223 resultados para LAGOONS
Resumo:
Neste trabalho é apresentado a aplicação de um método de otimização a fim de estimar parâmetros que normalmente estão presentes na modelagem matemática da dinâmica de espécies químicas na interface água-sedimento. O Problema Direto aqui consistiu na simulação das concentrações das espécies orgânicas e inorgânicas (amônia e nitrato) de nitrogênio, num ambiente idealizado, o qual foi fracionado em quatro camadas: uma camada de água (1 metro) e três camadas de sedimento (0-1 cm, 1-2 cm e 2-10 cm). O Problema Direto foi resolvido pelo Método de Runge Kutta, tendo sido gerada uma simulação de 50 dias. Na estimativa dos coeficientes de difusão e porosidade foi aplicado o Método Simulated Annealing (SA). A eficiência da estratégia aqui adotada foi avaliada através do confronto entre dados experimentais sintéticos e as concentrações calçadas pela solução do Problema Direto, adotando-se os parâmetros estimados pela SA. O melhor ajuste entre dados experimentais e valores calculados se deu quando o parâmetro estimado foi a porosidade. Com relação à minimização da função objetivo, a estimativa desse parâmetro também foi a que exigiu menor esforço computacional. Após a introdução de um ruído randômico às concentrações das espécies nitrogenadas, a técnica SA não foi capaz de obter uma estimativa satisfatória para o coeficiente de difusão, com exceção da camada 0-1 cm sedimentar. Para outras camadas, erros da ordem de 10 % foram encontrados (para amônia na coluna dágua, pro exemplo). Os resultados mostraram que a metodologia aqui adotada pode ser bastante promissora enquanto ferramenta de gestão de corpos dágua, especialmente daqueles submetidos a um regime de baixa energia, como lagos e lagoas costeiras.
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A preocupação com recursos hídricos tem sido crescente em meios urbanos. O despejo de resíduos sólidos em rios é comum por populações ribeirinhas, favorecendo a ocorrência de enchentes, a proliferação de vetores e doenças e o desprezo da comunidade pelos rios. Nesse contexto, programas que relacionam lixo, recursos hídricos e população ribeirinha têm sido objeto de várias iniciativas governamentais. Este trabalho busca avaliar uma delas: o Programa Municipal de valorização de rios e lagoas Águas do Rio (Guardiões dos rios) que foi desenvolvido pela prefeitura do Rio de Janeiro entre abril de 2001 a março de 2008. O programa buscou aliar interesses de ordem técnica, de saúde pública e de cunho social para a comunidade por utilizar mão de obra local para a manutenção da calha do rio, visando à retirada de lixo e entulhos do rio, geralmente em áreas de pequena extensão territorial, com manutenção adequada de margens e entornos. A partir de entrevistas abertas e questionários aplicados junto aos envolvidos de 27 frentes de trabalho, constatou-se um resultado bastante positivo nas comunidades onde o Programa foi implantado: diminuição de enchentes, redução de vetores e melhoria da paisagem urbana. Contudo, observou-se também profundo descontentamento com a interrupção do Programa, atribuído principalmente ao uso indevido por determinados políticos (ampliação descontrolada do Programa com abandono de critérios técnicos) e a transferência da sua gestão para uma instituição municipal que não o manteve funcionando. Conclui-se, sobretudo, que o Programa Guardiões dos rios é uma iniciativa criativa de ações emergenciais em rios urbanos, em nível municipal, que combina a retirada de lixo dos rios, um trabalho social e campanhas de educação ambiental junto às comunidades.
