785 resultados para Equity in Access
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associação entre indicadores socioeconômicos, de provisão de serviços públicos odontológicos e de alocação de recursos financeiros em saúde, e identificar se o sentido das associações ocorre em favor da eqüidade vertical. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal de abordagem ecológica, com dados do Ministério da Saúde referentes a 399 municípios do estado do Paraná, no período de 1998 a 2005. A condição socioeconômica foi aferida por meio do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios, além de indicadores de renda, educação e saneamento básico, os quais foram obtidos nas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram submetidos a testes estatísticos não-paramétricos: coeficiente de correlação de Spearman, Friedman e Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve tendência redistributiva dos recursos federais transferidos aos municípios para o custeio da atenção básica, intensificada a partir do lançamento da Estratégia Saúde da Família. Observou-se expansão das ações de saúde bucal no período analisado, bem como tendência pró-eqüidade na oferta e utilização dos serviços odontológicos em atenção básica. CONCLUSÕES: Houve tendência redistributiva, ou pró-eqüidade, na provisão de serviços odontológicos no estado do Paraná, com maior provisão per capita de recursos ou serviços para municípios com piores indicadores socioeconômicos. Esta tendência se mostrou compatível com as diretrizes programáticas recentes do Ministério da Saúde.
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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à determinação e às desigualdades no acesso e uso dos serviços de saúde por idosos. MÉTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivíduos com 60 anos ou mais no município de São Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estágios, utilizando-se setores censitários com reposição, probabilidade proporcional à população e complementação da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de serviços hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores à entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposição (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepção, sexo e idade). O método estatístico utilizado foi regressão logística multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internação hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em serviço público, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em serviço ambulatorial; dentre os que ocorreram em serviços privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clínicas. Pela análise multivariada, observou-se associação entre a utilização de serviços e sexo, presença de doenças, auto-percepção de saúde, interação da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A análise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSÕES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos serviços de saúde e inadequação do modelo de atenção, indicando necessidade de políticas públicas que levem em conta as especificidades dessa população, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.
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OBJECTIVE: To identify factors that lead people to visit a doctor in Brazil and assess differences between socioeconomic groups. METHODS: A cross-sectional study comprising 1,260 subjects aged 15 or more was carried out in southern Brazil. Demographic, socioeconomic, health needs and regular source of care data were analyzed concerning visits to a doctor within two months from the interview. Adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression. RESULTS: Adjusted PR showed that women having stressful life events, health insurance, and a regular doctor increased the outcome. A dose-related response was found with self-reported health, and the probability of visiting a doctor increased with health needs. Analysis in the chronic disease group revealed that uneducated lower income subjects had a 62% reduction in the chance of visiting a doctor compared to uneducated higher income ones. However, as it was seen a significant interaction between income and education, years of schooling increased utilization in this group. CONCLUSIONS: Results suggest the existence of health inequity in the poorest group that could be overcome with education. Specific measures reinforcing the importance of having a regular doctor may also improve access in the underserved group.
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ABSTRACT OBJECTIVE To assess the prevalence and factors associated with the use of the expanded Brazilian People’s Pharmacy Program among older adults and the reasons for not using it. METHODS In this population-based cross-sectional study conducted in the urban area of Pelotas, RS, Southern Brazil, we evaluated 1,305 older adults (aged 60 years or over) who had used medication in the last 15 days. Independent variables were socioeconomic factors, economic status, household income in minimum wages, educational attainment in years of schooling and occupational status. Demographic variables were sex, age, marital status, and self-reported skin color/race. Poisson regression was employed to analyze the factors associated with the use of the program. RESULTS The prevalence of use was 57.0% whilst the prevalence of knowledge of the program was 87.0%. In individuals aged 80 years or over, use of the program was 41.0%. As to the origin of the prescriptions used by older adults, 46.0% were from the Brazilian Unified Health System. The main reasons for not using the program were: difficulty in getting prescriptions, medication shortage, and ignorance about the medications offered and about the program. Higher age, lower income, presence of chronic diseases, and use of four or more medications were associated with use of the program. CONCLUSIONS It is necessary to expand the knowledge and use of the Brazilian People’s Pharmacy Program, especially among older adults, and to improve the dissemination of its list of medications to users and physicians. Thus it will be possible to reduce spending on long-term medications, which are especially important for this population.
