95 resultados para Levinas
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS
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O artigo discute a possibilidade do acolhimento da Alteridade no processo terapêutico da Abordagem Centrada na Pessoa. Tem-se como referência a ética de Emmanuel Lévinas, para quem a subjetividade seria constituída a partir da relação com o absolutamente outro. Questiona-se o processo de mudança terapêutica que visa uma maior integração da experiência pelo self. Em direção distinta, a partir de uma releitura de um caso clínico rogeriano, aponta-se a exterioridade da experiência como estranhamento que permite uma recriação de si. O relato analisado mostra a interioridade ser solapada pelo organismo que se coloca como um outro-de-si, crivo para as experiências. Conclui-se que a psicoterapia centrada na pessoa, além de um encontro consigo mesmo, parece apontar como um de seus efeitos o embate com o radicalmente diferente. Tal discussão alude a um reposicionamento político da Abordagem Centrada na Pessoa em sua lida com a diferença.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Emmanuel Levinas once stated that his “project” was “the deformalization of time.” Jacques Derrida, too, laid out a framework of thinking about time that dismissed the relevance of the past and the future and even belittled the significance of/or ourability to know anything about the “present.” Both of these thinkers discussed such notions of time in the context of complex theories of representation—or of the “relationship” between signifier and signified. This thesis considers the connection between theories of time and conceptions of the “relationship” between signifier andsignified to ask how Hamlet’s role as the agent of the plot in Hamlet relates to his own consideration of his “relationship” to the ghost as a potentially empty signifier.
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This critical/creative project considers Stéphane Mallarmé’s critical poems in his 1897 Divagations as an invitation to explore the notion of criticism and the relationship between the conceptual and the nonconceptual aspects of writing and thinking. Informed by Emmanuel Levinas’s ethics of the face, Walter Benjamin’s essay “The Task of theTranslator” and the myth of Orpheus, I consider ways to approach that which may not be said or thought by following Mallarmé’s method of combining poetry and criticism to create a wandering, unclassifiable text where we may imagine the nonconceptual as a remoteness, as the presence of an absence.
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This project uses the works of contemporary author Tim O’Brien, whose fiction often performs the trauma of the Vietnam War, to explore new ways of encountering the traumatized text. Informed by Emmanuel Levinas’s ethics of the face, and Sigmund Freud’s and Dominick LaCapra’s work on the narratology of the melancholic and the mourner, I consider the different ways we respond to the suffering Other and explore the paradox that through reading a traumatized narrative empathically we may come face-toface, as it were, with the suffering Other. If this is indeed the case, I reason, then the obligations that are due to the Other are also due to the text itself.
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El artículo examina una dimensión vertical de la historia diferente del desarrollo horizontal de los sucesos. Primero, analiza el trasfondo ofrecido por los fundadores de la fenomenología. E. Husserl, M. Scheler y M. Heidegger se refieren de diversas maneras a un desarrollo recíproco de Dios y hombre. Luego, se ocupa de la noción de la naturaleza como matriz de la historia según M. Merleau-Ponty. En tercer lugar, la atención recae en la concepción de E. Levinas sobre una cultura ética, que, sin comienzo histórico, se encuentra más allá de las culturas del saber y del arte. El cuarto apartado considera las raíces de la historia en el “yo puedo" individual tal como se funda, según M. Henry, en la Vida Absoluta. El apartado final del artículo se refiere a un reino inmemorial vinculado a la dimensión vertical y desarrollado en las tres esferas de la naturaleza, la intersubjetividad y la interioridad.
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La Biblia y el Talmud por un lado, 25 siglos de filosofía occidental por el otro: vida y obra de Emmanuel Levinas se despliegan -con las dificultades del caso- entre estas dos concepciones del mundo, del hombre y del sentido. Todo su esfuerzo parece haber estado destinado a habitar esa brecha, a intentar captar la especificidad de cada una de las ramas de su doble ascendencia para luego poder abordar, en toda su radicalidad, el problema de su articulación. Retomando esta idea como hilo conductor, dedicaremos este estudio a intentar mostrar que la separación, dentro de la obra levinasiana, entre lo griego y lo judío, no es tan tajante como puede llegar a sugerirlo la división entre escritos "confesionales" y textos estrictamente filosóficos reivindicada por el propio Levinas.
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La Biblia y el Talmud por un lado, 25 siglos de filosofía occidental por el otro: vida y obra de Emmanuel Levinas se despliegan -con las dificultades del caso- entre estas dos concepciones del mundo, del hombre y del sentido. Todo su esfuerzo parece haber estado destinado a habitar esa brecha, a intentar captar la especificidad de cada una de las ramas de su doble ascendencia para luego poder abordar, en toda su radicalidad, el problema de su articulación. Retomando esta idea como hilo conductor, dedicaremos este estudio a intentar mostrar que la separación, dentro de la obra levinasiana, entre lo griego y lo judío, no es tan tajante como puede llegar a sugerirlo la división entre escritos "confesionales" y textos estrictamente filosóficos reivindicada por el propio Levinas.
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La Biblia y el Talmud por un lado, 25 siglos de filosofía occidental por el otro: vida y obra de Emmanuel Levinas se despliegan -con las dificultades del caso- entre estas dos concepciones del mundo, del hombre y del sentido. Todo su esfuerzo parece haber estado destinado a habitar esa brecha, a intentar captar la especificidad de cada una de las ramas de su doble ascendencia para luego poder abordar, en toda su radicalidad, el problema de su articulación. Retomando esta idea como hilo conductor, dedicaremos este estudio a intentar mostrar que la separación, dentro de la obra levinasiana, entre lo griego y lo judío, no es tan tajante como puede llegar a sugerirlo la división entre escritos "confesionales" y textos estrictamente filosóficos reivindicada por el propio Levinas.
