953 resultados para Cooperação transfronteiriça


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Este estudo procurou analisar, de forma exploratria e qualitativa, os relacionamentos entre fabricantes e revendas, membros de um mesmo canal de marketing, no setor de tecnologia da informao e comunicao no Brasil. Foram investigadas as principais caractersticas destes relacionamentos inter-firmas, particularmente a existncia de cooperação entre os elos do canal, e foi analisado o seu impacto no desempenho do canal, medido em termos de eficincia e eficcia. Para isso, foi necessrio primeiramente identificar, analisar e esclarecer aspectos conceituais relacionados a canais de marketing, comparando as vises da literatura sobre o tema e dos gestores atuantes no setor. Resultou desta anlise preliminar a construo de uma slida estrutura conceitual para abordar as questes da cooperação entre elos e do desempenho do canal. Foi identificado um nvel significativo de cooperação entre elos, principalmente nas suas dimenses de troca de informaes e resoluo conjunta de problemas. O impacto das caractersticas do relacionamento e especificamente da cooperação no desempenho do canal foi constatado, principalmente nas medidas de eficcia, sendo a satisfao e a influncia na deciso de compra os principais fatores mediadores deste impacto.

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Aps a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto em 2005 e a divulgao dos relatrios do IPCC sobre as mudanas climticas, em 2007, muitos pases passaram a buscar formas de produzir fontes alternativas de energia na tentativa de diminuir suas emisses de gases de efeito estufa. Por outro lado, a tentativa de alguns pases de serem menos dependentes do petrleo e consolidarem polticas de segurana energtica foi tambm um fator que contribuiu significativamente para a produo e consumo de fontes renovveis. Assim, a produo e a demanda de biocombustveis apresentam-se como alternativa para o cumprimento de ambos os objetivos: reduo de emisses e segurana energtica. Quando analisamos custo de produo, produo por hectare, balano energtico e reduo na emisso de gases de efeito estufa, a cana-de-acar apresenta-se como a matria-prima mais competitiva para a produo de etanol. Entretanto, nem todos os pases possuem tecnologia, condies agroclimticas, estabilidade poltica para a produo dessa cultura. Este trabalho tem o objetivo de identificar as condies climticas, socioeconmicas e polticas de pases e sub-regies localizados na zona intertropical, de modo a facilitar a disseminao da produo de etanol por meio da cooperação internacional. No entanto, havendo condies agroclimticas em um pas, isso seria suficiente para implementar sistemas de produo de cana-de-acar? Conforme veremos na hiptese apresentada, uma anlise poltica e socioeconmica necessria a fim de avaliar a situao do Estado de Direito dos Estados pretendentes produo de cana. Para aqueles pases em condies do seu cultivo, a pesquisa demonstra cooperação internacional como um dos meios para adquirir assistncia tcnica, transferncia de tecnologia e disseminar os benefcios socioeconmicos e ambientais do etanol em outros pases. Tornar o etanol uma commodity tambm uma das maneiras de difundir o mercado do produto no mundo. Entretanto, como veremos, a commoditizao do etanol est, adicionalmente, sujeita a fatores tcnicos, polticos e econmicos. Por fim, pretende-se demonstrar que a disseminao global do etanol no depende apenas da produo em diversos pases e da commoditizao do produto, mas tambm da eliminao de barreiras tarifrias e no tarifrias impostas no comrcio internacional.

