928 resultados para Concentração hormonal


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BACKGROUND: The impact of aromatase inhibitors (AIs) on non-cancer-related outcomes, which are known to be affected by oestrogens, has become increasingly important in postmenopausal women with hormone-dependent breast cancer. So far, data related to the effect of AIs on lipid profile in postmenopausal women is scarce. This study, as a companion substudy of an EORTC phase II trial (10951), evaluated the impact of exemestane, a steroidal aromatase inactivator, on the lipid profile of postmenopausal metastatic breast cancer (MBC) patients. PATIENTS AND METHODS: The EORTC trial 10951 randomised 122 postmenopausal breast cancer patients to exemestane (E) 25 mg (n = 62) or tamoxifen (T) 20 mg (n = 60) once daily as a first-line treatment in the metastatic setting. Exemestane showed promising results in all the primary efficacy end points of the trial (response rate, clinical benefit rate and response duration), and it was well tolerated with low incidence of serious toxicity. As a secondary end point of this phase II trial, serum triglycerides (TRG), high-density lipoprotein cholesterol (HDL), total cholesterol (TC), lipoprotein a (Lip a), and apolipoproteins (Apo) B and A1 were measured at baseline and while on therapy (at 8, 24 and 48 weeks) to assess the impact of exemestane and tamoxifen on serum lipid profiles. Of the 122 randomised patients, those who had baseline and at least one other lipid assessment are included in the present analysis. The patients who received concomitant drugs that could affect lipid profile are included only if these drugs were administered throughout the study treatment. Increase or decrease in lipid parameters within 20% of baseline were considered as non-significant and thus unchanged. RESULTS: Seventy-two patients (36 in both arms) were included in the statistical analysis. The majority of patients had abnormal TC and normal TRG, HDL, Apo A1, Apo B and Lip a levels at baseline. Neither exemestane nor tamoxifen had adverse effects on TC, HDL, Apo A1, Apo B or Lip a levels at 8, 24 and 48 weeks of treatment. Exemestane and tamoxifen had opposite effects on TRG levels: exemestane lowered while tamoxifen increased TRG levels over time. There were too few patients with normal baseline TC and abnormal TRG, HDL, Apo A1, Apo B and Lip a levels to allow for assessment of E's impact on these subsets. The atherogenic risk determined by Apo A1:Apo B and TC:HDL ratios remained unchanged throughout the treatment period in both the E and T arms. CONCLUSIONS: Overall, exemestane has no detrimental effect on cholesterol levels and the atherogenic indices, which are well-known risk factors for coronary artery disease. In addition, it has a beneficial effect on TRG levels. These data, coupled with E's excellent efficacy and tolerability, support further exploration of its potential in the metastatic, adjuvant and chemopreventive setting.

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Permanece por esclarecer como a via de sinalização do cAMP modula a exocitose regulada. Os principais objetivos deste trabalho foram: i) avaliar o efeito do cAMP nos eventos exocitóticos, nas propriedades dos poros de fusão e na secreção hormonal; ii) perceber o impacto da sinalização por cAMP-HCN na exocitose e nas propriedades do poro de fusão; e iii) estudar as propriedades do poro de fusão na presença de um agente neurotóxico comum, como o alumínio. Lactotrofos, isolados a partir da hipófise anterior de ratos Wistar machos, foram usados como modelo celular. Os eventos unitários de fusão exocitótica e a prolactina (PRL) libertada foram avaliados, respetivamente, em ensaios eletrofisiológicos efectuados segundo a técnica de contacto hermético no modo sobre a célula aderida à pipeta porta-elétrodo e com recurso a métodos imunológicos de deteção. Os níveis intracelulares de cAMP foram aumentados por 3-isobutil-1-metilxantina (IMBX), forscolina e N6,2'-O-dibutiril adenosina- 3',5'-monofosfato cíclico (dbcAMP). A expressão dos canais HCN foi determinada por Western-blot, qRT-PCR e imunocitoquímica em combinação com microscopia confocal. Culturas primárias de lactotrofos foram também transfetadas com DNA plasmídico que codifica HCN2 juntamente com a proteína-verde-fluorescente e um agente farmacológico foi usado para avaliar o efeito de cAMP-HCN na exocitose. Observou-se que os lactotrofos responderam à forscolina e ao dbcAMP libertando PRL de um modo bifásico e dependente da concentração, uma vez que a secreção aumentou e diminuiu, respectivamente, na gama de baixas e altas concentrações. Os compostos que elevaram os níveis de cAMP aumentaram os eventos transientes e impediram a fusão completa. Além disso, o dbcAMP promoveu o aparecimento de eventos exocitóticos transientes de elevada periodicidade, cujos poros de fusão, de maior diâmetro, se mativeram abertos durante mais tempo. A expressão das quatro isoformas de HCN foi confirmada nos lactotrofos ao nível do mRNA e, tal como no coração, rim e hipófise, o mais abundante codifica a isoforma HCN2. Nos lactotrofos com sobre-expressão desta isoforma, o dbcAMP não só aumentou a frequência dos eventos transientes e a condutância dos poros, mas também a frequência dos eventos de fusão completa. Enquanto o bloqueador dos canais HCN, ZD7288, reduziu a frequência dos eventos transientes e de fusão completa desencadeados por dbcAMP e diminuiu o diâmetro dos poros de fusão. A simultânea diminuição da libertação de PRL, da frequência dos eventos transientes e do diâmetro dos poros de fusão representaram as principais alterações observados após pré-tratamento dos lactotrofos com concentração micromolar de alumínio. Em conclusão, os resultados demonstram que elevados níveis de cAMP reduzem a secreção de PRL devido à estabilização dos poros de fusão no estado de maior abertura. Além disso, a via de sinalização cAMP-HCN afecta a actividade exocitótica e modifica as propriedades dos poros de fusão, que parecem ser igualmente importantes na citotoxicidade induzida por alumínio.