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Algumas questões desafiam atualmente a política institucional de recursos hídricos no que refere à implementação do que está previsto na legislação brasileira das águas. A primeira delas diz respeito à implantação do próprio gerenciamento ambiental por bacia hidrográfica, ou seja, à forma descentralizada de gestão através de organismos de bacia. A segunda é fazer com que esses organismos se desenvolvam de forma compartilhada e participativa, incorporando todos segmentos locais importantes na direção dos organismos de bacia, principalmente os moradores, que são os mais afetados e que até muito recentemente estavam alijados das decisões. Uma terceira questão é garantir que a gestão dos recursos hídricos esteja integrada à gestão ambiental como um todo. O Estado do Rio de Janeiro possui, assim como todos os outros, sua legislação das águas e vem, desde 1999, implantando a Política e o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. A macrorregião Ambiental 4 do Estado, que abrange a conhecida região dos Lagos e a região da bacia hidrográfica do rio São João, desde 1999, vem desenvolvendo a sua gestão ambiental e, em especial, a de recursos hídricos através da criação do Consórcio Intermunicipal Lagos São João e, em 2005, do Comitê de Bacia. Esses organismos de bacia atuam conjuntamente e têm conseguido promover a organização de todos segmentos da sociedade local, com destaque para os pescadores artesanais e os moradores, além de todas prefeituras e das empresas usuárias de água mais importantes. Muitos resultados da ação desses organismos de bacia têm beneficiado o meio ambiente e os moradores da região, em especial, com soluções para os problemas de saneamento das Lagoas de Araruama e de Saquarema e para o término da extração de conchas e areia nas Lagoas e no rio São João, o que tem propiciado uma recuperação do estoque pesqueiro nestes corpos dágua. A análise político-institucional da criação e do desenvolvimento dos organismos de bacia da região, dos sucessos e insucessos que têm obtido e de sua sustentabilidade institucional, são os objetivos dessa dissertação. Para isso foi usada a metodologia do projeto do Banco Mundial Integrated River Basin Management and the Principle of Managing Water Resources at the Lowest Appropriate Level: When and Why Does It (Not) Work in Practice? de Kemper et al., 2005, com adaptações.
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O objetivo desse trabalho é o ordenamento territorial em área de proteção ambiental, analisando o processo de ocupação a partir da ação de promotores imobiliários numa área natural protegida por lei. Nos últimos 20 anos, observamos o crescimento irregular e desordenado de empreendimentos imobiliários, dinamizado pelo turismo. A procura por locações para veraneio provocou rápida expansão de loteamentos habitacionais e estabelecimentos comerciais sobre longa faixa de restinga, entre 26 km de praia e complexo sistema lagunar, localizada nos municípios de Saquarema, Araruama e Arraial do Cabo, Estado do Rio de Janeiro. Essa ocupação ameaça ecossistemas remanescentes como: brejos, lagoas costeiras, manguezais e restingas que deveriam ser preservados segundo leis ambientais. Nesse universo, responderemos as seguintes questões: Como atuam os agentes sociais presentes no conflito? Qual o papel do Estado nesse processo? As leis que regem as políticas de conservação ambiental são interdependentes? Há conflitos de competências? A coleta de informações ocorreu através de análise documental, de imagens de satélite, trabalhos de campo, visitas técnicas e entrevistas com agentes sociais. Os resultados possibilitaram um mapeamento da ação desses agentes na área em estudo, suas competências e geração de mapa de uso do solo.
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Os manguezais são ecossistemas estuarinos, representando a transição entre os ambientes continentais e marinhos, e tendo sua formação relacionada com as flutuações do nível do mar no Quaternário. No Manguezal de Guaratiba, diversos estudos sobre as variações do nível do mar, mais precisamente no Holoceno, têm sido realizados, sob os enfoques sedimentológicos, geoquímicos, palinológicos e micropaleontológicos. Entre os estudos micropaleontológicos, destacam-se os que utilizam os foraminíferos bentônicos, micro-organismos amplamente utilizados como indicadores paleoecológicos e paleoambientais do Holoceno. No presente trabalho, foi coletado, através de um amostrador do tipo trado russo, um testemunho (T1) no Manguezal de Guaratiba, no qual foram realizadas análises de parâmetros como granulometria, teores de matéria orgânica (MO), carbonato, carbono orgânico total (COT) e enxofre (S) (abióticos) e da fauna de foraminíferos bentônicos (bióticos). Foram utilizadas também índices ecológicos e análises de agrupamento, através das quais foi possível estabelecer quatro associações faunísticas (I,II,III e IV), assim como os fatores ambientais que mais influenciaram a distribuição da fauna. A correlação com assembleias de foraminíferos de outros testemunhos que possuem datação por Carbono 14 (C14), assim como outros trabalhos que versam sobre a evolução da Baía de Sepetiba, permitiu o estabelecimento de três ciclos de emersão-submersão para a área da planície de maré estudada: 1)Fase transgressiva: nível de concentração de conchas em depósitos lagunares formados por sedimentos finos, sem foraminíferos; provavelmente posterior a uma regressão; 2) Fase transgressiva: formação de uma baía, com presença exclusiva de espécies de foraminíferos calcários (Associação III) com maiores valores de riqueza e queda nos valores de COT; ocorrida há cerca de 3.800 anos A.P 3) Fase transgressiva: período de submersão, presença de espécies de foraminíferos tipicamente estuarinos (Associação IV), com duração entre 3.500 anos A.P. e 2.700 anos A.P.; 4)Fase transgressiva: caracterizada pela alternância entre a formação de baías rasas e lagunas marinhas (maiores índices de riqueza nas associações faunísticas), menores valores de MO e COT e aumento na proporção de sedimentos finos; evento iniciado há cerca de 2.700 anos A.P.; e 5)Fase regressiva: fauna de foraminíferos aglutinantes, resistente às condições de salinidade e acidez características de ambientes confinados como os manguezais, além do incremento nos teores de areia, evidenciando a fase final de confinamento da Baía de Sepetiba pela Restinga da Marambaia; evento iniciado por volta de 2.400 anos A.P., estendendo-se até o presente. Os resultados obtidos mostram a importância da correlação lateral entre testemunhos na interpretação paleoambiental da Baía de Sepetiba, além da identificação de estágios de transgressão e regressão que se aproximam da curva de variação do nível do mar proposta por SUGUIO et al.(1985) para o litoral do Estado do Rio de Janeiro
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A Lagoa de Araruama é reconhecida como a maior laguna hipersalina do mundo, cercada por dunas e vegetação de restinga que, emoldurando a sua decantada beleza natural, configura uma condição de cartão postal internacional. Isso associado à sua grande importância ecológica, faz com que ela se caracterize como um ambiente ímpar, dentro do contexto ambiental. Todavia a degradação de suas margens, ensejada pela sua ocupação desordenada, inclusive através da implantação de salinas, que vem ocorrendo há mais de um século, teve como consequência o desmatamento dessas áreas de preservação permanente, que se constituem na Faixa Marginal de Proteção (FMP). A fundamentação dessa proposta se pauta no fato de que a FMP vigente da lagoa, demarcada e aprovada através de Decreto n 42.694, de 11de novembro de 2010, não levou em conta esse aspecto de extrema relevância ambiental. Nessas condições, faz-se necessária a implementação de política voltada para ações com o objetivo de revitalizar o entorno da lagoa, de sorte a assegurar a preservação desse ecossistema localizado nas áreas limítrofes à orla da Lagoa de Araruama e garantir a sustentabilidade ambiental. O presente estudo se ateve ao levantamento das áreas em que se verificou a ocorrência de vegetação, com o intuito de ordenar a sua classificação, precipuamente com interesse em delimitar as áreas de restinga, que são consideradas Áreas de Preservação Permanente pela Resolução CONAMA 303/2002 e como parte integrante da FMP pelo Código Florestal, quando fixadoras de dunas e estabilizadoras de mangue. Em função dos resultados desse levantamento, propôs-se a inclusão, na Faixa Marginal de Proteção (FMP), das áreas em que ocorre a presença de vegetação de restinga, com respaldo no Código Florestal (Lei Federal n 4771/65) que, atualmente, disciplina o assunto, de sorte a preservar o corpo hídrico como um todo e garantir a sustentabilidade ambiental.
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The Third National Fisheries Governance Dialogue was a direct follow up on the Second National Fisheries Governance Dialogue held in Elmina in April 2012. It was agreed at the Second dialogue that co-management was the way forward for sustaining Ghana’s fisheries and that its success would depend on a supportive legal framework. The two day dialogue meeting consisted of four key presentations focusing on: the current status of fisheries in Ghana; co-management as a fresh approach to fisheries; outcomes from the regional stakeholder consultations on co-management structure; and outcomes from the research on the legal framework. The presentations were followed by four breakout groups that generated ideas for co-management structures for different species namely pelagic fish or Sardinella, near shore demersal, Volta lake, and lagoons and estuaries. Key elements for co-management structures and elements of a co-management legal framework were later identified during plenary discussions.
