966 resultados para Facial expression recognition
Resumo:
O presente estudo tem como principal objetivo identificar na interação mãe- bebés de 3 meses, indicadores de risco e de qualidade e, consequentemente, criar um guião que ajude os profissionais a identificar esses mesmos indicadores. Para o efeito observámos 30 díades mãe-filho(a) em jogo livre distribuídas em dois grupos: 1) 12 díades sem condições assinaláveis de risco e 2) 18 díades em risco socioeconómico. O comportamento interativo dos bebés e das mães foi avaliado através do Child-Adult Relashionship Experimental, designado pela autora de CARE-Index (Crittenden, 2003). Os comportamentos maternos e infantis foram cotados de acordo com os 7 aspetos do comportamento diádico: Expressão Facial, Expressão Verbal, Posição e Contato Corporal, Afetividade, Reciprocidade, Diretividade e Escolha da Atividade. Os resultados do nosso estudo revelam que as díades mãe-filho(a) sem condições assinaláveis de risco apresentam interações mais positivas, recíprocas e ajustadas à idade das crianças do que as díades sujeitas a condições de risco e que o comportamento materno sensível e responsivo surge associado ao comportamento cooperativo infantil e negativamente correlacionado com a dificuldade infantil, enquanto que uma postura controladora, diretiva ou punitiva da mãe surge positivamente correlacionada com a submissão e evitamento infantil. Por fim, encontramos associados a comportamentos maternos sensíveis uma variabilidade de comportamentos infantis desde satisfação, coerção, procura de proximidade ou evitamento. Na discussão dos resultados apresentamos um script dos indicadores de qualidade e de risco do comportamento materno. - Abstract This study main goal was to study mother-infant quality of interaction in dyads with 3 months babies. Moreover, our goal was to explore maternal and infant key behaviors that shape the quality of the interaction in order to organize a script that helps professionals to identify these critical interactive behaviors. To this end we observed 30 mother-child dyads (a) in free play interaction divided into two groups: 1) 12 dyads without any known risk condition and 2) 18 dyads at socioeconomic risk. The interactive behavior of infants and mothers was assessed using the Child-Adult Relationship Experimental, designated by the author of CARE-Index (Crittenden, 2003). The maternal and infant behaviors were rated according to seven aspects of dyadic behavior: Facial Expression, Verbal Expression, Position and Contact Body, Affection, Reciprocity, Directivity and Choice of Activity. Findings indicate that mother-child dyads without know risk conditions are more likely to present positive interactions, reciprocal and age-adjusted than dyads at risk. The sensitive and responsive maternal behavior emerges associated with children's cooperative behavior and negatively correlated with infant difficultness, while a controlling or punitive maternal behavior is positively correlated with infant compliance and avoidance. Finally, sensitive maternal behaviors were associated with a variability of child behaviors, from satisfaction, coercion, avoidance or proximity search. In the results discussion we present a script of the quality and risks indicators of maternal behavior.
