982 resultados para Collage : Arte moderna
Resumo:
Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A vinda da família real para o Brasil, em 1808, trouxe grandes mudanças e entre elas a primeira manifestação periódica o Correio Brasiliense, editado em Londres. No início do século XX, sobretudo, com a Semana de Arte Moderna em 1922, surgem revistas como: Klaxon, Estética, Festa e outras. A partir delas editam-se outras que constituíram importantes documentos da sociedade brasileira e registram a nova tendência do público leitor. O Pará não ficou ausente desses acontecimentos e teve a Imprensa como seu principal veículo de divulgação. Algumas revistas e alguns jornais surgiram nessa época na capital do Estado, entre as quais se destacou a revista A Semana, que circulou por vinte e cinco anos. Esse semanário mantinha correspondência com outras regiões do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Maranhão. Nessas regiões havia colaboradores da revista, o que permitia a troca de informações do que acontecia no mundo literário e no mundo cultural. Dos periódicos compilados foram selecionados quatro exemplares do ano de 1939 para serem estudados, neste trabalho. Neles foram feitos levantamentos da capa, das publicações literárias, do gênero a que essas produções pertenciam e de seus respectivos autores. Pelo quadro-resumo feito dessas edições, percebeu-se que os editores procuravam seguir um padrão divulgando textos de cunho literário, como contos, poemas, trechos de romances, ensaios, entre outros. Em algumas dessas produções ficaram evidentes que nem todas absorveram a nova tendência estética que veio com A Semana de Arte Moderna, pois havia escritores que oscilavam entre as estéticas Romântica, Simbolista e Parnasiana. Por outro lado existiam aqueles que se destacavam, incorporando esse novo tempo literário. Em meio a essas produções despontava a figura feminina, num lugar de destaque, que além de ilustrarem a capa do periódico ainda apareciam nas páginas subseqüentes. Todas essas informações divulgadas no periódico deram mais credibilidade à Revista e permitiu que a Literatura Paraense fizesse parte desse novo momento da Literatura Brasileira.
Silenciosas narrativas em imagem-tempo: João Gilberto Noll, esvaziamento discursivo e cinema moderno
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Este trabalho consiste num exercício de leitura da narrativa literária do escritor brasileiro João Gilberto Noll, promovendo uma aproximação de sua obra ao conceito de imagem-tempo, do filósofo Gilles Deleuze, no tocante a aspectos narrativos e à tendência ao esvaziamento discursivo, ao silêncio, enquanto elemento significativo na produção artística e tendência na arte moderna. O conceito imagem-tempo foi engendrado pelo filósofo francês para pensar o cinema moderno, que se perfaz num regime de imagens que rompe com a narratividade clássica, com a percepção baseada no esquema sensório-motor. Neste trabalho, no entanto, o conceito é pensado em relação à obra literária de João Gilberto Noll, que guarda forte relação com o cinema moderno e se nos apresenta em fragmentada tessitura imagética, tendendo ao esvaziamento discursivo. Assim, tendo como ponto de reflexão a obra de Noll, buscamos discutir como a imagem-tempo e o silêncio compõem a obra do escritor. Após apresentação e discussão do conceito de imagem-tempo e de silêncio, procedemos a uma leitura de pontos significativos da obra ficcional de Noll, ensaiando uma relação entre cinema, literatura e outras artes no que concerne basicamente à produção de imagens numa determinada forma narrativa, bem como às implicações dessas formas para o pensamento. Por uma questão de economia estratégica, para a formação de um recorte de expressão significativa da produção do escritor, suas obras diretamente consideradas neste trabalho são Hotel Atlântico (1989) e O quieto animal da esquina (1991). Pretende-se com essa relação (1) propor alguns caminhos interpretativos para a obra de Noll e (2) investigar como a produção narrativa moderna, sobretudo a que se aproxima do conceito de imagem-tempo, constituída de forte apelo visual, que se perfaz na produção de imagens ambíguas, de narrativas descontínuas, de protagonistas errantes, tende a esse esvaziamento discursivo, ao silêncio.