985 resultados para Administração Oral


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FUNDAMENTO: Penicilina G benzatina a cada 3 semanas é o protocolo padrão para a profilaxia secundária para febre reumática recorrente. OBJETIVO: Avaliar o efeito da penicilina G benzatina em Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis em pacientes com doença valvular cardíaca, devido à febre reumática com recebimento de profilaxia secundária. MÉTODOS: Estreptococos orais foram avaliados antes (momento basal) e após 7 dias (7º dia) iniciando-se com penicilina G benzatina em 100 pacientes que receberam profilaxia secundária da febre reumática. Amostras de saliva foram avaliadas para verificar a contagem de colônias e presença de S. sanguinis e S. oralis. Amostras de saliva estimulada pela mastigação foram serialmente diluídas e semeadas em placas sobre agar-sangue de ovelhas seletivo e não seletivo a 5% contendo penicilina G. A identificação da espécie foi realizada com testes bioquímicos convencionais. Concentrações inibitórias mínimas foram determinadas com o Etest. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças estatísticas da presença de S. sanguinis comparando-se o momento basal e o 7º dia (p = 0,62). No entanto, o número existente de culturas positivas de S. oralis no 7º dia após a Penicilina G benzatina apresentou um aumento significativo em relação ao valor basal (p = 0,04). Não houve diferença estatística existente entre o momento basal e o 7º dia sobre o número de S. sanguinis ou S. oralis UFC/mL e concentrações inibitórias medianas. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou que a Penicilina G benzatina a cada 3 semanas não alterou a colonização por S. sanguinis, mas aumentou a colonização de S. oralis no 7º dia de administração. Portanto, a susceptibilidade do Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis à penicilina G não foi modificada durante a rotina de profilaxia secundária da febre reumática utilizando a penicilina G.

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A nistatina (NYS) é o fármaco de primeira escolha no tratamento da candidíase oral, que frequentemente acomete mais os indivíduos imunocomprometidos e pacientes com outras desordens (diabetes não tratada, neoplasias, imunodeficiências). No mercado brasileiro, a NYS é encontrada na forma de suspensão oral aquosa, onde o procedimento para sua administração consiste em bochechar o medicamento. Apesar de haver a indicação de que se mantenha o contato direto entre fármaco e a mucosa oral, na qual se encontra a Candida spp., o que aumentaria expressivamente o sucesso terapêutico, a suspensão não apresenta tal propriedade. Assim, a NYS que é fármaco com ação efetiva contra a candidíase oral, é considerada pertencente à Classe IV do Sistema de Classificação Biofarmacêutica, ou seja, apresenta baixa solubilidade e baixa permeabilidade. A baixa solubilidade pode comprometer sua disponibilidade na cavidade oral, e consequentemente, sua ação farmacológica. Diante desse quadro, o objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de dispersões sólidas de NYS para o tratamento da candidíase oral, e sua posterior incorporação em gel mucoadesivo oral, favorecendo a formulação no local de ação. As dispersões sólidas são sistemas farmacêuticos, onde um fármaco pouco solúvel em água encontra-se dispersado em um carreador, no estado sólido. Os carreadores normalmente são hidrofílicos, o que permite que esses sistemas sejam empregados para aumentar a solubilidade aquosa do fármaco. Assim, foram desenvolvidas as dispersões sólidas de NYS, pelo método de eliminação do solvente, empregando como carreadores, lactose, HPMC, poloxamer 407 e poloxamer 188. Essas foram submetidas à caracterização por análise térmica, usando os ensaios de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG). Dentre essas dispersões sólidas, aquelas que se mostraram com comportamento térmico sugerindo a formação de um novo \"sistema\", foram analisadas por meio de ensaio de solubilidade. Dessa forma, a formulação NYS DS G2 (49) se destacou, pois apresentou maior solubilidade em água (4,484 mg/mL); em pH 5,5 (4,249 mg/mL) e em pH 7,0 (4,293 mg/mL), ou seja, houve um aumento de 1,426 vezes em água; 4,227 vezes em pH 5,5; e 2,743 vezes em pH 7,0. Essa formulação foi, por fim avaliada por difração de raio-X e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier, técnicas que corroboraram com a análise térmica quanto à indicação de formação da dispersão sólida. Por sua vez, essa dispersão sólida foi incorporada em 4 bases de géis mucoadesivos de carbopol ® 934 PNF, alterando apenas a concentração do polímero (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 %p/p). Foi observado que a liberação de NYS DS G2 (49) foi superior, quando comparada à liberação de NYS MP a partir do gel, e através do ensaio de mucoadesão, percebeu-se que os géis desenvolvidos apresentaram propriedades mucoadesivas compatíveis com relatos na literatura, independentemente da quantidade de carbopol ® empregada. As características reológicas foram distintas, e foi observado que as formulações Gel A e Gel B, que possuem menor quantidade de polímero, tiverem um indicativo de comportamento de fluido newtoniano, diferente dos demais, o que pode não ser desejado para esse tipo de forma farmacêutica tópica e semi-sólida. Ao final desse trabalho, pode-se concluir que foi possível desenvolver um sistema farmacêutico na forma de dispersão sólida com maior solubilidade que a NYS pura, e sua incorporação em uma forma farmacêutica mucoadesiva, e que a liberação da NYS na forma DS foi muito superior que o fármaco na forma \"convencional\", o que permite que a NYS esteja mais disponível na cavidade oral, e também junto à mucosa bucal, o que levaria a efeito farmacológico mais efetivo do antifúngico.

