996 resultados para Artemísia vulgaris L.
Resumo:
Mesmo o Brasil sendo o maior produtor de feijão, é necessário importar para suprir a grande demanda interna, que é agravada pelas grandes perdas por infestações durante o armazenamento. Para combater estas perdas o processo de irradiação dos feijões é uma alternativa. Foram avaliadas as alterações que ocorreram em grãos de feijão preto crus e cozidos irradiados nas doses de 0, 2, 4, 6, 8 e 10kGy e avaliadas a quantidade de ferro, taninos e ácido fÃtico, a digestibilidade da proteÃna e a disponibilidade de ferro. Para o teor de ferro em grãos cozidos não houve variação (média de 118,17mg/Kg). Os teores encontrados de taninos para o cru não variaram com a intensidade radioativa, não sendo possÃvel detecção nos cozidos. Quanto ao teor de ácido fÃtico, ocorreu diminuição da quantidade com aumento da irradiação nos grãos crus até dose 8kGy. A digestibilidade da proteÃna diminuiu nos feijões crus com o aumento da irradiação. Ocorreu crescente aumento na disponibilidade de ferro nos feijões crus irradiados (exceto na dose 8kGy), que não varia das doses 4 e 6kGy. Os resultados encontrados neste trabalho mostram que o processo de irradiação não compromete o valor nutricional do feijão preto.
Resumo:
O presente trabalho avaliou a disponibilidade do ferro do feijão comum e os efeitos de suas interações com ácido ascórbico e cistina em comparação a disponibilidade deste metal em carne bovina. Para a determinação do teor de ferro e diálise de ferro in vitro, foram realizadas análises quÃmicas nas amostras de carne bovina (C), feijão comum (F), feijão comum com ácido ascórbico (FA), feijão comum com cistina (FCI) e feijão comum com ácido ascórbico e cistina (FACI). Em F foram determinados taninos, ácido fÃtico e ácido oxálico. Em F foi encontrado 0,065 g de tanino/100 g; 8,03 mg de ácido fÃtico/g e 7,12 mg de ácido oxálico/g. A quantidade de ferro variou de 9,64 mg/100 g a 10,37 mg/100 g. A amostra FCI e FA apresentaram os menores teores de ferro. A quantidade de ferro encontrada na amostra C foi de 10,37 mg/100 g. A porcentagem de ferro dialisável variou de 17,33% a 24,31%. As amostras de carne bovina apresentaram a maior porcentagem de ferro dialisável, seguida por FACI. A menor porcentagem de ferro dialisável foi observada nas amostras F e FCI. Portanto, pode-se concluir que a adição simultânea de ácido ascórbico e cistina, tornou o ferro presente no feijão mais biodisponÃvel, equiparando-o ao da carne bovina.
Resumo:
A beterraba vermelha (variedade hortÃcola, cultivar Early Wonder) foi cultivada na área experimental do Departamento de Fitotecnia do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Após a colheita, as raÃzes foram minimamente processadas, embaladas e submetidas a diferentes doses de radiação gama (0; 0,5; 1,0; e 1,5 kGy), sendo em seguida armazenadas, por 20 dias, a 8 ºC. Durante o perÃodo de armazenamento, aos: 1, 9, 13 e 20 dias, foram realizados testes sensoriais, nos quais 12 avaliadores julgaram a aparência e o aroma segundo uma escala hedônica. Os resultados indicaram que as amostras irradiadas com doses de 1,0 e 1,5 kGy mantiveram-se dentro dos padrões de aceitabilidade por 20 dias. Alem disso, foi também observado que a avaliação do aroma permitiu uma melhor discriminação, dos efeitos das diferentes doses de radiação sobre a aceitação do produto.
Resumo:
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar alguns métodos de cocção em grãos de feijão (panela aberta, panela de pressão e microondas), utilizando ou não a maceração prévia dos grãos. Os resultados encontrados demonstraram que a ausência de maceração promoveu aumento no tempo de cocção das amostras, levando maior perda de nutrientes, aumento na digestibilidade in vitro da proteÃna e também inativação mais efetiva de taninos. A utilização de cocção em microondas preservou a disponibilidade dos aminoácidos lisina e metionina e apresentou valores maiores de fibras insolúveis. Maior teor de fibras solúveis foi obtido nas amostras que foram maceradas e quando a água de maceração foi utilizada.
