1000 resultados para Açaí Uso terapêutico Teses


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OBJETIVO: avaliar o efeito do raloxifeno sobre a angiognese do carcinoma de mama em mulheres menopausadas. MTODOS: dezesseis pacientes menopausadas com carcinoma de mama opervel, estdio II (dimetro >3 cm), positivo para receptor de estrgeno, foram includas no estudo. Aps confirmao do diagnstico por bipsia incisional, as pacientes receberam 60 mg de raloxifeno diariamente por 28 dias, previamente cirurgia definitiva. Exame imunohistoqumico foi realizado nas amostras tumorais, obtidas por ocasio da bipsia para diagnstico e avaliao do status do receptor de estrgeno e da cirurgia definitiva. O anticorpo monoclonal anti-CD34 foi usado como marcador das clulas endoteliais. A unidade vascular considerada foi qualquer clula ou grupo de clulas endoteliais coradas, nitidamente separadas de microvasos adjacentes, clulas tumorais ou tecido conjuntivo, formando ou no lmen. A contagem de microvasos antes e aps tratamento com raloxifeno foi realizada em dez campos aleatrios, usando microscpio acoplado a sistema de captura e anlise de imagem (Imagelab) com magnificao de 400X. O teste t de Student para duas amostras pareadas foi usado para anlise estatstica dos dados (p<0,05). RESULTADOS: as mdias da quantidade de microvasos antes e aps o tratamento com raloxifeno foi 44,4&plusmn;3,5 e 22,6&plusmn;1,6, respectivamente. Foi observada reduo significativa da quantidade de microvasos aps tratamento com raloxifeno (p<0,001). CONCLUSES: o tratamento primrio com raloxifeno reduz significantemente a quantidade de microvasos no carcinoma de mama positivo para receptor de estrgeno em mulheres na ps-menopausa.

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O fibroadenoma a neoplasia benigna mais freqente da mama feminina e considerado tumor misto, constitudo por quantidades variveis de tecido conjuntivo e epitelial. A ciclosporina parece ter implicaes no desenvolvimento de fibroadenomas mamrios em pacientes transplantadas renais em idade reprodutiva. Descrevemos o caso no qual a paciente, em uso terapêutico de ciclosporina A, aps transplante renal, apresentou vrios ndulos mamrios bilaterais na evoluo. O exame fsico e os achados de imagem sugeriram fibroadenoma, diagnstico que foi confirmado aps bipsias.

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OBJETIVO: analisar alteraes macroscpicas e histolgicas que ocorrem com o uso da sinvastatina em endometriose experimental em ratas. MTODOS: quarenta ratas da linhagem Wistar foram submetidas tcnica de autotransplante uterino em mesentrio. Aps trs semanas, 24 ratas desenvolveram endometriose experimental grau III e foram divididas em dois grupos: Sinvastatina (dado 20 mg/kg/dia via oral) e Controle (dado cloreto de sdio a 0,9% na quantidade de 1 mL/100 g de peso corpreo via oral), que receberam gavagem durante 14 dias seguido de morte. Os volumes dos implantes foram calculados [4pi (comprimento/2) x (largura/2) x (altura/2)/3] nas intervenes cirrgicas e aps a morte dos animais. Os autotransplantes foram retirados, corados com a hematoxilina-eosina e analisados microscopia de luz. Foram usados o teste de Mann-Whitney para amostras independentes e o teste de Wilcoxon para amostras relacionadas. Para avaliao histolgica, foi usado o teste exato de Fisher, adotando-se nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: a diferena entre os volumes mdios iniciais dos autotransplantes nos dois grupos foi insignificante (p=1,00), e, entre os volumes mdios finais, significante (p=0,04). Houve aumento significativo (p=0,01) entre os volumes mdios iniciais e finais do Grupo Controle e reduo insignificante no Grupo Sinvastatina (p=0,95). Histologicamente (p=0,64), o Grupo Sinvastatina (n=9) mostrou a parede epitelial moderadamente preservada em sete casos (77,80%) e dois casos com camada epitelial bem preservada (22,2%), e o Grupo Controle (n=12) com sete casos (58,30%) moderadamente preservados e cinco casos (41,70%) bem preservados. CONCLUSES: a sinvastatina impediu o crescimento dos focos de endometriose experimental. So promissores os estudos com uso da sinvastatina por perodo mais prolongado.