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This report describes the creation and assessment of benthic habitat maps for shallow-water (<30m) marine environments of the Guánica/Parguera and Finca Belvedere Natural Reserve in southwest Puerto Rico. The objective was to provide spatially-explicit information on the habitat types, biological cover and live coral cover of the region’s coral reef ecosystem. These fine-scale habitat maps, generated by interpretation of 2010 satellite imagery, provide an update to NOAA’s previous digital maps of the U.S. Caribbean (Kendall et al., 2001) for these areas. Updated shallow-water benthic habitat maps for the Guánica/Parguera region are timely in light of ongoing restoration efforts in the Guánica Bay watershed. The bay is served directly by one river, the Rio Loco, which flows intermittently and more frequently during the rainy season. The watershed has gone through a series of manipulations and alterations in past decades, mainly associated with agricultural practices, including irrigation systems, in the upper watershed. The Guánica Lagoon, previously situated to the north of the bay, was historically the largest freshwater lagoon in Puerto Rico and served as a natural filter and sediment sink prior to the discharge of the Rio Loco into the Bay. Following alterations by the Southwest Water Project in the 1950s, the Lagoon’s adjacent wetland system was ditched and drained; no longer filtering and trapping sediment from the Rio Loco. Land use in the Guánica Bay/Rio Loco watershed has also gone through several changes (CWP, 2008). Similar to much of Puerto Rico, the area was largely deforested for sugar cane cultivation in the 1800s, although reforestation of some areas occurred following the cessation of sugar cane production (Warne et al., 2005). The northern area of the watershed is generally mountainous and is characterized by a mix of forested and agricultural lands, particularly coffee plantations. Closer to the coast, the Lajas Valley Agricultural Reserve extends north of Guánica Bay to the southwest corner of the island. The land use practices and watershed changes outlined above have resulted in large amounts of sediment being distributed in the Rio Loco river valley (CWP, 2008). Storm events and seasonal flooding also transport large amounts of sediment to the coastal waters. The threats of upstream watershed practices to coral reefs and the nearshore marine environment have been gaining recognition. Guánica Bay, and the adjacent marine waters, has been identified as a “management priority area” by NOAA’s Coral Reef Conservation Program (CRCP, 2012). In a recent Guánica Bay watershed management plan, several critical issues were outlined in regards to land-based sources of pollution (LBSP; CWP, 2008). These include: upland erosion from coffee agriculture, filling of reservoirs with sediment, in-stream channel erosion, loss of historical Guánica lagoon, legacy contaminants and sewage treatment (CWP, 2008). The plan recommended several management actions that could be taken to reduce impacts of LBSP, which form the basis of Guánica watershed restoration efforts.
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Since the 1940s, portions of the Island of Vieques, Puerto Rico have been used by the United States Navy (USN) as an ammunition support detachment and bombing and maneuver training range. In April 2001, the USN began phasing out military activities on the island and transferring military property to the U.S. Department of the Interior, the Municipality of Vieques, and the Puerto Rico Conservation Trust. A small number of studies have been commissioned by the USN in the past few decades to assess selected components of the coral reef ecosystem surrounding the island; however, these studies were generally of limited geographic scope and short duration. The National Oceanic and Atmospheric Administration’s (NOAA) National Centers for Coastal Ocean Science (NCCOS), in consultation with NOAA’s Office of Response and Restoration (OR&R) and other local and regional experts, conducted a more comprehensive characterization of coral reef ecosystems, contaminants, and nutrient distribution patterns around Vieques. This work was conducted using many of the same protocols as ongoing monitoring work underway elsewhere in the U.S. Caribbean and has enabled comparisons among coral reef ecosystems in Vieques and other locations in the region. This characterization of Vieques’ marine ecosystems consists of a two part series. First, available information on reefs, fish, birds, seagrasses, turtles, mangroves, climate, geology, currents, and human uses from previous studies was gathered and integrated into a single document comprising Part I of this two part series (Bauer et al. 2008). For Part II of the series, presented in this document, new field studies were conducted to fill data gaps identified in previous studies, to provide an island-wide characterization, and to establish baseline values for the distribution of habitats, nutrients, contaminants, fish, and benthic communities. An important objective underlying this suite of studies was to quantify any differences in the marine areas adjacent to the former and current land-use zoning around Vieques. Specifically of interest was the possibility that either Naval (e.g., practice bombing, munitions