963 resultados para Identidades queer
Resumo:
Portugal é um país que acolhe, desde a década de 60 do século pretérito, uma das mais expressivas comunidades africanas – a cabo-verdiana –, cuja característica saliente é marcada, designadamente, pela presença de uma significativa e dinâmica cultura transnacional. A música, através dos seus mais variados géneros e formas, representa seguramente a dimensão mais importante desta diversificada população imigrante, juntamente com a língua cabo-verdiana. Daí o interesse no conhecimento, tanto quanto possível aprofundado, da realidade musical cabo-verdiana em contexto imigratório, a partir de um olhar atento sobre o chamado campo musical, ancorado particularmente na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Interessada em caracterizar, nos seus aspectos essenciais, o campo da música migrante cabo-verdiana na Área Metropolitana de Lisboa, esta investigação propõe-se descrever e analisar o funcionamento do campo da música migrante cabo-verdiana, observando a sua configuração, tanto no plano estrutural das relações sociais no seu interior e com o seu exterior, das trajectórias, práticas e perfis sociográficos dos músicos, como no plano simbólico/cultural das representações, identidades, representações e culturas profissionais, com base numa amostra de 102 casos, à qual foi aplicado um inquérito por questionário, para além de métodos qualitativos, designadamente a entrevista em profundidade e o focus group, de forma combinada e de acordo com o princípio da triangulação metodológica.
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Análise das questões da identidade e cidadania à luz da CPLP
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Esta investigación se enmarca en el estudio de la vida cotidiana de las personas y se pregunta específicamente por el proceso de construcción y redefinición de identidades, es decir los cambios en la vida de las personas. Un tema que podría ser demasiado general se encuadra en un caso concreto: El Centro Cultural Comunitario de Playa Ancha (CCPA)1.Entendemos todo proceso de construcción y redefinición identitaria como una experiencia de aprendizaje perceptual. En el marco específico del CCPA, los participantes han construido una comunidad de práctica a través de sus interacciones comunicativas recurrentes en el tiempo, prácticas comunicativas y significativas para los miembros del CCPA. Comparten una serie de repertorios simbólicos, relaciones de participación y cooperación, entre otras cosas. Aprendizaje que logrado que los integrantes del CCPA sean reconocidos por su entorno como practicantes y miembros del CCPA.Para explorar este proceso nos posicionamos desde un abordaje cualitativo. Por lo mismo, intentamos objetivar esta experiencia de aprendizaje perceptual desde las percepciones y las prácticas de los sujetos estudiados. Se contempla el desarrollo de un trabajo de campo de 6 meses que contempla un período de inmersión en la comunidad a través de la observación participante.Por medio de esta herramienta, se explorará en las formas que organizan su espacio, sus tiempos, sus prácticas y por ende, sus interacciones comunicativas. Es decir, como establecen y coordinan el vivir en común. Posteriormente, para objetivar el proceso de construcción y redefinición identitaria se realizarán 10 historias orales temáticas a los miembros más antiguos y experimentados del CCPA.
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Este trabajo parte de un posicionamiento que da coherencia a sus planteamientos fundamentales, a saber: que todos los objetos de conocimiento son construidos y definidos a partir de las condiciones socio-históricas de su producción. Esto quiere decir que para analizar y comprender cualquier marco de análisis se deben rastrear las circunstancias políticas, sociales, históricas y culturales. En ciencias sociales solamente es posible entender una conceptualización (un término, idea o creencia) aludiendo a su génesis y formación. En palabras de Aristóteles (2005: 96), ‘observando el desarrollo de las cosas desde su origen se obtendrá en esta cuestión, como en las demás, la visión más clara’. Evidentemente esta observación histórica siempre es ficticia, en el sentido de que está mediada por el sesgo interpretativo del presente, no obstante la consideramos necesaria
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O trabalho pretende fornecer subsídios críticos à educação escolar indígena no Brasil, centrando-se no aprofundamento do tema do currículo intercultural e a formação de professores indígenas. Para isso, contextualiza a história de projetos de responsabilidade de organizações não governamentais dedicadas, no Brasil nos finais do século XX, à construção de propostas curriculares para o magistério e as escolas indígenas, com visível repercussão nas políticas públicas oficiais. Aborda especialmente alguns desafios teórico-metodológicos que nesses processos estão sendo enfrentados pelos educadores não índios ao desenharem e desenvolverem os currículos interculturais, com suas inevitáveis implicações sobre a representação das identidades sociais e o uso das línguas indígenas e do português de professores e de alunos indígenas.
