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Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertensão complicada pode ser influenciada pelas características dos pacientes hipertensos. OBJETIVO: Associar a condição de hipertensão complicada com variáveis biossociais, tais como as atitudes e as crenças sobre a doença e o tratamento e o bem-estar subjetivo. MÉTODOS: Foram estudados 251 hipertensos não complicados (PAS > 140 mmHg e/ou 90 < PAD < 110 mmHg para pacientes sem tratamento e PAD < 110 mmHg para pacientes com tratamento, sem lesões em órgãos-alvo e outras doenças) e 260 hipertensos complicados (PAD > 110 mmHg com ou sem tratamento, com lesões em órgãos-alvo ou outras doenças). RESULTADOS: Os hipertensos complicados foram significativamente diferentes dos não complicados (p < 0,05) em relação a: 1 - Predomínio de homens, não brancos (53,0%), maior índice de massa corporal (29,5 ± 4,6 vs 28,5 ± 4,0 kg/m²), mais de 10 anos de doença (54,0%), realização de tratamento anterior (53,0%) e referência de tristeza em relação a sua vida como um todo (74,0%); 2 - Os hipertensos complicados nunca levam os remédios quando viajam (59,0%), nem os providenciam antes de acabarem (71,0%) e raramente seguem as orientações sobre alimentação (69,0%); 3 - Os hipertensos não complicados apontaram mais enxaqueca, dor articular e, entre as mulheres, presença de menopausa e tratamento de reposição hormonal; 4 - Dos que tinham a pressão controlada (< 140/90 mmHg), 61,9% eram hipertensos não complicados; e 5 - Os hipertensos complicados desconheciam que o tratamento pode evitar problemas renais e desconheciam ainda que a hipertensão também pode acometer pessoas jovens. CONCLUSÃO: Hipertensos complicados apresentaram mais características estruturais e psicossociais desfavoráveis, mais atitudes negativas frente ao tratamento e desconhecem a doença.
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Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.
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Foi estudada a morfologia polínica de três espécies pertencentes a dois gêneros. Os grãos de pólen são semelhantes, guardando em comum características que confirmam a posição filogenética primitiva desta família.
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A fim de apresentar um conhecimento detalhado da estrutura e função dos diferentes sistemas nervosos dos Triatominae, começamos neste estudo com a descrição do sistema senso-motor. Como primeira parte escolhemos o cérebro e os nervos deste. A forma externa do cérebro é predeterminada pela anatomia da cápsula craniana. O cérebro localiza-se na parte posterior da cabeça, embaixo e por trás dos dois ocelos. É caracterizado por um encurtamento em sentido longitudinal, de modo que as conectivas entre sincérebro e Gnatocérebro são extremamente curtas, porém largas, além disto, a terceira comissura é incluída na massa do segmento mandibular do Gnatocérebro. As três massas ópticas são de formação típica, bem como a comissura óptica. O corpo central é grande e está em ligação direta com a maioria dos centros do Protocérebro e do Deutocérebro. O corpo pedunculado possui apenas um único glomérulo em forma de cogumelo pedunculado sem sinal de formação de um cálice como em formigas e outros insetos mais evoluídos. As extremidades do pedúnculo desfazem-se embaixo do Corpo central em um grande complexo de anexos claviformes como encontrado nos Machilidae. O Deutocérebro é caracterizado por um grande centro antenal, composto de numerosos pequenos glomérulos em situação periférica. O Tritocérebro é pequeno, mostrando na sua parte anterior duas conectivas frontais muito curtas, de modo que o gãnglio frontal se situa perto do Tritocérebro. A massa compacta do Gnatocérebro mostra sua composição por três pares de gânglios apenas em séries de cortes. Além dos Lobos ópticos, saem do cérebro 8 pares de nervos e 3 nervos ímpares: Do Protocérebro: Os nervos dos ocelos e o nervo do Corpus allatum; Do Deutocérebro: Os nervos das antenas e os da faringe; Do tritocérebro: Os nervos labrais e, através do gânglio frontal, o nervo recurrente e o nervo dos músculos da faringe; Do gnatocérebro: Os nervos das mandíbulas, maxilas, do lábio e das glândulas salivares.