storage) or civilian activities (e.g., sewage pollutants, overfishing) could have a negative impact on adjacent marine resources. Measuring conditions at this time and so recently after the land transfer was essential because present conditions are likely to be reflective of past land-use practices. In addition, the assessment will establish benchmark conditions that can be influenced by the potentially dramatic future changes in land-use practices as Vieques considers its development. This report is organized into seven chapters that represent a suite of interrelated studies. Chapter 1 provides a short introduction to the island setting, the former and current land-use zoning, and how the land zoning was used to spatially stratify much of the sampling. Chapter 2 is focused on benthic mapping and provides the methods, accuracy assessment, and results of newly created benthic maps for Vieques. Chapter 3 presents the results of new surveys of fish, marine debris, and reef communities on hardbottom habitats around the island. Chapter 4 presents results of flora and fauna surveys in selected bays and lagoons. Chapter 5 examines the distribution of nutrients in lagoons, inshore, and offshore waters around the island. Chapter 6 is focused on the distribution of chemical contaminants in sediments and corals. Chapter 7 is a brief summary discussion that highlights key findings of the entire suite of studies.
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The study describes the main causes of captures and productions decreasing of swimming crab Callinectes amnicola (Decapoda Portunidae) in Aby lagoon complex. For that, docks of two Sub Prefectures of Adiaké and Assini-Mafia respectively including the villages of Adiaké, Anga, Assomlan, Epleman, Aby and Man-Man, M'Bratty, Assini-Ngouankro and Assini-Mafia were studied from 2006 to 2009 and completed with previous results obtained from 1988 to 2005. Field investigators were identified by site/village and they recorded daily activities of fishermen (number of effective fishermen, number of gears and area of fishing, duration of fishing, types and quantity of bait) and landing of swimming crabs. During recent period of the study, total production decreased from 3742 tons in 2006 to 1500 tons in 2009. Matrix correlations and correlation analysis indicated that this downward trend was due to the increase of the number of fishermen, number of fishing gear, the decrease in female crabs capture and degradation of the environment related to gradual closure of the Assini-Mafia channel. Despite this decline, total production in Aby lagoon remained high compared to the productions of some lagoons of the country and the region. Given the importance of fishing swimming crabs in Aby lagoon, since it concerns many young people and it is a source of income, stringent measures for sustainable and responsible management must be taken and implemented as part of a co-management plan involving all stakeholders to sustainably manage the resource
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Se presenta la situación actual de las lisas (Pisces, Mugilidae en Cuba, espacialmente respecto a los daños sufridos en sus pesquerías de 1971 a 1995. Se revisan las especies marinas presentes en aguas cubanas y sus características generales, así como las principales zonas, artes y épocas de pesca. Se presentan las capturas por regiones y se analizan los desembarques por categorías, de acuerdo con su composición por espec1e. Se revisa la Situación del grupo en los últimos años, cuyas capturas han disminuído a sólo un 5% del nivel más alto alcanzado, debido a los perjuicios ambientales de las lagunas y áreas costeras aledañas causadas por acciones antrópicas, que se describen, así como por disminuciones en el esfuerzo pesquero. Se presentan las relaciones entre las capturas y la capacidad de agua embalsada acumulada en el país, así como entre la talla media de las hembras de Mugil liza y el año en el periodo de 1981 a 1989 en la localidad históricamente más importante. Se analizan propuestas para incrementar la producción de los mugílidos en Cuba relacionadas con las pesquerías y la aplicación de técnicas de "Vallicultura integrada" como única vía para rehabilitar el medio ambiente lagunar con un balance adecuado de costo-rentabilidad. ABSTRACT The present status of the mullets (P1sces, Muglhdae),Cuba is rev1ewed, spec1ally in relation to their físhery between 1971 end 1995. The manne spec1es, Cuban waters, the1r general characterst1cs, as well as the main zonas, gears and flshmg Matons are shown. The captures by reg1ons and the landings by category and by specíes compositton are anatysed . The 11tuat10n ol the group in recent years is rev1ewed , in which the captures decreased to only 5% of the h1ghest leve! attamed due to envuonmental damages to coastal lagoons and nearby areas causad by human actions and by a lower flsh1ng effort. The retau onsh1ps are shown between captures and the country's cumulatíve capacitv of water dams, as well as that of the average s11e of Mugilliza tamales m the years between 1981 and 1989 ín the most historically important locat1on •. Proposals to mcrease mullet production in Cuba m relat1on to fisheries and establishment of "i ntegrated Vallicultura• as the only wav of restonng the tagoon environment with a good cost-benefi t balance are analysed.