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RESUMO - Este artigo descreve a evolução do estatuto jurídico do hospital público português, com o intuito de o caracterizar, em especial do ponto de vista da sua autonomia. Considera-se que, pelo menos em parte, o estatuto jurídico do hospital público português é responsável pela limitada autonomia de que estas instituições gozaram nos últimos sessenta anos, com as consequentes ineficiências na produção e produtividade, fraca equidade no acesso e aumento de custos com a prestação de cuidados, de discutível qualidade. Nessa medida, várias reformas foram implementadas com o intuito de conferir ao hospital maior autonomia: ao nível da gestão, do financiamento e também reformas organizacionais. De um sistema regionalizado, estabelecido em 1946, até ao Serviço Nacional de Saúde e ao hospital dos nossos dias foram adoptados diversos modelos estatutários. A reforma de 2002 pretende estabelecer uma clara fronteira entre o hospital público, administrativo, burocratizado e aquele que assume natureza empresarial, numa clara viragem — demasiado precoce? — com as «experiências inovadoras » subsequentes à Lei de Bases da Saúde, que permitiram concluir que à maior autonomia correspondiam atitudes e resultados pró-activos e positivos. Por outro lado, ultima-se a preparação da construção de dez novos hospitais com recurso a parcerias público-privadas (PPP), sem ainda estarem definidos quais os estatutos, grau de autonomia e forma de gestão destas entidades. Ainda é cedo para avaliar esta última reforma; não deverá, no entanto, perder-se de vista que a implementação de um novo estatuto jurídico para os hospitais terá necessariamente de permitir a sua renovação sem descurar a sua secular missão de solidariedade.
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L’objectiu del treball és ajudar a la descripció del fenomen del canvi en els itineraris formatius superiors dels estudiants. L’anàlisi es realitza a partir de dades empíriques generades a la UAB durant l’any 2012 i en base als factors contextuals – socio-demogràfics, de perfil i context de l’estudiant – i motivacionals – de vocació acadèmica, vocació laboral, resultats acadèmics, condicions facilitadores, condicions d’empleabilitat, condicions econòmiques, influència de les amistats, estratègies adaptatives o d’oportunitat – que influeixen en les decisions de canvi dels estudiants. En les conclusions es reflexiona sobre les polítiques orientades a mantenir l’equitat en l’accés i en la permanència dels estudiants.
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La perforación del apéndice es una complicación temprana de la apendicitis aguda, demoras en el diagnóstico o tratamiento incrementan la tasa de perforación. Se desconoce si la perforación dl apéndice es un reflejo de inequidades sociales. Se pretendió determinar la asociación de la apendicitis aguda perforada en adultos y la equidad en acceso a salud. Estudio tipo cohorte retrospectivo documental, de historias clínicas de pacientes con apendicitis aguda; el análisis se realizó con Stata 11.1 y Epi-info. Los resultados se presentaron en tablas y figuras. Se incluyeron 540 casos (292 hombre y 248 mujeres), el grupo de edad que aporto más datos fue el de 18 a 49 años (391 pacientes); el tiempo medio de síntomas a consulta fue de 37,45 horas, y de 5,3 horas para el paso a cirugía desde el ingreso, fueron solicitadas 76 ecografías y 53 tomografías, 50 interconsultas a urología y 10 a ginecología hasta el diagnostico. El grupo de mayores de 49 años, el estrato socioeconómico tres y la tomografía fueron factores de riesgo independientes para perforación del apéndice. El análisis multivariado mostró asociación lineal entre el estrato socioeconómico y tiempo de síntomas al ingreso, tiempo para paso a cirugía, solicitud de ayudas diagnósticas e interconsultas, con buena significación estadística. La apendicitis aguda perforada en adultos, podría ser un indicador de inequidad en salud. Se requiere de estudios multi-céntricos, con mayor tiempo de evaluación y muestra para demostrar si el apéndice perforado es un trazador de inequidades en salud en Colombia.
