1000 resultados para Competências Sociais


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este projecto de intervenção fundamentado nos pressuspostos e nos procedimentos da investigação-acção, centrou-se na utilização do computador, como ajuda técnica, e teve como objectivo estimular e reforçar as aprendizagens de um aluno com necessidades educativas especiais, na aprendizagem da leitura e da escrita, no âmbito da língua portuguesa e da socialização, em ambiente inclusivo. E foi a letra que utilizámos para identificar o aluno, que apresentava dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita, frequentava o 4º Ano, embora, de acordo com a sua professora, estivesse ao nível do 2º ano. Como as interacções na turma e com a turma são essenciais para a aprendizagem de todos, propusemo-nos implementar actividades específicas para o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os alunos do turma e, particularmente, do aluno E, favorecendo as competências sociais de todos os alunos. Os objectivos definidos para o aluno E, bem como as actividades realizadas tendo o computador como recurso, permitiram-lhe fazer aprendizagens significativas nas competências académicas, tanto na leitura como na escrita. As actividades realizadas na sala de aula, permitiram que o aluno E se interessasse e conseguisse fazer parte das mesmas e principalmente da aprendizagem. Como tal foram usadas em sala de aula, abrangendo a turma numa aprendizagem conjunta e não diferenciada. Consideramos que esta intervenção permitiu uma mais-valia no nosso percurso e enriquecimento pessoal e profissional, consciencializando-nos para a importância de continuarmos a desenvolver estratégias que favoreçam sempre aprendizagens inclusivas para os alunos, não só com dificuldades de aprendizagem mas para todos os alunos com ou sem necessidades educativas especiais.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho dá-se conta de uma intervenção pedagógica realizada junto de um aluno e da sua turma. A intervenção foi implementado em parceria com o professor titular de turma e teve como objectivo a melhoria do comportamento dos alunos e o processo de ensino aprendizagem. Fizemos uma breve revisão bibliográfica sobre problemas emocionais, comporta-mentais e de aprendizagem, ensino de competências sociais e aprendizagem cooperativa, a qual constituiu o suporte teórico da intervenção. Para esta desencadeámos metodologias de investigação em educação, identificando a problemática de relacionamento social vivido pela turma e a situação particular de um dos alunos que evidenciava problemas emocionais, comportamentais e dificuldades cognitivas. A partir do conhecimento adquirido, definimos uma estratégia global, elaborámos a planificação e implementámos a intervenção pedagógica. A reflexão sobre cada sessão e no final da intervenção evidenciaram a mudança que se foi operando nos comportamentos individuais e do grupo/turma. A mudança contribuiu para o sucesso educativo e o desenvolvimento integral de todos e de cada um.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os problemas de comportamento e de aprendizagem em idade escolar constituem uma das principais fontes de preocupação para professores, pais, psicólogos e, de uma forma geral, para todos aqueles que se interessam pelos fenómenos educativos. Contudo, tem sido difícil alcançar posições consensuais na definição do número e tipo de crianças afetadas por estes problemas, em parte devido ao número e diversidade dos profissionais que por eles se interessam. A denominada Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (P H.D.A.) (Antunes, 2009) tem sido um dos mais estudados problemas de desenvolvimento da infância e da adolescência e dos que tem mais impacto quer seja ao nível de salas de aula, quer seja no contexto específico onde o projeto se insere. Assim sendo, este trabalho de projeto pretende atuar num grupo de crianças que frequenta o centro de atividades de tempos livres (C.A.T.L.) e que inclui uma criança hiperativa (desencadeadora do projeto), de forma a desenvolver competências sociais e educativas, no grupo e com o grupo. Neste sentido, foram realizadas atividades de estimulação de memória, ativação de atenção e concentração, de forma lúdica. O lúdico, aliado a uma programação adaptada à situação, refletida e avaliada sistematicamente, proporcionou ao grupo e ao aluno momentos de cooperação, de aprendizagens de regras, de comportamentos e de respeito por si e pelo outro.