113 resultados para Identitário


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Estudos sobre processos identitários têm tido grande visibilidade em trabalhos desenvolvidos em várias áreas do conhecimento (Psicologia, Antropologia, Ciências Sociais, Psicanálise etc.). Esses estudos referem-se ao vínculo entre as pessoas e aglutinam temas importantes, tais como: os mecanismos das identificações e a gestão dos laços sociais. Escolhemos pesquisar um acontecimento extremamente atual, porque nos permite dar visibilidade a situações até él..'ltagônicas relativas às experiências identitárias. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, algumas comunidades negras rurais, foram remetidas, efetivamente, a uma situação singular: para obter os benefícios da Lei, que prevê a titulação das terras ocupadas por remanescentes dos antigos quilombos, seria necessária uma "identidade quilombola". Esta situação produz algumas questões: como aceder a uma "identidade"? Que reverberações isso provoca? Optamos por pesquisar a comunidade negra rural de Abacatal (PA), já reconhecida como quilombola desde 1999, com o intuito de pôr à vista algumas vicissitudes dos processos identitários aí implicados. Entrevistamos 12 moradores da comunidade, 5 homens e 7 mulheres, entre 27 e 68 anos, lá residentes há pelo menos 13 anos, ou seja, todos participantes do processo de titulação das terras. Ao final, foi possível destacar: a) as identificações que foram evocadas e remetidas aos antepassados escravos ou ao mito de origem da comunidade (que conta a história da união entre um conde e sua escrava); b) os benefícios que tiveram os moradores com a auto-identificação como quilombolas; c) os vários sentidos de ser "negro qui lombo Ia", dentre os quais, não se reconhecer quilombola quando isto significa ser "negro fugido". Concluímos que esses processos identitários, vividos nesta comunidade e por cada um de nós, pemitindo-nos a denominação de humanos, é, como afirma Costa (2000), o que nos mantêm vivos e nos dá gosto de viver.

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Este estudo apresenta registro e reflexões sobre a trajetória de formação docente de um professor do campo aposentado que atuou na década de 80 e 90 na Localidade de Vila Que Era, próximo ao Município de Bragança, nordeste do Estado do Pará, Brasil. Como fonte para recontar e relembrar parte de sua trajetória docente foi necessário rememorar as histórias de vida do sujeito em questão, sendo a memória um elemento revitalizador de lembranças. Para esse estudo foi preciso percorrer pela trajetória da Educação do Campo no Brasil, na perspectiva de visualizar se as políticas públicas que foram desenvolvidas atendem as necessidades desse segmento e de que maneira essas políticas contemplaram a formação continuada de professores no Brasil. Como objetivo geral, analisei como se deu a trajetória de formação docente de um professor do campo aposentado para conhecer saberes presentes nas suas práticas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e para obtenção dos dados foi realizado trabalho de campo com entrevistas parcialmente estruturadas, com observação participante, para analisar através de narrativas do entrevistado que, ao relembrar as histórias de vida sua e da localidade, indicam o processo de constituir professor e traçar um perfil identitário do mesmo, levando em consideração a importância que esta localidade representa para seus moradores, haja vista que a mesma possui 400 anos de existência, e carrega consigo, uma enorme história de tradição religiosa e cultural. Para suporte teórico dialogamos com alguns teóricos que discutem sobre identidade, formação de professores, memórias, educação do campo como Almeida (2007), Brandão (1988), Boaventura (2004), Bosi (2004), Caldart, Josso (2004), Soares (2002), Freire (2005), Hall (2006) Chauí (2007) entre outros. Por fim, conclui que ao longo de sua trajetória docente o professor utilizou o ambiente, a cultura local, a tradição, os saberes prévios dos alunos como eixos norteadores na construção da sua prática educativa. Outra realidade constatada neste trabalho, foi a respeito da ausência de políticas públicas para atender as necessidades das escolas do campo e também a falta de formação de professores como prioridade para suprir as demandas do campo e oportunizar melhorias na educação de crianças, jovens e adultos.

