977 resultados para Corpo : Arte
Resumo:
Com base numa experiência pessoal com a dança e leituras sobre butoh, o trabalho traça um paralelo entre o corpo na dança butoh e o corpo na educação, pensando como o corpo do educando é cerceado a ponto de não conseguir criar possibilidades de liberdade e resultando por isso numa indisciplina como grito de socorro. O primeiro meio de comunicação é o corpo, é nossa mídia mínima e é o primeiro a ser domesticado na escola e na sociedade. O trabalho busca caminhos pelo labirinto procurando como esse corpo poderia encontrar manifestações expressivas no meio da pressão e prisão em que é inserido na sociedade e, consequentemente, na escola, mostrando como exemplo os caminhos que o butoh criou como forma de resistência. Com apoio de Christine Greiner e Maura Baiocchi, procura decifrar como os dançarinos de butoh se manifestam contra esse meio opressor que impôs ao Japão uma cultura ocidental indo contra, rotulando e desrespeitando as nuances da cultura japonesa. Exercitando um butoh com as palavras, Clarice Lispector serve de inspiração à pesquisa, dando pinceladas que mostram quão profundo pode ser um movimento artístico quando se tem o corpo intenso e inteiro na criação, como ela tem. No trabalho, a autora revela o sonho de uma educação onde o corpo vivesse toda a experiência intensamente, recebendo suas marcas como um presente e não como uma cicatriz que dói. Com a ajuda do butoh, sonha uma escola que deixaria marcas a servirem como pistas para a criança encontrar seu próprio corpo
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Aikido é uma arte marcial japonesa que, como todas as outras, tem alguns princípios que norteiam sua prática. Do ponto de vista da estrutura e desenvolvimento de suas técnicas, o Aikido carrega uma peculiaridade por não haver combate em seus treinamentos. É freqüentemente lembrado por essa característica. Na tentativa de descrever como se desenvolve a técnica de uma arte marcial em que não existe a competição entre os praticantes, o Aikido é treinado em katas. Katas são técnicas combinadas, em que o Uke (quem sofre a técnica) se deixa ser conduzido pelo Nague (quem aplica a técnica), para o treinamento da movimentação. Esta pesquisa assume como objeto de estudo a dúvida que persiste sobre o sentido de uma arte marcial em que não é colocada a prova sua eficiência, considerando que as artes marciais são por princípio artes de guerra. Neste recorte cartografamos a fronteira entre a cultura ocidental e a cultura oriental. Identificamos as marcas dessa arte, pois sua finalidade supera a questão do guerrear e passa diretamente para o estudo das possibilidades do corpo, este compreendido de maneira holística O corpus de nosso estudo se constitui dos recortes discursivos recolhidos nos registros das vivências de praticantes de Aikido. No campo tenso demarcado entre a cultura ocidental e a cultura oriental cartografamos o corpo em seus movimentos, no âmbito das possibilidades que o Aikido nos indica.
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Bodily and gender subjective experiences challenge Psychoanalysis to reconsider its conceptual apparatus and to sustain an ethics which enables a careful and attentive listening. It puts into question the existence of a taboo in relation to the body that would prevent this listening. Bodily interventions and changes observed in transsexuals and transgender people experiences have been the subject of efforts to approximate Psychoanalysis and Queer Theory. We believe that this approximation will bring us the possibility to formulate concepts that might clear up the understanding of these experiences. In order to investigate the status of the body we separate it from gender and sexual norms by choosing three interlocutors: psychiatry - the hormone treatment of adolescent transsexuals; art and biotechnological feminism. This way of considering things allows us to take into account different aspects of deconstruction and reconstruction of the body.
