988 resultados para Crítica Poética


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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Esta dissertação objetiva pensar os desdobramentos que as traduções da poesia de Rainer Maria Rilke alcançaram no cenário do Suplemento Literário da Folha do Norte - SL/FN e em outros periódicos das décadas de 1940 e 1950, em que foram publicadas. Consideramos que estas traduções foram um indício de intensificação da abertura universalizante das letras paraenses às novidades modernistas iniciadas na Semana de Arte Moderna de 1922. Tais traduções foram cruciais para a formação do Grupo dos Novos, composto principalmente de nomes como Benedito Nunes, Mário Faustino e Paulo Plinio Abreu, além do antropólogo alemão Peter Paul Hilbert. O suporte teórico-metodológico será a utilização dos conceitos de Weltliteratur (Literatura universal) de Goethe e Reflexionsmedium (Médium-de-reflexão) de Benjamin. Estas matrizes interligarão os campos da história, da filosofia da linguagem e da tradução para refletirmos sobre o impacto dessas traduções na Amazônia brasileira da época. Outro conceito importante nesta dissertação é o de Bildung (formação), pensado a partir da leitura de Antoine Berman quando ele o relaciona à tradução, incluindo vários fenômenos que envolvem as relações tradutórias entre culturas e línguas. Ao final, por meio da reflexão tradutológica de Haroldo de Campos, visamos observar possíveis confluências nas produções poéticas e críticas de Mário Faustino, Manuel Bandeira e Paulo Plínio Abreu, como resultante do processo relacional promovido por estas traduções.

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A presente dissertação constitui uma interpretação do corpo e de suas inter-relações com o erotismo e com o amor, a partir de um diálogo com a obra Linha-d’Água (1987), de Olga Savary (1933). A hipótese de pesquisa, aqui articulada, compreende a transfiguração poética do corpo sob o elemento simbólico da água como a encenação poético-ontológica do princípio da unidade entre o ser humano e a natureza. Por meio de uma abordagem hermenêutica (RICOEUR, 1990), vislumbra-se nos poemas a abertura para a articulação textual de um ser-no-mundo, que diz respeito a uma nova experiência do homem com a existência. A obra opera a recriação poética dos corpos na manifestação das águas, de modo que a comunhão amorosa instaura uma aproximação do ser humano com a sua origem, como uma possibilidade de reconciliação com a natureza (PAZ, 1994). Para compor este diálogo, contrapõe-se à leitura que, à luz do ecofeminismo, compreende esta operação poética como a expressão de subjetividades relacionada a questões de gênero ou de papéis sociais (SOARES, 1999). Sob a vigência do erotismo, os corpos humanos desnudados são assimilados a uma doação da natureza, entendida como o desvelamento da phýsis grega (HEIDEGGER, 1999). Os versos de Linha-d’Água articulam um movimento de ruptura com o legado conceitual da metafísica platônica, que estabeleceu uma cisão entre o homem e a sua condição carnal, o homem e o real, aprofundada durante a modernidade. Em meio à dinâmica cíclica e incessante da phýsis, o ser humano reconhece na própria liquidez do seu corpo o retorno ao fundamento primordial; por outro, assume a sua condição de estar lançado no fluir temporal incessante. Na obra da escritora paraense, recoloca-se o horizonte humano, por via da poética corporal, em reconciliação com o élan originário da natureza e, ao mesmo tempo, com a própria natureza viva dos amantes.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A proposta deste trabalho é apresentar uma análise do discurso simbólico de “Véra” de Villiers de l’Isle-Adam, conto publicado, em sua versão definitiva, na obra Contes Cruels, em 1883. Villiers é considerado, por muitos teóricos, precursor do movimento simbolista na França e um dos maiores autores do gênero fantástico da segunda metade do século XIX. Assim, a maior parte das análises do conto insistem no elemento fantástico. Contudo, a prosa poética e o discurso fantástico – de natureza onírica, metafórica e ambígua – dos quais o autor faz uso, revelam uma crítica feroz à sociedade de seu tempo. Herói, narrador e autor se fundem para apresentar uma busca por um mundo ideal e, ao mesmo tempo, exprimir subtilmente uma crítica aos valores da sociedade burguesa. Com um discurso concentrado em sua composição, no qual cada palavra é escolhida de acordo com sua intenção e cujo principal objetivo é sugerir, Villiers caminha em direção a uma forma de expressão literária cheia de sensações e emoções individuais. Inquietudes existenciais e anseios de uma produção literária criadora contribuirão para o desenvolvimento de uma nova estética literária que se desenvolve na França a partir da segunda metade do século XIX: o Simbolismo. Palavras-chave: Villiers de L’Isle-Adam; Simbolismo; Véra; fantástico; crítica social; Idealismo.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A partir de uma seleção de dezesseis poemas metalinguísticos dos livros Liturgia da Matéria (1982), Mínima Lírica (1989), Trovar Claro (1997), Macau (2003), Tarde (2007) e Formas do Nada (2012) pretendeu-se chegar ao que se chama aqui de A Poética de Paulo Henriques Britto. Tal poética compreende as características e temas mais frequentes em sua poesia, bem como quais recursos expressivos são mais evidentes em cada um dos livros. Paulo Henriques Britto, tradutor, professor e escritor com sete livros publicados (sendo um deles de contos), lançou seu primeiro livro de poesias, Liturgia da Matéria, em 1982 e vem ganhando destaque no cenário da poesia brasileira contemporânea. Em 2004 ganhou um dos maiores prêmios literários do Brasil, o Prêmio Portugal Telecom, com o livro Macau lançado em 2003. Pretende-se que o estudo aqui feito acerca da poesia de Britto não fique restrito a si, mas que traga contribuições para a crítica da poesia brasileira contemporânea, já que ainda se carece de uma quantidade de material critico relevante, o que muitas vezes dificulta o ensino e a aprendizagem de tal poesia. Assim, a análise da poesia metalinguística de Paulo Henriques Britto pretende descobrir, em parte, quais os novos rumos que a produção de poesia tomou no Brasil. Nosso corpus é composto por dezesseis poemas, sendo eles: “I”, da série “Dez Sonetos Sentimentais”, “III”, da série “Três Lamentos” e “Profissão de Fé” do livro Liturgia da Matéria; “I” e “II”, da série “Minima Poética” do livro Mínima Lírica; “II” e “VII” da série “Sete Estudos para a Mão Esquerda” e “Sonetilho de Verão” do livro Trovar Claro; “II” da série “Fisiologia da Composição” e “Biodiversidade” do livro Macau; “I” e “II” da série “Art Poétique” e “5” da série “Crepuscular” do livro Tarde e “I” e “III” da série “Oficina” e o poema “Pós” do ...