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A presena crescente de pessoas jurdicas sob o regime de direito privado exercendo funes e atividades desempenhadas por pessoas jurdicas sob o regime de direito pblico tem apresentado desafios importantes para o estudo do Direito. A atuao das Fundaes de Apoio no auxlio s Universidades Pblicas Federais brasileiras so um exemplo disso. De um fenmeno espontneo, timidamente regulado pela Lei n. 8.958/1994, transformaram-se em um universo diversificado, em que se questiona a sua atuao junto Instituies Federais de Ensino Superior. Ao desempenhar funes e atividades de auxlio Universidades Federais, executam recursos pblicos oramentrios e de Agncias de Fomento. O questionamento da obrigatoriedade destas entidades realizarem prvio procedimento licitatrio para contratao de terceiros quando estiverem auxiliando s Universidades Federais, a necessidade de cumprimento das regras de recolhimento de recursos pblico Conta nica do Tesouro Nacional e a possibilidade de contratao de pessoal sem concurso pblico para trabalhar nas atividades de auxlio fazem parte das controvrsias enfrentadas no trabalho. Este trabalho procurou refletir sobre este fenmeno a partir de trs frentes, uma proposta de anlise do fenmeno fundacional, em que fundaes de apoio so compreendidas como organizaes de intermediao entre universidade e empresa, um levantamento das principais questes de compatibilizao entre o regime de direito pblico e a atuao das fundaes no contexto de auxlio ao desenvolvimento tecnolgico das Universidades Pblicas Federais e, por fim, o estudo de um caso em que h a compatibilizao entre um modelo de fundao de apoio e o regime de direito pblico, o caso da Fundao de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (FAI) da Universidade Federal de So Carlos (UFSCAR). Propomos um recorte especfico para o estudo do auxlio realizado pelas fundaes de apoio, caracterizando-as como organizaes de intermediao da cooperação entre universidade e empresa, pois acreditamos que dado o conjunto significativo de transformaes no papel desempenhado por universidades de pesquisa no mbito da produo industrial, uma nova forma de leitura da intermediao necessria para a compreenso do papel e da misso das Universidades de Pesquisa no desenvolvimento econmico do pas. As universidades, alm de formadoras da mo de obra especializada e da gerao de conhecimento, passam a ser centros de gerao de tecnologia, se aproximando da indstria, pois substituiria em parte os antigos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de indstrias nacionais, ao mesmo tempo que tambm desempenharia o papel de fomentadora da gerao de empresas de inovao, criando incubadoras de empresas e facilitando o intercmbio entre seus professores e tcnicos e profissionais da matriz industrial dos pases. No Brasil, esta transformao se depara com um hiato importante. O pas, por meio de suas Universidades Pblicas produtor de conhecimento, com um nmero significativo de publicaes internacionais, contudo, no tem conseguido converter este conhecimento em aplicao industrial, em inovao tecnolgica, medida pelo registro de patentes e pela transferncia de tecnologia para a indstria. Em segundo lugar, a Lei de Inovao Tecnolgica (Lei n. 10.973/2004) como a primeira tentativa de estabelecer formas de reduzir este hiato, criou instrumentos jurdicos para permitir a cooperação entre Universidades Pblicas Federais e Empresas Nacionais, posicionando as fundaes de apoio como intermediadoras da relao entre Universidade e Empresa, ao lado dos Ncleos de Inovao. A Lei, por um lado, foi capaz de criar os instrumentos jurdicos para que a cooperação entre Universidade Pblica e Empresa Nacional seja lcita, contudo, no enfrentou questes jurdicas importantes, alm das questes sobre incidncia do regime de direito pblico na intermediao realizada pelas fundaes, tambm no definiu a funo das fundaes de apoio na captao e gesto de projetos de tecnologia, ou na gesto da propriedade intelectual e sua relao com os Ncleos de Inovao, ou a participao das fundaes na formao de empresas de inovao por meio do processo de incubao de empresas nas Universidades Federais. Foi o Tribunal de Contas da Unio, como rgo de controle do emprego dos recursos pblicos, o principal local de debate sobre as controvrsias jurdicas envolvendo a relao entre Fundaes de Apoio e Universidades Federais. Em nosso entendimento, o Tribunal na Deciso n. 655/2002, iniciou um processo de compatibilizao entre a atuao das fundaes de apoio e o regime de direito pblico, ao definir as fundaes de apoio ligadas projetos de desenvolvimento e transferncia de tecnologia das Universidades Federais como organizaes de intermediao, contudo, retrocedeu no Acrdo n. 2.731/2008, ao definir de forma ampla o conceito de recurso pblico e recomendar aos Ministrios da Educao e da Cincia e Tecnologia que proibissem os repasses diretos de recursos de Agncias de Fomento Fundaes de Apoio no mbito federal. O caso da FAI paradigmtico, pois no apenas um caso que refora a nossa avaliao de que possvel haver compatibilidade entre o regime de direito pblico e a atuao das fundaes apoio, como sinaliza para solues de desenho institucional relevantes para a reflexo sobre a regulao das fundaes de apoio no mbito federal. A FAI como uma fundao voltada para a Universidade Federal de So Carlos capaz de cumprir com as potencialidades de uma fundao almeja contribuir para o desenvolvimento tecnolgico de Universidades Pblicas Federais, uma vez que funciona como um outro eu da UFSCAR, um duplo positivo, executando atividades que se fossem feitas pela Universidade no teriam a mesma agilidade ou at no seriam realizadas.