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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El cuerpo presenta rastros de la historia y cultura de las sociedades por toda la historia de la humanidad. El presente estudio quiere, através de pesquisas sobre el cuerpo, entender como las modificaiones corporales han acompañado la historia del hombre, de las tribus antiguas hasta la atualidad y como son hoy los procedimientos de cambiar la forma física. Através de trabajo de campo conocer profisionales que hacen algunos tipos de modificaciones corporales y gente que las tienen en sus cuerpos, entender las razones para que cambien sus cuerpos permanentemente - en la mayoria de los casos - y como la idea de individualidad surge cuando se hace una marca personal en el cuerpo. Además, compreender el porque esas prácticas se están convirtiendo cada vez mas común en nuestra sociedade actual
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Partimos da constatação do distanciamento historicamente efetuado entre o homem e a dança, iniciando nossos questionamentos acerca dos impedimentos localizados na cultura para tal configuração. Identificamos mecanismos de poder que estabelecem este afastamento por questões ligadas ao gênero masculino, refletindo preconceitos enfrentados por bailarinos e a criação do estereótipo do ser homem, baseados numa perspectiva empobrecida a seu respeito. Com isso nos questionamos sobre o que o homem perde ao deixar de dançar. Necessitamos tentar definir do que se trata o masculino, cuidando por abandonar os formatos fornecidos culturalmente, por estarem sob a ótica das relações de poder predominantes. Após empreendermos um esforço nesta direção, percebemos com maior clareza a função do masculino enquanto força criadora que, em consonância ao feminino, atua nas mais diversas instâncias do criar, num movimento constante que o sustenta. Neste momento nos deparamos com as formas socialmente instituidas destas duas forças e em como passaram a atuar após a perpetuação dos modos de vida patriarcais nas sociedades ocidentais. Aqui nosso foco recai sobre o processo de criação na dança e em como esta se encontra afetada com as políticas de dominação nos aspectos destacados como o gênero masculino, a multiplicidade e a intensidade. Estes aspectos, ao sofrerem limitações ocasionadas pelo formato estabelecido sobre o masculino, tornam-se pontos-chave para a análise da dança cênica brasileira em seu ensino e criação ao mesmo tempo em que mostram-se como potências de seu aspecto transformador. Percebemos processos de resistência às políticas dominantes de anestesiamento e colonização dos corpos, aqui focados sobre o homem, pensando o movimento como força capaz de subverter-se às formas dominantes limitadoras
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A Biologia e a arte compõem dois campos distintos, porém com pontos de contato: o corpo humano, a organicidade, a natureza, a criatividade presente tanto no campo artístico quanto no campo científico. Onde arte e Biologia se encontram e se desencontram? As articulações entre uma prática científica e a arte podem contribuir para melhor compreensão e maior produção dos sujeitos aí envolvidos? Esse trabalho tem como objetivo estudar possíveis relações entre a arte e a Biologia, em um esforço por explorar e entender os pontos de contato e de afastamento entre esses dois campos situados no plano de nossa formação realizada no curso de graduação. A partir do contato com objetos artísticos bem como o contato com alguns modos de expressão de sensibilidade por parte de alguns cientistas em suas práticas de ciência, exploramos as relações entre os dois campos mencionados. Fazemos o acompanhamento de percursos de sentidos pelos territórios da ciência e da arte, fazendo uma espécie de cartografia, de tal modo que desenhamos as paisagens emergentes no movimento dos sentidos
