1000 resultados para Crianças Linguagem


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Criada em agosto de 2008, a revista em quadrinhos Turma da Mnica Jovem, ou TMJ, como conhecida por seus leitores, tem estilo mang e traz os mesmos personagens moradores do bairro Limoeiro, agora, adolescentes e com caractersticas bem distintas da turma tradicional. A presente pesquisa procurou desenvolver uma anlise crtica de TMJ, dentro dos pressupostos tericos e metodolgicos da semitica discursiva, buscando responder as questes: como a problemtica do consumo apropriada pela revista? Que estratgias enunciativas so utilizadas para inscrever o pblico infantojuvenil em seu discurso? A reviso de literatura faz uma triangulao dos conceitos norteadores do estudo: Quadrinhos, Consumo Infantil e Semitica, trazendo, no centro do tringulo, a Educao, rea de conhecimento principal da pesquisa e conectora dos trs outros campos. Realizamos uma anlise semitica de um corpus composto por sete edies de TMJ que trouxeram como tema principal problemtica relacionada sociedade de consumo contempornea, a partir de um universo de revistas publicadas, no perodo de 2012 a 2014. Dentre as categorias de consumo pr-estabelecidas ou que emergiram do discurso de TMJ, contemplamos: o consumo consciente, o consumo conspcuo, o consumo moralista e o consumo de cultura miditica. Por meio da tcnica do grupo focal, desenvolvemos uma conversa com os leitores de TMJ, buscando entender como se d a apreenso da problemtica do consumo por eles, bem como que impactos essa apreenso tem para uma maior atratividade da publicao, dentre outros objetivos especficos investigados, nesse encontro. Durante a realizao de trs grupos, intitulados Leitores Iniciantes, Leitores Assduos e Leitores Espordicos, os agrupamos em duas categorias relacionadas ao campo do consumo e, tambm, da semitica. O grupo do Pertencimento conhece e interage com a revista, em profundidade, promovendo um ajuste de sensibilidade entre o enunciatrio (leitor) e o enunciador (revista), com caractersticas do parecer ser e ser. O grupo da Emulao deseja pertencer ao grupo dos leitores assduos, mas como no possui as caractersticas para tal, as busca por meio da imitao, dentro de um regime do parecer ser, mas no ser. Os resultados da pesquisa apontam que o consumo est muito presente em TMJ, tendo aparecido como temtica principal, em mais da metade das revistas analisadas. Ainda, ele pode ser considerado como tema central das histrias da turma, principalmente, no momento em que a revista utiliza sua plasticidade, na figurativizao dos personagens e ambientes das histrias, para difundir um mundo de consumo a essas crianças e adolescentes leitores. Embora as revistas que se enquadraram nas categorias de consumo consciente e consumo moralista busquem passar alguns conselhos e ensinamentos para seus leitores, so as categorias de consumo conspcuo e consumo de cultura miditica, tratadas de forma pouco crtica e, por vezes, irresponsvel que possuem maior grau de apreenso por parte do leitor, conferindo atratividade revista. Entre outras concluses, podemos afirmar que o discurso de TMJ se utiliza de narrativas simples (lineares e pouco complexas), bem como de uma figuratividade e de temticas repetitivas, oferecendo a seus leitores pouco debate e reflexo, sendo um discurso da reproduo, sem aprofundamento, do dia-a-dia dessas crianças e adolescentes que, apesar de falar delas e para elas, no inclui muitas temticas relevantes ao seu universo.