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Tem sido difícil alcançar posições consensuais na definição da importância do papel da animação sociocultural e do seu contributo para o desenvolvimento de toda uma comunidade, através das suas práticas e metodologias específicas. A cooperação, entre bibliotecas escolares e municipais, tem sido pouco explorada, estudada e até valorizada. Os problemas de desenvolvimento de práticas de animação dentro destas bibliotecas é uma questão que merece toda a atenção em proveito do aumento da coadjuvação ativa entre estas instituições documentais, onde urge cada vez mais não só o trabalho de tratamento documental, mas também o trabalho para os utilizadores numa ótica de desenvolvimento de atividades e projetos de diversos tipos de animação, em contextos específicos onde estes espaços se inserem. Este trabalho de investigação sobre práticas de animação do livro e da biblioteca numa perspetiva de cooperação entre bibliotecas escolares e municipais incide no estudo de caso de três bibliotecas escolares e uma biblioteca municipal, no Município de Câmara de Lobos, ilha da Madeira, local onde a mestranda desempenhou, no passado, funções de animadora sociocultural como licenciada na área, tendo desenvolvido, através de metodologias e práticas de animação, competências sociais, culturais e educativas, nos espaços bibliotecários e seus respetivos utilizadores. Assim, com esta investigação, pretende-se apurar se existem práticas de cooperação desenvolvidas nas bibliotecas em estudo e qualificá-las; recolher informação pertinente relativa à investigação levada a cabo e obter opiniões sobre o papel dos profissionais de animação de bibliotecas; conhecer o impacto do trabalho desenvolvido pela investigadora no passado, nestes espaços de biblioteca. A metodologia de investigação consistiu na realização de entrevistas orais semiestruturadas e na análise dos planos de atividades e relatórios anuais das bibliotecas de objeto de estudo. As principais conclusões/resultados verificam-se no sentido amplo da cooperação entre bibliotecas municipais e escolares, baseadas basicamente, na existência das práticas de animação, deixando estas muito ainda por desenvolver e explorar nos espaços em estudo.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Esta investigação centrou-se essencialmente na importância da Língua Estrangeira (L.E.) na Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e nas repercussões que o ensino/aprendizagem da mesma terá junto das crianças desse nível de ensino, no que diz respeito a competências sociais e cognitivas, constando de duas partes: o enquadramento teórico, sobre o qual se fundamenta a pesquisa realizada e o estudo empírico, que procura testar a hipótese formulada. O suporte teórico-conceptual assenta, por um lado, sobre as teorias de Vigotsky e de Piaget, especificamente no que se refere à articulação entre o pensamento e a linguagem na criança, e, por outro lado, em aspectos relacionados com o ensino das línguas em contexto europeu, sem esquecer a problemática do plurilinguísmo e do pluriculturalismo. Este suporte inclui ainda uma visão diacrónica da Formação Inicial de Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, no que concerne à existência de uma componente de ensino e/ou ensino/aprendizagem da L.E. nos planos de estudos dessa formação. Em último lugar, abordámos o ensino precoce da L.E., dele ressaltando as competências essenciais. O trabalho de campo, que diz respeito a uma amostra de cento e noventa e cinco professores do 1º Ciclo do Ensino Básico a leccionar em escolas dos onze concelhos da Região Autónoma da Madeira (R.A.M.), distribuídos por três grupos (um grupo de professores que integra um projecto de formação em L.E. e outros dois grupos de professores sem formação), teve a duração de um ano lectivo e consistiu na recolha de informação sobre aspectos relacionados com o ensino/aprendizagem precoce da L.E. e sua implicação na aprendizagem de competências cognitivas e sociais por crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, na opinião dos docentes que constituíam a amostra. Anteriormente havíamos procedido à recolha de informação sobre a situação desse ensino precoce nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da Região Autónoma da Madeira, junto da Directora Regional de Educação. Utilizámos dois instrumentos de recolha de dados, consoante a informação necessária e a natureza da análise a realizar. O primeiro instrumento foi uma Entrevista, cujo guião foi por nós estruturado e redigido e que foi aplicado à Directora Regional de Educação. O segundo instrumento, um Questionário, igualmente da nossa autoria, foi aplicado à amostra experimental, após ter sido pilotado numa amostra criada para esse efeito. Os elementos recolhidos foram abordados qualitativa e quantitativamente. Numa abordagem qualitativa, analisámos o texto das respostas às perguntas da Entrevista, as quais incidiam sensivelmente sobre aspectos contidos no Questionário e acima discriminados. Numa abordagem