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OBJETIVO: avaliar a densidade mamogrfica (DM) de mulheres na ps-menopausa submetidas ao tratamento com raloxifeno. MTODOS: em estudo aberto prospectivo, no randomizado, avaliaram-se 80 mulheres (mdia de idade=61,1 anos). Quarenta pacientes receberam 60 mg/dia de raloxifeno e 40 mulheres compuseram o grupo no tratado (controle), pareadas pela idade e tempo de menopausa. O grupo tratado foi composto por pacientes com osteoporose da coluna lombar. Foram excludas aquelas com histria de cirurgia mamria e usurias de terapia hormonal (TH) at seis meses prvios. A DM foi avaliada de forma qualitativa (subjetiva) e quantitativa (objetiva) em dois momentos: inicial e aps seis meses de seguimento. As 320 mamografias (crnio-caudal e oblqua) foram interpretadas qualitativamente pela classificao do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) e quantitativamente pela digitalizao computadorizada da imagem. Para anlise estatstica empregaram-se os testes t, Wilcoxon Mann-Whitney, correlao de Spearman e teste de concordncia de kappa. RESULTADOS: na comparao estatstica inicial, os grupos foram homogneos para todas as variveis analisadas (idade, tempo de menopausa, paridade, amamentao, TH prvia e ndice de massa corprea). Na DM inicial, pelos mtodos qualitativo e quantitativo, houve correlao negativa com a idade, em ambos os grupos (p<0,05). Para as demais variveis analisadas, no houve correlao significativa. Aps seis meses no se encontrou alterao na DM em 38 usurias de raloxifeno e 38 controles pela anlise qualitativa, enquanto que pela anlise quantitativa, a imagem manteve-se inalterada em 30 usurias de raloxifeno e em 27 controles (p>0,05). Observou-se fraco valor de concordncia (kappa=0,25) entre a classificao de BI-RADS e a digitalizao da imagem. CONCLUSES: mulheres na ps-menopausa com osteoporose, submetidas ao tratamento com raloxifeno por seis meses, no apresentaram alteraes no padro de DM.

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OBJETIVO: avaliar o efeito da isoflavona de soja sobre os sintomas climatricos e espessura endometrial em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: ensaio clnico randomizado, duplo-cego e controlado envolvendo 90 mulheres ps-menopausadas, entre 45 e 60 anos, com queixas de fogachos, acompanhados ou no de outros sintomas climatricos. Foram randomizadas para receber 50 mg de isoflavona a cada 12 horas, diariamente, por 12 semanas (n=42), ou placebo (n=48), e avaliadas antes e ao final do tratamento, pelo ndice menopausal de Kupperman (IK), no qual se registrava a intensidade dos sintomas climatricos, utilizando uma escala visual analgica de 100 mm. Os fogachos foram avaliados separadamente tambm. Foram submetidas a uma ultra-sonografia transvaginal para a avaliao da espessura do eco endometrial. Para a anlise estatstica, empregaram-se o teste do chi2, ANOVA ou t de Student e Mann-Whitney, ao nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: no foram observadas diferenas significantes no IK (64 versus 82, p>0,05) nem nos fogachos (20 versus 20, p>0,05), entre os grupos tratados com isoflavona ou placebo, respectivamente. Tambm no foram observadas diferenas significantes no IK e nos fogachos, antes e aps o tratamento, quando os grupos tratados com isoflavona ou placebo foram analisados separadamente. Nenhuma diferena foi observada na espessura do endomtrio aps o tratamento entre os grupos tratados com isoflavona ou placebo (0,28 versus 0,26 mm, respectivamente, p>0,05). CONCLUSES: a isoflavona de soja, na dose de 100 mg/dia, no mais efetiva que o placebo para a reduo das ondas de calor e sintomas do hipoestrogenismo em mulheres na ps-menopausa e no apresenta efeitos sobre a espessura endometrial.