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O autor estudou, pela reação de fixação do complemento, amostras de vírus da gripe isoladas no Rio de janeiro, durante a epidemia de 1973. Preparou imunesoros em hamsters pela inoculação do líquido alantóide de embriões de galinha infectados. o antígeno solúvel foi preparado com líquido obtido da mesma proveniência. As reações foram positivas, em grau variável, com as amostras clássicas PR8, FM1 e Ásia dos subtipos A0,A1 e A2 e as mais recentes A2/Hong Kong/68 e A2/England/72 e negativa com o anticorpo B/Mass/66. Para as duas variantes do subtipo A2, acima assinaladas e para as 7 amostras isoladas o comportamento foi praticamente o mesmo, não deixando de ser uma reação tipo específica se encararmos, também, as reações obtidas com as demais variantes do tipo A.
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De um grupo de 112 casos crônicos de Doença de Chagas recebidos, foi possível selecionar 32 casos dotados de dados clínicos e testes de diagnóstico completos que permitiram uma avaliação da resposta imunitária humoral em face de quadros clínicos e cardiológicos bem definidos. Observou-se um ligeiro aumento dos níveis de IgG, sem que houvesse significância destes resultados quando feita a comparação com um grupo de habitantes da região de Bambuí, cujos testes, empregados normalmente para diagnóstico da Doença de Chagas, foram negativos. Este grupo, que foi considerado como o "normal" da região, não apresentava nenhuma sintomatologia e, tanto quanto foi possível observar, gozava bom estado de saúde. Os níveis de IgM e IgA apresentavam-se dentro da faixa de normalidade, enquanto os títulos de anticorpos heterófilos, ficaram entre 1/56 e 1/112. Na Correlação que se tentou estabelecer entre anticorpos heterófilos e cardiopatias chagásicas constatou-se não existir, aparentemente, relação entre concentração e cardiopatia.
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Objectives: The giant Lausannevirus was recently identified as a parasite of amoeba that replicates rapidly in these professional phagocytes. This study aimed at assessing Lausannevirus seroprevalence among asymptomatic young men in Switzerland and hopefully identifying possible sources of contact with this giant virus. Methods: The presence of anti-Lausannevirus antibodies was assessed in sera from 517 asymptomatic volunteers who filled a detailed questionnaire. The coreactivity between Lausannevirus and amoeba-resisting bacteria was assessed. Results: Lausannevirus prevalence ranged from 1.74 to 2.51%. Sporadic condom use or multiple sexual partners, although frequent (53.97 and 60.35%, respectively), were not associated with anti-Lausannevirus antibodies. On the contrary, frequent outdoor sport practice as well as milk consumption were significantly associated with positive Lausannevirus serologies (p = 0.0066 and 0.028, respectively). Coreactivity analyses revealed an association between Criblamydia sequanensis (an amoeba-resisting bacterium present in water environments) and Lausannevirus seropositivity (p = 0.001). Conclusions: Lausannevirus seroprevalence is low in asymptomatic Swiss men. However, the association between virus seropositivity and frequent sport practice suggests that this member of the Megavirales may be transmitted by aerosols and/or exposure to specific outdoor environments. Milk intake was also associated with seropositivity. Whether the coreactivity observed for C. sequanensis and Lausannevirus reflects a common mode of acquisition or some unexpected cross-reactivity remains to be determined. © 2013 S. Karger AG, Basel.
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In this chapter we summarize some aspects of the structure-functional relationship of the alpha 1a and alpha 1b-adrenergic receptor subtypes related to the receptor activation process as well as the effect of different alpha-blockers on the constitutive activity of the receptor. Molecular modeling of the alpha 1a and alpha 1b-adrenergic receptor subtypes and computational simulation of receptor dynamics were useful to interpret the experimental findings derived from site directed mutagenesis studies.
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Death receptors belong to the TNF receptor family and are characterised by an intracellular death domain that serves to recruit adapter proteins such as TRADD and FADD and cysteine proteases such as Caspase-8. Activation of Caspase-8 on the aggregated receptor leads to apoptosis. Triggering of death receptors is mediated through the binding of specific ligands of the TNF family, which are homotrimeric type-2 membrane proteins displaying three receptor binding sites. There are various means of modulating the activation of death receptors. The status of the ligand (membrane-bound vs. soluble) is critical in the activation of Fas and of TRAIL receptors. Cleavage of membrane-bound FasL to a soluble form (sFasL) does not affect its ability to bind to Fas but drastically decreases its cytotoxic activity. Conversely, cross-linking epitope-tagged sFasL with anti-tag antibodies to mimic membrane-bound ligand results in a 1000-fold increase in cytotoxicity. This suggests that more than three Fas molecules need to be aggregated to efficiently signal apoptosis. Death receptors can also be regulated by decoy receptors. The cytotoxic ligand TRAIL interacts with five receptors, only two of which (TRAIL-R1 and -R2) have a death domain. TRAIL-R3 is anchored to the membrane by a glycolipid and acts as a dominant negative inhibitor of TRAIL-mediated apoptosis when overexpressed on TRAIL-sensitive cells. Intracellular proteins interacting with the apoptotic pathway are potential modulators of death receptors. FLIP resembles Caspase-8 in structure but lacks protease activity. It interacts with both FADD and Caspase-8 to inhibits the apoptotic signal of death receptors and, at the same time, can activate other signalling pathways such as that leading to NF-kappa B activation.