Resumo:
The common bean (Phaseolus vulgaris L.) is a staple food in the Brazilian diet and represents the major source of dietary protein and other micronutrients and minerals. Despite the considerable protein concentration in beans, the food is considered of low biological value when compared to animal proteins and other plant protein sources. To improve the availability of protein in beans, enzymatic treatments were performed in four cultivars (ON, OPNS, TAL and VC3). The approach was a completely randomized design with four replicates. We used a 4 × 3 factorial arrangement (four cultivars and three treatments: treatment 1-addition of commercial protease (Trypsin 250, Difco), treatment 2-addition of protease from Bacillus sp., and treatment 3:-control without enzyme addition). The enzyme: substrate ratio was 5% w/w (amount of enzyme per total protein in bean flour). The approach was a completely randomized design with four replicates. A 4 × 3 factorial arrangement (four cultivars and three treatments, the same as those mentioned above) was used. The concentration of total protein (g.100 g-1 of dry matter) in the samples ranged from 16.94 to 18.06%, while the concentration of total phenolics was between 0.78 and 1.12% (g Eq. tannic acid.100 g-1 dry matter). The in vitro protein digestibility of enzymatically untreated bean flour (control) ranged from 47.30 to 56.17% based on the digestibility of casein. Concentrations of P, K, Ca, Mg, and Zn observed in the four cultivars tested were within the average values available in the literature. Treatment 2 with protease from Bacillus sp. induced decreases in the levels of Cu and Mn. The average Fe content increased in all bean flour samples when treated with proteases, reaching a maximum increase of 102% in the TAL flour treated with protease from Bacillus sp. The digestibility of all beans tested was significantly increased (p < 0.05) after the enzyme treatment. The greatest change was observed in the OPNS cultivar treated with protease from Bacillus sp., which increased its digestibility from 54.4% (control treatment) to 81.6%.
Resumo:
O feijão é um alimento de importância na dieta dos brasileiros, sendo consumido com frequência. Além de sua importância proteica e de carboidratos contém também compostos bioativos que são essenciais para a manutenção da saúde dos indivÃduos. Esses compostos podem se alterar com a estocagem e com a cocção, resultando em modificações de suas propriedades de ligação. A pesquisa teve por objetivos medir a capacidade de hidratação e o tempo de cocção antes e após o armazenamento e avaliar os teores de taninos em feijão comum, cultivar Pérola e a interferência desses compostos na digestibilidade de proteÃnas, estes parâmetros foram avaliados em feijões recém-colhidos e armazenados durante 3 e 6 meses, antes e após cocção. Para tanto, foram avaliados absorção de água, tempo de cocção em grãos de feijão antes e após armazenamento e composição centesimal dos grãos antes e após cocção. O teor de taninos diminuiu com a cocção e com o tempo de armazenamento; a digestibilidade aumentou com o tempo de armazenamento; a absorção de água diminuiu com o tempo de armazenamento; o tempo de cocção aumentou; e a composição centesimal apresentou diferença em relação à umidade e ao teor de fibra alimentar. Portanto foram obtidas alterações significativas para os parâmetros avaliados tanto para a cocção como para o tempo de armazenamento dos grãos de feijão comum, cultivar Pérola.
Resumo:
Sixteen common bean cultivars were compared concerning the physicochemical characteristics of their raw seeds in the course of two consecutive harvests, as well as the effect of storage conditions on starch and dietary fiber content of cooked beans. Using cluster analysis it was possible to identify groups of cultivars with different nutritional features. Bean cultivars were categorized into four different groups according either to their macronutrient content (crude protein-PROT, total dietary fiber-TDF, insoluble dietary fiber-IDF, soluble dietary fiber-SDF, digestible starch-DS, and resistant starch-RS) or to their micronutrient levels (Fe, Zn, Mn, Cu, Ca, Mg, and P). Guateian 6662 and Rio Tibagi appeared to be the most suitable cultivars to prevent nutritional deficiencies, because they had high PROT, DS, Fe, and Zn content. The high total dietary fiber and RS content of IraÃ, Minuano, and TPS Bonito cultivars, and specially the high soluble fiber content of Guateian 6662 and Rio Tibagi cultivars suggests that they could have a beneficial role in controlling blood lipid and glucose levels. Cooked beans had a decrease in DS and an increase in RS content after storage (4 °C or -20 °C), but these changes were more prominent in beans that had low RS content before cooking than in those of high RS content. TDF, IDF, and SDF did not change after storage.
Effect of processing on antioxidant potential and total phenolics content in beet (Beta vulgaris L.)
Resumo:
The antioxidant capacity of beet is associated with non-nutritive constituents, such as phenolic compounds. The purpose of this research was to evaluate the effect of two different heat-processing techniques (drying and canned) on the antioxidant potential (ABTS) and phenolics content of beets. A forced air circulation dehydrator was used for the drying. Drying at high temperatures (100 + 90 °C/5.6 hours; 90 °C/6 hours) increased the antioxidant potential of the processed products while mild drying conditions decreased it (80 °C/6 hours; 100 + 70 °C/6 hours) or had no effect on it (70 °C/7 hours; 100 + 80 °C/6 hours). For the canned products, the antioxidant potential did not differ according to the pH (4.2 to 3.8) for any of the four acids tested. Some processing methods influenced the antioxidant potential of the processed products, and this was also dependent on changes in the total phenolics content.