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As linhas de escrita que conformam o Devir Menor de Alice constituem-se a partir da necessidade de investigar o devir-criana dos corpos aprendentes no processo de aprendizagem da linguagem como potncia capaz de engendrar, na imanncia dos encontros educativos, um currculo que funcione como plano de constituio de um estilo singular de inscrio de si e do mundo no mbito da educao infantil. Impulsionado por foras que se desdobram em um campo problemtico que orienta um percurso investigativo de carter cartogrfico, o estudo busca problematizar: Por quais processos o problema da escrita pode ordenar um movimento expressivo de aprendizagem da linguagem? Em torno dessa problemtica, concebe trs questes centrais: (1) De que modo as prticas diferenciais de linguagem traadas no movimento imanente do currculo deslocam de modo positivo o processo de aprendizagem da linguagem na educao infantil? (2) Do que trata concretamente o conceito de linguagem no movimento expressivo e de aprendizagem afetiva? (3) Por que relevante abordar o movimento expressivo de aprendizagem da linguagem e por que fazer isso a partir do problema da escrita? Nesse processo investigativo, afirma que a aprendizagem da linguagem implica processos de subjetivao pelos quais a ideia do delrio, do sonho, do sonambulismo de Alice traz para a leitura e a escrita a necessria relao com a traduo: uma leitura que, ao invs de ler o real, o traduz com as foras intensivas do mundo, produzindo afeces nos corpos envolvidos (o leitor, o escritor, o texto, o prprio entorno) e fazendo variar sua potncia; uma leitura que envolve as artistagens tradutrias de um agenciamento coletivo de enunciao pelo traado de linhas de escrita e de vida; uma escrita como inveno: inscrio singular de um si-mundo; traado desejante de criao. Pretende, portanto, defender que a aprendizagem da linguagem acontece como atividade expressiva quando h composio de um bloco de devir-aprendente por meio da criao de um estilo. Para tanto, recorre a algumas ferramentas conceituais produzidas por Gilles Deleuze (1925-1995) e Flix Guattari (1930-1992), Gilbert Simondon (1924-1989), Baruck Spinoza (1632-1677), Suely Rolnik (2006), Sandra Corazza (2013), Virginia Kastrup (1999) e Walter Kohan (2007), de modo a tentar intervir concretamente nas discusses em torno dos conceitos de aprendizagem, linguagem, tempo, signos, acontecimento, devir, escrita e estilo, seguindo pelo conceito de individuao e pelos movimentos de explorao intensiva dos meios cartografados nos encontros educativos estabelecidos em um Centro de Educao Infantil de Vitria.

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O transtorno fonolgico uma alterao de manifestao primria de causa indefinida que torna a fala ininteligvel. A anlise de parmetros vocais torna-se importante no processo do diagnstico deste transtorno, pois distrbios de voz poderiam interferir na produo dos sons da fala. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar as caractersticas vocais relacionadas intensidade e freqncia fundamental - F0 - e seus ndices de perturbao - jitter e shimmer - em crianças com transtorno fonolgico. FORMA DE ESTUDO: clnico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram sujeitos 40 crianças distribudas em dois grupos: 20 com transtorno fonolgico e 20 sem alterao de fala e linguagem. Foram aplicadas provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW e de fala espontnea. Utilizou-se o Computer Speech Lab, para gravao e anlise acstica das vogais /a/, /e/, /i/, por meio dos parmetros vocais: freqncia fundamental, intensidade, jitter e shimmer. RESULTADOS: F0 - vogal /e/ menor, em mdia, para o Grupo com Transtorno Fonolgico (126Hz) e 237Hz no Grupo Controle. Para o shimmer e jitter no h evidncia de que as mdias do Grupo com Transtorno Fonolgico sejam diferentes das do Grupo Controle (p= 0,191, p=0,865 respectivamente). Quanto intensidade, h evidncia de que a mdia diferencia os dois grupos (p= 0,002). CONCLUSO: A freqncia da vogal /e/ menor no Grupo com Transtorno Fonolgico. Existe diferena entre grupos para as mdias da intensidade das vogais /a/, /e/ e /i/, sendo estas menores no Grupo com Transtorno Fonolgico. No foram encontradas diferenas entre grupos para as mdias do jitter e do shimmer.