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As dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas no Brasil para fazer valer os direitos conquistados via Constituição Federal de 1988 se constituem em esforço de grande envergadura, especialmente para as associações indígenas, que são importante instrumento de luta na defesa e promoção dos direitos étnicos, formadas a semelhança das organizações não indígenas procuram desenvolver projetos que compreendam a afirmação de identidades étnicas das comunidades e representam os indígenas em negociações internas e externas, contribuindo para a construção da autonomia e autodeterminação dos povos indígenas. A Associação Indígena Tembé de Santa Maria do Pará (AITESAMPA), congrega os Tembé, conhecidos como “de Santa Maria” (Nordeste do estado do Pará) povo que luta pelo reconhecimento identitário e pela demarcação de terras, visto que desde o século XIX, foram escorraçados de suas terras e obrigados a fazer deslocamentos não desejados, até se estabelecerem no, hoje, município de Santa Maria. Estuda-se a atuação da referida Associação, a partir da relevância dos “projetos” sociais e étnicos que permitem o fortalecimento da identidade dos Tembé. Analisam-se as estratégias elaboradas, via “projetos”, desenvolvidos pela Associação para a defesa dos direitos indígenas e promoção de diálogo com o Estado brasileiro e a sociedade não indígena que teimam em não aceitá-los, especialmente, porque são “desconhecidos” na literatura etnológica que trabalha a partir dos Tembé localizados no Alto Rio Guamá. O trabalho desenvolve-se a partir das narrativas indígenas e do acompanhamento da movimentação social.

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Os estudos sobre a cultura vêm, desde a década de 60 do último século, tornando-se cada vez mais explorados como ferramenta de observação em diversas áreas. A cultura, neste sentido, é, então, muito mais complexificada por ela ser resultante de um contato entre diversos grupos sociais e, portanto, necessitar de um estudo aprofundado no que diz respeito à sua formação. A literatura, inserida neste contexto, reflete essa complexificação cultural. Nesse aspecto, utilizada como forma da história e da cultura, a literatura é uma rica fonte de informações que pode desvendar muitos mistérios acerca da formação cultural em diferentes níveis, do local ao global. A conjuntura de um maior contato intercultural atinge a região amazônica, sendo refletida, principalmente, por meio do aspecto migratório após os ápices da comercialização da borracha, o chamado boom da borracha, na região durante a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX. A literatura de Bruno de Menezes, em Candunga, faz referências a esta realidade ligada aos deslocamentos humanos, mais precisamente dando enfoque à Estrada de Ferro Belém-Bragança. Nesse sentido, nosso foco de estudo será a relação cultural estabelecida entre os migrantes nordestinos recém-chegados e o caboclo amazônico, este último representado no romance pela voz do narrador de Candunga, detentor de um discurso cultural em prol do homem amazônico da zona bragantina. Perceberemos que há um conflito identitário e cultural em partes várias de Candunga por conta da emergência das diferenças entre caboclos e nordestinos. Notaremos um discurso de afirmação, por meio do narrador, da cultura amazônica em detrimento da nordestina, agregando, inclusive, juízo de valor, em que a cultura do caboclo seria superior à cultura do migrante. No entanto, não se deixará de ressaltar a relação de hibridação, observando como se dá o processo de hibridação cultural existente no romance.

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Pós-graduação em História - FCHS

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Atualmente vivemos na era da informação, da comunicação e das tecnologias, que mantém a sociedade em constante transformação, principalmente na educação e nos comportamentos das pessoas, influenciando direta ou indiretamente na construção da identidade pessoal ou coletiva. Pensando que a educação ocorre tanto na família, como na escola, é possível observar com mais clareza a influência destes elementos através da forma com que as crianças passam a se comportar em diversos ambientes. A mídia é cada vez mais parte integrada do nosso cotidiano, incluindo-se também o ambiente escolar, participando da vida dos alunos (BETTI, 2003). Para compreender a relação aluno-escola seguimos a perspectiva de Perrenoud (1995), pensando que a escola representa um lugar de muitas socializações, e que o desenvolvimento da identidade de aluno se desenvolve também nesse contexto, podemos questionar qual seria o papel da mídia? Esta tem influenciado? Em que? Para Identidade consideramos a perspectiva de Dubar (1995), que a considera como um processo em constante construção, sendo que existem meios específicos que contribuem para o desenvolvimento identitário, tanto a identidade biográfica como a relacional. Estabelecendo uma relação entre mídia e identidade, o presente estudo propôs-se a pesquisar a influência da mídia na construção da identidade de aluno, tomando como base as aulas de educação física, momento em que os estudantes tem maior possibilidade de expressão corporal. Como objetivo geral buscou-se compreender como os escolares constroem sua identidade de aluno a partir da influência da mídia na Educação Física. Especificamente: I. Identificar quais são os fatores midiáticos que influenciam na constituição da identidade de aluno; II. Analisar quais são os aspectos que compõe a identidade de aluno. Nosso trabalho se baseou em uma pesquisa de natureza qualitativa. Os participantes foram 15 alunos de uma escola...

