984 resultados para Constituição - História - Política - Argentina - Séc. XIX
Resumo:
O artigo analisa a relação entre as políticas higienistas que vigoraram na cidade de Belém ao final do século XIX e a expansão das atividades da Santa Casa de Misericórdia do Pará. Considerada uma das primeiras instituições hospitalares da então Província do Grão-Pará, a Irmandade, além de seu hospital próprio, administrou diversos outros estabelecimentos de saúde na capital. O estudo de seu deslocamento físico permite o “desenho” de três núcleos da Saúde em Belém: Pioneiro, de Expansão e da Santa Casa, que reforçam os vetores de crescimento da cidade. A expansão de suas atividades se configura como ampliação da Misericórdia para atender os desvalidos e enfermos, que precede a instauração de um sistema de saúde pública no Pará.
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A difícil relação de Dom Pedro I com o Legislativo durante o seu reinado (1822 - 1831) é explicada frequentemente pelos historiadores como consequência do absolutismo do imperador e de seu desprezo a conceitos da então nascente ideologia liberal, como Constituição e divisão de poderes. No entanto, um fato político pouco destacado em estudos recentes sobre o período coloca essa imagem em cheque - a reforma ministerial de 1827, realizada pelo imperador, que resultou na nomeação de três integrantes da Câmara dos Deputados para postos-chave do poder Executivo. O fato foi visto como referência às políticas creditadas ao modelo em voga na Inglaterra, nação que para muitos havia alcançado um relacionamento harmonioso entre Executivo e Legislativo, por conta da alocação de deputados nas cadeiras dos ministérios. Com as nomeações, Dom Pedro I objetivava diminuir os conflitos políticos com a Câmara. Ao mesmo tempo, procurava fazer frente a deputados da oposição que atacavam as políticas de governo no Parlamento, o que sustenta a hipótese de que a habilidade retórica dos deputados nomeados teria sido uma causa importante para sua integração ao Executivo. Esta tese, defendida pelos primeiros historiadores, é retomada aqui, por meio da análise de dois conceitos - king-in-parliament e retórica -, desenvolvidos pelo político franco-suíço Benjamim Constant. O autor demonstra como foi criada a fórmula king-in-parliament na Inglaterra do século 18 e de que maneira a perceberam os políticos brasileiros durante o Primeiro Reinado. Por meio de fontes primárias, ele levanta os temas que fomentavam os debates na Câmara dos Deputados e mostra como se deu a participação dos parlamentares nomeados ao Ministério em defesa do governo imperial naquelas discussões. Para o autor, o estudo sobre o Gabinete de 20 de novembro de 1827 permite refutar a caracterização 'absolutista' que, em vários momentos, é impingida ao ..
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Pós-graduação em História - FCHS
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Este trabajo procura brindar una aproximación crítica al estudio de las bibliotecas populares fomentadas por el Estado argentino en la década de 1870. Tomando como referencia los aportes teóricos de Roger Chartier y Pierre Bourdieu al campo de los estudios históricos y culturales sobre la lectura, se intenta problematizar dicho objeto a partir de tres inscripciones fundamentales. La primera de ellas referida al contexto cultural en el que emergen estas asociaciones para la lectura. La segunda vinculada a las formas concretas en que esta política se instrumenta. Finalmente, y como consecuencia de la exploración de las dos instancias precedentes, se extiende una pregunta fundamental: ¿Qué lectores contribuyen a fundar estas organizaciones? De este proceso analítico surge una constatación preliminar: los fundadores de las bibliotecas se ubican, en términos generales, en la ortodoxia del campo de la lectura, mientras que se espera que los lectores menos avezados en los códigos letrados hagan uso de estas instituciones como medio de completar su instrucción.
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Este trabajo procura brindar una aproximación crítica al estudio de las bibliotecas populares fomentadas por el Estado argentino en la década de 1870. Tomando como referencia los aportes teóricos de Roger Chartier y Pierre Bourdieu al campo de los estudios históricos y culturales sobre la lectura, se intenta problematizar dicho objeto a partir de tres inscripciones fundamentales. La primera de ellas referida al contexto cultural en el que emergen estas asociaciones para la lectura. La segunda vinculada a las formas concretas en que esta política se instrumenta. Finalmente, y como consecuencia de la exploración de las dos instancias precedentes, se extiende una pregunta fundamental: ¿Qué lectores contribuyen a fundar estas organizaciones? De este proceso analítico surge una constatación preliminar: los fundadores de las bibliotecas se ubican, en términos generales, en la ortodoxia del campo de la lectura, mientras que se espera que los lectores menos avezados en los códigos letrados hagan uso de estas instituciones como medio de completar su instrucción.
