Imunoglobulinas na fase crônica da doença de Chagas


Autoria(s): Freitas,Gilberto de; Costa,Sylvio Celso Gonçalves da; Pereira,Neize de Moura; Quintão,Liège Galvão; Souza,José Gomes de
Data(s)

01/01/1976

Resumo

De um grupo de 112 casos crônicos de Doença de Chagas recebidos, foi possível selecionar 32 casos dotados de dados clínicos e testes de diagnóstico completos que permitiram uma avaliação da resposta imunitária humoral em face de quadros clínicos e cardiológicos bem definidos. Observou-se um ligeiro aumento dos níveis de IgG, sem que houvesse significância destes resultados quando feita a comparação com um grupo de habitantes da região de Bambuí, cujos testes, empregados normalmente para diagnóstico da Doença de Chagas, foram negativos. Este grupo, que foi considerado como o "normal" da região, não apresentava nenhuma sintomatologia e, tanto quanto foi possível observar, gozava bom estado de saúde. Os níveis de IgM e IgA apresentavam-se dentro da faixa de normalidade, enquanto os títulos de anticorpos heterófilos, ficaram entre 1/56 e 1/112. Na Correlação que se tentou estabelecer entre anticorpos heterófilos e cardiopatias chagásicas constatou-se não existir, aparentemente, relação entre concentração e cardiopatia.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761976000200005

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde

Fonte

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.74 n.2 1976

Tipo

journal article