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A Biologia e a arte compõem dois campos distintos, porém com pontos de contato: o corpo humano, a organicidade, a natureza, a criatividade presente tanto no campo artístico quanto no campo científico. Onde arte e Biologia se encontram e se desencontram? As articulações entre uma prática científica e a arte podem contribuir para melhor compreensão e maior produção dos sujeitos aí envolvidos? Esse trabalho tem como objetivo estudar possíveis relações entre a arte e a Biologia, em um esforço por explorar e entender os pontos de contato e de afastamento entre esses dois campos situados no plano de nossa formação realizada no curso de graduação. A partir do contato com objetos artísticos bem como o contato com alguns modos de expressão de sensibilidade por parte de alguns cientistas em suas práticas de ciência, exploramos as relações entre os dois campos mencionados. Fazemos o acompanhamento de percursos de sentidos pelos territórios da ciência e da arte, fazendo uma espécie de cartografia, de tal modo que desenhamos as paisagens emergentes no movimento dos sentidos
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La ricerca impostata considera campi disciplinari specifici e distinti, verso la loro integrazione, mirando a produrre un avanzamento relativo alla scienza della voce attraverso la pratica e lo studio della sua applicazione in campo artistico. A partire dall’analisi delle teorie novecentesche relative alla fonazione nel mondo della scena (Antonin Artaud, Stanislavskij e altri) per giungere alle acquisizioni prodotte dalle terapie corporee e vocali (Tomatis, Lowen, Wilfart in particolare), Marco Galignano ha sviluppato un percorso originale che è passato inoltre attraverso lo studio della pratica di una serie di artisti contemporanei (tra cui Baliani, Belli, Bergonzoni, Jodorowski, Hera, Lucenti e Manfredini) e di pedagoghi e terapeuti (da Serge Wilfart al maestro Paolo Zedda). Galignano ha inoltre riferito, nel suo lavoro, gli esiti della sua personale esperienza di formatore, sviluppata a Bologna all’interno di diversi Dipartimenti dell’Università Alma Mater, del Conservatorio di Musica G.B. Martini, dell’Accademia di Belle Arti e del Teatro Duse in particolare. L’obiettivo della tesi è dunque quello di fondare le basi teoriche per una rinnovata pedagogia vocale, a partire dalla possibile riscoperta del suono naturale fino a giungere alle potenzialità terapeutiche ed artistiche del linguaggio. Gli obiettivi di questo lavoro contemplano l’istituzione di una nuova modalità pedagogica, la sua diffusione attraverso una presentazione opportunamente composta e la sua inscrizione in diverse occorrenze artistiche e professionali. Molte le personalità di spicco del panorama internazionale della scienza e dell’arte della voce che hanno contribuito, negli anni, alla presente ricerca: Francesca Della Monica, insegnante di canto e performer, Tiziana Fuschini, logopedista, Franco Fussi, foniatra, Silvia Magnani, foniatra ed esperta di teatro, Gianpaolo Mignardi, logopedista, Dimitri Pasquali, pedagogo, Livio Presutti, medico chirurgo otorinolaringoiatra, Simonetta Selva, medico dello sport, Serge Wilfart, terapeuta della voce, Paolo Zedda, professore di canto in diverse realtà e Maestro di dizione al Conservatorio Nazionale di Parigi, e molti altri, oltre agli artisti citati in fondo, con le loro ricerche hanno contribuito direttamente alla redazione dell’elaborato finale, che mira a fondare le basi di una rinnovata pedagogia vocale per il teatro in Italia. La ricerca vuole infatti colmare in parte la penuria di apporti scientifici specificamente rivolti alla formazione vocale dell’attore teatrale. II lavoro vorrebbe inoltre raccogliere l’eredita di quei teorici, maestri e registi-pedagoghi che nel Novecento hanno posto le basi per la formazione dell’attore, e al tempo stesso prolungare la linea genealogica che da Stanislavskji trascorre in Grotowski, senza escludere esperienze fondate su presupposti alternativi alla formazione del repertorio vocale del performer: psicofisicità, terapie olistiche, fisica quantistica. Come accennato, una parte della ricerca è stata condotta in collaborazione col Prof. Franco Fussi, correlatore, e grazie al lavoro di redazione nel gruppo della rivista Culture Teatrali, diretto da Marco De Marinis, relatore. II percorso ha inteso infatti sviluppare alcune delle linee di ricerca aperte da Fussi virandole verso lo specifico dell’attività e del training vocale dell’attore, e ha avuto una tappa di verifica rilevante nel Convegno Internazionale di Foniatria e Logopedia “La Voce Artistica” di cui Fussi è direttore, a cui Galignano ha partecipato in veste di relatore. 