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A audio representa a principal fonte para aquisio das habilidades de linguagem e fala da criana. A criana portadora de deficincia auditiva nos primeiros meses de vida privada de estimulao sonora no perodo mais importante de seu desenvolvimento, e conseqentemente, poder apresentar alteraes emocionais, sociais, e lingsticas. Neste contexto de suma relevncia conhecer os principais fatores etiolgicos que ocasionam a leso auditiva para se traar um perfil nosolgico fidedigno, e serem tomadas as medidas cabveis de preveno e orientao as famlias sobre as repercusses da deficincia auditiva na infncia. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil etiolgico da deficincia auditiva em um centro de referncia para atendimento a crianças e adolescentes deficientes auditivos. METODOLOGIA: Foram realizadas entrevistas, triagem fonoaudiolgica e avaliao de pronturios de 87 crianças deficientes auditivas cadastradas na Associao de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Estado da Bahia(APADA-BA), buscando-se determinar a etiologia, distribuio por sexo, idade do diagnstico, grau de deficincia, idade de protetizao e da reabilitao fonoaudiolgica. RESULTADOS: Dentre as 87 crianças e adolescentes que passaram pela triagem fonoaudiolgica, selecionamos uma amostra de 53 sujeitos, cujos pais compareceram as trs sesses de anamnese e avaliao. O principal fator etiolgico responsvel pela deficincia auditiva na populao avaliada foi a rubola materna responsvel por 32% dos casos de surdez, seguida pela meningite piognica com 20%, causa idioptica com 15%, prematuridade com 9%, hereditariedade (pai ou me surdo) e ictercia neonatal tambm apresentaram incidncia de 6%; otite mdia crnica representou 4%, uso de misoprostol na gestao, sarampo, ototoxicidade e caxumba apareceram na amostra, cada fator, com 2%. CONCLUSO: O presente estudo demonstrou a heterogeneidade de fatores que ocasionam o comprometimento auditivo, e como as duas principais causas (rubola e meningite piognica) ainda apresentam uma incidncia alta na populao em estudo. Acreditamos que medidas de preveno devem ser tomadas, principalmente na profilaxia da rubola materna e na vacinao ampliada de neonatos e lactentes contra a meningite bacteriana.

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OBJETIVO: Investigar os componentes dos PEAMLs em crianças saudveis para determinar suas propriedades. MATERIAL E MTODOS: 32 crianças, de ambos os sexos, 10 a 13 anos de idade, sem doenas neurolgicas, participaram do estudo. Os dados foram analisados pela estatstica descritiva (mdia e desvio padro) e por anlise de varincia (teste F). PEAMLs foram pesquisadas usando estmulo tom burst nas intensidades de 50, 60 e 70 dB NA. RESULTADOS E CONCLUSO: A mdia de latncia dos componentes foi Na = 20.79ms, Pa = 35.34ms, Nb = 43.27ms e Pb = 53.36ms, a 70dB NA. A mdia dos valores de amplitude NaPa variou de 0.2 a 1.9 uV (M = 1.0 uV). A amplitude aumentou e a latncia diminuiu com o aumento da intensidade sonora. A inclinao do complexo de ondas NaPa esteve presente em alguns casos, o que merece ateno em estudos semelhantes ou em mesmo em populaes de crianças com dificuldade de fala e linguagem e do processamento auditivo. CONCLUSO: O presente trabalho trouxe informaes adicionais sobre as AMLRs e pode servir como referncia para outros estudos clnicos ou experimentais em crianças.

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A ateno seletiva importante para o aprendizado da leitura e escrita. OBJETIVO: Estudar os processos de ateno seletiva de crianças com e sem distrbio de aprendizagem. MATERIAL E MTODO: O Grupo I foi constitudo de quarenta indivduos com idades entre nove anos e seis meses a dez anos e 11 meses, que apresentavam baixo risco para alterao no desenvolvimento das habilidades auditivas, linguagem e aprendizagem. O Grupo II foi constitudo de 20 indivduos com idades entre nove anos e cinco meses a 11 anos e dez meses, diagnosticados como portadores de distrbio de aprendizagem. Foi realizado estudo prospectivo atravs do Teste Peditrico de Inteligibilidade de Fala (PSI). RESULTADO: O teste PSI com mensagem competitiva ipsilateral, orelha direita, na relao fala/rudo 0 e -10 foi apropriado para diferenciar o Grupo I e o Grupo II de forma estatisticamente significante. Ateno ao desempenho do Grupo II na performance da primeira orelha testada deve ser dada, por subsidiar caractersticas importantes de desempenho e reabilitao. CONCLUSO: O PSI foi adequado para diferenciar os grupos, havendo uma associao com o grupo com distrbio de aprendizagem, que revelou alterao nos processos de ateno seletiva.