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Tabla de contenidos: La conmemoración de la Revolución de Mayo. Prensa gráfica, historia y política, siglos XIX-XXI / Guillermo O. Quinteros. Recordando la Revolución. Prensa y política en los primeros años de La Gaceta Mercantil / María Elena Infesta, Paula Salguero. Los discursos conmemorativos de la Revolución de Mayo. El diario El Día, 1943-1952 / Guillermo O. Quinteros. La representación de la Revolución en el discurso publicitario. El Día, 1943-1976 / Fabio André Gutérres Ludwig, Guillermo O. Quinteros. Representaciones sobre la Revolución de Mayo en La Prensa y Clarín, 1973-1976 / Catalina Curciarello, Sandra Santilli. Las lecturas peronistas del kirchnerismo. El estudio de las repercusiones en la prensa del 25 de mayo de 2006 / Julia de Diego. El diario La Nación y la herencia perdida de la Revolución, 2008-2011 / Julián Fontana, Mauricio Schuttenberg.
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Este trabajo procura brindar una aproximación crítica al estudio de las bibliotecas populares fomentadas por el Estado argentino en la década de 1870. Tomando como referencia los aportes teóricos de Roger Chartier y Pierre Bourdieu al campo de los estudios históricos y culturales sobre la lectura, se intenta problematizar dicho objeto a partir de tres inscripciones fundamentales. La primera de ellas referida al contexto cultural en el que emergen estas asociaciones para la lectura. La segunda vinculada a las formas concretas en que esta política se instrumenta. Finalmente, y como consecuencia de la exploración de las dos instancias precedentes, se extiende una pregunta fundamental: ¿Qué lectores contribuyen a fundar estas organizaciones? De este proceso analítico surge una constatación preliminar: los fundadores de las bibliotecas se ubican, en términos generales, en la ortodoxia del campo de la lectura, mientras que se espera que los lectores menos avezados en los códigos letrados hagan uso de estas instituciones como medio de completar su instrucción.
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Intelectuales y poder: la influencia de Carlos Nino en la presidencia de Alfonsín / Cristina Basombrío -- Notas sobre la influencia de las ideas políticas españolas en la Argentina. Siglo XIX / Miguel Ángel De Marco -- El significado de La rosa blindada en el ámbito intelectual argentino de la década de 1960 / María Victoria Carsen -- Una alternativa diferente. El teatro libertario (1910-1930) / María Fernanda De La Rosa -- El límite, la marca y la huella. Reflexiones acerca de la construcción de identidades socioculturales en América Latina / Valeria M. Elizalde -- Crisis política y realineamientos partidarios en los años en los años treinta. Partidos políticos en Catamarca (1928-1932) / Carlos Humberto Ibáñez, Luis Alejandro Alvero -- El doctor Dick Edgar Ibarra Grasso y el hallazgo y desciframiento de la escritura indígena andina / Julio M. Luqui Lagleyze -- El ocaso de la UCR Antipersonalista y el aporte del radicalismo a la construcción del peronismo (1943-1946) / Elena T. Piñeiro -- Leyes de Reforma de Regulares, extinción de los agustinos cuyanos y algunos modelos de secularización / Emiliano Sánchez Pérez, Osa -- Reseñas Bibliográficas
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Apresenta, com detalhes, aspectos históricos do constitucionalismo contemporâneo brasileiro. Partindo do período pós-1964, quando diversos processos de reforma ou ruptura alteraram as regras relativas a mudanças constitucionais, é apresentado um desenho dos principais instrumentos jurídicos utilizados pelo regime militar a fim de garantir a sua hegemonia política e jurídica. A análise passa pelo processo constituinte de 1987-1988, para verificar em que medida se rompeu com o paradigma instaurado pela ditadura, e investiga as principais tentativas de, sob a vigência da nova Carta Magna, alterar o processo de reforma constitucional.
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Apresenta os conceitos de democracia e representação bem como os termos relevantes para melhor entendimento. Realiza revisão histórica da evolução das propostas de representação política nos séculos XIX e XX, com destaque para a representação proporcional no mundo e no Brasil e para as obras de Joaquim Francisco de Assis Brasil e de João C. Da Rocha Cabral. Analisa os trabalhos da Comissão responsável pela elaboração do Código Eleitoral de 1932, seu conteúdo e normas auxiliares. Aborda a questão da representação na Constituição de 1934 e a discussão de contestação do tratamento dado pelo Código de 1932 à representação proporcional. Esses debates conduzirão à revisão do código por parte do Congresso Nacional entre 1934 e 1935. Essa revisão, abordada em detalhes pela primeira vez entre trabalhos acadêmicos, levou à aprovação da Lei nº 48 de 1935, que é desde então a base do sistema nacional. Por fim, é abordado como a Lei nº 48 serviu de base para o Decreto-Lei 7.586 de 1945 (Lei Agamenon) e os códigos eleitorais que vieram posteriormente.