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OBJETIVO: identificar os fatores relacionados ao sucesso no tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) com a glibenclamida e avaliar os resultados perinatais. MTODOS: estudo longitudinal, prospectivo, no qual foram includas, no perodo de agosto de 2005 at julho de 2006, 50 gestantes portadoras de DMG, que necessitaram de teraputica complementar dietoterapia e atividade fsica, com feto apresentando circunferncia abdominal (CA) normal ultra-sonografia (abaixo do percentil 75). Foi mantida a glibenclamida at o parto, enquanto o controle glicmico estivesse adequado e a CA fetal normal, sendo considerado um sucesso terapêutico. Na falta de controle glicmico ou a CA fetal alterada, a teraputica foi substituda por insulinoterapia, sendo considerada falha teraputica. As gestantes foram divididas em dois grupos: um que obteve sucesso com a teraputica (n=29) e outro, falha (n=21). Os resultados avaliados foram: sucesso terapêutico, caractersticas maternas e resultado perinatal. RESULTADOS: dos casos analisados, 58% obtiveram sucesso com a glibenclamida. No foi encontrada diferena (p>0,05) nos dois grupos quanto idade materna, valores das glicemias no teste de tolerncia oral glicose com 75 g, ndice de massa corprea (IMC) materno, nmero de consultas no pr-natal e nmero de gestaes anteriores. Ajustando-se a um modelo de regresso logstica, encontramos que as gestantes com sucesso terapêutico tiveram o diagnstico mais tardio (p=0,02) e menor ganho de peso durante a gestao (p<0,01). O resultado perinatal no diferiu nos dois grupos. CONCLUSES: as gestantes com diagnstico mais tardio e com menor ganho de peso tiveram mais chance de obter sucesso no tratamento do DMG com a glibenclamida. A falha na tentativa de utilizao da glibenclamida no alterou o resultado perinatal.

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OBJETIVO: descrever a idade de incio da atividade sexual (sexarca) e a sua associao com a idade das mulheres com a infeco por papilomavrus humano (HPV) e com as alteraes citolgicas no exame de papanicolaou. MTODOS: mulheres da populao geral foram recrutadas para participar de um estudo de rastreamento de cncer cervical e leses pr-malignas. Aps a aplicao de questionrio comportamental, foram submetidas ao rastreamento com gia cervical e teste para DNA de HPV de alto risco, por meio de Captura Hbrida 2. Este projeto faz parte do Latin American Screening Study, que envolve mulheres do Brasil e da Argentina, e os dados aqui apresentados referem-se aos centros brasileiros nas cidades de Porto Alegre, So Paulo e Campinas. RESULTADOS: de 8.649 mulheres entrevistadas, 8.641 relataram atividade sexual prvia e foram includas na anlise. A mdia de idade no momento da entrevista foi de 38,1&plusmn;11,04 anos, com incio da atividade sexual em mdia aos 18,5&plusmn;4,0 anos. Identificamos que a idade do incio da atividade sexual aumenta de acordo com o aumento da faixa etria no momento da entrevista, isto , mulheres mais novas relataram sexarca mais precoce que mulheres mais velhas (p<0,001). Em relao infeco por HPV de alto risco, do total de mulheres que haviam iniciado as relaes sexuais, 3.463 foram testadas, com 17,3% de positividade para HPV. Notadamente, em todos os centros, as mulheres com idade ao incio da atividade sexual abaixo da mdia da populao entrevistada apresentaram positividade maior para HPV (20,2%) do que as mulheres com sexarca em idade acima da mdia (12,5%) - Odds Ratio (OR)=1,8 (IC95%=1,5-2,2; p<0,001). Em relao citologia, mulheres com sexarca abaixo da mdia de idade apresentaram tambm maior percentual de citologia alterada > ou = ASC-US (6,7%) do que mulheres com sexarca em idade maior que a mdia (4,3%) - OR=1,6 (IC95%=1,3-2,0; p<0,001). CONCLUSES: a infeco por HPV e a presena de alteraes citolgicas identificadas no rastreio de leses cervicais em uma populao assintomtica estiveram significativamente associadas idade mais precoce no incio das relaes sexuais. Ademais, identificamos tambm que as mulheres desta amostra apresentaram diminuio da idade ao incio da atividade sexual, nas ltimas dcadas, sugerindo importante causa para o acrscimo da prevalncia de HPV e as leses decorrentes desta infeco.