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Existe uma grande dificuldade para determinar precocemente crianças que se beneficiariam ou no com o implante coclear, at porque devido pouca idade so muito sutis as respostas apresentadas. OBJETIVO: Comparar os resultados obtidos atravs da vdeo-gravao de situaes de interao de crianças candidatas ao implante coclear com os resultados obtidos atravs de protocolos de avaliao. MTODO: Fizeram parte da amostra 7 crianças com idade mdia de 39,7 meses, portadores de perda auditiva neurossensorial profunda. Foram aplicados os questionrios IT-MAIS e MUSS aos pais e os resultados foram comparados com a observao da vdeo-gravao destas crianças. RESULTADOS: Foi possvel observar que os dados so compatveis no que se refere s etapas auditivas. No entanto, no que se refere ao questionrio MUSS, os dados obtidos na observao ldica so bastante diferentes. O questionrio leva em considerao apenas a uso da linguagem oral e, portanto, a maioria das crianças apresentou um escore muito baixo. CONCLUSO: A observao ldica permitiu traar um perfil mais amplo do comportamento lingstico e de aspectos relativos linguagem apresentando diferenas do questionrio.

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Crianças com SAVA podem ter deficincias auditivas moderadas a severas durante fases precoces da infncia, porm sua audio residual permite que elas desenvolvam linguagem oral com aparelhos auditivos convencionais e possam estar completamente integradas a condies escolares regulares. Contudo, estas crianças apresentam uma deteriorao de sua habilidade auditiva com o decorrer do tempo e o implante coclear est sendo utilizado como uma opo para manter a habilidade auditiva. OBJETIVO: Avaliao da habilidade auditiva de 3 crianças com SAVA submetidas a implante coclear. MATERIAIS: Estudo retrospectivo baseado em reviso de pronturios. RESULTADOS: Em reconhecimento de palavras em campo aberto paciente 1, 80%, paciente 2, 87,5%, paciente 3, 4%. CONCLUSO: Os pacientes com aqueduto vestibular alargado so considerados bons candidatos para implante coclear pelos principais centros de implante coclear do mundo, por desenvolverem, em sua maioria, bons resultados de percepo de fala, o que leva estes pacientes a uma boa insero social.

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A resoluo temporal essencial na percepo acstica da fala, podendo estar alterada nos distrbios auditivos gerando prejuzos no desenvolvimento da linguagem. OBJETIVO: Comparar a resoluo temporal de crianças com audio normal, perda auditiva condutiva e distrbios do processamento auditivo. CASUSTICA E MTODO: A amostra foi de 31 crianças de 07 a 10 anos, divididas em trs grupos: G1: 12 com audio normal, G2: sete com perda auditiva condutiva e G3: 12 com distrbio do processamento auditivo. Os procedimentos de seleo foram: questionrio aos responsveis, avaliao audiolgica e do processamento auditivo. O procedimento de pesquisa foi o teste de deteco de intervalos no silncio realizado a 50 dB NS acima da mdia de 500, 1000 e 2000Hz na condio binaural em 500, 1000, 2000 e 4000Hz. Na anlise dos dados foi utilizado o Teste de Wilcoxon, com nvel de significncia de 1%. RESULTADO: Observou-se que houve diferena entre os G1 e G2 e entre os G1 e G3 em todas as freqncias. Por outro lado, esta diferena no foi observada entre os G2 e G3. CONCLUSO A perda auditiva condutiva e o distrbio do processamento auditivo tm influncia no limiar de deteco de intervalos.

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Indivduos com transtornos psiquitricos podem apresentar distrbios perceptuais, de ateno e memria, questionando-se a presena de perdas auditivas perifricas e/ou centrais. Assim, o objetivo deste trabalho descrever os resultados obtidos nas avaliaes audiolgica e eletrofisiolgica, verificando a ocorrncia de alteraes auditivas perifricas e/ou centrais nesta populao. CASUSTICA E MTODOS: Foram avaliados 20 indivduos com autismo e sndrome de Asperger, e 20 indivduos em desenvolvimento tpico, entre oito e 19 anos. RESULTADOS: Todos os indivduos apresentaram resultados normais na avaliao audiolgica. No PEATE, 50% dos indivduos com autismo e 30% com sndrome de Asperger apresentaram alteraes, havendo diferena estatisticamente significante na anlise dos dados quantitativos em ambos os grupos. Em todos os grupos verificaram-se alteraes no PEAML e P300. No PEAML, no houve diferena estatisticamente significante entre os grupos na anlise dos dados quantitativos e qualitativos. No P300, observou-se diferena estatisticamente significante quando comparados os grupos controle e sndrome de Asperger na anlise dos dados quantitativos. CONCLUSO: Verificou-se grande ocorrncia de alteraes nos potenciais evocados auditivos em crianças autistas e com sndrome de Asperger, embora em algumas anlises realizadas no tenha sido constatada diferena estatisticamente significante. Enfatiza-se a importncia da investigao minuciosa da funo auditiva em indivduos com transtornos psiquitricos.