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El objetivo de este capítulo es mostrar los resultados de investigación del desempeño de las redes de servicios de salud frente a diferentes dimensiones relacionadas al acceso, coordinación y calidad de la atención en dos enfermedades crónicas como es el cáncer de mama y la diabetes en Colombia, importantes patologías por su incidencia e impacto así como por la necesidad de la mecanismos efectivos de coordinación para la adecuada atención de los usuarios del sistema de salud. Por tanto, se realiza el análisis del desempeño de dos redes de servicios de salud en la atención de usuarias con diagnostico confirmado de cáncer de mama, vinculadas unas a redes pertenecientes al régimen contributivo y otras al régimen subsidiado. Redes que también fueron consideradas para el análisis del desempeño en la atención de usuarios con diagnostico confirmado de diabetes, en el que de manera adicional participó otra red perteneciente al régimen subsidiado con área de operación en el municipio de Soacha, puesto que las dos anteriores tiene influencia en la ciudad de Bogotá. La fuente primaria de los datos fue la historia clínica y éstos fueron extraídos de acuerdo a ciertos indicadores seleccionados por el equipo investigador a través de un previo proceso de validación y a partir de su importancia para evidenciar el desempeño de las redes de servicios de salud en las dimensiones enunciadas anteriormente. Se muestran los resultados del estudio, a partir de los cuales se propone una breve discusión y conclusiones.
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RONCALLI, Angelo Giuseppe. A organização da demanda em serviços públicos de saúde bucal: universalidade, eqüidade e integralidade em Saúde Bucal Coletiva. raçatuba, 2000. 238p. Tese (Doutorado em Odontologia Preventiva e Social). Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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A metrópole de São Paulo é a maior e mais importante aglomeração urbana do Brasil e está entre as dez maiores áreas urbanas do mundo. No entanto, a forma como acessibilidade espacial ocorre gera um fardo para a população e para a atividade econômica. Este trabalho pretende contribuir para a discussão de como melhorar a acessibilidade na Região Metropolitana de São Paulo estudando as características e impactos de estruturas espaciais urbana, analisando criticamente a estrutura espacial da metrópole e proporcionando sugestões de melhorias a fim de proporcionar uma mobilidade mais sustentável. Os procedimentos metodológicos incluem uma revisão bibliográfica sobre o tema e uma caracterização da estrutura espacial da Região Metropolitana de São Paulo, considerando a alocação de população, alocação de empregos e os padrões de deslocamento para os modais individual, coletivo e não motorizado. Apresentamos um relato da evolução recente, com dados das pesquisas de origem e destino realizadas pelo Metrô em 1997 e 2007 e da pesquisa de mobilidade de 2012. Também realizamos uma caracterização mais aprofundada com os dados da pesquisa de 2007. As cidades se desenvolvem com base no trade-off entre proximidade e mobilidade: a fim de maximizar as possibilidades de interação, as pessoas e as empresas tendem a se localizar onde o deslocamento necessário para executar essas interações requer menos custos financeiros, perda de tempo e desconforto. Esse processo molda a alocação espacial de atividades, que define parcialmente os hábitos de transporte. A estrutura espacial urbana pode ser caracterizada por sua escala (padrões compacto ou disperso), arranjo de densidades (padrão disperso ou clusterizado) e arranjo de atividade (padrão monocêntrico ou policêntrico). Estruturas espaciais com padrão mais compacto apresentam menores distâncias de viagem, reduzindo o impacto ambiental das viagens e viabilizando o transporte não motorizado e coletivo, e levam a um uso mais eficiente da terra, menor custo de infraestrutura e maior equidade no acesso ao transporte. Já estruturas clusterizadas policêntricas são associadas com maior facilidade de acesso à terra. Existe um debate sobre a capacidade de estruturas policêntricas resultarem em uma aproximação generalizada de empregos e residências. A Região Metropolitana de São Paulo apresenta um padrão monocêntrico na escala metropolitana, com fortes movimentos pendulares da periferia para o centro expandido da iii capital. Durante o período de análise, foi observada uma realocação da população para áreas mais centrais da cidade e