 e 2009. Dos ambientes amostrados foram capturados espécimes somente ambientes sem influência de águas marinhas e com abundantes recursos alimentares, tais como frutos de Annona sp. e Chysobalanus sp.. Dos ambientes utilizados por R. p. punctularia (igapó, poças temporárias e lagoas de região de planície), os maiores rendimentos foram encontrados nos lagoas de região de planície, onde há uma maior disponibilidade de frutos de Annona sp. e Chysobalanus sp nos corpos d’água que a espécie ocupa. A população de R. p. punctularia em Algodoal/Maiandeua é composta principalmente por indivíduos adultos e é levemente desviada para fêmeas (0.43 machos). O comprimento médio das fêmeas é de 195.42±18 mm (amplitude de 43-226 mm) (n=68) enquanto os machos é de 167±12.7 mm (amplitude de 133-197mm) (n=64), sendo as fêmeas estatisticamente maiores que os machos (U=454.02; GL= 132; p=0.0001; n=132). Em ambos os sexos houve uma relação significativamente negativa entre a taxa de crescimento e comprimento da carapaça. Através do modelo de von Bertallanfy foi estimado um valor de k=0.19 ano-1 para os machos e de k=0.16 ano-1 para as fêmeas, já os valores de L∞ foram de 207.36 mm e 237.89 mm para os machos e para as fêmeas, respectivamente. Ao alcançarem o CRC de 237 mm para as fêmeas e de 207 mm para os machos, a espécie atinge a idade de aproximadamente 33 anos em ambos os sexos.
Resumo:
A partir de coletas biológicas mensais na Baía do Guajará e Ilha do Mosqueiro, foram obtidas amostragens de Macrobrachium amazonicum para estudos de reprodução, densidade, relações morfométricas e dinâmica de populações. Adicionalmente, dois outros desenhos amostrais foram utilizados para estudo da capturabilidade da espécie sobre influência de dois tipos de iscas e três tamanhos de armadilhas e de sua distribuição espacial em dois canais perenes do mesmo estuário. Os resultados apontam para diferença na captura de M. amazonicum quando se utiliza isca de farelo de babaçu, porém a diferença é unicamente na abundância sendo que a estrutura populacional não é modificada. A espécie é mais abundante no período seco, corroborando a idéia de maior capturabilidade dos recursos pesqueiros. A ilha do Combu é o local onde os espécimes são mais encontrados e ainda com maiores tamanhos. As fêmeas são significativamente maiores e mais pesadas que os machos, denotando a diferenciação no metabolismo devido à reprodução. A proporção de machos é maior nas menores classes de comprimento, o que pode indicar um aumento na predação de machos de menores tamanhos devido ao seu comportamento mais agressivo que o das fêmeas ou simplesmente por que os machos que atingem comprimentos maiores que as fêmeas sejam mais intensamente predados pela pesca, havendo o recrutamento apenas dos machos menores. O tamanho de primeira maturação (comprimento da carapaça) para ambos os sexos resultou em 11,5mm (11,5 mm nos machos e 11,2mm nas fêmeas). A reprodução em M. amazonicum é do tipo contínua ou periódica com um aumento gradativo entre os meses de outubro a março. Os locais mais abrigados, como regiões mais internas de canais de maré ou furos (comuns no estuário amazônico) são locais preferencialmente procurados por fêmeas maduras para a desova e crescimento dos juvenis. Os parâmetros de crescimento da curva de von Bertalanffy obtidos, foram bastante similares entre os sexos, sendo L∞ = 44,8mm e K = 0,35 para os machos e L∞ = 46,5 e K = 0,31 para as fêmeas. As taxas de mortalidade e explotação obtidas apontam para um estado limítrofe de explotação do recurso, neste sentido, o manejo deverá ser tratado com bastante cuidado. A taxa atual de explotação encontra-se no seu limite máximo de sustentabilidade. Nesta situação, qualquer aumento do esforço poderá ocasionar um estado de sobre-explotação de crescimento. Aliado ao estado de quase comprometimento dos estoques de M. amazonicum, a situação sócio econômica dos pescadores também não é diferente dos demais sistemas pesqueiros do litoral do Pará: baixa escolaridade, atuação deficiente das entidades de classe, cadeia produtiva complexa e que desprivilegia os seus principais atores. Sugere-se o monitoramento estatístico da produção; a delimitação do tamanho mínimo de captura em 4,5cm de comprimeto total; a proibição da pesca com matapis em áreas de cabeceira de furos e canais de maré; um censo de usuários e a utilização de modelos bioeconômicos que contemplem os principais aspectos de sua cadeia biológica e produtiva.