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Esta dissertação objetiva pensar os desdobramentos que as traduções da poesia de Rainer Maria Rilke alcançaram no cenário do Suplemento Literário da Folha do Norte - SL/FN e em outros periódicos das décadas de 1940 e 1950, em que foram publicadas. Consideramos que estas traduções foram um indício de intensificação da abertura universalizante das letras paraenses às novidades modernistas iniciadas na Semana de Arte Moderna de 1922. Tais traduções foram cruciais para a formação do Grupo dos Novos, composto principalmente de nomes como Benedito Nunes, Mário Faustino e Paulo Plinio Abreu, além do antropólogo alemão Peter Paul Hilbert. O suporte teórico-metodológico será a utilização dos conceitos de Weltliteratur (Literatura universal) de Goethe e Reflexionsmedium (Médium-de-reflexão) de Benjamin. Estas matrizes interligarão os campos da história, da filosofia da linguagem e da tradução para refletirmos sobre o impacto dessas traduções na Amazônia brasileira da época. Outro conceito importante nesta dissertação é o de Bildung (formação), pensado a partir da leitura de Antoine Berman quando ele o relaciona à tradução, incluindo vários fenômenos que envolvem as relações tradutórias entre culturas e línguas. Ao final, por meio da reflexão tradutológica de Haroldo de Campos, visamos observar possíveis confluências nas produções poéticas e críticas de Mário Faustino, Manuel Bandeira e Paulo Plínio Abreu, como resultante do processo relacional promovido por estas traduções.
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Este artigo é uma iniciativa de destacar alguns elementos a respeito das reflexões de Walter Benjamin sobre o cinema, uma arte que, segundo o próprio autor, responde aos anseios perceptivos do homem moderno, àquele para o qual foi negada qualquer experiência. O cinema, “a obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, por excelência, é, para o autor, o marco de uma nova percepção, de uma nova relação entre público e obra de arte: a percepção coletiva. O que a multidão busca não é a contemplação ou o recolhimento diante da obra de arte, mas a sua distração. Fato que o cinema, ao reproduzir em sua forma o conceito benjaminiano de “experiência do choque”, por meio das sucessivas exposições de seus fragmentos, interrompendo constantemente a associação de idéias dos espectadores, insiste em colocar em pauta, (re)afirmando o caráter de diversão da arte moderna. Entretanto, para o autor, o cinema dialeticamente responde à diversão como o instrumento adequado para uma pedagogia das multidões — por meio de uma arte emancipada, as massas também se emancipariam.
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Pós-graduação em Música - IA
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Mais um lançamento da Coleção Propg Digital, por meio do selo Cultura Acadêmica, Mulheres recipientes se configura como uma obra de grande sensibilidade ao realizar a interseção entre a arte e os sentimentos femininos. Resultado da dissertação de mestrado de Flavia Leme de Almeida, é necessário destacar que este livro não se restringe às generalidades de “estudos de gênero”. A proposta aqui extrapola este conceito. A autora faz uma análise múltipla: como a mulher enxerga a vida e como ela se expressa? Como o feminino aparece na arte? A partir destas questões fundamentais ela vai até os povos ancestrais, desvelar as primeiras esculturas votivas de evocação à fertilidade. Em seguida, faz um estudo de artistas mulheres contemporâneas, evidenciando como cada uma exprime suas angústias e experiências através de suas obras, destacando Frida Khalo, Louise Bourgeois, Celeida Tostes, entre outras. Por fim, Flavia Leme faz uma autoavaliação do próprio trabalho como artista, exprimindo seu processo de criação. Mulheres recipientes realiza um estudo corajoso, que não hesita em revelar para o leitor as aflições, pensamentos e projeções do feminino. Ao analisar a arte, este livro toca no íntimo de muitas mulheres e descobre experiências que não poderiam ser conhecidas de outra forma