estatística, analisámos os dados do Questionário respeitantes às vantagens da aprendizagem de uma L.E. por crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, à integração dessa aprendizagem no horário escolar das crianças, à articulação com as restantes áreas curriculares, assim como às metodologias adequadas (grupo I), para além dos dados relativos à Formação Inicial dos Professores em L.E. e às lacunas por eles sentidas, quando chamados a promover o ensino/aprendizagem da L.E. (grupo II). Os resultados do estudo sugerem que todos os alunos, de acordo com as respostas dos docentes interrogados, manifestam maior desenvolvimento tanto a nível das capacidades cognitivas como a nível das capacidades sociais. Os professores são unânimes em afirmar que o ensino/aprendizagem de L.E. deve ocorrer em horário extra-curricular, mas em articulação com as restantes áreas curriculares. É também consensual entre os professores o reconhecimento da necessidade da utilização de metodologias adequadas a esse ensino/aprendizagem, as quais deviam constar da Formação Inicial. O trabalho sublinha o significado que deve ser atribuído ao ensino precoce da L.E. e os resultados contribuem para validar a hipótese de que o sucesso dos alunos no ensino/aprendizagem de competências sociais e de competências cognitivas se deve também à aprendizagem de uma L.E., cuja preparação deve ser contemplada na Formação Inicial de Professores.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objectivo desta investigação foi compreender em que medida a inteligência emocional dos educadores de infância tem impacto na relação pedagógica que os mesmos estabelecem com os seus grupos de crianças e o modo como as habilidades inerentes à inteligência emocional promovem um clima emocional positivo na sala de actividades do pré-escolar capaz de promover mudanças e crescimento emocionais nas crianças. Através de quatro meses de observação participante na sala de uma educadora, considerada excepcional, tentou-se compreender a dinâmica das interacções que essa educadora estabelece com o seu grupo de crianças e a importância da inteligência emocional nessas interacções. O trabalho de pesquisa foi desenvolvido no sentido de encontrar resposta às três questões de partida: 1) De que forma a inteligência emocional contribui para gerar interacções positivas entre a Educadora e as crianças da sua sala? 2) Em que medida a gestão positiva das emoções na prática educativa promove a auto-confiança e bem-estar das crianças? 3) De que modo a gestão positiva das emoções promove o desenvolvimento das competências sociais e relacionais das crianças? Foi utilizada uma metodologia qualitativa de cariz etnográfico. Durante a estada no terreno predominou a recolha de dados através de observação participante, posteriormente registados num diário de bordo em formato electrónico, além de diversas filmagens realizadas pela investigadora. A análise dos dados revelou uma grande influência da inteligência emocional desta educadora na promoção de um clima emocional positivo na sua sala de actividades, bem como, no desenvolvimento positivo das habilidades emocionais e competências relacionais das crianças.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Nos últimos anos tem havido um aumento da investigação em torno das transições escolares. Assim, consideramos que as variáveis socioemocionais e o autoconceito podem influenciar de forma positiva e/ou negativa este processo de transição. No mesmo sentido as expetativas criadas pelos alunos nos anos de transição podem condicionar a adaptação ao novo ciclo de estudos. Se soubermos antecipadamente o que carateriza estes alunos, poderemos intervir adequadamente no sentido de potencializar o seu sucesso escolar. Centramos então o nosso estudo numa amostra de alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico de uma escola situada na zona rural da ilha da Madeira onde foram aplicados testes de inteligência emocional, autoconceito e de expetativas na transição de ano, nomeadamente, o PACS - Avaliação de Competências Sociais; EQ-i: YV - Inteligência Emocional; PCIS - Inteligência Social; PHCSCS 2 - Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale 2 e o Questionário de Expetativas dos Alunos nos anos de Transição. Os resultados apontam para que quer no 2º, quer no 3º ciclo a inteligência emocional esteja direta e positivamente associada ao autoconceito. No 2º ciclo, existe uma relação positiva entre a competência social e o autoconceito bem como entre a competência social e a inteligência emocional, existindo diferenças entre os géneros, nas diferentes dimensões da inteligência emocional, sendo que as raparigas registam índices mais elevados nos domínios intrapessoal, interpessoal e inteligência