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With reference to curricular changes proposed by the CNE Resolution 1 /2002 and CNE 2/2002 on Teacher Education in Basic Education teaching degree - this study aims to analyze the new professional profile proposed in curriculum pedagogy , Physical Education , Science Biology , Mathematics , Physics and Geography . Within the curriculum guidelines was observed in a more normative articulated curriculum, focused on action-reflection- action. A guided design in practical rationality and the skills set without breaking the commitment of the public university with emancipation and quality education . Although there is this understanding we must also attend to the care that must be given to the new guidelines , based on the same reveal great concern with vocational training , with its instrumentation , with the pragmatic and utilitarian dimension of the training process . It is noteworthy that throughout the twentieth century in Brazil , where he fought for educational policies that were to solidify the construction of teacher identity , but the gains have largely remained restricted to the issue of educational reforms and a roster of disciplines , called pedagogical varnish . Therefore, this work is to deepen this thematic perspective , studying the identity of the teacher in the new curriculum design presented by undergraduate courses . Therefore , the central objective seeks to understand how the identity of teacher ( professional profile ) was presented in the proposals for teacher training , as well as the different elements that make up this identity process . Specifically if you want to ( a) identify the proposals of courses for Teachers of Primary Education , UNESP / RC - Institute of Biosciences and Geosciences and Exact Sciences - Biological Sciences , Physical Education , Physics , Geography , Mathematics and Pedagogy - the proposed profile and ( b ) analyze the fundamental knowledge that this professional listing the elements...

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Pós-graduação em Educação - IBRC

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A formação inicial de professores tem sido discutida na literatura, abordando questões e aspectos que possibilitam refletir sobre os elementos julgados imprescindíveis na preparação docente. Neste processo questiona-se a missão da Universidade como lugar de formação, as pesquisas que relatam que os estudantes tendem a passar pela Universidade sem mudarem as suas crenças de quando eram alunos vinculados a questão do ser professor. Estes estudantes/alunos tendem a valorizar, na maioria das vezes, os saberes da experiência vinculados a dimensão afetiva não os re-significando com relação ao conhecimento adquirido na formação universitária. Portanto, emerge dessa constatação um problema no qual se tem um discurso e uma prática com relação à construção da identidade desse professor e os saberes que fundamentam esse processo identitário. De forma que este trabalho procurou identificar os saberes docentes propostos para a formação dos professores do curso de Pedagogia da UNESP - Campus Rio Claro, apontando o lugar que estes ocupam e considerando que os estudantes tendem a valorizar as suas experiências enquanto alunos (crenças). Optou-se pela pesquisa qualitativa, utilizando-se como técnicas a fonte documental e a análise de conteúdo. Através da análise do Projeto Político Pedagógico observou-se que a formação tem a docência como base da identidade desse professor e que os fundamentos educacionais e didáticos percorrem uma proposta de perspectiva disciplinar. Porém, as disciplinas que fundamentam a prática de ensino e a prática do ensino são pouquissimas, revelando uma lacuna desse processo. Porém, lacuna maior é o conjunto das disciplinas de estágio serem de 315 horas e não de 400 horas como o é nas demais licenciaturas. Neste contexto, para além das contribuições que o curso em si possa apresentar não se revela uma mentalidade de que a formação de professores necessite ser mais...