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OBJETIVO: descrever o perfil clnico e laboratorial e complicaes de pacientes com sndrome HELLP internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obsttrica e includas em um ensaio clnico randomizado para avaliar a eficcia do uso da dexametasona. MTODOS: O PRESente estudo corresponde a uma anlise secundria das pacientes submetidas a um ensaio clnico randomizado realizado entre agosto de 2005 e novembro de 2006. A amostra foi composta de purperas com diagnstico de sndrome HELLP (pr ou ps-parto), que no fossem usurias crnicas de corticosterides ou portadoras de doenas crnicas que pudessem alterar os parmetros laboratoriais da doena. Pacientes muito graves ou que no tivessem condies de consentir em participar tambm no foram includas no estudo. Os dados foram coletados por meio de formulrios padronizados preparados especialmente para serem utilizados no estudo. As variveis analisadas foram: idade, paridade, idade gestacional na admisso e na interrupo da gestao, poca do diagnstico de sndrome HELLP, classificao da sndrome HELLP (completa ou incompleta), presso arterial e diurese na admisso. Os resultados laboratoriais analisados no momento do diagnstico da sndrome HELLP foram: hemoglobina, contagem de plaquetas e dehidrogenase ltica, transaminases e bilirrubinas sricas. Analisaram-se ainda as complicaes apresentadas: oligria, insuficincia renal aguda, manifestaes hemorrgicas, edema agudo de pulmo, bito, necessidade de hemotransfuso e tempo de internamento hospitalar. A digitao e a anlise estatstica foram realizadas usando-se o programa Epi-Info 3.3.2. RESULTADOS: foram avaliadas 105 pacientes. A idade variou de 14 a 49 anos, com mdia de 26,7. Em relao paridade, 56 pacientes (53,8%) eram primigestas. O diagnstico da sndrome HELLP foi feito no perodo pr-parto em 47 pacientes (45,2%) com idade gestacional mdia de 32,4 semanas. Entre as complicaes, encontraram-se manifestaes hemorrgicas em 36 pacientes (34,3%), oligria em 49 (46,7%) e os critrios de insuficincia renal aguda se aplicaram em 21 (20%) dos casos. Hemotransfuso foi necessria em 35 (33,3%) das pacientes. Sete (6,7%) apresentaram edema agudo de pulmo. Quatro mulheres evoluram para o bito, correspondendo a 3,8% dos casos. O tempo mdio entre o diagnstico da sndrome HELLP e o egresso (alta ou bito) foi de 10,3 dias, variando de 1 a 33 dias. CONCLUSES: A SNDrome HELLP uma doena grave, que cursa com elevada morbimortalidade materna. Dentre as complicaes mais encontradas, destacam-se a oligria e as manifestaes hemorrgicas, com freqente indicao de hemotransfuso. A letalidade foi de 3,8%.

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O diagnstico no invasivo da gravidez ectpica deve ser realizado precocemente, antes de ocorrer a ruptura tubria, combinando a ultra-sonografia transvaginal com a dosagem da frao beta do hormnio gonadotrfico corinico. Diversas opes de tratamento podem ser utilizadas. Devemos respeitar as indicaes tanto das intervenes cirrgicas como do tratamento clnico. A laparotomia est indicada nos casos de instabilidade hemodinmica. A laparoscopia a via preferencial para o tratamento da gravidez tubria. A salpingectomia deve ser realizada nas pacientes com prole constituda. A salpingostomia indicada nas pacientes com desejo reprodutivo, quando os ttulos da b-hCG forem inferiores a 5000 mUI/mL e as condies cirrgicas forem favorveis. O tratamento com metotrexato (MTX) uma conduta consagrada, podendo ser indicado como primeira opo de tratamento. Os principais critrios para indicao do MTX so estabilidade hemodinmica, b-hCG <5.000 mUI/mL, massa anexial <3,5 cm e ausncia de embrio vivo. A dose nica 50 mg/m intramuscular a preferencial por ser mais fcil, mais prtica e com menores efeitos colaterais. O protocolo com mltiplas doses deve ficar restrito para os casos de localizao atpica (intersticial, cervical, cicatriz de cesrea e ovariana) com valores de b-hCG >5.000 mUI/mL e ausncia de embrio vivo. A indicao do tratamento local com injeo de MTX (1 mg/kg) guiada por ultra-sonografia transvaginal na presena de embrio vivo nos casos de localizao atpica. A conduta expectante deve ser indicada nos casos de declnio dos ttulos da b-hCG em 48 horas antes do tratamento e quando os ttulos iniciais so inferiores a 1.500 mUI/mL. Em relao ao futuro reprodutivo, existem controvrsias entre a salpingectomia e a salpingostomia. At obtermos um consenso na literatura, orientamos s pacientes desejosas de uma futura gestao a optar pelas condutas conservadoras, tanto cirrgicas como clnicas.