geral no 2º ciclo, enquanto no 3º ciclo são os rapazes que nas dimensões do humor geral e na escala total registam os índices mais elevados. Por último, no 2º ciclo as raparigas manifestam um autoconceito superior aos rapazes, no aspeto comportamental, intelectual e na satisfação-felicidade, enquanto no 3º ciclo apenas se verificam maiores níveis de ansiedade no género masculino. As correlações relativamente às expetativas também são apresentadas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Nos últimos anos a arte tem sido associada à promoção da inclusão. O objetivo deste trabalho é analisar as perceções do impacto do grupo de Dança Inclusiva, Grupo Dançando com a Diferença, no desenvolvimento pessoal e na inclusão social dos seus elementos. No estudo participaram 20 sujeitos: 12 bailarinos (cinco bailarinos sem necessidades especiais e sete com necessidades especiais), cinco elementos que fazem parte da equipa técnica, e três encarregados de educação de bailarinos com deficiência mental. A recolha de dados foi realizada através da realização de focus groups junto de bailarinos, encarregados de educação e equipa técnica, e de uma entrevista individual ao Diretor Artístico. Os resultados apontam genericamente para perceções do grupo como agente facilitador da inclusão e de mudanças ao nível da aquisição de competências técnicas e artísticas, associadas ao desenvolvimento de competências sociais, permitindo perceber a dança também como forma de realização profissional e de inserção social.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A população de reclusos em Portugal tem aumentado gradualmente nas últimas décadas e encontra-se com uma taxa superior comparativamente a vários países europeus. Neste contexto, importa analisar as dimensões psicológicas que contribuem para a compreensão da realidade e da vivência da reclusão. Assim, o presente estudo tem como principal objetivo analisar a relação entre a escolaridade, o autoconceito e a resiliência em situação de reclusão. A amostra foi constituída por 56 reclusos, do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e os 57 anos (M = 33, DP = 9). Recorreu-se a técnicas quantitativas e qualitativas, respetivamente o Inventário Clínico do Autoconceito (ICAC) e a Escala de Resiliência para Adultos (ERA), e como meio de explorar as representações dos inquiridos no contexto de reclusão, foi utilizado um questionário com questões de resposta aberta. Os resultados obtidos indicam a não existência de relações estatisticamente significativas entre a escolaridade o autoconceito e entre a escolaridade e a resiliência; a existência de relações positivas entre as dimensões do autoconceito e da resiliência, designadamente o estilo estruturado (ERA) com o autoconceito global, a autoeficácia e a impulsividade-atividade (ICAC). Os resultados mostram que os participantes mais velhos e os reincidentes planeiam melhor o futuro; os que têm menos tempo de prisão apresentam competências sociais mais elevadas; e os reclusos que trabalham apresentam maior aceitação social; que a maioria dos reclusos tem uma má representação de si após ter cometido um crime; que as variáveis que contribuem para um bom autoconceito assinaladas são ter trabalho, não cometer o mesmo erro, ter apoio da família e ter responsabilidades. Conclui se que a escolaridade não influencia o autoconceito nem a resiliência dos participantes.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório de estágio foi elaborado no intuito de adquirir o grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. É, assim, o resultado do estágio curricular desenvolvido em duas instituições públicas. Neste sentido, salienta-se as vivências estabelecidas no decurso da intervenção pedagógica com um grupo de crianças de 1.º ano de escolaridade da Escola Básica do 1º Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar do Galeão, quer com um grupo de crianças do Pré-Escolar da Escola Básica do 1º Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar da Lombada. Trata-se de um relatório reflexivo e crítico acerca da ação pedagógica, que reúne saberes e considerações constantes que visavam melhorar a prática do docente. Por essa razão, houve a necessidade, de no corpus teórico do relatório, destacar o professor, enquanto agente reflexivo e investigador associado à construção de identidade profissional. Salienta-se também que, ao longo do estágio pedagógico, a práxis foi determinada pela investigação-ação. A utilização desta metodologia visou delinear objetivos e estratégias, com a finalidade de promover melhorias nos contextos supramencionados. Para o efeito, adotou-se uma pedagogia centrada na aprendizagem cooperativa e na diferenciação pedagógica, no sentido de responder às seguintes questões-problema: “Como promover os afetos de forma a consolidar a aprendizagem” e “Como promover a aprendizagem cooperativa de forma a desenvolver as competências sociais das crianças da sala verde?”