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This article presents part of a PhD research that investigated what are the limiting factors to be overcome by an initial training program for teachers of physics in order to achieve the identity profile of your proposed course on Pedagogical Project Course (PPC). From the survey of the intended ideal, the actions taken by professors, coordinators and managers seeking its implementation were analyzed. Data were collected from official documents, field notes taken during meetings between professors and interviews with the subjects belonging to the faculty of the course. This is a research in action grounded in Habermas principles. For data analysis, we used analytical devices of discourse analysis, using the French perspective of Pêcheux. The outline presented here seeks to highlight the intentions identified through the analysis of discourses present in the texts, in the speech of different subjects involved and the actions undertaken by them during this process. What one can conclude is that the intentions of the involved professors are permeated of contractions, since in some aspects they intend to give the program teacher's an identity (licenciature) and in other ones they try to maintain the status quo, that means, a teachers program which a bachelor’s profile.

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The Riot Grrrl movement started in mid-90s and it consists of girls who use rock as a tool of feminist political struggle. Besides using music as a central element of political identity, this movement is also characterized by the formation of an alternative public sphere (formed by fanzines, blogs and e-zines) that functions both as a way to spread their music and as identification trigger mechanism in relation to their political causes. The aim of this article is to study the instruments that these feminists bands - that deviate from the traditional feminist political movements - use to create identification with their audience, especially from an empirical research of e-zines published by these bands and from the communicative action of their leaders in social networks. It is possible to note that, despite other identification mechanisms, testimonies works as a socialization link which marks the alternative public sphere composed by publications made by Riot Grrrls. The testimony serves as a powerful arranger of collective identities, since it is presupposed in the recognition of a world in common, allocating identity as performative action.

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Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metáforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, que será o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro século, o grupo joanino se entende como fiéis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discípulo João (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo não se apresenta alheio à realidade da multiplicidade religiosa do período, mas está atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quão identitário é o tema. A partir de uma leitura em João 13.33-14.31, nossa dissertação tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginário, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo —como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simbólico imaginário, cultivando diferentes características de pertença, gerando a identidade do grupo joanino.

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O presente estudo foi realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionado do Mestrado em Educação Pré-escolar, tem como objectivo a obtenção do grau de Mestre. A temática abordada surgiu da experiencia profissional realizada com vinte e duas crianças de três anos. Esta pesquisa foi concretizada segundo uma investigação qualitativa. Esta pesquisa partiu de uma observação participante e baseada essencialmente na recolha de dados em formato de notas de campo e entrevistas semi orientadas. De uma observação inicial surgiu a seguinte temática: compreender as relações de género no âmbito do jogo simbólico, no contexto do pré-escolar, mais concretamente na sala de três anos. Com este estudo adquiri, sistematizei, aprofundei e desenvolvi conceitos e conhecimentos que vão contribuir para a minha vida profissional de forma significativa enquanto educadora. A temática proposta é de grande relevância para pais e agentes educativos. A família é o primeiro modelo de referência da criança atribuindo significado à distinção de papéis sociais. Uma identidade bem desenvolvida abrange diversas vertentes. Uma das primeiras a ser consciencializada é a identidade sexual por volta dos dois anos e meio, seguindo-se a interiorização da identidade de género. Ao sentir-se menino ou menina as crianças identificam-se com o progenitor ou com alguém de referência do mesmo sexo que o seu. Na sociedade, as questões relacionadas com identidades sexuais são uma constante. A atribuição de papéis específicos a cada grupo identitário é ancestral. Esta realidade apesar das transformações inerentes, ainda se verifica na actualidade, sendo percepcionada pelas crianças muito cedo. As crianças ao brincarem emitam acções que residem no património sócio cultural da sociedade onde se inserem. O que observam e vivenciam não também não é excluído destas brincadeiras, sendo modificadas e integradas em função das necessidades emocionais da criança. Para cada criança o significado que retira da brincadeira é único e edificador da sua própria identidade, fazendo o género parte integrante dessa identidade. Compreender como as crianças brincam, como se associam, que modelos adoptam e em que idade interioriza cada fase de descoberta da sua identidade é fundamental na orientação destes futuros adultos e no trabalho de futuros educadores. E sabe-se que brincar é mais de que um privilégio, é uma necessidade e um direito consagrado. Neste sentido recai sobre as famílias, sobre as escolas e a toda a sociedade a responsabilidade de promover tempo e espaço para que as crianças se possam viver associando-se e desenvolvendo jogos simbólicos livremente. É minha intenção que outros profissionais de educação reflictam sobre o jogo simbólico e as questões de género nas suas salas, como contributo para um maior respeito pela individualidade de cada criança.