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A presente investigao tem como objectivo central conhecer o grau e o tipo de influncia das lnguas maternas nas produes lingusticas dos alunos, procurando conhecer a forma como alunos, de meios culturais diferentes, com diferentes lnguas maternas, e com a mesma lngua de escolarizao, constroem a narrativa e o modo como os seus saberes interferem no processo de aprendizagem da lngua portuguesa. Elegemos quatro grupos de alunos, uma aluna portuguesa, dois alunos Moldavos, trs oriundos de Cabo Verde e dois alunos Chineses. Para atingir os objectivos deste estudo foi necessrio elaborar uma ficha sociolingustica dos alunos estrangeiros, efectuando-se o levantamento das suas lnguas maternas, bem como a recolha dos seus dados pessoais. Para a anlise da estrutura do gnero narrativo escrito adaptmos o modelo utilizado pelo ILTEC no estudo sobre diversidade lingustica na escola portuguesa (Mateus, Pereira, & Fischer, 2008) e que teve como objectivo conhecer as lnguas que existem nas escolas portuguesas e compreender as suas implicaes na aprendizagem, nomeadamente da lngua portuguesa, bem como a grelha de descrio dos parmetros de anlise das narrativas da dissertao de mestrado A Estrutura Narrativa Na Escrita dos Alunos Surdos (Rosa, 2009). Para a Avaliao da Linguagem Oral foi utilizado o Subteste para a Compreenso de Estruturas Complexas, retirado do estudo Avaliao da Linguagem Oral (Sim-Sim, 2006). Dado o nmero reduzido de alunos da amostra, os resultados obtidos no so generalizveis, os mesmos referem que alguns dos alunos de lngua materna no portuguesa, em especial os dos alunos Moldavos, foram muito semelhantes ao do aluno Portugus. Os alunos chineses e cabo-verdianos foram os que revelaram mais dificuldades na elaborao do texto narrativo, no que diz respeito articulao entre os eventos e a introduo adequada das personagens, aspectos que remetem para dificuldades ao nvel da coeso e da sintaxe. Destacam-se as dificuldades dos alunos chineses em adoptar um tempo verbal adequado ao gnero narrativo, devido interferncia da lngua materna, pois em Mandarim os verbos no so flexionados e em introduzir adequadamente as personagens (emprego do artigo indefinido).

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Com o objetivo de caracterizar a sade da populao atendida pelo Programa Creche, desenvolvido em trs unidades conveniadas com a Prefeitura do Municpio de So Paulo (Brasil), foi feito um inqurito junto a essa populao. Foram aplicados 133 questionrios com perguntas abertas e fechadas relativas identificao e antecedentes pessoais, desenvolvimento e sade. Os resultados mostraram que crianças residentes em moradias desfavorveis, com umidade e grande nmero de pessoas na casa apresentaram maior nmero de infeces respiratrias e de otite. A maioria das crianças foi aleitada naturalmente, passando para amamentao artificial com dois meses. Os alimentos salgados e de texturas variadas foram introduzidos na idade adequada e bem aceitos. Atraso de linguagem referido predominantemente dos 3 aos 7 anos. Os pais atuam adequadamente em situaes de comunicao. Conclui-se que a aplicao sistemtica do questionrio proposto permitir no somente obter maior conhecimento das condies de sade das crianças, favorecendo o atendimento multidisciplinar e integrado da criana, como otimizar condutas preventivas e possibilitar a realizao de vigilncia de distrbios da comunicao.