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A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) a principal endocrinopatia ginecolgica na idade reprodutiva, com incidncia de 6 a 10% das mulheres no menacme. A resistncia insulnica e a hiperinsulinemia compensatria permanecem como os elementos mais importantes na etiopatogenia da SOP. Esta reviso teve como objetivo discutir as controvrsias no tratamento de mulheres com SOP nos diferentes contextos da infertilidade feminina e gestao, luz das evidncias atuais, com nfase no consenso de 2008 proposto pelas sociedades europia (European Society of Human Reproduction and Embryology, ESHRE) e americana (American Society for Reproductive Medicine, ASRM) de reproduo.

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OBJETIVO: avaliar fatores determinantes de maior ganho na estatura como resultado do tratamento com GnRHa. MTODOS: estudo retrospectivo de 33 meninas com puberdade precoce central idioptica tratadas com GnRHa. Foram avaliadas: idade no incio dos sintomas e no incio do tratamento, tempo decorrido entre o incio de aparecimento dos caracteres puberais e o incio do tratamento, idade ssea, avano da idade ssea, durao do tratamento com GnRHa, altura real e escore Z, altura predita e escore Z e dosagens hormonais de FSH e LH aps estmulo com GnRH, que foram correlacionadas com o ganho de altura no final do tratamento, calculada pela diferena entre altura predita no final e incio do tratamento. Para anlise estatstica foi utilizada a correlao linear de Pearson, alm da regresso linear mltipla. RESULTADOS: a mdia de idade no incio do tratamento foi 7,81,3 anos, com idade ssea mdia de 10,11,6 anos. O avano da idade ssea era de 2,31,1 anos e foi controlado com o tratamento. O ganho em altura predita foi de 2,51,3 cm e foi correlacionado positivamente com o tempo decorrido entre o incio dos sintomas e o incio do tratamento e com o avano da idade ssea, alm de se correlacionar negativamente com o escore Z da altura no incio do tratamento e com a altura predita no incio do tratamento, sendo este ltimo o principal fator determinante do ganho obtido com o tratamento. CONCLUSES: meninas com maior comprometimento da altura predita para a idade adulta, visualizado pelo maior desvio em relao populao (escore Z) e pelo maior avano na idade ssea foram as que obtiveram maior benefcio com o tratamento com GnRHa, no devendo ser excludas do grupo a ser tratado.

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O hirsutismo definido como a presena de pelos terminais na mulher, em reas anatmicas caractersticas de distribuio masculina. Pode se manifestar como queixa isolada ou ser acompanhada de outros sinais de hiperandrogenismo, virilizao, distrbios menstruais e/ou infertilidade, e est associado aos nveis circulantes de andrognios e sensibilidade cutnea a estes hormnios. As causas mais prevalentes do hirsutismo so a sndrome dos ovrios policsticos e o hirsutismo isolado, na presena de ciclos ovulatrios. Menos frequentes so as hiperplasias adrenais congnitas forma no-clssica por deficincia da 21-hidroxilase, bem como o hirsutismo secundrio ao uso de medicamentos. Outras causas mais raras so a sndrome de Cushing e os tumores virilizantes. A avaliao diagnstica deve focar na identificao da etiologia e do risco para comorbidades eventualmente associadas. Os objetivos do tratamento so: suprimir o excesso de andrognios, quando houver; bloquear a ao dos andrognios no folculo pilo-sebceo; identificar pacientes com risco para distrbios metablicos e/ou de neoplasias do trato reprodutivo e proceder sua preveno primria e secundria.

