998 resultados para Descolonização em África
Resumo:
O presente texto possui como objetivo maior analisar as representações elaboradas sobre a África e os africanos em doze capas da Revista Visão, publicadas entre 1993-2006. Defendemos a perspectiva de que as ideias de África veiculadas por este integrante do mass media português contemporâneo refletem e projetam as representações recorrentes sobre a temática nos cenários mentais de grande parte de sua população, ao mesmo tempo em que, influenciam a elaboração deste imaginário coletivo, revelando um importante mecanismo de invenção da memória coletiva sobre determinado assunto.
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A redução flagrante da disponibilidade hídrica no mundo, resultante de fenómenos naturais e antropogénicos, tem provocado intensos debates nos últimos anos, em torno da importância da água como instrumento de cooperação e conflito entre os países. Este recurso pela sua característica transversal representa um desafio constante e cada vez maior à soberania dos Estados e à forma como estes lidam com o actual cenário de escassez. Este trabalho elegeu como objecto de estudo a região da África Ocidental, onde é possível identificar vários factores que contribuem para o cenário de conflito como as alterações climáticas, forte crescimento demográfico, escassez hídrica crónica e grande interdependência dos países no que toca à partilha de recursos hídricos. Contudo, os esforços de cooperação levados a cabo têm sido notáveis, principalmente pelas organizações responsáveis pela gestão dos rios transfronteiriços da região. No final, a análise do desempenho da Organização da Bacia do Rio Senegal (OMVS), permitiu-nos concluir que a capacidade institucional é vital para a gestão integrada dos recursos hídricos e prevenção de conflitos nesta região.
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Este estudo analisa as dinâmicas da imprensa e do jornalismo nos territórios da África Portuguesa (Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné) ao longo do período colonial, entre 1842-1974. Os papéis desempenhados pelo jornalismo e as características do sistema de imprensa são observados, discutidos e analisados no contexto sociopolítico do império colonial português nos séculos XIX e XX. No estudo das relações entre a imprensa e o império adopta-se uma perspectiva multidisciplinar, na qual dialogam a história, a sociologia e a ciência política, permitindo uma compreensão aprofundada das interacções e interdependências entre a imprensa, o império colonial e os regimes políticos. O estudo de caso da África Portuguesa demonstra que a imprensa e o jornalismo nos cinco territórios apresentaram dinâmicas e características similares no período colonial. A imprensa foi decisiva na afirmação do colonialismo português, mas o jornalismo também contestou e opôs-se e ao projecto imperial. Foi ao longo do colonialismo que a imprensa emergiu, desenvolveu-se e consolidou-se como uma instituição de perfil político e como plataforma dos conflitos sociais.
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A cultura hip-hop se orienta em torno de estabelecer um projeto coletivo para a sociedade como um todo. Nesse caso, o objetivo do ensaio é analisar as ações culturais do hip-hop em África e Brasil como possíveis mediações para novas práticas de sociabilidade e formas de representação diante aos diversos conflitos presentes no cotidiano. A partir de uma pesquisa bibliográfica centrada na linha teórica dos Estudos Culturais, para pensar o processo de representação social e identitário, e também das conversas informais com os coletivos de hip-hop realizadas no ano de 2012, evidenciamos o hip-hop no papel da democratização da informação, como de novo canal de informação e a inclusão de novos emissores.
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O ensino superior africano, tal como o continente em que se insere, é uma realidade complexa em que a diversidade é uma característica comum, que logo se evidencia quando se procede à análise das suas potencialidades, bem como das dificuldades e perspetivas do seu desenvolvimento. Não é, porém, um caso à parte, posto que se pode descortinar no seu percurso um conjunto de desafios comuns ao ensino superior no mundo, mercê de uma série de fatores que têm condicionado as universidades no cumprimento das suas funções. Assim, a tendência para a mercadorização do ensino superior, no contexto da globalização hegemónica, e as práticas ou tentativas de instrumentalização ou condicionamento da universidade no cumprimento da sua missão, mediante políticas de regulação, financiamento e de accountability, constituem problemas comuns, engendrando, no entanto, possibilidades diferenciadas de posicionamento da universidade, em função dos contextos e interesses dominantes nos diversos países e regiões. É à luz desses contextos e interesses dominantes que se podem compreender fenómenos que, sendo atualmente frequentes em África, também foram ou são vivenciados por universidades de outras regiões, como: o cerceamento da liberdade académica; a pressão produtivista sobre os docentes em detrimento da aposta na qualidade; o condicionamento no acesso aos financiamentos; a interferência na autonomia da universidade e as práticas de instrumentalização em função dos interesses dos grupos dominantes, etc. Em África, apesar do crescimento do ensino superior nas últimas décadas, o acesso a este nível de ensino é ainda restrito, a produção autóctone do conhecimento é limitada, as condições de funcionamento são geralmente precárias e as baixas remunerações e outros fatores de desmotivação agravam a fuga de cérebros. Estes problemas, que afetam a maioria das universidades africanas, têm origem não apenas em crises económicas mas também em políticas inadequadas, nomeadamente a insuficiente assunção do papel da universidade no desenvolvimento dos países, apesar de, nos discursos, os decisores, a nível dos estados nacionais e das organizações internacionais, admitirem a indispensabilidade da universidade para o futuro da África. Para vencer estes desafios e potenciar a participação das universidades africanas na promoção do património mundial do conhecimento e na transformação dos respetivos países, é imperiosa a mobilização de sinergias, através de alianças no seio dos estados nacionais e das próprias universidades, e de alianças externas, nomeadamente no âmbito da cooperação académica Sul-Sul. Tais alianças exigem, no entanto, como condição prévia, que os decisores, as elites e os intelectuais africanos, em particular os docentes universitários, assumam o compromisso ético de se engajarem na causa do progresso dos respetivos povos, para o que concorre decisivamente a promoção de um ensino superior de qualidade.