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Introdução: o zinco é um importante micronutriente para numerosos processos bioquímicos em animais e humanos, desempenhando papel de destaque no crescimento e desenvolvimento. Em populações mundiais, a deficiência primária grave de zinco não é comum, embora, a deficiência leve seja bastante prevalente. Considerando que o zinco é essencial para a saúde humana e regula o sistema hipotálamo, hipófise, fígado e osso, buscamos averiguar os seus efeitos no eixo GH-IGF1-IGFBP3 agudamente, mediante administração intravenosa com o elemento zinco, e cronicamente, mediante suplementação oral com o elemento zinco, usando doses fisiológicas de 0.06537 mg Zn/kg (via intravenosa) e 10 mg Zn/dia (via oral). A inclusão de crianças pré-púberes aparentemente saudáveis e eutróficas sem deficiência de zinco é raro na literatura, pois grande parte das publicações foram reportadas em crianças apresentando deficiência de zinco. A metodologia aplicada foi absolutamente inovadora e original, tornando o estudo altamente relevante para a interface entre endocrinologia e nutrição. Objetivo: investigar os efeitos da suplementação oral e administração intravenosa com o elemento zinco sobre a secreção de GH, IGF1, IGFBP3, OCN, ALP, TRAP e PT em crianças aparentemente saudáveis e eutróficas sem deficiência de zinco. Métodos: o estudo foi conduzido durante um período de três meses, e caracterizado por ser randomizado controlado triplo cego. As crianças foram selecionadas por amostragem não probabilística de conveniência, provenientes de escolas públicas municipais, de ambos os gêneros, na faixa etária compreendida entre 8 e 9 anos de idade, divididas em grupo controle (20 crianças recebendo solução placebo contendo 10% de sorbitol) e grupo experimental (20 crianças suplementadas com o elemento zinco na forma de sulfato de zinco heptahidratado – ZnSO4.7H2O). As crianças foram submetidas à suplementação oral de zinco elementar (10 mg Zn/dia) e à administração intravenosa de zinco (0.06537 mg Zn/kg de peso corporal), na forma de ZnSO4.7H2O, cujas amostras sanguíneas foram coletadas em 0, 60, 120, 180 e 210 minutos. Foram realizadas avaliações antropométricas e dietéticas e dosagens bioquímicas e hormonais nas crianças estudadas. Resultados: após a suplementação oral, foi observado no grupo experimental (i) aumento significativo dos valores de ingestão de energia total, proteína e gordura total (p = 0.0007, p< 0.0001, p< 0.0001, respectivamente), (ii) aumento significativo do zinco sérico basal (p< 0.0001), aumento significativo das concentrações plasmáticas de fostatase alcalina (p = 0.0270), e (iv) correlação positiva com o IGF1, IGFBP3, OCN, comparando antes e após a suplementação (p = 0.0011, p< 0.0001, p< 0.0446, respectivamente). Durante a administração venosa de zinco, as concentrações plasmáticas de IGF1 e IGFBP3 aumentaram significativamente no grupo experimental (p = 0.0468, p < 0.0001, respectivamente). Em relação o cálculo da adequação aparente, segundo as DRI, para o cálcio, houve inadequação da dieta com 85% de confiabilidade dos dados; para o ferro, adequação da dieta, com 85% de confiabilidade dos dados. Para o zinco, adequação da dieta, com 50% de confiabilidade dos dados. Conclusões: a suplementação oral com o elemento zinco pode ter estimulado um aumento na ingestão de energia total, proteína e gordura total, assim como, nas concentrações basais de zinco sérico e nas concentrações plasmáticas de fosfatase alcalina. A administração intravenosa de zinco aumentou as concentrações séricas de zinco e as concentrações plasmáticas de GH, IGF1 e IGFBP3 no grupo experimental.