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A presente tese trata do tema redes de cooperação interorganizacionais no contexto brasileiro. O estudo aborda uma poltica pblica governamental desenvolvida no Sul do Brasil voltada a ampliar a competitividade das pequenas empresas e gerar desenvolvimento econmico e social atravs do incentivo a formao de redes de cooperação entre empresas. O objetivo principal da tese identificar e compreender os principais fatores que afetam a gesto de redes de cooperação. A partir de uma pesquisa quantitativa realizada em uma amostra de 443 empresas participantes de 120 redes, os resultados evidenciaram os principais elementos de gesto. O Programa Redes de Cooperação, desenvolvido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, trata-se de uma poltica pblica que, desde o ano 2000, objetiva o fortalecimento competitivo de pequenas empresas e o desenvolvimento socioeconmico regional. Esse programa sustenta-se em trs pilares de atuao: a) uma metodologia de formao, consolidao e expanso de redes entre empresas; b) uma estrutura regionalizada de suporte implementao formada por uma rede de universidades regionais e c) uma coordenao central por parte do Governo do Estado, responsvel pelos instrumentos de promoo, orientao e apoio aos empresrios e gestores das redes. Cabe destacar que o caso estudado envolve 120 redes de cooperação, nas quais participam trs mil empresas que, juntas, empregam 35.000 pessoas e faturam mais de US$ 1 bilho. Alm disso, a relao prxima com as universidades vem possibilitando uma interao acadmica em nvel nacional que tem gerado avanos terico-prticos para o fortalecimento da cooperação interorganizacional. Com base nas referncias tericas e em evidncias observadas por estudos exploratrios, realizados ex ante no campo de pesquisa, identificaram-se cinco atributos de gesto de redes mecanismos sociais, aspectos contratuais, motivao e comprometimento, integrao com flexibilidade e organizao estratgica e cinco benefcios ganhos de escala e de poder de mercado, proviso de solues, aprendizagem e inovao, reduo de custos e riscos, e relaes sociais. Para confirmao ou no dos dez fatores identificados ex ante e o seu grau de importncia, realizou-se uma anlise conjunta em uma amostra de 443 proprietrios de empresas de uma populao de 3.087 associados s 120 redes do programa. Os dados empricos foram coletados pelo pesquisador em 2005, sendo agregados e processados atravs do programa estatstico SPSS verso 12.0. Os resultados obtidos pela anlise conjunta confirmaram a importncia dos dez fatores identificados. Nenhum dos fatores destacou-se significativamente em relao aos demais, o que indica que todos eles tm impacto semelhante na gesto das redes. No campo de estudos sobre redes interorganizacionais, as concluses da pesquisa contriburam para uma melhor compreenso dos fatores que influenciam em maior ou menor grau a gesto de redes de cooperação. Demonstraram empiricamente, no caso brasileiro, a coerncia de postulados tericos, desenvolvidos por pesquisas realizadas em outros contextos. No que tange s polticas pblicas, os resultados evidenciaram que a promoo da cooperação em redes possibilita ganhos competitivos para as pequenas empresas. No mbito organizacional, os fatores realados podero orientar os gestores nas suas decises estratgicas no sentido de ampliar os ganhos competitivos da ao em rede.