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The modernist poet Emílio Moura (1902-1971) incorporates a strictly modern language regarding the imagistic suggesting a mainly poetry metalinguistic. That way, from the works Canto da hora amarga (1932) and Cancioneiro (1944) we attest, through the poetic analysis, that modernity Moura’s poetry takes place in confluences with ideas ranging from biblical tradition and come to the depersonalization of the modern I and questing. We objectify, therefore, demonstrate and explore the metalinguistic and intertextual character that results in the personification of poetry, as clarified muse. To achieve this, this same poetry undergoes a dualistic and pessimistic sentiment, baroque, the I that is divided into life and death, light and shadow; goes through a romantic feeling of anguish and desolation and reaches the multiplicity of the poetic speaker, which promotes a constant struggle with the language. More than draw a correlation between classical and modern ideas (in the sense that the poet creates depersonalization and appropriates of free, short prose or verse, typical of modernism), intend to supply, at least in part, the dearth of studies on the miner poet who has found fertile ground to question and analyze internally the role of poetry in the multiplicity of man and modern society to therefore conclude that universalism the Emílio Moura becomes distinctive and mature. Thus, we will check how poetic inflows corroborate both works for reevaluation and critical insertion of poetic the Emílio Moura in the context of modern/Modernist Brazilian literature

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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This paper presents the trajectory traced by the Literary Criticism on the poetry of Alfonsina Storni, an Argentine writer of the early twentieth century. The first literary production of Alfonsina Storni, called modernist or tardorromántica (SARLO, 1988), is produced in the period 1916-1925; from Ocre (1926), she marks a break, confirmed in their last two books of poetry, Mundo de siete Pozos (1935) and Mascarilla y Trébol (1938), with the label of vanguardism and new aesthetic experiences such as antisoneto. Regarding the Criticism built over the poetic work of Alfonsina Storni by his contemporaries, we have three positions of reading: approaches biographical criticism and proposals for readings of critics and poets linked to Vanguard Argentina and made some critical texts by women from the middle academic. According to Salomone (2006), the criticism made by third trend marks another landmark of the constitutive deed of Alfonsina Storni, show tensions and positions that differ from the hegemonic critical. Subsequently, there is setting up a Women's Literature, along with a normative critique, which will consider the production book produced by women as produced by a subject biological woman, and that represents certain textuality with naturalized features peculiar to women. Today, in light of the Critical Feminist and contributions of Discourse Analysis, especially on the concepts and the connections between language and power, a critical reading of the production female, consists of texts of women writers since the mid-nineteenth century, is focused as a result of an ideological perspective and typically androcentric patriarchal, for example, on poems by Alfonsina Storni. According to Alice Salomone (2006), from the 80s of last century, the look on the production literary Latin American writers has another approach, which she calls "critical current: feminist criticism and modernity cultural".

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Comment of cyclic use, made by the Spanish filmmaker of self-citations in his movies of mature works. Since 1995, besides the well-known quotations from films from other authors, he begins to incorporate and develop ideas, scenes, characters present in his previous films. Here stands the relationship between La flor de mi secreto e Volver and also between Mujeres al borde de un ataque de nervios e Los abrazos rotos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)