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Police services in a number of Australian states and overseas jurisdictions have begun to implement or consider random road-side drug testing of drivers. This paper outlines research conducted to provide an estimate of the extent of drug driving in a sample of Queensland drivers in regional, rural and metropolitan areas. Oral fluid samples were collected from 2657 Queensland motorists and screened for illicit substances including cannabis (delta 9 tetrahydrocannibinol [THC]), amphetamines, ecstasy, and cocaine. Overall, 3.8% of the sample (n = 101) screened positive for at least one illicit substance, although multiple drugs were identified in a sample of 23 respondents. The most common drugs detected in oral fluid were ecstasy (n = 53), and cannabis (n = 46) followed by amphetamines (n = 23). A key finding was that cannabis was confirmed as the most common self-reported drug combined with driving and that individuals who tested positive to any drug through oral fluid analysis were also more likely to report the highest frequency of drug driving. Furthermore, a comparison between drug vs. drink driving detection rates for one region of the study, revealed a higher detection rate for drug driving (3.8%) vs. drink driving (0.8%). This research provides evidence that drug driving is relatively prevalent on Queensland roads, and may in fact be more common than drink driving. This paper will further outline the study findings’ and present possible directions for future drug driving research.

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Despite an ostensibly technology-driven society, the ability to communicate orally is still seen as an essential ability for students at school and university, as it is for graduates in the workplace. The need to develop effective oral communication skills is often tied to future work-related tasks. One tangible way that educators have assessed proficiency in this area is through prepared oral presentations. While some use the terms oral communication and oral presentation interchangeably, other writers question the role more formal presentations play in the overall development of oral communication skills. Adding to the discussion, this paper is part of a larger study examining the knowledge and skills students bring into the academy from previous educational experiences. The study examines some of the teaching and assessment methods used in secondary schools to develop oral communication skills through the use of formal oral presentations. Specifically, it will look at assessment models and how these are used as a form of instruction as well as how they contribute to an accurate evaluation of student abilities. The purpose of this paper is to explore key terms and identify tensions between expectations and practice. Placing the emphasis on the ‘oral’ aspect of this form of communication this paper will particularly look at the ‘delivery’ element of the process.

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Objective: To examine the impact on dental utilisation following the introduction of a participating provider scheme (Regional and Rural Oral Health Program {RROHP)). In this model dentists receive higher third party payments from a private health insurance fund for delivering an agreed range of preventive and diagnostic benefits at no out-ofpocket cost to insured patients. Data source/Study setting: Hospitals Contribution Fund of Australia (HCF) dental claims for all members resident in New South Wales over the six financial years from l99811999 to 200312004. Study design: This cohort study involves before and after analyses of dental claims experience over a six year period for approximately 81,000 individuals in the intervention group (HCF members resident in regional and rural New South Wales, Australia) and 267,000 in the control group (HCF members resident in the Sydney area). Only claims for individuals who were members of HCF at 31 December 1997 were included. The analysis groups claims into the three years prior to the establishment of the RROHP and the three years subsequent to implementation. Data collection/Extraction methods: The analysis is based on all claims submitted by users of services for visits between 1 July 1988 and 30 June 2004. In these data approximately 1,000,000 services were provided to the intervention group and approximately 4,900,000 in the control group. Principal findings: Using Statistical Process Control (SPC) charts, special cause variation was identified in total utilisation rate of private dental services in the intervention group post implementation. No such variation was present in the control group. On average in the three years after implementation of the program the utilisation rate of dental services by regional and rural residents of New South Wales who where members of HCF grew by 12.6%, over eight times the growth rate of 1.5% observed in the control group (HCF members who were Sydney residents). The differences were even more pronounced in the areas of service that were the focus of the program: diagnostic and preventive services. Conclusion: The implementation of a benefit design change, a participating provider scheme, that involved the removal of CO-payments on a defined range of preventive and diagnostic dental services combined with the establishment and promotion of a network of dentists, appears to have had a marked impact on HCF members' utilisation of dental services in regional and rural New South Wales, Australia.

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The incidence and mortality of oral cancer in Taiwanese men have increased over the past decade, primarily associated with a surge in the popularity of betel quid chewing. The aim of this study was to examine the experience of six Taiwanese men with oral cancer, who were aged between 40 and 60 years, using a qualitative approach. The three major themes emerging from the data include: (i) understanding the cancer diagnosis; (ii) the challenges of cancer treatment; and (iii) adapting to difference. Increasing nurses' understanding of the experiential aspects of oral cancer in this population is required if nurses are to develop successful health promotion programmes and nursing interventions to meet these patients' needs.