1. II concetto guida del lavoro di Galignano risiede nell’idea di vibrazione e nel rapporto che questa intrattiene col suono. Il suono, per l’essere umano, costituisce la base materiale della fonazione, del linguaggio codificato comunitariamente così come dei particolari idioletti in continua evoluzione, basi della comunicazione verbale e paraverbale. Il linguaggio umano è costituito principalmente da sonorità vocale e da articolazione consonantica (rumori), e cioè composto di suoni armonici e di rumori prodotti da apparati articolari del corpo che risultano efficaci solo se integrati nel corpo da cui originano. A partire da un tentativo di definizione di salute corporea e di equilibrio psicofisico, attraverso l’analisi della rigenerazione cellulare e delle dinamiche comportamentali, Galignano definisce scientificamente la lingua parlata come emersione di codici comunicativi che originano da una schematizzazione del mondo intimo-personale del soggetto e si fondano su memorie molecolari, sull’attitudine comportamentale abituale, tra spontaneità, automatismi e capacità episodica di attenzione psicofisica. Ciò costituisce, per Galignano, la “risonanza olistica” alla base dell’efficacia comunicativa in sede pedagogica. L’argomento, che verrà sviluppato per la presentazione editoriale dell’elaborato e di cui la tesi di dottorato è solo una prima tappa in fieri, è stato sviscerato anche sulla base di nozioni di fisica classica e di fisica quantistica. Ciò senza dimenticare gli studi approfonditi sulla vocalità in ambito filosofico, da Bologna a Cavarero, da Napolitano a Zumthor. La tesi è composta attraverso una progressione che, a partire da una dichiarazione di poetica, trascorre poi verso l’analisi della fisiologia e della psicologia della voce, per approdare a una zona di approfondimento scientifico, teorico ed empirico, di una serie di metodi d’avanguardia di abilitazione e riabilitazione. In ultimo, come appendice, vengono riferiti i risultati del percorso laboratoriale condotto nel corso degli anni del dottorato di ricerca. Le esperienze sul campo maturate nell’ambito dell’attività pedagogica e laboratoriale si sono inoltre sviluppate a partire da un Progetto Strategico d’Ateneo dell’Università di Bologna intitolato “La Voce nel Corpo. La Recitazione e il Movimento Coreografico”, di cui Marco Galignano è responsabile scientifico. Un tempo specifico della tesi di dottorato è dunque composto a partire dai risultati maturati attraverso le varie azioni, laboratoriali e artistiche, che fin qui il progetto “La Voce nel Corpo” ha prodotto. In definitiva, attraverso il tessuto composto da esperienze pedagogiche, pratica artistica e ricerca scientifica, la tesi di dottorato di Galignano, work in progress, mira a comporre un sistema integrato, teorico-pratico, per l’insegnamento e la trasmissione di una specifica tecnica vocale calata nella pratica attoriale, ma utile a fini ulteriori, da quello riabilitativo fino alle tecniche di cura del sé su cui s’e appuntata la riflessione filosofica erede della teoresi artaudiana. La parte conclusiva della ricerca riguarda i suoi possibili futuri sviluppi, specifici, impostati attraverso la collaborazione, attuale, passata o in divenire, con artisti quali Marco Baliani, Matteo Belli, Alessandro Bergonzoni, Albert Hera, Michela Lucenti, Danio Manfredini e altri a cui Marco Galignano è particolarmente riconoscente.
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Inizialmente teorizzato a partire dall’osservazione degli animali negli studi di etologia di fine Ottocento, il mimetismo si è sviluppato come tekné in una interessante sinergia fra pratica artistica e necessità militare in occasione dei due conflitti mondiali. Attraverso una lettura critica dei testi di Roger Caillois e di Georges Bataille, questa ricerca posiziona il mimetismo nell’ambito della teoria della antivisione e lo inserisce all’interno del discorso anti-oculocentrico che scorre nei canali sotterranei dell’arte del Novecento. Il mimetismo destabilizza il dogma modernista della visualità pura operando un oltrepassamento dei confini identitari e il collasso della logica binaria dell’estetica occidentale fondata sulla opposizione fra soggetto e oggetto, interiorità ed esteriorità, corpo e ambiente. Articolato in tre diverse declinazioni del fare artistico - il paradigma spaziale, il paradigma aptico e il paradigma performativo – il mimetismo veicola un tipo di “presenza” che mette in gioco il corpo ed il contesto extracorporeo in un recupero estetico del valore fenomenologico dell’essere al mondo.