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação Especialidade Intervenção Precoce
Resumo:
Recent advances in psychosocial treatments for schizophrenia have targeted social cognitive deficits. A critical literature review and effect-size (ES) analysis was conducted to investigate the efficacy of comprehensive programs of social cognitive training in schizophrenia. Results revealed 16 controlled studies consisting of seven models of comprehensive treatment with only three of these treatment models investigated in more than one study. The effects of social cognitive training were reported in 11/15 studies that included facial affect recognition skills (ES=.84) and 10/13 studies that included theory-of-mind (ES=.70) as outcomes. Less than half (4/9) of studies that measured attributional style as an outcome reported effects of treatment, but effect sizes across studies were significant (ESs=.30-.52). The effect sizes for symptoms were modest, but, with the exception of positive symptoms, significant (ESs=.32-.40). The majority of trials were randomized (13/16), selected active control conditions (11/16) and included at least 30 participants (12/16). Concerns for this area of research include the absence of blinded outcome raters in more than 50% of trials and low rates of utilization of procedures for maintaining treatment fidelity. These findings provide preliminary support for the broader use of comprehensive social cognitive training procedures as a psychosocial intervention for schizophrenia.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Psicologia
Resumo:
BACKGROUND: Skin-to-skin contact, or kangaroo mother care (KMC) has been shown to be efficacious in diminishing pain response to heel lance in full term and moderately preterm neonates. The purpose of this study was to determine if KMC would also be efficacious in very preterm neonates. METHODS: Preterm neonates (n = 61) between 28 0/7 and 31 6/7 weeks gestational age in three Level III NICU's in Canada comprised the sample. A single-blind randomized crossover design was employed. In the experimental condition, the infant was held in KMC for 15 minutes prior to and throughout heel lance procedure. In the control condition, the infant was in prone position swaddled in a blanket in the incubator. The primary outcome was the Premature Infant Pain Profile (PIPP), which is comprised of three facial actions, maximum heart rate, minimum oxygen saturation levels from baseline in 30-second blocks from heel lance. The secondary outcome was time to recover, defined as heart rate return to baseline. Continuous video, heart rate and oxygen saturation monitoring were recorded with event markers during the procedure and were subsequently analyzed. Repeated measures analysis-of-variance was employed to generate results. RESULTS: PIPP scores at 90 seconds post lance were significantly lower in the KMC condition (8.871 (95%CI 7.852-9.889) versus 10.677 (95%CI 9.563-11.792) p < .001) and non-significant mean differences ranging from 1.2 to1.8. favoring KMC condition at 30, 60 and 120 seconds. Time to recovery was significantly shorter, by a minute(123 seconds (95%CI 103-142) versus 193 seconds (95%CI 158-227). Facial actions were highly significantly lower across all points in time reaching a two-fold difference by 120 seconds post-lance and heart rate was significantly lower across the first 90 seconds in the KMC condition. CONCLUSION: Very preterm neonates appear to have endogenous mechanisms elicited through skin-to-skin maternal contact that decrease pain response, but not as powerfully as in older preterm neonates. The shorter recovery time in KMC is clinically important in helping maintain homeostasis. TRIAL REGISTRATION: (Current Controlled Trials) ISRCTN63551708.
Resumo:
The present study examined the bottom-up influence of emotional context on response inhibition, an issue that remains largely unstudied in children. Thus, 62 participants, aged from 6 to 13 years old, were assessed with three stop signal tasks: one with circles, one with neutral faces, and one with emotional faces (happy and sad). Results showed that emotional context altered response inhibition ability in childhood. However, no interaction between age and emotional influence on response inhibition was found. Positive emotions were recognized faster than negative emotions, but the valence did not have a significant influence on response inhibition abilities.
Resumo:
O objectivo do estudo foi o de verificar o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa em jovens, adultos, idosos e jovens negros. Pretendia-se verificar se o sorriso contribui para os traços diferenciais entre os grupos humanos em estudo e se o mesmo era descritor de género. O estudo envolveu um delineamento transversal analítico ou estudo não-experimental, também classificado por estudo pós-facto, estudo de observação passiva ou estudo correlacional e de observação, de comparação entre grupos, mediante o juízo ou julgamento psicológico da face neutra e do tipo de sorriso contrastados, de matriz factorial 4 x 2 x 2 (face neutra, sorriso fechado, sorriso superior, sorriso largo; género dos estímulos; género dos respondentes) e a sua finalidade foi descrever a percepção psicológica do sorriso em função das variáveis género do estímulo, género do respondente e grupo étnico, na Escala de Percepção do Sorriso (EPS), em formato diferenciador semântico, com 19 itens bipolares opostos, tendo a avaliação sido feita numa escala ordinal de 1 a 7 pontos, nas dimensões Avaliação (12 itens) e Movimento Expressivo (7 itens) resultante dos estudos preliminares sobre a atractividade facial (estudo preliminar 1) e a escolha de dípolos de adjectivos preditores para percepção psicológica da face neutra (estudo preliminar 2). Nos estudos principais 1, 2 e 3 foram utilizados 24 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (12 do estímulo mulher e 12 do estímulo homem) referentes aos três grupos etários (18-25 anos, 40-50 anos e 60-70 anos) e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 480 participantes portugueses de ambos os géneros (240 mulheres e 240 homens) distribuídos por grupos etários de jovens (80 mulheres e 80 homens, média: 22.2 anos), adultos (80 mulheres e 80 homens, média: 43.1 anos) e idosos (80 mulheres e 80 homens, média: 65.0 anos) No estudo principal 4, foram utilizados 8 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (4 do estímulo mulher e 4 do estímulo homem) de universitários de Cabo Verde, a estudar em Portugal, e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 160 participantes de ambos os géneros (80 mulheres e 80 homens) e estudantes universitários portugueses (média: 21.8 anos). Os resultados revelam e confirmam o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa, à semelhança de outros estudos, isto é, sorrir torna a percepção psicológica mais positiva ou negativa e verifica-se que tal sucede em função do género do estímulo e do género do respondente. As diferenças significativas na percepção da face neutra e tipo de sorriso contrastados são justificadas pela pertença de género de quem os percepciona e pela pertença do género de quem é percepcionado. Tal apenas não sucede no factor Avaliação do grupo dos adultos. Os resultados obtidos indicam que, quer no factor Avaliação quer no factor Movimento Expressivo, os tipos de sorriso largo e superior são os que registam médias ponderadas mais elevadas. Pelo contrário, a face neutra e o sorriso fechado registam valores menos elevados na percepção. A análise da percepção da pessoa em função da face neutra e tipo de sorriso contrastados revelou uma correspondência entre a expressão facial, o género do estímulo e o género do respondente. No factor Avaliação, a mulher é percepcionada mais positivamente que o homem, verificando-se o inverso no factor Movimento Expressivo no grupo dos adultos e dos idosos. Verificou-se efeito do sorriso na percepção psicológica dos estímulos de cor negra. No grupo dos jovens que percepcionaram estímulos de cor negra, o homem é considerado mais positivo que a mulher em ambos os factores. O efeito significativo do género revela que a sua percepção é condicionada pelo seu próprio género. Os resultados apontam ainda para a configuração pronunciada de uma hierarquização ascendente da face neutra e tipo de sorriso contrastados em dois conjuntos bem delimitados e distinguindo diferentes formas topográficas de sorrir: a face neutra e o sorriso fechado e o sorriso superior e o sorriso largo.
Resumo:
O objectivo do estudo foi o de verificar o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa em jovens, adultos, idosos e jovens negros. Pretendia-se verificar se o sorriso contribui para os traços diferenciais entre os grupos humanos em estudo e se o mesmo era descritor de género. O estudo envolveu um delineamento transversal analítico ou estudo não-experimental, também classificado por estudo pós-facto, estudo de observação passiva ou estudo correlacional e de observação, de comparação entre grupos, mediante o juízo ou julgamento psicológico da face neutra e do tipo de sorriso contrastados, de matriz factorial 4 x 2 x 2 (face neutra, sorriso fechado, sorriso superior, sorriso largo; género dos estímulos; género dos respondentes) e a sua finalidade foi descrever a percepção psicológica do sorriso em função das variáveis género do estímulo, género do respondente e grupo étnico, na Escala de Percepção do Sorriso (EPS), em formato diferenciador semântico, com 19 itens bipolares opostos, tendo a avaliação sido feita numa escala ordinal de 1 a 7 pontos, nas dimensões Avaliação (12 itens) e Movimento Expressivo (7 itens) resultante dos