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Hemiodus unimaculatus (Bloch, 1794) está entre as principais espécies desembarcadas na área de influência da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHE Tucuruí), contudo são poucas as informações existentes sobre a pesca e biologia da espécie na área. Logo, o trabalho se propõe a verificar as mudanças espaciais na população de H. unimaculatus, determinar as curvas de seletividade das redes utilizadas e calcular alguns parâmetros de sua dinâmica populacional. O local de estudo corresponde à área localizada a partir da barragem da UHE Tucuruí, compreendendo Reservatório (zona de inundação) e Montante. As coletas foram efetuadas trimestralmente nos anos de 2001, 2003, 2005, 2006 e 2007 e semestralmente nos anos de 2002 e 2004, em cinco locais no reservatório e dois na montante, utilizando bateria de redes de emalhar de 50 m de comprimento e 3 m de altura, com malhas de 40, 60, 80 e 100 mm entre nós opostos. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as médias de comprimento total e o peso dos espécimes ao nível de significância de 5%; a variação espaço-temporal das capturas foi determinada pela análise de Cluster e pelo SIMPER; a seletividade de rede pela construção das curvas de seleção; e os aspectos populacionais (crescimento, longevidade, mortalidade, recrutamento e o rendimento por recruta) com o auxílio do programa FISAT II. Os resultados demonstraram que as fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos. No período inicial (2001-2003) a espécie dividia a área de estudo em zona de desova e crescimento, enquanto no período final (2005-2007) não havia diferença quanto o uso do espaço. A malha de 60 mm é a mais indicada para a pesca, considerando a captura de 50% de indivíduos adultos. A proporção sexual de 1,44:1 foi favorável as fêmeas (χ2c = 28,86; p < 0,0001). As relações peso total/comprimento total apresentaram correlação positiva, não diferindo entre os sexos (t = -0,097; p = 0,9229), sendo que machos e fêmeas exibiram crescimento do tipo isométrico. O fator de condição não foi diferente entre os pontos de coleta, sugerindo que a espécie utiliza toda a área de estudo como zona de alimentação. Os parâmetros de crescimento de von Bertalanffy foram L∞ = 358 mm, k = 0,55 ano-1 e t0 = -0,15 ano. As médias de mortalidade total e natural foram de 3,04 ano-1 e 0,7 ano-1, respectivamente. A taxa de explotação foi estimada em 0,77 e o rendimento por recruta mostrou que a taxa de exploração do estoque de H. unimaculatus deve ser reduzida em 52% para manter o recrutamento e a desova. Assim, com todas as informações geradas, é possível notar que as mudanças na estrutura e dinâmica espaço-temporal de H. unimaculatus são um processo de adaptação contínuo e o manejo pesqueiro adequado se torna essencial para a preservação da espécie. Para atingir esse objetivo, faz-se necessário rever a legislação pesqueira atual, buscando uma otimização do tamanho de malha para a captura da espécie, diminuir a taxa de exploração e monitorar regularmente a seletividade e os parâmetros populacionais.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The reproductive biology and population dynamics of the cirolanid isopod Excirolana armata (Dana, 1853) were analysed through monthly samples from December 2003 to November 2005 on Una beach, Sao Paulo state (24 degrees S), in Southeastern Brazil. Sampling was performed along three transects established from the base of foredunes to the waterline. On Una beach, E. armata showed continuous reproduction with higher abundances of ovigerous females in winter and spring (July-November) with a higher peak of juveniles in spring (November 2004). The fecundity ranged from 2 to 18 eggs/embryos per female, depending on the female length. The incubation period was estimated as 2 months. The life span of males and females was nearly 1 year. The short life span and the high energetic expenditure inherent to reproduction with maternal care, probably kept females from producing more than one brood in their lifetime. When comparing the population of E. armata on Una beach (24 degrees S) with populations in Southern Brazil (32 degrees S), Uruguay (34 degrees S) and Argentina (36 degrees S), it was verified that several biological population traits (length of the smallest juvenile, length of the largest individual, length of the smallest and largest ovigerous females, range of fecundity and life span) tended to increase at higher latitudes, whereas other traits (instantaneous rate of mortality and the curvature parameter of von Bertalanffy growth function) tended to decrease. However, comparing E. armata on Una beach (24 degrees S) with a population situated at a close latitude (25 degrees S), unexpected differences in relation to population structure and to growth demonstrated and reinforced the importance of density-dependent factors over life history traits of E. armata on dissipative beaches.