Resumo:
Studies have been carried out in order to increase the stability of vegetable oils due to economic and health protection reasons. There is a growing interest in the addition of natural antioxidants; especially herbs and spices. For this reason, this study aimed at evaluating the antioxidant potential of the oleoresins of oregano, basil, and thyme, as well as their behavior when applied to soybean oil under various concentrations. Firstly, the antioxidant activity was determined by the β-carotene/linoleic acid system and by the quantification of total phenolic compounds. Next, different concentrations of oleoresins (500 to 3000 mg.kg-1) were added to the soybean oil, and its antioxidant potential was analyzed using the oxidative stability through a Rancimat equipment. The value of 3000 mg.kg-1 of thyme and oregano oleoresins was the concentration that presented the greatest oxidative stability to soybean oil making them a natural alternative to vegetable oil conservation.
Resumo:
Beetroot leaves (Beta vulgaris L.) are commonly cut off and discarded before using its bulb due to lack of knowledge of how to use them. Aiming at using these leaves, in the present study, in natura and dehydrated beetroot leaves were chemically characterized in terms of fatty acid composition, proximate composition, minerals, total phenolic compounds (TPC), and antioxidant activity by DPPH• in different stages (60, 80, and 100 days) of development. The beetroot leaves showed significant levels of protein and lipids in all developmental stages, and all proximate composition nutrients decreased during these maturation stages; the highest content was observed at 60 days. The Fe content decreased during the developmental stages (from 342.75 to 246.30 mg.kg-1), while the content of K increased (from 13,367.64 to 20,784.90 mg.kg-1). With regard to to fatty acid composition, linolenic acid was present in the greatest quantity, and it increase up to 2.58 mg.g-1 (in natura) and 40.11 mg.g-1 (dehydrated) at 100 days of development. The n-6/n-3 ratios were low in all stages. The TPC and antioxidant activity by DPPH• changed during the developmental stages. The TPC was highest in the 100-day dehydrated leaves (15.27±0.12 mg GAE.g-1 FW), and the 50% inhibition of DPPH• (IC50 89.52 µg.mL-1) were better in the 60-day in natura leaves. This study shows that all developmental stages produced satisfactory results, and therefore, these leaves can be reused as food. The antioxidant activity and the chemical constituents, mainly the ω-3fatty acid, increased during the stages of development.
Resumo:
Calcium chloride is widely used in industries as a firming agent, and also to extend shelf-life of vegetables. The aim of this study was to determine, the effect of different doses of calcium chloride on biochemical and color properties of fresh-cut green bean. Fresh-cut green beans were dipped for 90 seconds in 0.5%, 1%, 2% and 3% solution of calcium chloride at 25°C. The fresh-cut green bean samples were packaged in polystyrene foam dishes, wrapped with stretch film and stored in a cold room at 5±1°C temperature and 85-90% RH. Calcium chloride treatments did not retain the green color of samples. Whiteness index, browning index and total color difference (ΔE) values of CaCl2 treated samples were high. Saturation index and hue angle were low compared to the control, especially at higher doses of CaCl2. Polyphenol oxidase (PPO) enzyme activity in samples treated with CaCl2 at 3% doses, was low at the 7th days of storage than with other treatments. Fructose and sucrose content of samples increased in all treatment groups whereas glucose level decreased during the first 4th days of storage.
Resumo:
Abstract The objective of this work was to study the effect of enzymatic hydrolysis of black bean protein concentrate using different enzymes. Bean proteins were extracted and hydrolyzed over a period of 120 min using the enzymes pepsin or alcalase. The protein hydrolysates’ molecular weight was assayed by electrophoresis and the antioxidant activity was evaluated by the capturing methods of free radicals ABTS●+ and DPPH. Electrophoretic results showed that the bands above 50 kDa disappeared, when the beans protein was subjected to hydrolysis with pepsin. The bean protein hydrolysate obtained by hydrolysis with alcalase enzyme, showed higher antioxidant activity for inhibition of the radical ABTS●+. However, the hydrolysates obtained by hydrolysis with pepsin had higher antioxidant activity for inhibition of the radical DPPH. The use of pepsin and alcalase enzymes, under the same reaction time, produced black bean protein hydrolysates with different molecular weight profiles and superior antioxidant activity than the native bean protein.