uma centralização dos empregos ainda mais forte, resultando no agravamento dos movimentos pendulares. Existe uma clara divisão modal por renda: as classes mais altas utilizam majoritariamente automóveis, enquanto as classes mais baixas utilizam majoritariamente transporte coletivo e não motorizado. Para o futuro, o novo plano diretor tem o mérito de caminhar na direção do desenvolvimento urbano orientado pelo transporte sustentável, porém os níveis de densidade máxima permitidos ainda são parecidos com o do plano anterior e a largura dos eixos de adensamento é restrita. Acreditamos ser vantajoso um aumento do adensamento em áreas próximas dos empregos; geração de polos de adensamento em áreas mais afastadas dos empregos, mas próximas das infraestruturas de transporte coletivo de alta velocidade, e desencorajamento do adensamento em áreas com baixa acessibilidade. Também é necessária uma gestão integrada dos transportes, provendo infraestrutura para viagens não motorizadas e viagens intermodais, e uma gestão dos impactos negativos do adensamento.
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RONCALLI, Angelo Giuseppe. A organização da demanda em serviços públicos de saúde bucal: universalidade, eqüidade e integralidade em Saúde Bucal Coletiva. raçatuba, 2000. 238p. Tese (Doutorado em Odontologia Preventiva e Social). Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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RONCALLI, Angelo Giuseppe. A organização da demanda em serviços públicos de saúde bucal: universalidade, eqüidade e integralidade em Saúde Bucal Coletiva. raçatuba, 2000. 238p. Tese (Doutorado em Odontologia Preventiva e Social). Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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En Colombia, el ordenamiento territorial debe ser una política de estado, un instrumento estratégico para el desarrollo del país que debe tener una visión de largo plazo y debe tener como objetivos la sostenibilidad de recursos naturales, la preservación de la biodiversidad y reconocimiento de servicios eco sistémicos, la equidad en el acceso a los servicios e infraestructura, la preservación del patrimonio étnico y cultural además de incentivar la competitividad con perspectiva de responsabilidad territorial. Es precisamente en la zona de Urabá, entre el límite entre Chocó y Antioquia donde existe un corregimiento llamado Belén de Bajirá, el cual se encuentra en un conflicto territorial hace 16 años. Los dos departamentos se disputan la posesión de este corregimiento que tiene un censo de 16 mil habitantes, un inspector de policía, rector de colegio, recaudador de impuestos que no se pueden cobrar, asimilando un gobierno paralelo; este trabajo de grado busca explicar o dilucidar las causas por las cuales esta diferencia limítrofe ocurrió y dar posibles soluciones.
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Modern health care rhetoric promotes choice and individual patient rights as dominant values. Yet we also accept that in any regime constrained by finite resources, difficult choices between patients are inevitable. How can we balance rights to liberty, on the one hand, with equity in the allocation of scarce resources on the other? For example, the duty of health authorities to allocate resources is a duty owed to the community as a whole, rather than to specific individuals. Macro-duties of this nature are founded on the notion of equity and fairness amongst individuals rather than personal liberty. They presume that if hard choices have to be made, they will be resolved according to fair and consistent principles which treat equal cases equally, and unequal cases unequally. In this paper, we argue for greater clarity and candour in the health care rights debate. With this in mind, we discuss (1) private and public rights, (2) negative and positive rights, (3) procedural and substantive rights, (4) sustainable health care rights and (5) the New Zealand booking system for prioritising access to elective services. This system aims to consider: individual need and ability to benefit alongside the resources made available to elective health services in an attempt to give the principles of equity practical effect. We describe a continuum on which the merits of those, sometimes competing, values-liberty and equity-can be evaluated and assessed.
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This briefing provides an overview of equity of access to some of the essential elements of healthcare in the capital