estudos preliminares sobre a atractividade facial (estudo preliminar 1) e a escolha de dípolos de adjectivos preditores para percepção psicológica da face neutra (estudo preliminar 2). Nos estudos principais 1, 2 e 3 foram utilizados 24 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (12 do estímulo mulher e 12 do estímulo homem) referentes aos três grupos etários (18-25 anos, 40-50 anos e 60-70 anos) e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 480 participantes portugueses de ambos os géneros (240 mulheres e 240 homens) distribuídos por grupos etários de jovens (80 mulheres e 80 homens, média: 22.2 anos), adultos (80 mulheres e 80 homens, média: 43.1 anos) e idosos (80 mulheres e 80 homens, média: 65.0 anos) No estudo principal 4, foram utilizados 8 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (4 do estímulo mulher e 4 do estímulo homem) de universitários de Cabo Verde, a estudar em Portugal, e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 160 participantes de ambos os géneros (80 mulheres e 80 homens) e estudantes universitários portugueses (média: 21.8 anos). Os resultados revelam e confirmam o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa, à semelhança de outros estudos, isto é, sorrir torna a percepção psicológica mais positiva ou negativa e verifica-se que tal sucede em função do género do estímulo e do género do respondente. As diferenças significativas na percepção da face neutra e tipo de sorriso contrastados são justificadas pela pertença de género de quem os percepciona e pela pertença do género de quem é percepcionado. Tal apenas não sucede no factor Avaliação do grupo dos adultos. Os resultados obtidos indicam que, quer no factor Avaliação quer no factor Movimento Expressivo, os tipos de sorriso largo e superior são os que registam médias ponderadas mais elevadas. Pelo contrário, a face neutra e o sorriso fechado registam valores menos elevados na percepção. A análise da percepção da pessoa em função da face neutra e tipo de sorriso contrastados revelou uma correspondência entre a expressão facial, o género do estímulo e o género do respondente. No factor Avaliação, a mulher é percepcionada mais positivamente que o homem, verificando-se o inverso no factor Movimento Expressivo no grupo dos adultos e dos idosos. Verificou-se efeito do sorriso na percepção psicológica dos estímulos de cor negra. No grupo dos jovens que percepcionaram estímulos de cor negra, o homem é considerado mais positivo que a mulher em ambos os factores. O efeito significativo do género revela que a sua percepção é condicionada pelo seu próprio género. Os resultados apontam ainda para a configuração pronunciada de uma hierarquização ascendente da face neutra e tipo de sorriso contrastados em dois conjuntos bem delimitados e distinguindo diferentes formas topográficas de sorrir: a face neutra e o sorriso fechado e o sorriso superior e o sorriso largo.
Resumo:
Methylphenidate and 3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA, 'ecstasy') are widely misused psychoactive drugs. Methylphenidate increases brain dopamine and norepinephrine levels by blocking the presynaptic reuptake transporters. MDMA releases serotonin, dopamine and norepinephrine through the same transporters. Pharmacodynamic interactions of methylphenidate and MDMA are likely. This study compared the pharmacodynamic and pharmacokinetic effects of methylphenidate and MDMA administered alone or in combination in healthy subjects using a double-blind, placebo-controlled, crossover design. Methylphenidate did not enhance the psychotropic effects of MDMA, although it produced psychostimulant effects on its own. The haemodynamic and adverse effects of co-administration of methylphenidate and MDMA were significantly higher compared with MDMA or methylphenidate alone. Methylphenidate did not change the pharmacokinetics of MDMA and vice versa. Methylphenidate and MDMA shared some subjective amphetamine-type effects; however, 125 mg of MDMA increased positive mood more than 60 mg of methylphenidate, and methylphenidate enhanced activity and concentration more than MDMA. Methylphenidate and MDMA differentially altered facial emotion recognition. Methylphenidate enhanced the recognition of sad and fearful faces, whereas MDMA reduced the recognition of negative emotions. Additionally, the present study found acute pharmacodynamic tolerance to MDMA but not methylphenidate. In conclusion, the combined use of methylphenidate and MDMA does not produce more psychoactive effects compared with either drug alone, but potentially enhances cardiovascular and adverse effects. The findings may be of clinical importance for assessing the risks of combined psychostimulant misuse. Trial registration identification number: NCT01465685 (http://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01465685).