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A pesquisa tem como questo central estudar o caso da Indicao de Procedncia Vale dos Vinhedos, a primeira a ser outorgada no Brasil, s vincolas do Vale dos Vinhedos Serra Gacha/RS. Tem como objetivo geral propor um framework para anlise das inovaes e das estratgias de cooperação competitiva e test-lo nas vincolas que possuem IPVV. Especificamente, visa-se identificar os tipos de inovaes, intensidade e impacto na rede de valor e as configuraes estratgicas de cooperação competitiva. Para o framework utilizaram-se como referncias os frameworks adaptados de Giget (1997), Henderson e Clark (1990), Afhua e Bahram (1995), Nalebuff e Brandenburger (1996) e Dagnino e Padula (2000). O framework prope as inovaes de produto, processo, distribuio e gesto, que ocorrem num contnuo entre incremental nveis I e II e radical nveis I e II e apresentam diferentes impactos sobre os stakeholders. Na perspectiva estratgica pressupe-se que as estratgias ocorrem em nvel simples e complexo da rede de valor, envolvendo duas empresas ou um conjunto delas. O delineamento da pesquisa conduz ao estudo qualitativo, exploratrio e ao estudo de caso. Foram selecionadas para a pesquisa as vincolas localizadas no Vale dos Vinhedos que obtiveram a IPVV nos anos de 2001 a 2003, formando um universo de treze empresas e destas doze participaram da pesquisa. Os achados mais significativos relativos s inovaes de produto apontam produo de vinhos assemblage; na inovao de processo destacam-se a reconverso dos vinhedos, a substituio do sistema de conduo do mosto e bombeamento para o de gravidade e os sistemas de controles de temperatura e de remontagens automticas. As ino vaes em distribuio abrangem a ampliao dos mercados interno e externo e, em marketing, a identificao nos rtulos do nome geogrfico Vale dos Vinhedos, seguido da expresso Indicao de Procedncia, e a colocao do selo da IPVV na cpsula das ga rrafas. As inovaes de gesto organizacional so as menos significativas. As inovaes de produto e processo so predominantemente radicais; as inovaes de distribuio ocorrem num contnuum entre radical e incremental, e as de gesto organizacional so incrementais. A maioria das inovaes gera impactos radicais sobre os stakeholders. Os principais achados em relao s estratgias apontam que o processo de formao de estratgias relativo indicao de procedncia compatibilizado com as normas da Aprovale e do Regulamento da IPVV. As configuraes estratgicas interorganizacionais so compostas pelo arranjo produtivo vitivincola, rede de empresas e alianas estratgicas, as quais so desenvolvidas numa lgica competitiva cooperar para competir. A estratgia de cooperação competitiva mais representativa a estratgia de cooperação entre vrias empresas num nvel simples da rede de valor, representada pela Associao de Produtores de Vinhos Finos Vale dos Vinhedos Aprovale, a qual gerou as condies para a outorga da indicao de procedncia. As inovaes e as estratgias de cooperação competitiva, alm de contriburem para consolidar a IPVV, esto lanando os alicerces para a outorga da primeira denominao de origem no Brasil.

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A anlise desenvolvida neste trabalho centra-se no estudo das redes de cooperação de mercados varejistas de gneros alimentcios, sendo um estudo de caso da Redefort de mercados no municpio de Rio Grande. A hiptese que existem potenciais problemas de coordenao que afetam o funcionamento e o desempenho da Redefort como um todo e, conseqentemente, das empresas a ela associadas. O trabalho aborda as redes de cooperação como uma alternativa de estratgia empresarial. O estudo acerca da ao de grupos, do comportamento dos indivduos e das relaes de confiana entre os mesmos, fundamenta o referencial terico que sustenta a anlise dos problemas de coordenao na Redefort. As entrevistas realizadas com os empresrios associados a Redefort revelam que alguns dos problemas de coordenao identificados so efetivamente observados na rede de Rio Grande, enquanto outros permanecem apenas como risco potencial. Com base neste levantamento de dados so apresentados os problemas de coordenao, suas causas e os possveis caminhos para soluciona-los.