. Sendo as crianças o âmago destas interrogações, apresenta-se neste relatório informações relativas aos contextos educacionais e caraterísticas das mesmas. Em termos estruturais, o relatório comporta quatro capítulos. O primeiro diz respeito ao enquadramento teórico, o segundo é alusivo à opção metodológica e os outros dois são relativos à intervenção pedagógica in loco. Conclui-se o relatório, fazendo referência às considerações finais e à bibliografia consultada.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O percurso pedagógico de formação inicial docente, descrito ao longo do relatório apresentado, teve como epítome os estágios realizados na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Lombo Segundo. As práticas enunciadas decorreram na turma do 4.ºA, entre outubro e dezembro de 2013, e na sala da Pré 2, com crianças com idades compreendidas entre os quatro e cinco anos, tendo iniciado em março de 2014 e findando em junho do mesmo ano. Logo, importa apresentar os pressupostos teóricos que sustentaram a ação pedagógica desenvolvida num contexto determinado por fatores económicos e socioculturais, e que determinaram a correlação entre a teoria e a prática, com repercussões diretas e constantes na competência reflexiva do aprendente – a estagiária. Neste sentido, existiram observações e registos diários para uma prática conducente às necessidades e potencialidades dos alunos e crianças. Em contexto de 1.ºCEB foi, portanto, desenvolvido um projeto de investigaçãoação com o propósito de se assinalarem aspetos que poderiam influenciar as aprendizagens. Surgiu, então, a seguinte questão: De que forma ampliar competências sociais através do trabalho cooperativo numa turma de 4.º ano?, que se tornou orientadora do estágio realizado no seio da turma do 4.ºA. O principal objetivo foi o de, pela valorização do outro e aumento de autoestima, criar oportunidades de aprenderem com o outro e, mais importante, aprenderem a estar com o outro, de forma a passarem para o conhecimento de conteúdos específicos das áreas curriculares e extracurriculares. À semelhança deste grupo, em educação pré-escolar, as situações que exigiam inter-relação também foram otimizadas, tendo em conta que a implicação nas tarefas surge quando as crianças se situam em níveis de bem-estar elevados, sempre consoante uma atitude democrática, pois as crianças eram verdadeiramente os principais agentes das suas aprendizagens, visto que a sala regia-se pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório insere-se no âmbito do estágio profissional para obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico e reflete o percurso desenvolvido numa sala de Pré-escolar, com crianças com idades entre os três e os cinco anos. Procurámos tornar efetiva a ação das crianças, através da criação de um ambiente educativo facilitador de experiências significativas, onde se atendeu a dimensões como a planificação, a reflexão, o espaço e o tempo. Na primeira parte do relatório são abordadas questões de cariz teórico e legal, sobre as quais assentaram as decisões pedagógicas ao longo do estágio, e exploradas algumas questões de suma importância para uma educação de qualidade. A segunda parte contextualiza a ação educativa e reflete acerca das atividades mais pertinentes. A metodologia de investigação adotada foi a investigação-ação por ser aquela que melhor respondia aos objetivos propostos. Através dela procurámos aferir a relação entre a participação ativa da criança nas atividades e a sua motivação, bem como procurar estratégias de desenvolvimento de competências sociais nas crianças que ajudassem na resolução de conflitos interpessoais. Parece evidenciar-se uma relação de proporcionalidade direta entre a participação ativa das crianças e a sua motivação para aprender, sendo a aprendizagem ativa uma mais-valia para a aprendizagem significativa das crianças.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Nos últimos anos o interesse acerca do construto de inteligência emocional e das competências sociais tem aumentado. Este facto é explicado pela proliferação de vários estudos, que tem demonstrado a importância das competências socioemocionais na vida dos indivíduos. Os estudos, que incidem nas faixas etárias da infância e da adolescência, têm descrito a influência das competências sociemocionais em aspetos como o sucesso escolar, a adaptação social, bem-estar e ajuste psicológico. O processo de institucionalização envolve grandes mudanças na estrutura emocional e social de crianças e jovens. Neste âmbito é importante conhecer como é e como ocorre o desenvolvimento sociemocional destes jovens e qual o impacto da institucionalização nas suas competências socioemocionais. O estudo deu continuidade a uma investigação que tinha-se iniciado no ano de 2007, de forma a acompanhar o desenvolvimento dos indivíduos. A amostra incidiu sobre 20 utentes de uma instituição, com regime de internamento integral da Região Autónoma da Madeira. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Matrizes Progressivas de Raven (CPM-SPM), Inventário de Quociente Emocional de Bar-On: versão para jovens (EQ-i:YV), Prova Cognitiva de Inteligência Social (PCIS) e Prova de Avaliação da Competência Social (PACS). Os resultados apontam para um destaque das competências como a adaptabilidade flexibilidade, resolução de problemas e de aspetos relacionados com a resolução de situações sociais. Verificou-se igualmente uma redução das competências sociemocionais ao longo do tempo, particularmente no que concerne à perceção dos jovens acerca das suas competências intrapessoais, a motivação e autoconfiança para a para a resolução de situações sociais e as competências sociais em termos de liderança.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório reflete o estágio pedagógico desenvolvido em contexto de Educação PréEscolar, na Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de S. Filipe (EB1/PE de São Filipe), mais precisamente na sala da Pré 1. O grupo de crianças tinha idades compreendidas entre os 3 e 4 anos de idade. Toda a prática pedagógica foi sustentada na metodologia de investigação-ação, recorrendo deste modo à utilização de diversas técnicas e instumentos para a recolha dos dados necessários ao desenvolvimento de toda a ação. Assim, foi possível adequar a prática às características do grupo em questão através de, nomeadamente, análise documental, observação participante, diário de bordo e registos fotográficos. Toda a prática envolveu o planeamento e desenvolvimento da ação segundo perspetivas teóricas de natureza construtivista e sócio-construtivista, encarando a criança como construtora do seu próprio conhecimento, tendo sempre em consideração os seus interesses e necessidades. Refira-se ainda que, em todas as experiências de aprendizagem, se procurou estimular o desenvolvimento das competências sociais articulando-as com todas as áreas de conteúdo e domínios preconizados nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE). Concluiu-se deste modo o quão importante é admitir uma postura observadora, reflexiva e de colaboração em todo o processo pedagógico, uma vez que, dessa forma, é possível melhorar gradualmente o desempenho do profissional docente, e ainda, que as pedagogias participativas assumem grande importância para o desenvolvimento integral das crianças, vistas como um seres ativos, e para a construção dos seus conhecimentos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O relatório enunciado representa o culminar de todo um processo em que envolve os estágios em Educação de Infância e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. A intervenção educativa desenvolveu-se na Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com PréEscolar da Achada, no 2.º Ano, e no Infantário O Golfinho, numa sala de creche. Toda a ação pedagógica teve como base os momentos de observação, planificação e ação que levaram a uma reflexão contínua, tornando possível a definição de questões que, posteriormente, possibilitaram uma metodologia de investigação-ação. No 1.º Ciclo do Ensino Básico, com crianças cujas idades eram entre os sete e nove anos, a questão orientadora da investigação foi: De que forma é que o trabalho cooperativo pode contribuir para a aquisição e desenvolvimento de competências sociais numa turma de 2.º Ano? Neste sentido, foram postas em prática várias atividades e estratégias alicerçadas no trabalho cooperativo, na aquisição de competências sociais e na aprendizagem pela ação. Para a Educação de Infância, com crianças cujas idades eram entre os 18 e os 30 meses, a questão orientadora da investigação foi: Como contribuir para o desenvolvimento da autonomia, através de atividades promotoras do desenvolvimento global de crianças entre os 18 e os 30 meses? Consequentemente, as estratégias desenvolvidas tiveram como intencionalidade a promoção da autonomia através da rotina diária, o contacto com o meio envolvente e o desenvolvimento motor, pressupostos pertinentes e fulcrais para o desenvolvimento global das crianças nestas idades. Com estas atividades e estratégias foi possível concluir que o docente, ao organizar a sua ação, tendo em conta um ambiente cooperativo, democrático e a participação ativa das crianças, fez com que a aprendizagem destas se tornasse mais sustentada e significativa.