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Este artigo visa a apresentar um contributo para a reflexão acerca da integração de Cabo Verde na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e sobre a aproximação de Cabo Verde às RUP (Regiões Ultraperiféricas) e, posteriormente, à União Europeia, tirando-se proveito da realidade de uma Nação que se gerou e se vai consolidando a partir da cooperação de povos e culturas oriundos dos dois espaços geográficos referidos. A discussão não se deve somente à posição geográfica privilegiada do arquipélago, mas, igualmente, liga-se a aspectos de ordem cultural, política, económica, comercial e de segurança, com especial destaque para a estruturação do Estado-Nação em Cabo Verde.
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This year, IFLA's World Library and Information Congress (WLIC) was held in Durban, South Africa, under the title ¿Libraries for the future: progress, development and partnerships¿. The association thus continued its policy of holding the event in different continents: Buenos Aires (South America) 2004, Oslo (Europe) 2005, Seoul (Asia) 2006, Durban (Africa) 2007, Quebec (North America) 2008, Milan (Europe) 2009 and Brisbane (Oceania) 2010.
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[cat] En els últims temps es parla molt del nou paper dels hidrocarburs d'Àfrica, fins i tot s'al·ludeix a un oil rush o a un african oil scramble , que inevitablement desembocarà en una confrontació bipolar entre la Xina i els Estats Units, pel control de les reserves de petroli del subsòl del continent africà. Així, el propòsit d'aquest text és, en primer lloc, realitzar una anàlisi descriptiva que ajudi a valorar la hipòtesi d'aquest african oil scramble. A continuación, amb les dades obtingudes, es discutirà sobre la possibilitat de que aquest fenomen desemboqui en un escenari de confrontació xinoamericana. Aquesta especulació ens durà a concloure que hi ha suficients indicis per a argumentar que el joc petrolífer africà podria desenvolupar-se en un escenari marcat per la multilateralitat.
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[cat] En els últims temps es parla molt del nou paper dels hidrocarburs d'Àfrica, fins i tot s'al·ludeix a un oil rush o a un african oil scramble , que inevitablement desembocarà en una confrontació bipolar entre la Xina i els Estats Units, pel control de les reserves de petroli del subsòl del continent africà. Així, el propòsit d'aquest text és, en primer lloc, realitzar una anàlisi descriptiva que ajudi a valorar la hipòtesi d'aquest african oil scramble. A continuación, amb les dades obtingudes, es discutirà sobre la possibilitat de que aquest fenomen desemboqui en un escenari de confrontació xinoamericana. Aquesta especulació ens durà a concloure que hi ha suficients indicis per a argumentar que el joc petrolífer africà podria desenvolupar-se en un escenari marcat per la multilateralitat.
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El profund i humaníssim interès i la defensa que va exercir Ryszard Kapuściński de la identitat cultural africana constitueix un model a seguir sobre la construcció i el tractament dels “altres” en els textos periodístics. El present treball analitza la vida i la obra del corresponsal polonès per tal de plantejar qüestions com l’etnocentrisme del discurs dels mitjans de comunicació, la importància d’un tractament de subjecte de les fonts, la identitat cultural o la comunicació intercultural. A través dels objectius amb els quals Kapuściński definia el periodisme –“traductor de cultures” i “advocat d’Àfrica”- i la manera com exercia la professió de corresponsal es planteja quina és la visió i la mirada que Occident i el periodisme tenen de les altres cultures –establint com a context la civilització africana en el procés de descolonització del continent- i la necessitat d’una pràctica periodística respectuosa amb la diversitat cultural.
Resumo:
UANL
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UANL
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La motivació principal d’aquest treball ha estat la de conèixer una realitat agrícola i social d’una àrea limitada però, representativa en un país en via de desenvolupament com és Togo. El protocol de treball ha permès recollir informació tant sobre l’organització social del poble d’Atitsohoe com les varies fases del maneig i ús de la terra, que proporciona la base per l’alimentació local. Mitjançant un sistema d’enquestes sobre l’organització de les pràctiques agrícoles i, un treball de camp i de laboratori per caracteritzar els sòls de l’àrea, hem pogut classificar els sòls i atribuir condicions de fertilitat com d’adequació per determinades espècies de cultius. Posteriorment als anàlisi s’han pogut plantejar un seguit de propostes de millora tant per les pràctiques agrícoles com per les condicions químiques i físiques dels sòls