Resumo:
This paper presents the use of our multimodal mixed reality telecommunication system to support remote acting rehearsal. The rehearsals involved two actors, located in London and Barcelona, and a director in another location in London. This triadic audiovisual telecommunication was performed in a spatial and multimodal collaborative mixed reality environment based on the 'destination-visitor' paradigm, which we define and put into use. We detail our heterogeneous system architecture, which spans the three distributed and technologically asymmetric sites, and features a range of capture, display, and transmission technologies. The actors' and director's experience of rehearsing a scene via the system are then discussed, exploring successes and failures of this heterogeneous form of telecollaboration. Overall, the common spatial frame of reference presented by the system to all parties was highly conducive to theatrical acting and directing, allowing blocking, gross gesture, and unambiguous instruction to be issued. The relative inexpressivity of the actors' embodiments was identified as the central limitation of the telecommunication, meaning that moments relying on performing and reacting to consequential facial expression and subtle gesture were less successful.
Resumo:
This paper presents the use of our multimodal mixed reality telecommunication system to support remote acting rehearsal. The rehearsals involved two actors, located in London and Barcelona, and a director in another location in London. This triadic audiovisual telecommunication was performed in a spatial and multimodal collaborative mixed reality environment based on the 'destination-visitor' paradigm, which we define and put into use. We detail our heterogeneous system architecture, which spans the three distributed and technologically asymmetric sites, and features a range of capture, display, and transmission technologies. The actors' and director's experience of rehearsing a scene via the system are then discussed, exploring successes and failures of this heterogeneous form of telecollaboration. Overall, the common spatial frame of reference presented by the system to all parties was highly conducive to theatrical acting and directing, allowing blocking, gross gesture, and unambiguous instruction to be issued. The relative inexpressivity of the actors' embodiments was identified as the central limitation of the telecommunication, meaning that moments relying on performing and reacting to consequential facial expression and subtle gesture were less successful.
Resumo:
Introduction: Moebius syndrome is a rare congenital disorder characterized by unilateral or bilateral involvement of the sixth and seventh cranial nerves, resulting in a lack of facial expression and eye movements. These patients suffer a series of oral manifestations that may complicate their dental treatment, such as facial and tongue muscle weakness, uncontrolled salivation secondary to defi cient lip sealing, micrognathia, microstomia, bifi d uvula, gothic and fi ssured palate, fi ssured tongue, and glossoptosis. The underlying etiology remains unclear, though vascular problems during embryogenesis appear to be involved. Clinical case: We report the case of a woman with Moebius syndrome and total edentulism. Eight years ago she underwent complete oral rehabilitation with the placement of two implants in each dental arch. Discussion: Moebius syndrome has still an unknown etiology, although it is related to disorders during pregnancy. This kind of patient can be rehabilitated using oral implants.
Resumo:
The aim of this paper is to study the role of verbal, visual and brand elements while meas-uring effectiveness of marketing message. The thesis is written in the context of mobile gaming industry. The object of the study is marketing message. To achieve the aim, the main research question was formulated: How do the elements of marketing message, such as verbal, visual and brand, affect the consumer’s attitude toward the ad, emotional response and attention capture? The theory development chapter lays on three corner stones – analysis of previous litera-ture on marketing message and its elements, namely verbal, visual and brand; overview of literature on attitude formation and particularly attitude toward the ad. In addition, investiga-tion of key points of emotional response and attention capture literature finalizes the chap-ter. The empirical part consists of experiment, conducted with 27 participants. Experiment includes the self-report semantically anchored scale, measuring the attitude toward the ad, as well as autonomic measures – eye tracking (attention capture) and facial expressions (emotional response). The results of the experiment showed that the size of the brand element – the logo – has an effect on the attention capture and the overall attitude toward the ad. The bigger the logo, the more time people spend viewing it, and they realise the message is more educa-tional and factual. The measure related to the visual element – the visual complexity – in-creases the intensity of participant’s facial expression. While the measure of verbal ele-ment – the contrast between text and background colours – leads to a better attitude to-ward the ad. The higher the contrast between text and background, the more known the message appears to the viewer.