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The objective of this research was to use non-linear models to describe the growth pattern in Santa Ines sheep and to study the influence of environmental effects on curve parameters with the best-fit model. The models included the Brody, Richards, Von Bertalanffy, Gompertz, and Logistic models. We used 773 field reports on 162 animals ranging in age from 120 to 774 days, including 46 males and 116 females. The statistics used to evaluate the quality of fit included RMS (residual mean square), C% (percentage of convergence), R-2 (adjusted determination coefficient) and MAD (mean absolute deviation). Of the fixed effects studied, the only significant relationship was the effect of sex on parameter A. The Richards model was problematic during the process of convergence. Considering all studied criteria, the Logistic model presented the best fit in describing the growth pattern in Santa Ines sheep. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Recent studies predict that several lineages of tropical animals are at particular risk given current estimates of global climate change. Yet, much uncertainty exists on the effects of climate shifts in ectothermic species from cool temperate regions such as Patagonia. In this study, we focus on the impact of environmental temperature on growth, age at sexual maturity, and life-span of the Patagonian gecko Homonota darwini. Skeletochronological methods were used to assess the bone growth rates Of individuals from three populations at different geographic and temporal scales: two populations from Chubut (warm site; 1941 and 2010) and one population from Rio Negro (cold site; 1997-1998). Populations displayed similar bone arrangement and the growth patterns fit a von Bertalanffy curve. Three populations attained reproductive size at a minimum age of 3 yr, but at the cold site two specimens were shown to mature in 4 yr. We found no differences in juvenile growth rates in body size or bone zone width between juveniles of 1 to 3 yr of age from the 1941 warm site and the 2010 warm site. However, these traits appeared to be higher at these two warm sites than at the cold site, which is consistent with the climatic differences among the three localities. Our results suggest that higher temperatures positively affect growth, denoting that global warming might benefit H. darwini, especially the southern populations.
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Programa de Doctorado: Ecología y Gestión de los Recursos Vivos Marinos
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The motivating problem concerns the estimation of the growth curve of solitary corals that follow the nonlinear Von Bertalanffy Growth Function (VBGF). The most common parameterization of the VBGF for corals is based on two parameters: the ultimate length L∞ and the growth rate k. One aim was to find a more reliable method for estimating these parameters, which can capture the influence of environmental covariates. The main issue with current methods is that they force the linearization of VBGF and neglect intra-individual variability. The idea was to use the hierarchical nonlinear model which has the appealing features of taking into account the influence of collection sites, possible intra-site measurement correlation and variance heterogeneity, and that can handle the influence of environmental factors and all the reliable information that might influence coral growth. This method was used on two databases of different solitary corals i.e. Balanophyllia europaea and Leptopsammia pruvoti, collected in six different sites in different environmental conditions, which introduced a decisive improvement in the results. Nevertheless, the theory of the energy balance in growth ascertains the linear correlation of the two parameters and the independence of the ultimate length L∞ from the influence of environmental covariates, so a further aim of the thesis was to propose a new parameterization based on the ultimate length and parameter c which explicitly describes the part of growth ascribable to site-specific conditions such as environmental factors. We explored the possibility of estimating these parameters characterizing the VBGF new parameterization via the nonlinear hierarchical model. Again there was a general improvement with respect to traditional methods. The results of the two parameterizations were similar, although a very slight improvement was observed in the new one. This is, nevertheless, more suitable from a theoretical point of view when considering environmental covariates.