Resumo:
O condicionamento osmótico e o tratamento de sementes com fungicidas têm apresentado bons resultados na melhoria do vigor e proteção das plântulas contra patógenos associados à s sementes e de solo, garantindo assim bom estabelecimento do estande. Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito do condicionamento osmótico e do tratamento com fungicidas sobre a qualidade fisiológica de sementes de beterraba (Beta vulgaris L.). As sementes foram condicionadas em água, KNO³ (0,34 M) e PEG 6000 (-0,8 MPa). Os tratamentos com fungicidas foram: testemunha (sementes tratadas pela empresa produtora de sementes com Thiran a 0,15%), metalaxil (0,004%), procimidone (0,1%) e metalaxil + procimidone (0,004 + 0,1%). Avaliaram-se as seguintes caracterÃsticas: primeira contagem, contagem no oitavo dia e final pelo teste de germinação; emergência, velocidade de emergência e Ãndice de velocidade de emergência em substrato comercial e em solo. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial (condicionamento x tratamento com fungicidas), com quatro repetições, realizando-se a comparação de médias pelo teste Duncan a 5% de probabilidade. O condicionamento das sementes em água por 16h, associado com o tratamento com o fungicida Metalaxil (0,004%), proporciona melhores resultados no teste de germinação e no estabelecimento de plântulas em solo.
Resumo:
Além de limitar a produtividade do feijoeiro, a deficiência de nitrogênio pode resultar na produção de sementes com baixo teor de proteÃna e baixo potencial fisiológico. Nesta pesquisa foram avaliados os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura sobre o teor de proteÃna e o potencial fisiológico de sementes de feijão das cultivares (cv.) IPR Juriti e Pérola, cultivadas em parcelas (solo tipo = Latossolo Vermelho Distrófico), em sistema de plantio direto sob densa palhada de milheto na Estação Experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira, em SelvÃria, MS (classificação climática de Köppen = Aw), durante o outono (março/junho) e inverno (junho/setembro) de 2005. Para cada cultivar foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e o arranjo fatorial (5 x 2) entre doses de nitrogênio (0, 30, 60, 90 e 120 kg.ha-1) aplicadas em cobertura (na forma de uréia, contendo 45% de N) nos estádios fenológicos V4-3 e V4-6, correspondentes à completa emissão da terceira e sexta folha trifoliolada da haste principal. A aplicação de até 120 kg.ha-1 de N no estádio fenológico V4-3 promoveu maior acúmulo de proteÃna bruta na semente (dose 0 = 17,6% e 16,3%; 120 kg.ha-1 de N = 24,1% e 22,3% para as cv. IPR Juriti e Pérola, respectivamente) em relação ao estádio fenológico V4-6 (dose 0 = 19,2% e 18,3%; 120 kg.ha-1 de N = 21,3% e 20,3% para as cv. IPR Juriti e Pérola, respectivamente). O teor de proteÃna solúvel correspondeu a cerca de 90% da proteÃna bruta da semente da cv. IPR Juriti, contra 72% da cv. Pérola. As albuminas e as glutelinas representaram cerca de 80% da proteÃna solúvel da semente e as prolaminas a menor fração, 0,6%. Conclui-se que a aplicação de até 120 kg.ha-1 de N no estádio fenológico V4-3, em sistema de plantio direto sob densa quantidade de palha de milheto, propicia maior acúmulo de proteÃna bruta na semente de feijão em relação à aplicação no estádio V4-6. A dose de 90 kg.ha-1 de N propicia maior acúmulo de proteÃna solúvel na semente, sem, contudo, exercer influência acentuada sobre o seu potencial fisiológico.
Resumo:
O trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar genótipos crioulos quanto ao potencial fisiológico das sementes. As sementes foram obtidas na safra 2007/2008, com 26 genótipos, no municÃpio de Lages - SC. Para analisar a qualidade das sementes, determinou-se o porcentual de germinação inicial e após o envelhecimento acelerado, massa de 100 sementes, condutividade elétrica, comprimento da raiz primária e emergência a campo. Os genótipos foram separados em classes com base no teste Scott-Knott e os genótipos crioulos também foram comparados com a testemunha (cultivares comerciais) pelo teste de Dunnett, os quais permitiram, com base em todos os parâmetros avaliados, indicar os genótipos BAFs 36, 55, 75, 102 como os de elevado potencial fisiológico. Particularmente nas condições de emergência a campo, a maioria dos genótipos apresenta ampla adaptação ambiental, com exceção dos BAFs 4, 7, 23. Pelo estudo de correlação, observou-se uma associação positiva entre o porcentual de germinação inicial com o comprimento de raiz primária e negativa com a massa de 100 sementes. Esta associação foi devido ao genótipo, o que permite indicar que os genótipos com menor massa de 100 sementes foram os mais vigorosos.