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As exigncias sociais atuais levam ao repensar das aes educacionais, evidenciando a Educao a Distncia (EAD). Esta modalidade de educao, embasada por concepes pedaggicas consistentes e associada s tecnologias de informtica e comunicao, capaz de alavancar novos modelos rompendo com os j estabelecidos. As tecnologias de workflow se apresentam como uma alternativa modelagem de cursos para EAD. Um workflow permite organizar e descrever todo o processo que est sendo modelado, a partir de suas atividades. Da mesma forma modelos de construo de cursos para EAD sugerem a separao do processo em etapas compostas por atividades. A autoria destes cursos acontece por meio de equipes multidisciplinares atuando em trabalho cooperativo. A cooperação na equipe de autoria fundamentada pelos requerimentos de apoio sua efetividade, de acordo com os comportamentos e funcionalidades cooperativas. No trabalho de Sizilio sugerida a utilizao de um workflow para guiar as atividades de autoria de um curso para EAD. Note-se que o workflow de autoria proposto por Sizilio considera apenas um autor para a construo do curso, no contemplando a autoria feita por uma equipe de autores desempenhando um trabalho cooperativo. O objetivo desta dissertao especificar um workflow de autoria de cursos para EAD com suporte cooperação, a partir do workflow de Sizilio. Este workflow constitui um modelo formal de construo cooperativa de cursos nesta modalidade educacional. O trabalho apresenta, alm da proposta do workflow de autoria de cursos para EAD com suporte cooperação, fundamentos e particularidades da EAD sob a tica da autoria de cursos. Analisa, ainda, a cooperação vislumbrando as equipes de autoria em trabalho cooperativo e a tecnologia de modelagem de workflow aplicada a cursos de EAD. A anlise de viabilidade do workflow proposto e do suporte oferecido ao desenvolvimento cooperativo de um curso foi feita atravs de estudo de caso real, sendo apresentados os comentrios do grupo envolvido na autoria do curso.

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O presente artigo analisa os diferentes tipos de contratao entre o Poder Pblico e as organizaes sem fins lucrativos. A partir dessa anlise, e tendo como fundamento os princpios de direito pblico, busca-se demonstrar que o Estado e as organizaes da sociedade civil podem interagir de maneira eficiente, segura e transparente, por meio da celebrao de um instrumento jurdico que tenha como premissa a colaborao entre as partes envolvidas para realizao de objetivos comuns. Este instrumento de cooperação deve estabelecer claramente os objetivos comuns a serem alcanados conjuntamente pelo Estado e a organizao sem fins de lucrativos e as obrigaes de cada uma das partes, visando atribuir responsabilidades e, consequentemente, maior segurana na implementao e execuo de polticas pblicas.

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O objetivo deste estudo de caso foi o de identificar o papel das relaes interpessoais na conduo do ProSAVANA-JBM (JAPO-BRASIL-MOAMBIQUE), Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrcola da Savana Tropical de Moambique. Os objetivos intermedirios permitem tambm investigar quais outros fatores podem ter sido determinantes na conduo do ProSAVANA. Este programa alm de representar uma parceria internacional entre organizaes de trs pases Brasil, Japo e Moambique, possui impactos de ordem social, econmica e ambiental. A anlise dos dados demonstra que as relaes interpessoais exerceram a maior centralidade entre os demais fatores determinantes conduo do Programa, e tambm corrobora para o desenho de um modelo de rede de relaes interpessoais relacionada ao ProSAVANA. As limitaes do estudo referem-se dificuldade deste estudo ser replicado ou generalizado cientificamente, considerando que no seria possvel emitir avaliaes sobre determinado comportamento, a partir de um estudo de caso nico. Finalmente, o propsito deste estudo oferecer instrumentos tericos e empricos que permitam aprofundar a reflexo sobre o papel das relaes interpessoais, alm de contribuir para as lacunas existentes no campo da gesto empresarial e pblica.