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Este artigo baseia-se em uma série de idéias e conceitos desenvolvidos pelo sociólogo britânico Basil Bernstein para analisar os desafios e as mudanças enfrentados recentemente por indivíduos com ocupações profissionais, inclusive os das áreas de ensino e pesquisa na educação superior. O artigo discute e procura desenvolver a análise de Bernstein sobre como estruturas particulares do conhecimento podem estar relacionadas com a formação de identidades ocupacionais, centradas naquilo a que o autor se refere como "interioridade" e "dedicação interna". A seguir, examina a gama de desafios para essas identidades, em especial aqueles que surgem da "regionalização" do conhecimento e do "genericismo". Na conclusão, avalia as perspectivas de perpetuação dessas identidades em uma era de crescente mercantilização e gerencialismo.
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Tendo como base pesquisa sobre o processo de elaboração dos projetos pedagógicos em três instituições de educação profissional e suas decorrências para a reconstrução das identidades pedagógicas e institucionais em um contexto de transição nas políticas curriculares implementadas no anos 1990 no Brasil, o artigo analisa macrorrelações a partir de microrrelações: as falas dos representantes das equipes pedagógicas, dos professores e gestores das instituições estudadas. Em que pesem os esforços isolados de docentes e professores, falta clareza ao papel das referidas instituições, reguladas por mecanismos de avaliação das competências formadas, por redefinição de procedimentos administrativos e financeiros, bem como pela ampliação de encargos e responsabilidades que, ao fim e ao cabo, direcionam para um modelo que atende aos imperativos do mercado e, com isso, formulam exogenamente as identidades pedagógicas e institucionais.
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Este ensaio tem como objetivo discutir a crise das identidades e suas repercussões no que diz respeito às identidades socialmente estigmatizadas, sobretudo as das pessoas com deficiência. Essa crise acontece em meio às profundas modificações sociais e econômicas no contexto da pós-modernidade. A identidade, entendida como constructo histórico-cultural, é mediada por relações de poder, e não se refere a uma "entidade" imutável e arduamente construída, mas a algo fluido e metamórfico. Ao examinar as relações entre diferença e identidade, sustentamos que tais conceitos estão imbricados no contexto dessa crise. A discussão sobre identidade e diferença remete-nos à obra de Erving Goffman e ao conceito de estigma na perspectiva da compreensão da manipulação da identidade dos sujeitos que discrepam das expectativas sociais. A identidade da pessoa com deficiência tende a sofrer, em virtude do estigma, processos de controle social nos quais são negadas importantes oportunidades de metamorfose. Discutir identidade pode ser, portanto, um fio condutor para a compreensão da inserção social e escolar da pessoa com deficiência.
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O artigo discute a formação dos professores da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil na perspectiva de construção de uma cultura profissional diante das alterações ocasionadas pelas políticas públicas para essa modalidade de educação no cenário mais amplo das exigências, mudanças e crise global do capitalismo. A noção de cultura tem a possibilidade heurística de enfatizar a subjetividade dos atores num coletivo centrado nas relações com o conhecimento, uma vez que os saberes partilhados, que articulam práticas sociais e identidades coletivas, possibilitam atitudes reflexivas sobre os conhecimentos mobilizados em contexto de trabalho. Para o desenvolvimento dessas ideias, o texto está organizado em quatro teses com o foco nos professores da Educação Profissional e Tecnológica: a primeira tese põe em destaque os dilemas e paradoxos vividos por esses profissionais; a segunda discute os saberes docentes na perspectiva da experiência profissional; a terceira aborda a identidade docente nesse tipo de curso como uma categoria histórica e culturalmente situada e a quarta tese discute a autonomia dos professores diante do desenvolvimento científico e tecnológico e das regulações do modelo gerencial das instituições de ensino.
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O noso propósito é presentar o proxecto máis ambicioso de poesía gai e lesbiana galega escrito, en paralelo, por Ana Romaní e Antón Lopo. A súa esculca poética representa unha interesante proposta de experimentación formal, na que se renova a concepción da poesía ó levala e adaptala a outros soportes, sen perder por iso a intensidade e a emoción lírica. Ademais ofrece dúas reflexións diferentes e complementarias sobre as identidades homosexuais, nas que se subliña o dereito a saír da sombra, a reivindicación do goce sexual (a arder e a ser lob*), e a definirse por posición e non pola imposición das convencións xenéricas (a rebeiión contra os pronomes).