108 resultados para Colite pseudomembranosa
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A doença inflamatória intestinal (DII) é um quadro patológico marcado pela ocorrência de lesões de gravidade variável ao longo do trato intestinal. Os sintomas se manifestam na forma de duas variantes clínicas distintas: retocolite ulcerativa (RU) e doença de Crohn (DC). A DC pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal (TGI), desde a boca até o ânus, podendo em casos raros, acometer tecidos extraintestinais. A RU restringe-se ao intestino grosso. A predisposição para seu desenvolvimento e a causa da doença dependem de múltiplos fatores, incluindo a Genética, dieta, tabagismo, imunidade e a microbiota intestinal. Sendo uma das bactérias dominantes entre os aeróbios facultativos do cólon intestinal, a Escherichia coli tem sido foco da maioria dos estudos relacionados à microbiota. Diferentes trabalhos têm demonstrado que estas bactérias são aumentadas em pacientes com DII. Considerando-se o peso do fator genético e que pouco ou nenhum estudo equivalente tem sido realizado com a população brasileira, a proposta deste trabalho consistiu na avaliação quantitativa de alguns grupos bacterianos, em diferentes materiais clínicos de pacientes com DII. Para isto, foi investigado um total de 110 pacientes do atendimento de rotina do HC/UNESP, distribuídos em 3 categorias: 52 controles, 20 portadores de DC e 38 portadores de RU. Os espécimes clínicos consistiram majoritariamente de biópsias do reto e, em menor número, de fezes e biópsias de outros segmentos da mucosa intestinal. Análise da variação na concentração bacteriana aplicada às espécimes de um subgrupo destes pacientes (24 controles, 17 portadores de RU e 14 de DC) revelou que, em geral, portadores de DII apresentam uma maior concentração média de bactérias Gram negativas, Gram positivas e de outros microrganismos em diferentes segmentos da mucosa
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Matematica Aplicada e Computacional - FCT
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A Doença Inflamatória Intestinal (DII) engloba, fundamentalmente, duas doenças distintas: a Doença de Crohn (DC) e a Colite Ulcerativa (CU), ambas caracterizadas por uma inflamação crônica do intestino, com períodos de exacerbação seguidos de intervalos prolongados de remissão dos sintomas. Apesar da DII ser objeto de pesquisa há várias décadas, a sua etiologia ainda é desconhecida e seu tratamento envolve uma série de fármacos com sérios efeitos colaterais, especialmente quando usado cronicamente. As cumarinas representam uma importante classe de compostos fenólicos naturais que apresentam inúmeras propriedades farmacológicas importantes para que um produto seja potencialmente ativo no tratamento da DII. Dentre as inúmeras cumarinas conhecidas e estudadas, dados obtidos em nosso laboratório demonstram que algumas cumarinas apresentam efeitos protetores na fase aguda e preventiva do processo inflamatório intestinal induzido por TNBS (ácido trinitrobenzenosulfônico) em ratos, reduzindo a incidência de diarréia, aderência e obstrução intestinal, além de manterem os níveis de glutationa e reduzirem a atividade da fosfatase alcalina e da mieloperoxidase colônica. Os objetivos do presente projeto são determinar a atividade antiinflamatória intestinal da escopoletina e fraxetina na fase aguda e crônica com recidiva de colite ulcerativa induzida por TNBS tendo-se em vista a determinação de sua atividade curativa. Para tanto, serão avaliados os parâmetros clínicos gerais (consumo de alimento e peso corporal), parâmetros macroscópicos da lesão (determinação de índice de lesão, relação peso-comprimento colônico) e bioquímicos (avaliação das atividades da mieloperoxidase, fosfatase alcalina, níveis de proteínas e glutationa total)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A inflamação é basicamente uma resposta de proteção tissular cuja função é proteger o organismo de micro-organismos e toxinas que promovem a lesão celular. A resposta inflamatória gera o aparecimento dos quatro sinais cardinais dor, edema, calor e rubor podendo posteriormente ocorrer a perda de função do tecido ou órgão. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) promovem sua atividade alterando a atividade de prostaglandinas (PGs), por inibição das isoformas de ciclo-oxigenases constitutivas (COX1) e induzidas (COX2). A inibição não seletiva destas enzimas (por AINEs clássicos) gera reações adversas graves, como as reações gastrointestinais, em pacientes pré-dispostos e/ou que as utilizam por um período prolongado. Os AINEs de segunda geração (inibidores seletivos de COX2), também se mostraram tóxicos, podendo causar alterações cardiovasculares. Neste sentido, o planejamento de novos compostos com atividade anti-inflamatória e destituídos de toxicidade ainda é um desafio para a química farmacêutica e medicinal. Dois derivados de ibuprofeno (AINE clássico) foram obtidos anteriormente no Lapdesf por Castro (2008) e Vizioli (2006), demonstrando atividade anti-inflamatória em modelo de inflamação aguda (edema de pata) e crônica (colite ulcerativa), destituídos de gastroulceração (VIZIOLI, 2009). Diante destes resultados o presente estudo visou à preparação dos compostos e o estudo pré-clínico de toxicidade em dose única (aguda) e em doses repetidas em camundongos, bem como as análises comportamentais, histopatológicas dos órgãos e ensaios bioquímicos. Os achados comportamentais, bioquímicos e histopatológicos permitem concluir que não foi observada toxicidade nos modelos estudados, exceto para o grupo de administração dose única de 2000 mg/kg via intraperitoneal do composto Lapdesf ibu-tau.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: To investigate prevalence of invasive candidiasis in a Neonatal Intensive Care Unit and to evaluate oral diseases and Candida spp. colonization in low birth weight preterm newborns. Methods: A descriptive epidemiological study performed in two stages. First, prevalence of candidiasis was analyzed in a database of 295 preterm patients admitted to hospital for over 10 days and birth weight less than 2,000g. In the second stage, oral changes and Candida spp. colonization were assessed in 65 patients weighing less than 2,000g, up to 4 week-old, hospitalized for over 10 days and presenting oral abnormalities compatible with fungal lesions. Swab samples were collected in the mouth to identify fungi. Results: Prevalence of candidiasis was 5.4% in the database analyzed. It correlated with prolonged hospital length of stay (p<0.001), in average, 31 days, and 85% risk of developing infection in the first 25 days. It correlated with low birth weight (p<0.001), with mean of 1,140g. The most frequent alterations were white soft plaques, detachable, in oral mucosa and tongue. Intense oral colonization by Candida spp was observed (80%). Conclusions: The frequency of invasive candidiasis was low and correlated with low birth weight and prolonged hospital stay. The most common oral changes were white plaques compatible with pseudomembranous candidiasis and colonization by Candida spp. was above average.
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OBJETIVO: Medir a espessura das criptas e quantificar o número de células caliciformes comparando a mucosa cólica com e sem trânsito intestinal, relacionando-as ao tempo de exclusão. MÉTODOS: Sessenta ratos Wistar, foram distribuídos em três grupos com 20 animais segundo a operação final para a retirada dos cólons, realizadas em seis, 12 ou 18 semanas. Em cada grupo, 15 animais foram submetidos à derivação do trânsito por colostomia proximal no cólon esquerdo e fístula mucosa distal e cinco apenas à laparotomia (controle). Os cólons com e sem trânsito fecal foram removidos, processados, submetidos a cortes histológicos corados pela hematoxilina-eosina. A altura das criptas colônicas e o número de células caliciformes foram mensurados por morfometria computadorizada. Foram utilizados os testes t de Student e Kruskal-Wallis para comparação e análise de variância, estabelecendo-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A altura das criptas diminui nos segmentos sem trânsito fecal (p=0,0001), reduzindo entre seis e 12 semanas de exclusão (p=0,0003), estabilizando-se após este período. O número de células caliciformes nas criptas é menor nos segmentos sem trânsito após 12 e 18 semanas (p=0,0001), porém aumenta com o decorrer do tempo de exclusão (p=0,04) CONCLUSÃO: A exclusão do trânsito intestinal diminui a espessura das criptas colônicas e o número de células caliciformes nos segmentos sem trânsito. Existe aumento do número de células caliciformes com o decorrer do tempo de exclusão.
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We aimed to evaluate the role of anti-TNF-alpha therapy with infliximab and adalimumab in a cohort of pediatric patients followed by our Center from 2002 to 2012. The cohort of patients examined consisted of 40 patients: 34 with Crohn disease (85%), 5 with ulcerative colitis (12.5%), one with chronic pouchitis after IPAA for ulcerative colitis (2.5%). All patients were treated with the anti-TNF-α biologic agents infliximab and adalimumab. Thirty-six received infliximab therapy: 19/36 received only infliximab, 17/36 received infliximab and then adalimumab due to loss of response to infliximab and steroid dependency; 4 patients received only adalimumab (infliximab-naïve). Anti-TNF treatment was started before 18 years of age in 34 patients: 29 received infliximab and 5 started adalimumab during childhood. Medical charts were reviewed and safety and efficacy of anti-TNF-alpha have been determined in this population.