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Partindo dos pressupostos que a lngua gestual a lngua natural das crianças surdas e que a lngua portuguesa escrita assumir um estatuto de segunda lngua para estas crianças, desenvolveu-se um projecto de interveno para uma criana surda, procurando favorecer a aprendizagem da Lngua Gestual Portuguesa e a iniciao leitura e escrita em portugus. O projecto foi realizado em contexto escolar com um aluno surdo de 11 anos, sem linguagem, matriculado no 1 ano de escolaridade do primeiro ciclo do ensino bsico de uma escola de referncia para o ensino bilingue de alunos surdos. O projecto decorreu durante onze semanas, em articulao com a formadora de LGP, e visou desenvolver no aluno algumas competncias essenciais nos domnios da LGP e Portugus Escrito. Foram desenvolvidas actividades que se centraram na compreenso e expresso da LGP, com a aquisio de lxico bsico e das estruturas sintcticas mais frequentes para interagir, assim como no reconhecimento, identificao e reproduo de palavras de uso corrente e pequenas frases em Portugus escrito. Pretendamos verificar se o projecto poderia promover no aluno, uma comunicao eficaz em LGP e simultaneamente facilitar o processo inicial de aprendizagem da leitura e da Escrita em Portugus. Os resultados obtidos demonstram um desempenho na compreenso em LGP superior ao seu uso espontneo, um nvel no reconhecimento global de palavras escritas relativamente baixo e um lento desenvolvimento da escrita de palavras.

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Pretendemos neste trabalho abordar o desenvolvimento da ateno conjunta no contexto de interaces entre a criana e seus cuidadores pela importncia que lhe atribuda para o desenvolvimento sciocognitivo e, em particular, o desenvolvimento da linguagem. O interesse por este tema advm tambm do relativo atraso que a investigao reporta no caso de crianças surdas filhas de pais ouvintes que se associa ao designado fenmeno de ateno dividida (Gallaway, 1998; Lederberg, 1993; Wood, Wood Griffiths, & Howarth, 1986). Por causa deste fenmeno, as crianças surdas tm de aprender a coordenar a sua ateno em relao pessoa com quem interagem, bem como em relao a objecto ou eventos no seu ambiente. Pelas potenciais implicaes para as prticas, analisaremos as estratgias de interaco usadas por mes surdas que, com mais facilidade do que mes ouvintes, andaimam o desenvolvimento das capacidades de coordenao da ateno visual das crianças e facilitam a ocorrncia de episdios de ateno conjunta e a influencia que os resultados destas investigaes tm tido em programas de interveno precoce direccionados para o apoio a crianças surdas e suas famlias.

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A Classificao Internacional da Funcionalidade, Crianças e Jovens (CIF-CJ), usando uma linguagem comum e universal, permite a comunicao entre os diferentes profissionais e investigadores. Sustenta-se numa abordagem biopsicossocial que pressupe um processo interactivo da participao com os contextos de vida da criana, classificando a criana quanto sua funcionalidade, definindo perfis de funcionalidade. A reestruturao do Programa Educativo Individual (PEI) atravs do decreto-lei 3/2008, passa a incluir uma terminologia da CIF-CJ, para a determinao do Perfil de Funcionalidade e Plano de Interveno. Devido sua pertinncia e actualidade foi objectivo deste estudo fazer a anlise da aplicao da CIF nos Programas Educativos Individualizados das crianças da Creche e Jardim de Infncia do Cabedelo, verificando se os contedos dos PEI das crianças tem ligao com as componentes da CIF-CJ, se so elaborados de modo a englobarem predominantemente os constructos ligados Actividade e Participao e ao Ambiente segundo o modelo biopsicossocial, e se os constructos identificados no Perfil de Funcionalidade surgem como alvo no Plano de Interveno. Seleccionmos uma amostra de 15 crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) com idades entre os dois e os seis anos de idade. A metodologia foi mista iniciando com um estudo qualitativo seguido de uma metodologia quantitativa. Assim procedeu-se a uma anlise de contedo dos PEIs, utilizando as linking rules para os relacionar com a CIF-CJ, e posteriormente efectuou-se uma anlise de frequncias com recurso estatstica descritiva. Os resultados indicam existir uma ligao dos contedos dos PEIs com os componentes da CIF-CJ. O Perfil de Funcionalidade e Plano de Interveno centram-se na componente Actividades e Participao sendo os Factores do Ambiente menos citados em ambos os processos. Em relao existncia de correspondncia dos constructos do Perfil de Funcionalidade com o Plano de Interveno no h uma correspondncia directa em grande parte dos cdigos, havendo no entanto uma correspondncia na mesma rea ou em reas diferentes mas relacionveis entre si.