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O Senador José Richa (PMDB-PR) sugere um pacto político acima da Constituinte, devido ao tamanho da crise econômica no país. Roberto D'Avila (PDT-RJ) opina que uma solução política deve ser encontrada rapidamente para se evitar o caos. Cristina Tavares (PMDB-PE) concorda com o senador José Richa. Paulo Macarini (PMDB-SC) explica que nada impede a convocação extraordinária do Congresso Nacional para tratar dos problemas da nossa economia, mas defende a continuação dos trabalhos da Constituinte. Carlos Sant'Anna (PMDB-BA) considera que todos esses problemas devem ser levados à Convenção do PMDB e pretende adiar a decisão do partido sobre o mandato do presidente da república . Mais de quatrocentas emendas foram apresentadas ao anteprojeto da Comissão de Sistematização e há previsão de que esse número deverá aumentar bastante. Juarez Antunes (PDT-RJ) declara que irá apresentar emenda sobre benefícios aos aposentados, pensionistas e viúvas. Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) explica que está preocupado com a questão da Previdência Social. Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) defende a estabilidade no emprego e o limite de 40 horas semanais de trabalho. O sindicalista Vicentinho convoca os trabalhadores a participar da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
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Os relatores auxiliares da Comissão de Sistematização preparam o primeiro esboço do projeto constitucional, com as propostas vindas das comissões temáticas. Antônio Carlos Konder Reis (PDS-SC) organiza em títulos e capítulos todo o trabalho feito antes nas comissões. Partidos políticos reavaliam as estratégias com o andamento das atividades da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Reunião da Executiva Nacional do PMDB busca consenso nos pontos importantes para o partido. Milton Reis (PMDB-MG) diz que os constituintes devem votar de acordo com os princípios do partido. Pontos polêmicos de discussão do PMDB: mandato do presidente, sistema de governo, intervenção do Estado na economia, reforma agrária, criação do conselho nacional de comunicação, reserva de mercado, verbas públicas para o ensino público. A questão que será discutida na convenção do partido é se o constituinte deverá votar de acordo com as proposições do partido ou segundo sua consciência. Ulysses Guimarrães (PMDB-SP) explica que a convenção trará valiosos subsídios do entendimento do partido sobre pontos importantes da vida social, econômica e política do país. Reunião dos líderes do PFL buscam o caminho da negociação para que a Constituição não seja nem conservadora, nem de esquerda, mas represente um avanço real para a sociedade brasileira. Guilherme Palmeira (PFL-AL) quer a defesa do programa do partido na Constituinte para uma constituição progressista, atual e liberal. Marco Marciel (PFL-PE) afirma que a Constituição é um pacto, que reflete o que é o país. Jorge Arbage (PDS-PA) diz que o povo deve confiar na sua representação política esperando que dela possa fluir uma Constituição que corresponda aos anseios do país. Afonso Arinos (PFL-RJ) lança o slogan "Transação para a Transição".
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Sessão extraordinária da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) discutirá a Reforma Agrária, um debate que promete colocar, lado a lado nas galerias, representantes da UDR (União Democrática Ruralista) e dos trabalhadores rurais. O Deputado Gonzaga Patriota (PMDB-PE) explica o posicionamento do PMDB sobre a Reforma Agrária. O Deputado Victor Fontana (PFL-SC) informa ser necessário ter, ao lado das desapropriações de terras improdutivas, uma política agrícola. O Deputado Mário Assad (PFL-MG) considera que há necessidade de se fazer uma reforma agrária sem paixão, que atenda as contingências dos produtores rurais. Imagens de pessoas assinando a emenda popular da Reforma Agrária. José Francisco, Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Agrícolas (CONTAG), estima que são mais de quatrocentas mil assinaturas colhidas. Francisco Whitaker, Presidente do Grupo Pró-Participação Popular, declara que se o povo não conseguir tudo o que quer agora, que tenha oportunidade de propor melhorias mais tarde. O Deputado Brandão Monteiro (PDT-RJ) defende plebiscitos para que o povo se manifeste sobre o sistema de governo e sobre o mandato do Presidente Sarney. O Deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) propõe plebiscitos para aprovar ou rejeitar o texto final da Constituição e para determinados temas mais importantes. O Deputado José Lourenço (PFL-BA) declara que o mandato que recebeu do povo baiano lhe transfere autoridade para redigir a Constituição e, portanto, é contra plebiscitos. O Deputado Haroldo Lima (PC do B-BA) afirma que é justa a consulta pública. O Deputado Bernardo Cabral (PMDB-AM) questiona que, se a Constituição não for aprovada no plebiscito, então haveria a necessidade de criar outra Constituinte.