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The coastal area of approximately 2000 km and the water-bodies in between the Andaman and Nicobar islands are rich in fishery potential which range from 0.012-0.47 million tonnes. The fishery is dominated by catches of sardines, perches, carangids, mackerels, Leiognathus elasmobranchs, seerfish, mullets and tunas. About 2050 fishermen, with 1150 country craft, 113 mechanised boats and 1367 different kinds of nets and lines are engaged in active fishing in the island. Numerous bays, lagoons and creeks are available among the group of islands for mariculture activities. The mangroves of these islands provide feeding and nursery grounds for juveniles of penaeid prawns, crabs and finfishes.
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Ceylon has about 300,000 acres of coastal brackish-water areas of which about 100,000 acres constitute shallow lagoons, tidal flats, mangrove swamps and saline marshes, and the rest deeper lagoons and estuaries. While the former represent a vast potential resource with regard to fish farming, the latter are the sites of important fisheries. W. H. Schuster (1951) estimated the average natural production of Ceylon’s brackish waters to be less than 20 lbs. per acre per annum. Since then estimates have been made by the author for a rich lagoon, the Negombo lagoon, a poorly productive lagoon, the Ratgama lake (Dodanduwa) and studies are in progress of some of the other lagoons. The natural production of the Ratgama lake was estimated in 1959 to be 18.5 lbs. per acre per annum while that of Negombo lagoon was estimated in 1960 to be 65 lbs. per acre per annum. It is reasonable to estimate the average production of Ceylon's brackish-waters to be 25 lbs. per acre per annum. Thus the total production is about 3,350 tons per annum. Considering the fact that the island's present total production is 90,000 tons per annum, the brackish-waters contribute 3.7% of it. Schuster (1951) further states that the natural production in the brackish-waters of other countries is around 80 lbs. per acre per annum. In order to increase our average natural production to this value it would seem necessary to consider the nature, biology and fish resources of the brackish-waters and draw some conclusions with regard to their proper exploitation.
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Little is known of the topography and substratum of the lagoon and estuarine waters of Ceylon. This knowledge is important in understanding the fisheries and its effective management. Bottom topography of the sea is usually given in the British Admiralty charts and other navigational charts. Some indications of the different types of bottom of the continental shelf are also given. The information given in these charts is inadequate to understand the fisheries of lagoons and estuarine waters. Jaffna lagoon is such a body of water situated in Northern Province of Ceylon. Knowledge of the bottom topography of this lagoon was found to be necessary in revising the fishing regulations in force in the Northern Province of Ceylon, with special reference to the use of the fishing gear, Sirahu Valai. As such a preliminary survey of the topography and type of the bottom of Jaffna lagoon was undertaken.
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There are many types of passive fishing gear in use in the estuarine waters and lagoons in Ceylon such as the stake seine net or Kattudel, the tat trap or Jalcottu and the wing net or Sirahu valai. Of these Siraku valai is very popular in the shallow and near shore areas of the sea in north Ceylon. Sirahu valai is popular since it is relatively more economical, less time consuming and more efficient than other forms of fishing gear in shallow waters. More over the fishermen do not have to remain in the fishing grounds while his gear is fishing. Pearson (1923) described this gear as a stake net having a complicated arrangement. Sirahu valai is also referred to as Siraku valai or Kurukku valai.