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Background : Migraine is a common cause of disability. Many subjects (30 – 40%) do not respond to the 5-HT 1B/1D agonists (the triptans) commonly used in the treatment of migraine attacks. Calcitonin gene-related protein (CGRP) receptor antagonism is a new approach to the treatment of migraine attacks. Objectives/methods : This evaluation is of a Phase III clinical trial comparing telcagepant, an orally active CGRP receptor antagonist, with zolmitriptan in subjects during an attack of migraine. Results : Telcagepant 300 mg has a similar efficacy to zolmitriptan in relieving pain, phonophobia, photophobia, and nausea. Telcagepant was better tolerated than zolmitriptan. Conclusions : The initial Phase III clinical trial results with telcagepant are promising but several further clinical trials are needed to determine the place of telcagepant in the treatment of migraine attacks

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Introduction. In adults, oral health has been shown to worsen during critical illness as well as influence systemic health. There is a paucity of paediatric critical care research in the area of oral health; hence the purpose of the Critically ill Children’s Oral Health (CCOH) study is to describe the status of oral health of critically ill children over time spent in the paediatric intensive care unit (PICU). The study will also examine the relationship between poor oral health and a variety of patient characteristics and PICU therapies and explore the relationship between dysfunctional oral health and PICU related Healthcare-Associated Infections (HAI). Method. An observational study was undertaken at a single tertiary-referral PICU. Oral health was measured using the Oral Assessment Scale (OAS) and culturing oropharyngeal flora. Information was also collected surrounding the use of supportive therapies, clinical characteristics of the children and the occurrence of PICU related HAI. Results. Forty-six participants were consecutively recruited to the CCOH study. Of the participants 63% (n=32) had oral dysfunction while 41% (n=19) demonstrated pathogenic oropharyngeal colonisation during their critical illness. The potential systemic pathogens isolated from the oropharynx and included Candida sp., Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae, Enterococcus sp. and Pseudomonas aeruginosa. The severity of critical illness had a significant positive relationship (p=0.046) with pathogenic and absent colonisation of the oropharynx. Sixty-three percent of PICU-related HAI involved the preceding or simultaneous colonisation of the oropharynx by the causative pathogen. Conclusion. Given the prevalence of poor oral health during childhood critical illness and the subsequent potential systemic consequences, evidence based oral hygiene practices should be developed and validated to guide clinicians when nursing critically ill children.

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In this short communication we wanted to find out what is the analgesic effect of single dose oral Ibuprofen for adults with postoperative pain? Ibuprofen at 200mg and 400mg are effective in producing at least 50% pain relief in patients with moderate to severe postoperative pain (at least 30mm on a VAS). They are safe to use without common adverse effects. The use of Ibuprofen 200mg or 400mg should be considered as standard practice or protocol for pain relief in post-operative settings. Clinicians should consider a range of factors before prescribing or administering Ibuprofen for acute post-operative pain, including but not limited to, the duration of pain relief with Ibuprofen of different doses, Ibuprofen formulation, cost and patient preference.

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Reliability and validity in the testing of spoken language are essential in order to assess learners' English language proficiency as evidence of their readiness to begin courses in tertiary institutions. Research has indicated that the task chosen to elicit language samples can have a marked effect on both the nature of the interaction, including the power differential, and assessment, raising the issue of ethics. This exploratory studey, with a group of 32 students from the Peoples's Republic of China preparing for tertiary study in Singapore, compares test-takers' reactions to the use of an oral proficiency interview and a pair interaction.

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The paper documents the development of an ethical framework for my current PhD project. I am a practice-led researcher with a background in creative writing. My project invovles conducting a number of oral history interviews with individuals living in Brisbane, Queensland, Australia. I use the interviews to inform a novel set in Brisbane. In doing so, I hope to provide a lens into a cultural and historical space by creating a rich, textured and vivid narrative while still retaining some of the essential aspects of the oral history. While developing a methodology for fictionalising these oral histories, I have encountered a derserve range of ethical issues. In particular I have had to confront my role as a writer and researcher working with other people’s stories. In order to grapple with the complex ethics of such an engagment, I examine the devices and stratedgies employed by other creative practioners working in similar fields. I focus chielfy on Miguel Barnet’s Biography of a Runaway Slave (published in English in 1968) Dave Eggers’What is the what: The autobiography of Valentino Achek Deng, a novel (2005) in order to understand the complex processes of mediation invloved in the artful shaping of oral histories. The paper explores how I have confronted and resolved ethical considerations in my theoretical and creative work.