Resumo:
L’aptitude à reconnaitre les expressions faciales des autres est cruciale au succès des interactions sociales. L’information visuelle nécessaire à la catégorisation des expressions faciales d’émotions de base présentées de manière statique est relativement bien connue. Toutefois, l’information utilisée pour discriminer toutes les expressions faciales de base entre elle demeure encore peu connue, et ce autant pour les expressions statiques que dynamiques. Plusieurs chercheurs assument que la région des yeux est particulièrement importante pour arriver à « lire » les émotions des autres. Le premier article de cette thèse vise à caractériser l’information utilisée par le système visuel pour discriminer toutes les expressions faciales de base entre elles, et à vérifier l’hypothèse selon laquelle la région des yeux est cruciale pour cette tâche. La méthode des Bulles (Gosselin & Schyns, 2001) est utilisée avec des expressions faciales statiques (Exp. 1) et dynamiques (Exp. 2) afin de trouver quelles régions faciales sont utilisées (Exps. 1 et 2), ainsi que l’ordre temporel dans lequel elles sont utilisées (Exp. 2). Les résultats indiquent que, contrairement à la croyance susmentionnée, la région de la bouche est significativement plus utile que la région des yeux pour discriminer les expressions faciales de base. Malgré ce rôle prépondérant de la bouche, c’est toute de même la région des yeux qui est sous-utilisée chez plusieurs populations cliniques souffrant de difficultés à reconnaitre les expressions faciales. Cette observation pourrait suggérer que l’utilisation de la région des yeux varie en fonction de l’habileté pour cette tâche. Le deuxième article de cette thèse vise donc à vérifier comment les différences individuelles en reconnaissance d’expressions faciales sont reliées aux stratégies d’extraction de l’information visuelle pour cette tâche. Les résultats révèlent une corrélation positive entre l’utilisation de la région de la bouche et l’habileté, suggérant la présence de différences qualitatives entre la stratégie des patients et celle des normaux. De plus, une corrélation positive est retrouvée entre l’utilisation de l’œil gauche et l’habileté des participants, mais aucune corrélation n’est retrouvée entre l’utilisation de l’œil droit et l’habileté. Ces résultats indiquent que la stratégie des meilleurs participants ne se distingue pas de celle des moins bons participants simplement par une meilleure utilisation de l’information disponible dans le stimulus : des différences qualitatives semblent exister même au sein des stratégies des participants normaux.
Resumo:
Déterminer si quelqu’un est digne de confiance constitue, tout au long de notre vie, une décision à la base de nos interactions sociales quotidiennes. Des études récentes chez les jeunes adultes ont proposé que le jugement de confiance basé sur un visage constituerait une extension des processus de reconnaissance des expressions faciales, particulièrement de la colère et de la joie (Todorov, 2008). Bien que le jugement de confiance soit d’une grande importance tout au long de notre vie, à notre connaissance, aucune étude n’a tenté d’explorer l’évolution de ce processus au cours du vieillissement. Pourtant, sachant que les personnes âgées saines sont moins efficaces que les jeunes adultes pour reconnaître les expressions faciales émotionnelles (Ruffman et al., 2008; Calder et al., 2003), des différences pourraient exister dans les capacités de ces deux groupes d’âge à poser un jugement de confiance. Le présent travail a permis d’explorer, pour une première fois, les processus perceptifs sous-jacents au jugement de confiance chez une population âgée saine ainsi que chez une population présentant une démence fronto-temporale. Les résultats démontrent que les représentations de colère, de joie et de confiance sont similaires chez les jeunes et les âgés sains et suggèrent qu’il existe bel et bien un lien entre le jugement de confiance et les jugements de joie et de colère. De plus, ils révèlent que ce lien persiste au cours vieillissement, mais que les adultes âgés sains se fient davantage à leur représentation de la colère que les jeunes adultes pour déterminer si un visage est digne de confiance ou non. Enfin, les patients présentant une démence fronto-temporale possèdent des représentations différentes des âgés sains en ce qui concerne la colère, la joie et la confiance, et ils semblent se fier davantage à leur représentation de la joie que les âgés sains pour déterminer le niveau de confiance d’un visage.