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O presente trabalho tem, como principal objetivo, analisar o relacionamento do setor de bens de capital sob encomenda e o Estado. O ponto central de enfoque o processo de aquisio das estatais para tal tipo de bens, a licitao, dentro de um contexto mais amplo que a prpria poltica de compras dessas empresas e o conflito de interesses por ele originado. Para completar o quadro, impe-se, paralelamente, que se examine qual o papel que o Estado vem desempenhado neste processo de compras, viabilizando, atravs de uma srie de instrumentos, o prprio setor ofertante. Desta forma o clima de conflito antevisto no interior do processo de aquisio entre compradores e fornecedores , na verdade, entremeado de inmeros matizes que evidenciam a cooperação entre o setor e o Estado. Tambm este um aspecto que nos compete examinar.

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A arquitetura do sistema de ajuda internacional passa por um processo de transformao, no qual as barreiras Norte e Sul tornam-se cada vez mais indefinidas, e a cooperação trilateral, que une as prticas opostas da cooperação Norte-Sul com a cooperação Sul-Sul, emerge como uma nova modalidade da cooperação tcnica brasileira. Com o objetivo de compreender esse cenrio, esta tese almeja identificar e contrastar as motivaes e as prticas dos agentes da cooperação trilateral brasileira por meio de um estudo de caso comparado de dois projetos, desenvolvidos pela Agncia Brasileira de Cooperação (ABC), no setor agrcola em Moambique: o ProALIMENTOS, parceria entre a United States Agency for International Development (USAID- -Brasil) e ABC, e o ProSAVANA, parceria entre Japan International Cooperation Agency (JICA) e ABC. Para isso, a pesquisa parte dos pressupostos da actor-oriented approach para estabelecer uma anlise multinvel, que cria desta forma um elo entre o agente e a estrutura, a prtica e a poltica, com um olhar sobre o contexto macro, meso e micro. A utilizao da metodologia qualitativa aplicada a essa investigao combinou a tcnica de participao observante com a tcnica de anlise documental, acrescentando anlise 59 entrevistas semiestruturadas, realizadas principalmente entre os meses de maro e junho de 2013, em Moambique. Os resultados da pesquisa indicam que, no caso do ProALIMENTOS, h ganhos em complementaridade e troca de conhecimento para as trs contrapartes, porm h a sobreposio das prticas Norte-Sul de cooperação para o desenvolvimento internacional sobre as prticas da cooperação Sul-Sul. Enquanto que, no caso do ProSAVANA, no h qualquer ganho de complementariedade, uma vez que o Programa enfrenta desafios internos e externos. A falta de harmonizao e coordenao tcnica no mbito interno intensificam o embate externo com os representantes da sociedade civil ao gerar constantes falhas de comunicao, o que coloca em xeque a prpria continuidade do ProSAVANA. Por ltimo, a pesquisa mostra que necessrio um maior comprometimento do governo brasileiro nos projetos de Cooperação Trilateral, uma vez que os resultados desses projetos podem impactar e afetar a credibilidade do Brasil como um novo prestador de ajuda internacional.

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O objetivo desta Tese compreender o papel dos estados brasileiros nas relaes intergovernamentais no Brasil. Especificamente, busca-se analisar se os mesmos podem desempenhar um papel de coordenao estadual, como o governo federal o faz em algumas Federaes com a finalidade de reduzir diversidades, principalmente, desigualdades socioeconmicas e institucionais. Essa relao analisada na Educao, j que a Constituio Federal de 1988 determinou que estados e municpios compartilhem competncias na oferta do ensino fundamental e que deve haver colaborao, especialmente, nessa etapa do ensino. No entanto, a trajetria dessa poltica caracterizada por uma grande diversidade na sua oferta e na cooperação entre os estados e os municpios, na medida em que o regime de colaborao nunca foi regulamentado. A pesquisa envolveu o entendimento sobre a trajetria da poltica educacional, o funcionamento do Sistema Nacional de Educao, as relaes entre estados e municpios na Educao, os resultados da cooperação nas polticas municipais de Educao em quatro estados Cear, Mato Grosso do Sul, Par e So Paulo e nos resultados educacionais. Como resultado, conclui-se que h diferentes modelos de cooperação entre os governos subnacionais na Educao, sendo que, somente o caso cearense se caracteriza como de coordenao estadual.

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Professora Maria Ester de Freitas fala de seu estudo sobre cooperação nas bases de pesquisa da Antrtida