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A expansão das redes sociais virtuais, o aperfeiçoamento das técnicas de informação, a penetrabilidade do capitalismo de concorrência e o fragmentado sujeito pós-moderno constituem, ao lado da sociedade de consumo, os pilares desta tese. Nossa hipótese central é que as redes sociais da Internet ampliam os espaços de participação, compartilhamento, colaboração e manifestação das decepções do consumidor, mas não diminuem as descontinuidades, a incompreensão e o desrespeito oriundos das relações e práticas de consumo, podendo, muitas vezes, aceleraremasconflitualidades. A abertura para o diálogo, o incitamento à tomada de poder do sujeito e a multiplicação das trocas entre empresas e consumidores representam a oportunidade e o desafio de valorizarmos a concepção normativa da comunicação, admitindo as dificuldades da intercompreensão, a urgência da coabitação e a realidade da incomunicação. Recorremos à Análise de Discurso de tradição francesa (AD) como campo teórico-metodológico para analisar o discurso do consumidor inscrito na plataforma Reclame AQUI e construir uma crítica à comunicação corporativa contemporânea; a partir dos conceitos de cenografia, ethos e esquematização enunciativa, verificamos como a ideologia opera no interior das cenas daenunciação do consumo, constituindo uma ordem própria ao discurso do reclamante decepcionado. Esta análise ratificou as discussões teóricas que levamos a cabo, servindo de suporte para a problematização e o debate das sete cenografias que se evidenciaram no/pelo discurso do sujeito/consumidor: respeito/desrespeito, ameaça, promessa e frustração, mau atendimento e problema não resolvido, negociação, clientes novos x antigos e consumidor enganado; a imbricação do nosso corpuse o arcabouço teórico coloca na ribalta a necessidade de políticas de comunicação organizacional norteadas pelo senso prático de outridade, transcendendo as relações puramente mercadológicas; ao mesmo tempo, lança luz sobre apremência de mais solidariedade, compaixão, capacidade de escuta, compreensão e coabitação para as corporações que funcionam em uma sociedade guiada pelo frenesi da ética da concorrência e da consumolatria. Esta tese evidencia que a atuação dos consumidores e das empresas no mundo on-line representa mais que um elemento circunstancial de (in) tolerância mútua; desenha um destino comum que pode ter como rumo a outridade solidária do próximo, aceitando a experiência da alteridade, o risco do fracasso e a esperança da confiança e do respeito que a comunicação pode conceber.
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This paper is a reconstruction of Levinas’ reading of Hegel and his understanding of violence (of the enemy and the war). Combining Franz Rosenzweig’s reflections which concern the sick philosopher and Hegel’s State, as well as Derrida’s interpretation of the different attributes of violence, our aim is also to give full evidence of Derrida’s critical reading of Levinas. The first part illustrates the various classifications of the figures of violence from the different periods of Hegel’s life and the traces that these figures have left in Levinas’ texts beginning with „Liberté et commandement” in 1953. In the second part we discuss Hegel’s well-known analogy from his Rechtsphilosophie on sovereignty and the organism – that is to say the parallel reading of some paragraphs of Naturphilosophie too – and the relation between totality and violence, in Levinas’ “ontology as allergy” and in Derrida’s autoimmunology.
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In response to the question, 'Education for what?', this article argues the case for an ethical imagination. It begins by illustrating different approaches to ethics - Greek antiquity, Kant s categorical imperative, Levinas's interhuman ethic of care, and Foucauldian genealogy. On the basis ofthis, it suggests that ethics may be understood as a disposition of continual questioning and adjusting of thought and action in relation to notions of human good and how to be and act in relation to others. It then briefly considers education as an ethical activity, and sets out three interrelated axes for an ethics of engagement in education: intellectual rigour, civility and care. Using examples ofcitizenship and statelessness in Australia, it argues that building an ethical imagination is a valuable goal for education.
Levinasian ethics and the representation of the other in international and cross-cultural management
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In this paper, we seek to further the discussion, problematization and critique of west/east identity relations in ICM studies by considering the ethics of the relationship – an issue never far beneath the surface in discussions of Orientalism. In particular we seek to both examine and question the ethics of representation in relation to a critique of what has come to be known as international and cross-cultural management (ICM). To pursue such a discussion, we draw specifically on the ethical elaborations of Emmanuel Levinas as well as his chief interlocutors Jacques Derrida and Zygmunt Bauman. The value of this discussion, we propose, is that Levinas offers a philosophy that holds as its central concept the relationship between the self and Other as the primary ethical and pre-ontological relation. Levinas’ philosophy provides a means of extending the post-colonial critique of ICM, and ICM provides a context in which the Levinasian ethics can be brought to bear on a significant issue on contemporary business and management.
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Este trabajo tiene como objetivo estudiar los diferentes estados mentales de los personajes de las novelas de Tu rostro mañana, de Javier Marías. Estudiando las reflexiones del narrador sobre J. Deza, Peter Wheeler o Francisco Rico observamos que su decadencia mental se muestra a través de una suerte de ―presciencia‖ o lucidez momentánea que puede servir para mostrar el silencio como única tendencia de todo discurso. Desde el momento en que toda historia de ficción se cimenta sobre un discurso –no importa su cauce de presentación, ni su fuente– este es falsificado por el tiempo, la gente y cualquier otra herramienta que pueda ser utilizada para contar nada. Las conclusiones de este trabajo muestran la quimera que implica tratar de mantener una contención absoluta sobre lo acaecido, pues dicho vacío de narrativas será ocupado por una suplantación que suele ser el reverso más infame de sus actores. Es por ello que el narrador J. Deza sigue conminado a explicar sus historias, incluso allí donde uno diría que ya no puede haber ni palabras suficientes para traducir un hecho en ficción.