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The efficient removal of a N- or C-terminal purification tag from a fusion protein is necessary to obtain a protein in a pure and active form, ready for use in human or animal medicine. Current techniques based on enzymatic cleavage are expensive and result in the presence of additional amino acids at either end of the proteins, as well as contaminating proteases in the preparation. Here we evaluate an alternative method to the one-step affinity/protease purification process for large-scale purification. It is based upon the cyanogen bromide (CNBr) cleavage at a single methionine placed in between a histidine tag and a Plasmodium falciparum antigen. The C-terminal segment of the circumsporozoite polypeptide was expressed as a fusion protein with a histidine tag in Escherichia coli purified by Ni-NAT agarose column chromatography and subsequently cleaved by CNBr to obtain a polypeptide without any extraneous amino acids derived from the cleavage site or from the affinity purification tag. Thus, a recombinant protein is produced without the need for further purification, demonstrating that CNBr cleavage is a precise, efficient, and low-cost alternative to enzymatic digestion, and can be applied to large-scale preparations of recombinant proteins.
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OBJECTIVE: To correlate the postoperative voice outcome to preoperative glottic involvement, following partial cricotracheal resection (PCTR) in children. The glottic involvement was analysed based on the extent of subglottic stenosis (SGS) in the endoscopic image and functional dynamic assessment using flexible endoscopy. METHODS: We conducted an interobserver study in which two ENT surgeons, blinded to one another's interpretation, independently rated the extent of SGS based on the endoscopic image along with the dynamic functional airway assessment, of 108 children who underwent PCTR for grade III or IV stenosis. Based on the observation, the glottic involvement was rated into 4 categories: Evaluation of the voice was based on a parent/patient proxy questionnaire sent in 2008 to assess the current functional status of the patient's voice. RESULTS: Among the 77 patients available for long-term outcome with a minimum 1-year follow-up, 31 patients had isolated SGS free from vocal cords (group A) and 30 had SGS reaching the under surface of vocal cords with partial or no impairment of abduction of vocal cords (group B). Twelve patients belonged to group C with posterior glottic stenosis and/or vocal cord fusion (without cricoarytenoid ankylosis) and 4 patients had transglottic stenosis and or/bilateral cricoarytenoid ankylosis (group D). The long-term voice outcome following PCTR as perceived by the parent or patient was normal in 18% (14 of 77 patients) and the remaining 63 patients demonstrated mild to severe dysphonia. Patients belonging to group A and B exhibited either normal voice or mild dysphonia. Patients in group C demonstrated dysphonia, which was moderate in severity in the majority (83%). All patients in group D with transglottic stenosis and/or CAA showed severe dysphonia. CONCLUSION: Children with associated glottic involvement are at high risk for poor voice outcome following PCTR. The severity of dysphonia was found to be proportional to the preoperative glottic involvement. Preoperative rating of the extent of glottic involvement based on endoscopic image and dynamic assessment was found to be useful in prognosticating the voice outcome.
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An important hallmark of cancer cells is a profound change in metabolism. Indeed, most tumor cells are characterized by higher rates of glycolysis, lactate production, and biosynthesis of lipids and other macromolecules. Our group, among others, has previously demonstrated a close relationship between metabolic responses and proliferative stimuli, showing that cell cycle regulators have a major role in the control of metabolism. Changes in this coordinated response might lead to abnormal metabolic changes during tumor development and cancer progression. In this paper we review the dual role of cell cycle regulators in the control of both proliferation and metabolism in normal and in cancer cells. We show participation of the E2F1-CDK4 axis in the modulation of oxidative metabolism, in the positive regulation of lipid synthesis, and the regulation glycolysis. These three metabolic pathways are, interestingly fundamental in providing synthetic processes, energy production and cell signaling events, which are crucial factors for cancer cell survival.