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OBJETIVO:avaliar os efeitos do uso do tamoxifeno sobre a expresso das protenas TGF-&#946; e p27 em plipos e endomtrio adjacente de mulheres aps a menopausa. MTODOS: estudo prospectivo, com 30 mulheres, aps a menopausa com diagnstico de cncer de mama, usurias de tamoxifeno (20 mg/dia), que apresentavam diagnstico de plipo endometrial suspeito por meio de ultrassonografia transvaginal, submetidas histeroscopia diagnstica e cirrgica para retirada dos plipos e do endomtrio adjacente. Realizado estudo imunoistoqumico para verificar a expresso das protenas TGF-&#946; e p27 nos plipos e no endomtrio adjacente. A quantificao dessas protenas foi realizada por morfometria. RESULTADOS: a mdia de idade foi 61,7 anos; mdia da idade na menopausa, 49,5 anos; e o tempo mdio de uso do tamoxifeno, de 25,3 meses. A concentrao mdia de clulas positivas para protena TGF-&#946; no plipo epitlio glandular e estroma foi 62,64,5 clulas/mm. Para a p27, no plipo epitlio glandular, foi de 24,218,6 cel/mm e estroma 19,215,2 cel/mm. No houve diferena significante entre a expresso do TGF-&#946; e p27 nos epitlios glandulares dos plipos e do endomtrio adjacente. A expresso das protenas do plipo e endomtrio adjacente com os seus respectivos epitlios glandular e estromal apresentou diferena significativa para a protena p27 (r=0,9, p<0,05). CONCLUSES: conclumos que a expresso do TGF-&#946; no est relacionada ao efeito do tamoxifeno sobre o crescimento dos plipos endometriais, mas a ausncia de malignizao dos plipos induzida pelo tamoxifeno pode ser explicada pela alta expresso da protena p27 no seu epitlio glandular.

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O objetivo principal para o uso de uterolticos no trabalho de parto prematuro prolongar suficientemente a gestao para a administrao materna de glicocorticoides e/ou realizar a transferncia materna para um centro hospitalar tercirio. As decises sobre o uso e a escolha de uteroltico requerem o diagnstico correto do trabalho de parto prematuro, o conhecimento da idade gestacional, das condies mdicas materno-fetais, da eficcia, dos efeitos colaterais e do custo do medicamento. Todos os uterolticos possuem efeitos colaterais e alguns deles so potencialmente letais. Os estudos sugerem que os agonistas de receptores beta-adrenrgicos, os bloqueadores de clcio e os antagonistas de receptor de ocitocina so eficazes para prolongar a gestao por pelo menos 48 horas. Dos trs agentes, o atosiban (antagonista de receptor de ocitocina) possui maior segurana, embora o custo seja elevado. O sulfato de magnsio no eficaz para prolongar a gestao e apresenta efeitos colaterais importantes. Os inibidores da ciclooxigenase tambm apresentam efeitos colaterais significativos. At o momento, no h evidncias suficientes para se recomendar o uso de doadores de xido ntrico para inibir o trabalho de parto prematuro. No existem fundamentos para o emprego de antibiticos para evitar a prematuridade diante do trabalho de parto prematuro.

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OBJETIVO: comparar a efetividade da nitroglicerina transdrmica com a nifedipina oral na inibio do trabalho de parto prematuro. MTODOS: foi realizado um ensaio clnico com 50 mulheres em trabalho de parto prematuro, randomizadas em dois grupos, 24 para nifedipina oral (20 mg) e 26 para nitroglicerina transdrmica (patch 10 mg). Foram selecionadas as pacientes com gestao nica, entre a 24 e 34 semanas e diagnstico de trabalho de parto prematuro. Foram excludas pacientes com malformaes fetais e com doenas clnicas ou obsttricas. As variveis analisadas foram toclise efetiva, tempo necessrio para toclise, frequncia de recorrncia, progresso para parto prematuro e efeitos colaterais. RESULTADOS: a eficcia da toclise nas primeiras 12 horas foi semelhante entre os grupos (nitroglicerina: 84,6% versus nifedipina: 87,5%; p=0,5). A mdia do tempo para toclise tambm foi semelhante (6,6 versus 5,8 horas; p=0,3). No houve diferena entre os grupos quanto recorrncia de parto prematuro (26,9 versus 16,7%; p=0,3) e nem na frequncia de parto prematuro dentro de 48 horas (15,4 versus 12,5%; p=0,5). Entretanto, a frequncia de cefaleia foi significativamente maior no grupo que usou nitroglicerina (30,8 versus 8,3%; p=0,04). CONCLUSES: a nitroglicerina transdrmica apresentou efetividade semelhante nifedipina oral para inibio do trabalho de parto prematuro nas primeiras 48 horas, porm com maior frequncia de cefaleia.